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segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Da voz ao voto: como crianças e adolescentes podem ser incentivados a participar das discussões sociais e políticas

Em 2020, jovens entre 16 e 17 anos com título de eleitor representaram menos da metade do registrado em 2016; dado alerta sobre o direito à participação como exercício da cidadania


O número de adolescentes votantes diminuiu nas últimas eleições. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, o número de jovens entre 16 e 17 anos com título de eleitor caiu de 2.311.120 em 2016 para 1.030.563 em 2020, menos da metade do registrado na eleição municipal anterior. O voto é apenas um dos instrumentos de participação de adolescentes, porém, esse dado pode ser um alerta de como o interesse por fazer parte da coletividade diminuiu, ainda mais no contexto de pandemia, que impôs outras preocupações e prioridades.

A participação é um dos quatro princípios da Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU em 20 de novembro de 1989 e que define os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais das pessoas com até 18 anos. Garantir o direito de crianças e adolescentes à participação é condição fundamental para a efetivação do conceito de 'sujeitos de direitos', do exercício de cidadania que deve ser garantido a eles. O Comitê dos Direitos da Criança da ONU, inclusive, preconiza condições para que a participação seja efetiva, o que inclui um processo voluntário por parte dos adolescentes, respeitoso, inclusivo e amigável.

“É preciso garantir que esse direito à participação aconteça e que esse processo seja cada vez mais aprofundado como habilidade social desde a infância, continuando na adolescência e culminando na fase adulta”, comenta o analista de projetos do Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), Olavo Henrique de Souza Chicoski. Ele explica que essa habilidade pode ser cultivada em todos os espaços, como escola, família e ambiente religioso.


Protagonismo juvenil

Lorena Costa de Almeida, de 16 anos, e Felipe Gonçalves Roldão da Silva, de 17, já sabem a importância de participar. São adolescentes que buscam informação e que participam dos espaços coletivos na escola e na igreja. “Há uma visão errônea por parte da sociedade de que a política serve apenas para governar e fazer politicagem, e o jovem acaba por entender que política é complicada e “coisa de adulto”. Mas a política não está só na forma de governar, mas também no nosso poder de decisão, como a democracia e o voto”, conta Lorena.

Os dois são alunos da Marista Escola Social Santa Mônica, na cidade de Ponta Grossa (PR), e participam de todas as discussões sobre a escola e a comunidade onde vivem. Felipe faz parte do Clube de Direitos Humanos da escola e já foi chamado, assim como Lorena, para discutir em fóruns como o VIII Seminário Estadual da Criança e do Adolescente do Paraná, realizado em outubro. “Participar é expor a opinião, o posicionamento. É colocar o que acha para ser ouvido, falar o que é de acordo com seu jeito, estar junto a outras pessoas e argumentar sobre aquilo que importa. A participação do adulto é importante, mas ele também muda sua visão ouvindo um jovem que mostra a realidade do que ele está vivenciando”, explica Felipe.

Transparência

Para que crianças e adolescentes se sintam estimulados a participar, os fóruns de discussão devem ter uma linguagem amigável e inclusiva - lembrando que eles se comunicam prioritariamente pelas redes sociais - e trazer para as discussões formas próprias de interagir. “É muito comum ouvir que crianças e adolescentes ´são o futuro da sociedade´ e isso, de certa forma, é um problema porque, quando dizemos que são o futuro, significa que não estamos os enxergando como presente. Quando se discute políticas públicas que incluem esse grupo, não estamos discutindo o futuro, mas sim, o hoje. Por isso, precisamos que esses sujeitos de direito, ou seja, crianças e adolescentes, consigam participar da elaboração e controle social dessas políticas públicas”, defende Olavo. Dentre os fóruns, estão os conselhos de direitos das crianças e adolescentes que existem nos municípios, estados, além do conselho nacional.

Em sintonia com a perspectiva internacional, no Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê no artigo 16 que toda criança e adolescente têm direito à liberdade de opinião e expressão; de participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; bem como, de participar da vida política, na forma da lei. Além disso, quando estabelece o direito à educação que busca o preparo do exercício da cidadania, o artigo 53 prevê o direito de organização e participação em entidades estudantis.

A participação pode ser incentivada por meio de discussões interdisciplinares incluídas nos currículos escolares, ou ainda, abrindo espaço para organização dos estudantes. “Não fazemos nenhum favor deixando crianças e adolescentes participarem da gestão da escola, da definição do currículo. É direito deles! A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, estabelece como finalidade da educação escolar o preparo do educando para o exercício da cidadania. Como formamos crianças e adolescentes para agir de forma ética, na sociedade, na dinâmica de democracia e como eles participam ativamente?  Só se aprende a participar socialmente participando”, explica Olavo.

Como colocar em prática

De acordo com a ONU, para que a participação seja efetiva, deve ser um processo:

  • Transparente - criança e/ou adolescente devem receber informações completas sobre a forma, finalidade e possível repercussão da participação.
  • Voluntário - ninguém deve ser obrigado a expressar opiniões contra sua vontade.
  • Respeitoso - opiniões devem ser tratadas com respeito, considerando-se também o contexto socioeconômico, ambiental e cultural dos participantes.
  • Relevante - permitir que os participantes abordem questões que considerem importantes de acordo com seus conhecimentos, habilidades e capacidades.
  • Amigável - ambientes e métodos adaptados e acessíveis.
  • Inclusivo - oferecer oportunidades iguais para todos, sem discriminação por qualquer motivo, e incentivar a participação de crianças em contextos de vulnerabilidade.
  • Baseado em formação - adultos precisam de preparação e conhecimento prático para facilitar a participação, e as próprias meninas e meninos também podem fazê-lo.
  • Seguro - tomar todas as precauções para minimizar possíveis riscos e consequências negativas da participação.
  • Responsável - participantes devem ser informados sobre como suas opiniões foram interpretadas e utilizadas, e como sua participação influenciou o resultado.

 

Fonte: Comentário Geral n.º 12 do Comitê dos Direitos da Criança — órgão das Nações Unidas responsável pelo monitoramento da implementação da Convenção.

 

MEMORIAL INCOMPLETO DA EPIDEMIA DE AIDS: INICIATIVA BUSCA REGISTRAR E DIFUNDIR HISTÓRIAS DE VÍTIMAS DA DOENÇA

Projeto abre convocatória para que a sociedade compartilhe suas lembranças sobre as vítimas da epidemia da aids no Brasil

 

identidade visual do projeto

 



A Casa 1, o Acervo Bajubá, o Museu da Diversidade Sexual, a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, o Grupo de Incentivo à Vida e o Pela Vidda SP lançam o projeto memorial incompleto da epidemia de aids, uma iniciativa aberta, coletiva e sem fins lucrativos. O principal objetivo deste primeiro momento é recolher depoimentos que irão compor uma rede de relatos, que serão compartilhados publicamente em uma colcha de retalhos, inspirada no Projeto Nomes, surgido nos Estados Unidos em meados dos anos 1980. Os depoimentos também serão difundidos no formato de pequenos áudios.


Para tanto, o projeto inicia agora uma convocatória pública para que amigas, amigos, familiares e pessoas que queiram compartilhar suas lembranças sobre as vítimas da epidemia da aids no Brasil enviem uma proposta de retalho que formará a colcha e também áudios anônimos com duração de 03 a 10 minutos. Ao final do projeto, os áudios e imagens dos retalhos serão disponibilizados anonimamente no site do projeto ; e a colcha será apresentada nos espaços parceiros em exposições abertas ao público.


QUEM PODE PARTICIPAR?



Todo mundo pode participar! O memorial tem como propósito celebrar as memórias de pessoas vítimas da epidemia da aids e pode ser feita por familiares, amigas e amigos e pessoas que queiram compartilhar essas lembranças.



COMO PARTICIPAR?


Os áudios, que serão anônimos, devem conter de 3 a 10 minutos. A ideia é que sejam divulgados sem edição!


Para o retalho, é possível criar um rascunho em papel e mandar uma foto para a equipe do projeto, que confeccionará o material conforme o esquema e a disponibilidade de materiais. Quem se interessar também pode fazer e enviar: os tecidos e técnicas podem ser variados, desde que seja mantido o tamanho do retalho (50x50cm). A sugestão é que seja feito em um tecido mais grosso para garantir a durabilidade da colcha na circulação. Também é possível fazer o próprio retalho conforme agendamento prévio no Galpão Casa 1 (Rua Adoniran Barbosa, 151 - Bela Vista).

PARA ONDE ENVIAR?

Os envios, dúvidas, agendamento de coleta de áudios ou criação dos retalhos podem ser feitos pelo email educativo@casaum.org e pelo WhatsApp (11) 91013-6994.

Os pontos de referência do projeto ficam no centro de São Paulo, no Galpão da Casa 1 (Rua Adoniran Barbosa, 151 - Bela Vista) e no Museu da Diversidade Sexual (Estação República do Metrô - R. do Arouche, 24 - República).







MAIS SOBRE O PROJETO

O memorial incompleto da epidemia de aids busca retomar os objetivos que inspiraram o Projeto Nomes e outras iniciativas desde então, de ilustrar a enormidade da epidemia da aids, encorajar uma atitude de compaixão para as pessoas vivendo com o hiv e gerar uma forma criativa e positiva de expressão para aqueles cujas vidas foram de alguma maneira tocadas pela epidemia. Além desses objetivos, a iniciativa celebrará as respostas e ações de solidariedade e registrará as diferentes percepções sobre os impactos da epidemia da aids nas últimas quatro décadas no Brasil. O recolhimento de relatos contará com a colaboração, participação e o apoio de diversos grupos e indivíduos ligados ao combate da epidemia de hiv/aids no Brasil



SERVIÇO

O que? memorial incompleto da epidemia de aids

Onde? os depoimentos podem ser enviados para o email educativo@casaum.org e WhatsApp (11) 91013-6994

mais informações no site do projeto


domingo, 28 de novembro de 2021

NUMEROLOGIA 2022: O ANO DA RECONSTRUÇÃO


Segundo a numerologia, a energia do próximo ano será de reconstrução e volta à normalidade

 

Para muitos, a chegada de um novo ano representa renovação e prosperidade.  Hora de traçar novas metas, agradecer, fazer novos pedidos e promessas. Com 2022 batendo na porta, que tal saber o que a numerologia nos reserva? 

Segundo os astrólogos do Astrocentro, 2022 será um ano regido pelo número 6.  Esse número está muito associado ao lar e à família, e será um período de resgate dos valores, de mais encontros com os familiares e amigos, principalmente depois de dois anos de isolamento social que afastou o contato físico. O número 22 está associado à construção de bases, por isso, o foco geral do próximo ano será reconstruir nossas vidas e voltar à normalidade. 

A energia do 22 é muito voltada para o trabalho, então, nesta área, quem estiver disposto a dedicar e trabalhar encontrará sucesso e reconhecimento. No entanto, será preciso tomar cuidado para não deixar essa energia te dominar e você ficar somente focada no trabalho, deixando todas as demais áreas da sua vida de lado. É preciso encontrar um equilíbrio. 

Por outro lado, o ano de 2022 é composto por dois números, 20 e 22. O número 20 traz a energia da oposição, principalmente em temas políticos. Como o 20 ainda irá influenciar nossas vidas por muito tempo, temos que aprender a lidar melhor com esses pensamentos extremos.

 

Numerologia para 2022 

Além da composição dos números 20 e 22, o próximo ano também sentirá fortemente a vibração do número 2, que aparece três vezes, e uma pequena influência do número 0. O número 2 fala sobre dualidade, equilíbrio, adaptabilidade, fé, confiança, cooperação e diplomacia. Esse também é o número do amor, da família e das parcerias. Já o número 0, além de amplificar e intensificar a energia do 2, traz crescimento espiritual, unidade e totalidade. O conselho dessa combinação de números é para que a gente preste mais atenção aos detalhes, dedicação e paciência. Somente assim conseguiremos realizar os nossos sonhos. 

Também é importante evitar pensamentos negativos e focar sempre em manter a harmonia nos ambientes. A numerologia do ano 2022 pede ainda para que não deixemos de lado o caminho espiritual e a missão da nossa alma. Este ano marca a nossa existência entre os anjos e eles estarão nos guiando nesta nossa trajetória. 

Para o amor em 2022, a numerologia prevê paixões mais tranquilas, amores mais serenos e fiéis. A energia dos relacionamentos sérios e realmente comprometidos estará no ar e quem deseja, irá encontrar um amor. Além disso, veremos muitos casamentos acontecendo, e famílias crescendo. 

Quanto às finanças, será um ano de grandes projetos e trabalhos importantes. Quem está desempregado, provavelmente encontrará estabilidade. Para os que já possuem emprego ou um negócio, viverá uma fase de grande crescimento e expansão. 

 


Astrocentro

www.astrocentro.com.br

2022: Atraia o que deseja com banhos para o ano novo

Confira 8 receitas de banhos para fazer e aproveitar somente o melhor do ano que está por vir

 

Os banhos de ano novo fazem com que você encontre energias de proteção, prosperidade, harmonia, amor e muito mais para o ano que chegará. Por isso, para que eles realmente funcionem, é preciso que tenha fé e mantenha sempre seus pensamentos positivos, elevando suas vibrações com intenções de esperança.

“Esse é o momento de renovar sua fé e principalmente fortalecer o espírito, para que as más energias se desfaçam e você entre com total proteção no novo ano. Outra dica valiosa, é fazer uma reflexão de tudo que viveu. Dessa forma, você se prepara para alcançar todos seus desejos e não se esqueça nunca de agradecer”, aconselha Juliana Viveiros.

Para te ajudar nessa, a espiritualista na plataforma iQuilíbrio, Juliana Viveiros separou algumas dicas de banhos para o ano novo. Veja:


1) Banho para atrair amor

Modo de fazer: Para fazer o banho de canela do amor, coloque 1 litro de água em uma panela e leve-a ao fogo. Quando estiver fervendo misture todos os demais ingredientes.

Após cozinhar, desligue o fogo e tampe até ficar em temperatura ambiente. Tome o banho de higienização normalmente, em seguida despeje toda a mistura pelo corpo, do ombro para baixo. Deixe secar e utilize o perfume de alfazema. Esse é um banho para o último dia do ano.


2) Banho de ano novo para prosperidade

Quer um banho para começar bem o ano? Então essa é uma ótima receita para você.

Ingredientes:

  • 5 folhas de louro
  • 1 litro de água
  • 3 paus de canela
  • 7 gotas de essência de baunilha
  • 1 colher de sopa de açúcar cristal
  • 1 colher de sopa de sal grosso
  • 1 vela amarela

Modo de fazer: Para fazer o banho de sal grosso e açúcar, pegue a água, coloque para ferver e adicione os ingredientes, menos a vela. Desligue o fogo, tampe a panela e deixe o líquido esfriar um pouco.

Após isso, coe toda a mistura e jogue do pescoço para baixo. Fazer o banho de higiene habitual, deixando secar naturalmente. Pegue a vela, acenda e faça uma oração pedindo prosperidade e agradecendo por tudo que aconteceu no seu ano.

Com o restante que foi coado, os restos materiais, faça o despacho em um lindo jardim que julgue próspero.


3) Banho para atrair sorte e proteção

Ingredientes:

Modo de fazer: Ferva 1 litro de água e após isso, pique todos os ingredientes, abafe o conteúdo com uma tampa, desligue o fogo e espere esfriar. Despeje toda essa mistura sobre o corpo, sempre do pescoço para baixo. Mentalize o Arcanjo São Miguel e peça todo o amparo no ano que está chegando. Esse é outro ótimo banho para começar bem o ano.


4) Banho para abertura do caminho no emprego

Para abrir os caminhos para um novo emprego ou iluminar seu trabalho atual, faça esse banho para a virada de ano.
Ingredientes:

  • 1 litro de água
  • 7 pontinhas da espada de São Jorge

Modo de fazer: Ferva 1 litro de água e após isso, macere as pontas da espada de São Jorge. Coe todo o líquido e banhe-se do pescoço para baixo, e logo após tome o seu banho de higiene normalmente. Vale ressaltar que esse banho é para o último dia do ano e precisa ser feito antes de dormir. Dessa forma, as energias serão incorporadas na última noite de sono, antes do dia 31.


5) Banho para atrair saúde

Ingredientes:

Modo de fazer: Ferva 1 litro de água e misture todos os ingredientes. Tampe, desligue o fogo e deixe esfriar. Depois banhe-se como de costume e despeje toda mistura do pescoço para baixo.


6) Banho para atrair dinheiro

Ingredientes:

  • 1 litro de água
  • 7 folhas de louro
  • 1 xícara de açúcar
  • 7 moedas do mesmo valor
  • 7 ramos de alecrim
  • 7 pétalas de rosa amarela.

Modo de fazer: Para começar fazendo o banho do dinheiro ou da fortuna, ferva 1 litro de água e coloque todos os ingredientes nela. Deixe o líquido esfriar e após o banho tradicional, despeje-o do pescoço para baixo, pensando em muito dinheiro. Tome novamente o banho normal e coloque as moedas na carteira. No próximo ano novo, doe essas moedas a um mendigo.


7) Banho de sal grosso de ano novo

O banho de sal grosso de ano novo é uma ótima maneira para começar o ano limpando as energias. Como esse banho é de limpeza de final de ano, ele tira tanto as energias ruins quanto as boas. Por isso, é importante que depois de tomá-lo você reponha as boas energias. Portanto, essa dica contém duas receitas em uma! É um banho de descarrego para final de ano e também um banho para começar bem o ano.

Ingredientes:

  • 4 colheres de sopa de sal grosso
  • 1,5 litros de água
  • 2 colheres de sopa de alecrim
  • 1,5 litros de água

Modo de fazer: Antes de entrar para o banho prepare as duas misturas. Uma delas é como se fosse um chá, ferva 1,5 litros de água e depois adicione o alecrim. Tampe o recipiente e deixe em infusão. Para fazer a segunda, adicione o sal grosso em 1,5 litros de água em uma jarra. Leve as duas para o banheiro. Primeiro, você toma um banho normalmente. Depois que terminá-lo desligue o chuveiro e jogue a água com sal grosso do pescoço para baixo. Mentalize o propósito daquele banho e o que você deseja limpar. Nunca despeje o sal grosso na sua cabeça, pois nessa região existem dois chakras importantes de conexão com sua vida espiritual e com Deus.

Após tomar o banho de sal grosso de ano novo, enxágue o corpo tirando todo o excesso de sal. Agora é hora de repor as energias boas com o banho de alecrim, também do pescoço para baixo. Nesse momento mentalize coisas positivas, imagine que uma cachoeira de luz está caindo sobre o seu corpo.


8) Banho de ervas para ano novo

O banho de ervas para ano novo é um banho que pode ser realizado para virada de ano ou também um banho para começar bem o ano, no dia primeiro de janeiro.

Ingredientes:

  • 3 folhas de guiné
  • 3 folhas de eucalipto
  • 3 punhados de cravo em pó ou 3 cravos da índia inteiros
  • 1,5 litros de água

Modo de fazer: Coloque a água para ferver, quando ela estiver fervendo desligue o fogo e adicione as ervas. Deixe a mistura em infusão por alguns minutos. Tome seu banho de higienização normalmente e depois que terminar jogue esse chá em seu corpo, sempre do pescoço para baixo.

 

iQuilibrio

www.iQuilibrio.com.br


9 cores para comemorar o ano novo e atrair sorte em 2022

Consultora de moda lembra o impacto das cores nesta data especial


As cores podem impactar positivamente ou negativamente o cotidiano das pessoas, afetando, inclusive, o humor e a autoestima. Não à toa, na virada do ano o esquema de cores ganha um significado ainda mais especial, uma vez que diferentes culturas selecionam as cores do Ano Novo que ressoam com elas.

Pensando nisso, Camile Stefano, personal stylist e consultora de imagem, lembra que, no mundo da moda, há uma maneira de adicionar um pouco de sorte à vida em 2022 - com um toque de cor. "Este ano, com a volta das confraternizações, a ideia é tentar fugir um pouco do óbvio, mas ainda com muito significado", destaca.

Para ajudar na escolha, Camile compartilha 9 cores em que vale a pena investir na virada para 2022:

• Verde menta água: esta é a aposta, inclusive dos chineses (que também possuem o conceito de cores para o réveillon) para a passagem do ano. Essa cor está intimamente associada à natureza e, para o Ano Novo, remete à vitalidade e à nova vida;

• Azul cerúleo: por si só o azul simboliza esperança e boa saúde. Esse tom mais vibrante garante um toque de personalidade ao traje; 

• Amarelo-fogo: segundo os chineses, esta cor deve ser considerada. Simboliza a prosperidade e o dinheiro. Também conhecida por ser a cor de novas idéias, mostrando o otimismo, a esperança e a positividade para o ano que se inicia;

 • Vermelho-fogo: passa a mensagem de alegria e ambição. Acredita-se que traga boa sorte e fortuna; 

• Laranja: representa a criatividade. Cor da energia e da coragem; 

• Roxo: poderoso e luxuoso. Para quem quer mais glamour, esta é a aposta certa; 

• Rosa chiclete: cor da afetividade, harmonia e união; 

• Branco:costuma estar associado à pureza e à serenidade. Além de representar paz, esta cor significa uma oportunidade para novos começos. 

• Prata: elegante e moderno. Para quem quer dar uma reviravolta na vida.

 

Para quem não quer escolher uma única cor, Camile ressalta que apenas um toque do tom escolhido já pode remeter àquilo que se deseja para 2022. "O mais importante é escolher uma cor que funcione para você", finaliza.


Camile Stefano - Pós-graduada pela Universidade Belas Artes (SP), a consultora de imagem paulistana é especialista em visagismo, coloração, etiqueta e perfumaria. Possui mais de seis anos de experiência na área e, hoje, ministra palestras, cursos e workshops direcionados para imagem pessoal e corporativa.

Por que usar muito a cabeça não é pensar com inteligência ?

É possível que você tenha uma vida muito ocupada, usando sua mente para resolver problemas e criando soluções para o dia a dia, mas provavelmente você já se sentiu agindo sem inteligência não é mesmo?

 

Essa sensação pode ser facilmente compreendida quando analisada sob o ponto de vista da neurociência, segundo Livia Ciacci, neurocientista e Mestre em Sistemas Neuronais do Supera – Ginastica para o cérebro.

 

O primeiro ponto para entendermos o porquê nos sentimos assim é entender que a inteligência como a entendemos hoje é um fator que depende de algumas variantes, veja: 


Como sei que estou usando o cérebro da forma correta?

 

O cérebro humano é um órgão incrível, mas, assim como a própria natureza humana ele também é limitado. Muitas vezes nos alimentamos mal, dormimos mal, nos forçamos a ter motivação por coisas que não gostamos, tentamos absorver um volume imenso de informações e gastamos muita energia tomando decisões fúteis.

 

“E depois de tudo isso, queremos que o cérebro tenha um desempenho incrível, e perguntamos como fazer para ser mais inteligente! O primeiro passo, que estaria escrito no manual de instruções do cérebro, é respeitar as limitações biológicas e ajudá-lo a ficar saudável”, lembrou a cientista.

 

Algum esforço mental pode nos deixar mais inteligentes?

 

Inteligência é um termo com muitas definições a depender da área de estudo, mas pode ser entendida como a capacidade de analisar informações, aprender com a experiência e adaptar-se ao ambiente. Podemos entender a inteligência principalmente como a habilidade de usar nossos sentidos e pensamentos para resolver problemas, o que não é simplesmente receber um estímulo do ambiente e reagir a ele, segundo a especialista. “Ser inteligente na espécie humana é saber analisar dados racionalmente - adotando o tipo de pensamento metódico - e ao mesmo tempo perceber que pode mudar o ponto de vista e inverter totalmente a estratégia - adotando o tipo de pensamento flexível”, lembrou.

 

O treino cognitivo e a inteligência

A ginástica para o cérebro ou treino cognitivo torna uma série de habilidades mais bem desenvolvidas e automatizáveis com mais facilidade, o que poupa energia para usar em processos de pensamento mais lentos, como ponderar decisões e ser criativo. 

 

“Foco, concentração, memória, noção visuoespacial e atenção são funções cognitivas base para todo processamento cognitivo - treiná-las é como ‘afiar o machado’. Por exemplo, se desenvolvemos a habilidade da atenção seletiva, conseguimos focar melhor nas informações úteis sem o desespero de tentar “guardar tudo na cabeça” - o que seria ineficaz! Se desenvolvemos bem a memória de trabalho, entendemos que ela é limitada e aprendemos quais estratégias vão funcionar para que você não esqueça aquela tarefa importante”, lembrou Livia Ciacci, neurocientista do Supera.

 

Como usar melhor o cérebro em diferentes faixas etárias?

Algumas dicas para usufruir melhor das habilidades do seu cérebro:

 

1)     Otimize a energia: O cérebro é naturalmente preguiçoso porque pensar gasta muita energia. Quando forçamos o pensamento durante muito tempo em uma mesma tarefa, provocamos a fadiga mental - estado onde não conseguiremos progredir e ainda comprometemos a qualidade das nossas decisões. O ideal é que haja alternância entre períodos mais curtos de esforço mental com períodos de descanso, ou atividade intelectual alternada com atividade manual.

 

2)     E continue otimizando...: A fadiga mental após o tempo de esforço cognitivo também vale para decisões. Quanto maior o número de decisões que tomamos, menos energia (e menos qualidade de raciocínio) temos para as próximas decisões! A dica é diminuir os atritos de decisão - a rotina aqui é nossa aliada. Deixar o cardápio da semana pronto, a roupa do dia seguinte separada, a agenda visível e organizada são hábitos que poupam o cérebro de tomar uma série de pequenas decisões, que no fim das contas, somam um grande volume!

 

3)     Não tente guardar tudo na cabeça: Tentar absorver excesso de informação é o erro mais comum das gerações atuais, o cérebro não foi feito para gravar tudo! Eleja seus curadores, quem são as referências confiáveis sobre os assuntos que mais são úteis para você? Use ferramentas externas para registrar ideias e informações: Anote ou desenhe tudo que faz sentido e será útil para você, libere espaço mental para as melhores habilidades do cérebro - imaginar e planejar!


Importância da reponsabilidade afetiva nas relações humanas

 

O que vem a ser exatamente “Ter responsabilidade afetivo com o outro”? A responsabilidade afetiva diz respeito à honestidade e transparência em uma relação. Significa se responsabilizar pelo que se provoca no outro, não pela idealização e expectativa que o outro cria, mas pela forma como você está transmitindo o que deseja, sem manipular, sem enganação e com muita reciprocidade e empatia.

 

A pessoa responsável afetivamente deve ser ética, agir de acordo com a sua real intenção, sem manobras de poder deliberadas. Assim, responsabilidade afetiva nada mais é do que ter consideração tanto com seus próprios sentimentos e intenções quanto com os da outra pessoa, além de desenvolver a capacidade de agir com clareza conforme esses sentimentos e intenções emergem.

 

Segundo a psicanalista, a responsabilidade afetiva é muito importante em qualquer tipo de relação (amizade, trabalho, relações íntimas, familiares) pois denota relações mais maduras, consistentes e respeitosas, onde cada parceiro é consciente de seu papel, além de compreender e respeitar seus limites e os limites do outro.

 

E como reconhecer a falta de responsabilidade afetiva no outro? Além disso, muitos se perguntam se, ao detectar a ausência de cuidado e responsabilidade dentro de uma relação, a melhor maneira seria colocar um ponto final no relacionamento ou na amizade a fim de não se machucar ainda mais?

 

Neste caso, devemos levar em conta que essa falta de responsabilidade afetiva se caracteriza quando a pessoa não respeita o espaço do outro. Não leva em consideração os sentimentos alheios. Age com individualidade considerando apenas seus desejos, vontades e crenças em determinadas situações. Faz promessas em vão. Não usa de sinceridade e apimenta situações com manipulação e mentiras.

 

Não reconhece suas falhas e transborda no outro, suas fragilidades. Floresce o egoísmo e permite que reine a sua infantilidade emocional. Esse indivíduo isento de responsabilidade afetiva tem total carência de maturidade emocional e não sabe lidar com o outro seguindo aspectos voltados para a empatia, responsabilidade e autoanálise, estando sempre na defensiva. Visto isso, quando não existe responsabilidade afetiva entre as pessoas que se relacionam, certamente, teremos uma relação pesada e engessada. Uma verdadeira disputa de egos.

 

Todo esse processo segundo Andréa dá trabalho e exige muito das pessoas envolvidas. Porém, quem conquista essa maturidade torna todas as suas relações mais sadias, evolui e torna as experiências com o outro uma oportunidade de evolução e crescimento mental e emocional, não importa para onde siga aquela relação.

 

Mas o mais importante é cada parceiro verificar o que quer da relação. Ninguém merece sofre ou viver infeliz e se no fim de tudo, os processos não se encaixarem e a relação gerar dor, sem perspectivas de melhoria, a melhor saída é cada seguir seu caminho para não jorrar no outro as frustrações e decepções individuais.

 

Tenha responsabilidade afetiva com você. Se conheça a ponto de abrir mão daquilo que tira sua paz, seu equilíbrio, seu amor-próprio. Se preserve daquilo que te dá alguns minutos de satisfação e muitas noites encharcando de lágrimas o travesseiro. Descubra o que você pode ou não suportar em nome de um grande amor e se proteja daquilo que te fere.

 

No entanto, muitos relacionamentos terminam de formas tão difíceis por diversos motivos que podem ser observados, questionados muito antes de chegar ao rompimento. Pois, relacionamento afetivo não é só estar junto, vai mais além, precisa de elementos para se estabelecer e de muitos outros para se manter.

 

Entender esse conceito e a importância de ser transparente com os próprios sentimentos e com os dos outros é um bom caminho para ter relacionamentos mais saudáveis e satisfatórios. Muitas vezes, os casais são formados por uma pessoa que entende a relação como algo sério e duradouro, enquanto a outra imagina se tratar apenas de algo passageiro e sem importância.

 

Portanto, responsabilidade afetiva é assumir o seu papel quanto às expectativas criadas em uma relação. Afinal de contas, não é certo estimular um relacionamento, dizer que ama outra pessoa e planejar um futuro com ela para, do dia para a noite, decidir que quer terminar, por exemplo. É natural que alguém repense a relação e decida terminá-la. Esse é um risco que todos correm — por mais que, no calor do momento, possa se dizer que o desejo é de manter a pessoa por perto “para sempre”. Mas ainda assim, ninguém é obrigado a retribuir os sentimentos de outra pessoa caso não sinta o mesmo.

 

No entanto, isso deve ser deixado claro desde o começo, é um erro e uma irresponsabilidade levar a pessoa a acreditar que é amada e desejada quando, na verdade, não é.

 

Então, em primeiro lugar, é preciso ter consciência do que você quer dessa relação. Lembrando que o amor próprio deve estar no ranking de suas ações. Em segundo lugar também é importante ter responsabilidade afetiva consigo mesmo.

 

Evite se submeter de forma oprimida ao desejo do outro, tornando-se refém de um amor nada saudável, condicionando sua alegria ou tristeza à aproximação ou afastamento desse alguém. Se o relacionamento te afasta do seu bem-estar e te torna uma pessoa pior do que você realmente é, o melhor caminho é seguir em frente e se fortalecer, buscar ser feliz.

 

Nada vale um aprisionamento. Não perca seu equilíbrio tentando entender o incompreensível. Não se faça em pedaços para manter o outro inteiro. Afinal, viver relações amorosas (ou não) pouco saudáveis, pode gerar um adoecimento psíquico irreversível, se não for controlado a tempo.

 

E que todas as pessoas se conscientizem de que, só se pode amadurecer com sabedoria, insistindo naquilo que nos salva e recusando o que desagasta a alma. E se o outro for embora, certamente é porque não existe mais conexão e isso não pode ser forçado. Somos livres para fazer nossas escolhas.

 

 

E são muitas as situações que pedem responsabilidade afetiva, pois é um tipo de concessão obrigatória e primordial nas relações, pois nem todas as pessoas conseguem ter noção do estrago que uma simples palavra mal colocada, uma mensagem mal redigida ou esclarecida e, coisas do tipo, podem fazer na cabeça de uma pessoa.

 

Quando temos essa consciência fica mais fácil perceber que sou responsável pelo que falo e faço, mas não pelo que o outro entende ou por suas ações. Somos seres distintos e só por isso, já precisamos compreender que cada um vai reagir às situações de uma forma, por este motivo devemos respeitar e sempre colocar a empatia na frente. Eliminando também a tendência mais cruel do ser humano: os julgamentos.

 

Enfim, todo e qualquer tipo de relacionamento exige responsabilidade afetiva, seja amizade, trabalho, irmãos, familiar, pai e mãe, filhos, amoroso.

 

Afinal, nada mais é do que o cuidado que se deve ter com os sentimentos despertados em outra pessoa. Não apenas em uma relação íntima. Ser responsável afetivamente é ser honesto com seus sentimentos, intenções, expectativas. Transmitindo para o outro as suas escolhas e acolhendo as escolhas alheias, com cuidado, respeito e carinho.

 

 

Dra. Andréa Ladislau

Psicanalista


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