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domingo, 28 de novembro de 2021

VOCÊ SABE QUAL O LIMITE DE DESEMPENHO EM SEUS TREINOS?

O fisioterapeuta, Bernardo Sampaio, especialista na área esportiva, explica os cuidados para fazer um treino com segurança, sem lesões.

 

A fisioterapia para atletas possui um papel de extrema relevância na prevenção e no tratamento de lesões, principalmente em atletas de alto rendimento, que costumam fadigar seus músculos em treinos e competições exaustivas, sempre em busca do melhor rendimento. 

Por isso, cada esporte exige um planejamento e tratamento específico por parte do especialista. “Esportes como corrida, vôlei e futebol, por exemplo, costumam gerar lesões nos ombros, quadris, joelhos e tornozelos e quando não tratados de forma correta, podem evoluir para distúrbios e patologias mais graves.”, explica Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor do ITC Vertebral de Guarulhos. 

Mais do que reabilitar, a ideia da fisioterapia é garantir um retorno as condições plenas e o avanço para à mais alta performance, independente do estilo de competidor. E mesmo em busca do melhor resultado, como especialista, é importante reforçar que existe um limite para os treinos. “Essa afirmação é mais difícil do que parece e chega a ser polêmica, já que muitas pessoas utilizam essa pergunta para fazer posts motivacionais nas redes sociais. Mas é possível observar tendências de platô com o avanço na modalidade ou lesões recorrentes que acabam afastando o atleta da prática, justamente porque os limites foram ultrapassados gerando o famoso e temido: overtraining”, explica Bernardo Sampaio.   

O cansaço e a fadiga são grandes alertas que ajudam o atleta a identificar se está chegando em seu limite. Mas para ter um diagnóstico certeiro é importante ficar atendo a outros indicadores, circunstâncias e o contexto da atividade. 

Para que você consiga ficar em alerta com os indicadores, o fisioterapeuta trouxe um compilado de dicas sobre o assunto. Confira:

 

- Mente: Quando estamos saindo de nossa zona de conforto, em uma situação de desafio e cansaço, como a prática de esporte, a nossa mente tende a nos mandar uma “mensagem”. Por isso, fique de olho! Se isso ocorrer, a dica é mudar o foco do pensamento.

 

- Esforço: Você sabia que existe uma escala quem que conseguimos avaliar a Percepção Subjetiva de Esforço (PSE)? Ajuda nos parâmetros dos exercícios, mas como o nome já diz, ela é subjetiva. Quanto maior o número mostrado na escala, maior o esforço, e quanto maior for esse esforço, por menos tempo conseguimos a prática esportiva nesse nível. 

 

- Fadiga: Se exercitar e ficar com o folego curto, é uma sensação horrível, certo? A qualidade e o aproveitando da qualidade da atividade cai, o desempenho tende a cair e o nível de atenção também, por isso, se sentir que a qualidade da performance na atividade não está a mesma, talvez seja o momento de para um pouco e descansar.

 

- Desconforto: Em relação a esse quesito, apenas você sabe o que está em jogo e o quanto aquilo vale, mas observe os riscos e os benefícios que a atividade trás ao seu bem-estar. Ficar com um pouco de desconforto pode ser ok, principalmente se isso é transitório e pode ser recuperado depois. Mas é claro que se começar a entrar numa zona arriscada, pare e descanse, o seu corpo dará sinais e vai dar um jeito de te parar.

 

-Dor: Se você persistir no passo anterior, o desconforto, isso pode crescer e se tornar algo mais que desagradável, fazendo com que você tenha câimbra, lesão, enjoo e em último caso até mesmo um desmaio. Fique de olho nos alertas que o seu corpo dá, sua cabeça pode continuar, mas em algum momento seu sistema nervoso vai chegar no limite e pode te fazer parar.

 

Por fim, o fisioterapeuta esportivo revela que o melhor a fazer é preparar o corpo para esse avanço e sempre respeitar o seu limite. Para saber mais sobre doenças, tratamentos, dicas, acesse: www.institutotrata.com.br

 


Bernardo Sampaio - Fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos, Bernardo Sampaio é também professor do curso de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica do Instituto Imparare e do curso de fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo. Possui experiência em fisioterapia ortopédica, traumatologia e esporte; e especialização em fisioterapia músculo esquelética, aprimoramento em membro superior e oncologia ortopédica pela Santa Casa de São Paulo. Mestrando em ciências da saúde pela faculdade de ciências médicas da santa casa de são Paulo. Saiba mais em: www.institutotrata.com.br  e www.itcvertebral.com.br


Brigas de casal: Você ouve para entender ou para se defender?

Confira dicas de como ter uma escuta ativa e ter qualidade na relação

 

As discussões podem ser sadias desde haja a preocupação em entender os anseios do outro, com empatia (crédito: Unsplash)

Ter um relacionamento é querer compartilhar a vida, felicidade e seu amor com outra pessoa, é querer amar e ser amada(o), e é também querer afirmar um compromisso amoroso. Porém, essas uniões não são apenas flores, pois, naturalmente, existem brigas por divergências de pensamentos e, às vezes, por uma questão de momento ou fase, em que um dos dois está vivendo o estresse e acaba descontando no parceiro.

De acordo com um levantamento realizado pelo Colégio Notarial do Brasil (CNB), entidade que reúne os cartórios de notas do país, o número de divórcios extrajudiciais, realizados diretamente em cartórios de notas, teve alta de 13,39% no segundo semestre de 2020 na comparação com o mesmo período de 2019, alcançando índice recorde desde o início da prática, em 2007.

Para fins de comparação, desde 2010, ano em que foi introduzido o divórcio direto no Brasil, o total de dissoluções matrimoniais em cartório apresentava crescimento médio de 1,6% ao ano. E um dos grandes motivos que resultam nesses dados é a impaciência na hora de enfrentar os problemas e falta de empatia na hora de ouvir o outro.

Para não fazer parte dessa estatística de divorciados(a) , é preciso ter sensibilidade na escuta e ser honesto(a) e gentil com os anseios da pessoa amada. O que parece ser bobagem nem sempre deve ser tratado como algo fútil, pois a resistência de entendimento dessa situação pode ser justamente um ponto de necessidade do outro.

"Muitos relacionamentos possuem energias boas para dar certo e viver a felicidade amorosa. As discussões, quando tratadas com irresponsabilidade afetiva, podem mudar os caminhos do amor destinados para o casal, e essa resistência em "dar o braço a torcer" e o ego sempre serão os principais pontos negativos de qualquer briga", explica Maicon Paiva, espiritualista do Espaço Recomeçar e que já atendeu mais de 35 mil pessoas.

Para ajudar você na escuta ativa e diminuir as brigas com o seu amor, Maicon, fundador do Espaço Recomeçar , separou 5 dicas:


• Desenvolva a capacidade da audiência empática

Ouvir com empatia quer dizer, pois, ouvir dentro do sentimento do outro, e essa capacidade não é obtida quando se ouve para se defender ou para simplesmente responder. Quando um se expressa, as palavras são escolhidas inconscientemente, e é preciso prestar atenção nelas e considerar que nem todos têm facilidade para verbalizar os sentimentos. Por isso, não seja tão exigente no diálogo e busque saídas de acordo com o que o outro oferece.


• Observe o tom da voz

Às vezes, a maneira como uma pessoa usa sua voz nos dá muito mais informações sobre ela do que o sentido lógico daquilo que diz. É nela que captamos sentimentos como alegria, desespero, tristeza, medo, raiva ou qualquer outro. Por isso, busque sensibilidade para estabelecer conexão com a pessoa amada, criando um melhor cenário para o diálogo e para a resolução dos problemas.


• Aprenda a "ouvir" com os olhos

A metáfora propõe que a postura corporal do outro, suas expressões faciais, a maneira como anda, gesticula e até mesmo a maneira como se veste nos dão informações preciosas. É claro que não se deve anular tudo que também sente, mas trabalhar a escuta é, com certeza, um diferencial na relação, pois a tendência das pessoas dentro de um relacionamento é falar o tempo todo. Amar é buscar entender até naquelas horas em que os defeitos do outro são revelados.


• Livre-se de energias negativas

Nada melhor do que procurar ajuda de um profissional, de alguém que vai te ajudar a entender o porquê das brigas e o que precisa fazer para harmonizar a relação. Através de uma Limpeza Espiritual , você vai conseguir saber se o problema enfrentado tem origem espiritual para, então, quebrá-lo. O serviço te fará se sentir mais leve, e isso vai resultar dentro da conversa, removendo as ironias e desconfianças, e promovendo um diálogo com honestidade e transparência.


• Priorize os pontos positivos

Diante de toda e qualquer dificuldade na comunicação, não esqueça os pontos positivos da relação, o que te fez se apaixonar e o que te faz continuar amando e apostando no amor com a pessoa amada. Lembre-se das qualidades individuais e como casal, e de todos os bons momentos que passaram. O amor está nos detalhes, nos pequenos gestos de amor do dia a dia.

Se mesmo praticando a escuta ativa você e o seu amor separaram, acesse aqui para ter dicas de como retomar a sua felicidade como casal!

 

Espaço Recomeçar

https://espacorecomecar.com.br/


A NOSSA BANALIZAÇÃO DO MAL


Livro de Hannah Arendt: Eichmann em Jerusalém; o subtítulo tem o peso de uma tese: um relato sobre a banalidade do mal. Vale conhecer a autora, sua corajosa biografia. Há um bom filme (Hannah Arendt – ideias que chocaram o mundo) que situa a pensadora.


Hannah Arendt confronta o significado do mal. Para ela, os grandes males são aqueles cometidos por ninguéns. Seja: os maiores males não são uma grande obra, são, antes, males piores, os trivializados na vida cotidiana, praticados como rotina pelas pessoas comuns.


A expressão adquiriu vida própria: o fenômeno da banalidade do mal está presente quando já não nos sensibilizamos diante da maldade evidente. Usa-se-a, pois, para referir um mal que se repete até se naturalizar no diário da vida das pessoas insignificantes.


Não se trata, assim, quem pratica o mal ou quem se tornou infenso à sua manifestação, de uma personalidade sociopata que se regozija com o sofrimento alheio. Não. O mal vulgarizado passa a compor a paisagem; está aos olhos, mas já não os afeta.


Esse mal que se normaliza no quadro habitual de afazeres (e lazeres), para a filósofa, não é uma categoria ontológica, mas é uma produção histórica que se manifesta politicamente. Para existir, é necessário que encontre um espaço institucional, uma “licença” do Estado.


Arendt alerta que a trivialização de situações de violência corresponde ao vazio de pensamento. Aí a banalidade do mal se instala e opera. Indago: os números vexaminosos de “pessoas em situação de rua” (eufemismo institucional para miseráveis); acostumamo-nos a eles?


“Campos de refugiados: áreas onde se reúnem pessoas deslocadas de suas moradias; assentamentos de estruturas precárias, de estadia temporária e com condições sanitárias mínimas, ocupados por populações sem qualquer renda ou que perderam suas posses.


As tendas e abrigos que tais pessoas utilizam como moradia são construídos com materiais disponíveis: paus, sacos plásticos, lama e pedras. Nos casos mais afortunados, agências de ajuda humanitária fornecem o básico. Algumas pessoas passam por ali longos anos.


Seus habitantes estão expostos a uma terrível degradação psicológica e social, já que muitas vezes eles não são bem-vindos aos lugares onde montaram acampamento, o que pode dar origem a uma prática generalizada de delitos e perda das mínimas convenções sociais.


É comum a superlotação que esses campos experimentam; invariavelmente há mais gente do que locais para assentamentos. São indivíduos sem destino ou perspectiva. A ajuda humanitária é temporária, e dificilmente resolve os graves problemas que têm essas pessoas.


As causas para o surgimento dessas áreas são comumente conflitos armados ou guerras, perseguições, desastres e catástrofes ambientais. Nesses lugares espera-se por paz e vida adequada” (Emerson Santiago, Campos de Refugiados, InfoEscola, editado).


Esses lugares provisórios tornados perduradouros resultam de causas extremas. É comum que os lamentemos quando os sabemos por noticiosos. Bem, nós temos nossos próprios acampamentos e nossas próprias causas extremas. Não os lamentamos, porém.


Tomemos a cidade de São Paulo: “o aumento da população em situação de rua acirrou a disputa debaixo de pontes e viadutos, menos expostos à chuva e às violências. Calçadas, parques e avenidas representam risco maior, além da total falta de privacidade.


Em 2015, a cidade tinha 16 mil pessoas vivendo nas ruas; no último censo, de 2019, 24 mil. A Prefeitura prepara novo levantamento, que deve ser concluído no 2º semestre, mas especialistas e entidades afirmam que o problema se agravou com a crise sanitária”.


A matéria (Aumento de moradores de rua agrava disputa sob pontes e viadutos, Gonçalo Junior e Tiago Queiroz, Estadão, 25out21, editado) explicita os problemas dos “sem endereço”; informa que 50 mil pessoas disputam 273 pontes, viadutos e pontilhões.


Aí estão desempregados, famílias, idosos, crianças, usuários de drogas. Aí estão a solidão desesperada e o amontoamento estressante. Sair para a mendicância recomenda levar as crianças, pois não devem ficar expostas ao que há por lá, drogas inclusive.


As crianças dos “empurrados para as ruas” vivem um cotidiano de violência, como roubos e brigas, intervenções de fiscais cerceando o “comércio ilegal” de bugigangas, apreendendo e destruindo mercadorias, lavações com jatos d’agua, recolhimento de pertences.


Não obstante, as “vagas” desses acampamentos são disputadas, negociadas, atravessadas por favores e corrupção. Grupos se organizam para resistir a invasões; há “guardas” para preservar a “propriedade”. Nesses acampamentos existe o que há no Brasil: nossos vícios.


Ah, nesses acampamentos, em maior dimensão, falta o que é escasso no Brasil: saúde elementar, educação, higiene básica. Sobra barulho, esgoto a céu aberto, lixo amontoado, insetos, ratos. A Prefeitura dá conta de 2.393 pessoas nessa situação, e não mais.


Essa situação nos vem da nossa própria História; a História do país mais desigual do mundo. Politicamente, esquerda e direita já governaram a Cidade (e o País). Essa marca funda da nossa história, pois, foi escrita por nossa esquerda e por nossa direita.


Esquerda e direita, nessas coisas de governar, denunciam-se mutuamente. Talvez ambas as alas tenham razão. A esquerda impessoaliza encargos, atribuindo-os ao “sistema”. A direita terceiriza responsabilidades, transferindo-as à “mão invisível do mercado”.


“Invisíveis” são os campos de refugiados fixados em todas as nossas grandes cidades. “Sistema” é o nosso modo de organização social institucionalizado nas entranhas de um Estado injusto que as variadas cores ideológicas que o dirigiram mantiveram intacto.


Tudo isso está à vista e é visto, até porque grita aos olhos. É situação que segue e cresce. Recebe alguma misericórdia. O mais é retórica, sociológica e eleitoral. Os miseráveis estão trivializados. Não lamentamos sua condição, ou o fazemos por etiqueta, não por afeto.


Que ocorre? “Dizemos abominar nossa desigualdade, mas nos habituamos a ela. A questão é romper com o substrato cultural que mantém boa parte do país na inércia e que ainda faz jus ao ‘assim é porque assim sempre foi’, na frase lapidar de Raimundo Faoro”.


O problema ainda está na nossa cabeça, e é por aí que precisamos começar a mudar” (Fernando Schüller, Veja, 19mai21, editado). De fato, já dito acima: “A trivialização de situações de violência corresponde ao vazio de pensamento. Aí a banalidade do mal se instala”. E opera.


Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.

 

QI define inteligência e influencia nas demais inteligências, aponta especialista

A inteligência pode ser definida como o conjunto das características intelectuais de um indivíduo. Isso envolve, portanto, as habilidades de reconhecer, compreender, raciocinar, conhecer, pensar e interpretar. 

Segundo o Prof. Dr. Fabiano de Abreu, PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo, que tem mais de 20 artigos científicos publicados sobre QI, a inteligência tem participação genética, já que vem como priori, ou gatilho. “Um percentual de genes que produzem proteínas funcionais está implicada em várias funções neuronais, incluindo a função sináptica para a neuroplasticidade, bem como as interações celulares e o metabolismo energético”, explica. 

O especialista aponta que estudos de neuroimagem funcional e estrutural mostram que a inteligência geral não pode ser atribuída a uma região específica do cérebro. “A inteligência inclui uma rede de conexões como o córtex pré-frontal dorsolateral, o lobo parietal e o córtex cingulado anterior, além de múltiplas regiões dentro dos lobos temporal e occipital e os principais tratos da substância branca”, ressalta. 

Abreu explica, ainda, que as áreas frontais e parietais do cérebro têm relação com a inteligência fluída, que consiste na capacidade de pensar e de raciocinar de forma abstrata e de resolver problemas.  

Por outro lado, segundo o neurocientista, os lobos temporais estão relacionados com a inteligência cristalizada, que envolve o conhecimento que vem de uma aprendizagem anterior e de experiências passadas. 

“A região do lado esquerdo do córtex pré-frontal, relacionada à capacidade lógica, independente do conhecimento adquirido, que tem relação com os testes de QI, é precursora para o desenvolvimento cognitivo geral e a inteligência é o resultado, também, da integridade na participação de neurônios, sinapses e sua composição genética”, aponta. 

O especialista explica que os neurônios de indivíduos com QI mais alto são capazes de traduzir a entrada e a saída no potencial de ação entre neurônios com maior eficácia e alcançam maior resolução de integração sináptica nas células piramidais do que indivíduos com QI mais baixo. 

“Hoje temos melhores resultados e descobertas de como funciona a inteligência usando neuroimagens, estudos genéticos de GWAS, neurociência celular em tecido cerebral humano ressecado, entre outros, que revelam como funciona a inteligência humana, usando como referência indivíduos com avaliação em testes de QI. Fazendo uma analogia: o genótipo para inteligência é a região do raciocínio lógico, enquanto o fenótipo para a inteligência é a cognição”, finaliza o neurocientista.  

Este conteúdo faz parte do estudo denominado 'Inteligência DWRI' deste cientista, publicado em artigo científico, Dr. Fabiano de Abreu é membro das associações brasileira e portuguesa de neurociências, Federação Européia de Neurociências e membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra. O estudo comprova que a região da lógica e tomada de decisões no cérebro orquestra todas as demais inteligências e que o teste de QI é determinante para avaliação de inteligência.  

Notícia em Portugal: https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/cientista-luso-brasileiro-descobre-novo-tipo-de-inteligencia

https://www.jm-madeira.pt/comunidades/ver/117806/Cientista_luso-brasileiro_descobre_novo_tipo_de_inteligencia

Artigo publicado: https://www.journalijdr.com/sites/default/files/issue-pdf/20911.pdf

 


Fabiano de Abreu Rodrigues - doutor em Ciências da Saúde nas áreas de Neurociências e Psicologia, com especialização em Propriedades Elétricas dos Neurônios pela Universidade de Harvard. É, também, diretor do CPAH (Centro de Pesquisas e Análises Heráclito). 

 

Cuide-se para poder cuidar, duas em cada dez mães estão em esgotamento mental

Médica alerta para os perigos de negligenciar esgotamento mental materno e enumera cinco ações básicas para evitá-lo


Esses últimos meses foram intensos com a presença de um novo vírus que obrigou as famílias a se fecharem em si mesmas: trabalhar de casa, estudar em casa e evitar contatos sociais. Familiares que passavam parte do dia longe, foram obrigados a conviver em poucos metros quadrados e a se adaptar ao que se usa chamar de "novo normal".

Por um lado, essa foi oportunidade para fortalecer laços familiares, por passarem mais tempo de qualidade com seus filhos, mas, por outro, principalmente durante o teletrabalho/homeoffice e homeschooling, conciliar todas as demandas trouxe à tona um tema novo para muitos: Burnout parental.

Dra. Natasha Vogel, médica e mãe, alerta sobre o perigo dessa condição mental para a integridade dos pais e filhos. Como membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, ela acompanha casos que a levaram a levantar a bandeira do perigo de se negligenciar os sintomas e sinais dessa doença.

Junto com a maternidade/paternidade, vem a constante busca pela perfeição, pela escolha "certa" para e pelos filhos; mas o que não se coloca na balança são as diversas outras funções que, como mães ou pais, somam-se à rotina e às obrigações parentais. "É muito raro ver alguém que reconheça o trabalho ‘invisível’, ou seja, tudo aquilo que envolve a administração de uma casa; ou que coloca na balança o compromisso com a profissão ou com a manutenção do relacionamento entre o casal. Esse é um ponto fundamental, pois, muitas vezes, o estresse é tão grande que é difícil manter a harmonia e a compreensão entre todos", alerta Natasha.

Um novo nascimento traz consigo noites sem dormir, adaptação com amamentação, aprendizagem constante de como cuidar de um bebê, mas ele também cresce e novas demandas surgem: quando devo colocar na escola, meio -período ou integral, até qual escola devo escolher? Esses são alguns dos desafios que podem se transformar em problemas e causa de estresse. "A maternidade é um dos principais eventos na vida de uma mulher, pelo menos foi na minha! Mas, o que vem junto com ela? E para os pais? Grandes desafios os esperam. O estresse na paternidade é supercomum, mas quando ele se torna severo e crônico, isso pode dificultar a forma como vão lidar com a situação, e então desencadear o Burnout", adverte a médica.

Os quatro sintomas principais são: exaustão e cansaço do papel de pai/mãe (isso pode ser tão intenso que perdem o prazer de estar e criar os seus filhos); algumas vezes não suportam o seu papel (então passam a não se reconhecer como os pais que gostariam de ser).

O que chamamos de esgotamento parental está diretamente relacionado ao aumento de pensamentos de suicídio e fuga, que são muito mais frequentes do que no Burnout provocado pelo trabalho ou mesmo na depressão. Neste caso, as consequências são: um possível desejo de fugir fisicamente das obrigações parentais, e, como escape, pode haver aumento no consumo de bebidas alcoólicas; aumento no comportamento violento contra os filhos, assim como negligência. Dessa forma, ocorre um desgaste no relacionamento pai-filho e também do casal .

De acordo com Natasha, as características comuns aos pais com maior risco de sofrer esgotamento são: busca constante por perfeição, neuroses ou dificuldade de administrar as emoções e o estresse.

Estudos mostram que duas em cada 10 mães estão sofrendo de esgotamento materno; e metade apresenta um nível de fadiga alto ou extremamente alto; ou seja, 20% das mães de crianças com boa saúde sofrem de esgotamento materno.


Dicas para superar e diminuir a probabilidade de ter Burnout

Cinco ações básicas são fatores que caminham lado a lado com o bem-estar emocional:

-Diminuir a auto-cobrança;

-Manter a autenticidade, as amizades e o auto-cuidado;

-Firmar os laços familiares;

-Dar um passo de cada vez diante dos compromissos e responsabilidades do dia a dia;

-Pedir apoio no trabalho, entre os familiares e/ou procurar um médico/psicólogo, caso não consiga manter o equilíbrio sozinho.

"Há uma lista considerável de ações que se esperam dos pais, mas, cada vez mais, observa-se que a experiência da paternidade também deve ser considerada. E para isso, devemos entender e levar em consideração a saúde mental deles. No Burnout parental, vemos duas tendências: por um lado, enfatiza-se a importância do bem-estar dos pais, e, por outro, o risco que os pais correm quando estão cansados para seus filhos, porque o esgotamento dos pais aumenta a negligência infantil e a violência parental. Por isso, repito sempre: ‘Lembre-se: cuide-se para poder cuidar’.", finaliza a especialista.

 

Dra. Natasha Vogel • Médica Assistente em Ortopedia e Traumatologia do HSPM-SP São Paulo, Brasil • Mestrado em Ciências do Sistema Muscoesquelético. Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil • Especialização - Residência Médica Universidade de São Paulo, USP São Paulo, Brasil Título: Ortopedia Pediátrica • Especialização - Residência Médica Hospital do Servidor Público Municipal, HSPM/SP São Paulo, Brasil Título: Ortopedia e Traumatologia • Graduação em Medicina Faculdade de Medicina de Jundiaí, FMJ Jundiai/SP, Brasil.


A cruz de cada um

 

Todos os humanos, em distintos níveis de cultura e educação, têm símbolos. Pessoais e coletivos. A palavra símbolo tem origem no grego "symbolon", que designa algo concreto para representar algo abstrato (étnico, pátrio, religioso, esportivo, medidas de tempo ou matéria etc.).

A comunicação tem nos símbolos um elemento muito importante. Há os limitados a pequenos grupos, outros são conhecidos internacionalmente. Alguns objetos ou órgãos se tornaram símbolos, e são reconhecido visualmente de imediato. Por exemplo, um garfo e uma faca como identificação de um restaurante. Uma tesoura e um pente como identificação de um salão de beleza. O coração como referência de amor. Há também símbolos sonoros e gestuais.

Antropólogos descobriram no sítio arqueológico de Howort em Poort Shelter, perto de Grahamstown (África do Sul), símbolos gravados em cascas de ovos de avestruz há mais de 60 mil anos. Seriam o mais antigo sistema de representação de fatos que se tem notícia. A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos. Outras disciplinas especificam metodologias de estudos na mesma área, como a semântica que se ocupa do simbolismo nas palavras empregadas na linguagem, ou a psicanálise que, entre outros, se dedica à interpretação do simbolismo no imaginário das pessoas.

Ao longo da história das religiões, símbolos foram criados como forma de preservação e expansão do Evangelho entre os povos. A cruz é o mais significativo dentre todos. Ela faz parte da história da humanidade, tendo sua origem pagã na escravidão e no castigo aos criminosos da época. Seu princípio como imagem, portanto foi ruim. Símbolo do mal, daqueles que por descumprirem as leis eram mortos na cruz.

Essa pena capital teve seu ápice no ministério de Cristo, pois ele foi levado à cruz. Esse símbolo máximo do cristianismo faz parte do nosso dia a dia como cristãos e das nossas considerações a respeito da fé. O apóstolo Paulo, convicto da necessidade de difundir o Cristo que passou pela cruz, declarou à comunidade de Corinto que "Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus".

A cruz com o cristo pregado e a cruz vazia têm significados diferentes para os cristãos. É o símbolo mais famoso do cristianismo, usado como uma lembrança do sacrifício feito por Jesus Cristo pela humanidade. Também representa a vitória do Filho de Deus sobre a morte e pode ser apresentada com a imagem do próprio Cristo crucificado (leva o nome de crucifixo). A cruz vazia significa Cristo renascido.

Cada um de nós carrega uma cruz ao longo da vida, seja qual for o caminho que escolheu para trilhar. Ela pode ser mais leve ou mais pesada. O importante é saber torna-la parte de sua trajetória e símbolo de sua fé, esperança. Nela será escrito, a cada passo, o que você fez de bom e de ruim, ou o que você deixou de fazer. A cruz é parte de nosso ser, um símbolo invisível que está presente em cada um de nós.

São muitas as cruzes que a humanidade carrega, de modo coletivo ou individual. Olhe para o lado e ajude a quem pode estar precisando. Há cruzes muito pesadas...



Ricardo Viveiros - jornalista, escritor e professor. Doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e autor de vários livros, entre os quais: "A Vila que Descobriu o Brasil", "Pelos Caminhos da Educação" e "O Poeta e o Passarinho".


Como a positividade pode impactar nos resultados de sua vida

A vida nos revela situações desafiadoras diariamente, ainda mais nos tempos atuais. Entretanto, apesar das dificuldades, é importante se manter positivo. Afinal, são as atitudes que tomamos diante dos problemas que definem o nosso sucesso ou fracasso.

Para viver de forma mais positiva, olhe para os desafios da sua vida como uma forma de aprender a evoluir. Para isso, substituta o pensamento "por que isso está acontecendo comigo?" por "qual o propósito e a lição que posso tirar dessa situação?’. Faça o exercício de agradecer mais e reclamar menos: toda vez que for reclamar de algo, pense em três motivos que você tem para agradecer na sua vida.

Aos 66 anos, sou uma mulher muito realizada. Sempre trabalhei meus pensamentos para enxergar o positivo e foquei na minha autoestima. Tenho amor por mim e respeito pela minha história. Nasci em uma família humilde, passei por dificuldades, mas, sempre, honrei a minha história e busquei a positividade. Tenho certeza que esse modo positivo de enxergar a vida fez total diferença e me tornou uma mulher forte, batalhadora, que acredita que o sucesso é fruto da educação, do esforço e da nossa convicção para vencer. A propósito, por saber que a educação tem esse poder de transformar vidas que me engajei em ajudar pessoas no Instituto Sou 1 Campeão, ao lado do meu marido Mamá Brito e do Rodrigo Minotauro.

Para finalizar, lembre-se: cada pensamento positivo é um passo a mais em direção a uma vida com mais possibilidades e momentos felizes. Renove a cada amanhecer a sua vontade de seguir em frente. Os resultados só aparecem para quem não desiste. Trilhe seu caminho para se tornar o verdadeiro (a) campeão (ã). Tenha em mente suas metas e como fará para alcançá-las. E o mais importante, persista sempre na busca de sua felicidade e nunca deixe de agradecer pela vida que tem e pelas conquistas obtidas até o momento!


Clemilda Thomé - uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça. Hoje, é uma das mulheres de negócio mais influentes do país. Participa ativamente da gestão de suas empresas, no Conselho de Administração da DSS Holding, mas tem como seu maior legado, a promoção da educação, que ela acredita ser o maior agente das mudanças e desenvolvimento do país. 


O papel dos rituais na redução do estresse e melhoria do desempenho na vida diária


Onde você lê "ritual", tente substituir por ações e comportamentos coordenados de caráter ordinal e sequencial. Todos nós temos um ritual, certo? Provavelmente você segue uma determinada ordem para vestir as meias e os sapatos (meia-sapato-meia-sapato ou meia-meia-sapato-sapato?) para começar a cozinhar, para lavar a louça, para estudar para uma prova e para tantas outras coisas.

É verdade que muitos desses rituais não têm uma finalidade real, mas algumas de nossas "manias" que parecem despretensiosas, podem surpreendentemente melhorar o nosso desempenho em atividades que exijam concentração e foco.

Pense aí: antes de começar a trabalhar ou estudar, é bem provável que você tenha o seu próprio ritual. Tomar um café passado, organizar a sala e o ambiente de trabalho (no caso do home office), colocar uma playlist escolhida para o momento, assistir alguns minutos ao jornal da manhã, ver o clima para o dia e etc. Ainda que esses comportamentos não tenham um propósito instrumental direto, eles ajudam a colocar o seu mundo em ordem.

A ciência comprovou isso. Atletas de alto desempenho costumam praticar rituais antes de grandes competições, e isso não serve para "dar sorte" a eles, mas os ajudam a melhorar sua execução e diminuir sua ansiedade e estresse. Rituais pré-desempenho envolvem funções cognitivas (processos mentais) e comportamentais que ajudam a regular nossa organização mental, excitação emocional, além de proporcionar maior concentração e favorecer um estado "homeostático" (equilibrado) psicológico e fisiológico.

E não serve somente para os esportes, a prática de rituais ajuda a melhorar o desempenho - na vida pessoal e na carreira das pessoas - em determinadas tarefas que se propõem a cumprir. Eles são uma forma de sinalizar para nós mesmos que estamos nos preparando para fazer algo importante. Resumindo, os rituais pré-desempenho são uma forma eficaz de diminuir o nosso estresse e de nos concentrarmos menos em como estamos nos sentindo e mais naquilo que realmente precisamos fazer.


Ana Carolina Peuker - fundadora e CEO da Bee Touch, mental healthtech pioneira na mensuração, rastreamento e predição do risco psicossocial e em avaliações psicológicas digitais. É também co-criadora da AVAX PSI, a plataforma pioneira de avaliações psicológicas do Brasil. Especialista em Psicologia Clínica. Realizou Mestrado, Doutorado e Pós Doutorado no Laboratório de Psicologia *Experimental, Neurociências e Comportamento (LPNeC), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou Pós Doutorado no Grupo de Estudos Avançados em Psicologia da Saúde - GEAPSA (UNISINOS). 


Atração infantil da Bienal do Livro Rio terá espaço inclusivo e imersivo, estimulando o sonho e o cuidado com o futuro

 

O Espaço Metamorfoses, patrocinado pela Petrobras Cultural, vai brincar com a imaginação dos pequenos em mundo repleto de mudanças

Se o maior festival de cultura do país quer estimular, este ano, o debate sobre que "histórias queremos contar a partir de agora", o espaço infantil da Bienal do Livro do Rio também traz esse mesmo propósito: usar a criatividade para desenhar novos futuros. Batizado de "Espaço Metamorfoses", a atração foi cuidadosamente idealizada mesclando diversos aspectos lúdicos e hi-tech para encantar crianças de todas as idades.

Patrocinada pela Petrobras Cultural, a área infantil tem como intuito despertar nos pequenos visitantes e nos pré-adolescentes o interesse pelas histórias, pelos livros e pela natureza. Com curadoria do LERCONECTA, o Espaço Metamorfoses convida as crianças e suas famílias a descobrirem nas histórias a potência necessária para reescrever a trajetória do mundo pós-pandemia.

O público presente vai vivenciar experiências sensoriais em ambientes planejados, com uma exposição imersiva que traz cenários interativos. O que proporcionará a cada visitante a possibilidade de viver uma viagem literária em diversas linguagens, criando conexões com a natureza, o planeta e o futuro.

"A metamorfose é um mote cheio de possibilidades. Escolhemos a imagem da borboleta para concretizar o conceito do espaço, pois sabemos que somos seres em constante transformação - assim como as leituras e suas ferramentas", explica Martha Ribas, uma das curadoras.

Alinhado ao momento atual, o espaço infantil seguirá protocolos para preservar o bem-estar dos visitantes. Haverá controle de entrada do número de crianças e visita guiada especial para os pequenos com deficiência visual.

O agendamento deve ser feito pelo e-mail visitaguiada@glbr.com.br. A visitação guiada será de segunda a sexta-feira, às 8h30; e sábado e domingo, às 9h30 - recebendo 15 crianças por dia.


Salas coloridas e tecnológicas



O espaço infantil é composto por 4 salas principais. A primeira apresenta a exposição interativa "Leitura em metamorfose", com os imperativos: "Entre", "Fale", "Brinque", "Ouça", "Leia" e "Jogue". Casulos sensoriais de alturas distintas são disponibilizados para as crianças trabalharem os sentidos nesse desafio imersivo.

"Nos últimos anos, tanto as crianças quanto os adultos estão carentes de espaços mais lúdicos. Então, no fundo, o Metamorfoses é para todas as idades. Sabemos que dia de semana o fluxo de visitações escolares é maior, e no fim de semana recebemos mais famílias", comenta a curadora Rona Hanning.

A sala "Somos todos natureza" traz painéis de LED coloridos com imagens da natureza e folhas caindo em tempo real. Já a sala "Ainda há tempo" propõe imaginação, leitura, metamorfose, diálogo e aventuras. A ideia é sugerir que o tempo também está nas mãos dos pequenos e que eles são fundamentais nessa transformação.

O último ambiente é a sala "Inspirar para mudar", que exibirá um vídeo em formato de livro, apresentando da dupla de artistas Mundo Aflora com depoimentos sobre a importância da criatividade, da literatura, da arte e da imaginação. O filme, que também estará disponível no site do festival, intercala músicas, imagens da natureza e entrevistas de autores prestigiados.

Para deixar registrada a experiência que é participar de um evento que "dá asas às crianças", as crianças poderão tirar fotos em um painel de borboleta, localizado na saída do Metamorfoses. Além da fotografia, 60 mil revistinhas com atividades serão distribuídas para os pequenos que visitaram o espaço.

"Queremos desmistificar que a educação não pode caminhar de mãos dadas com o entretenimento. Criamos uma área sedutora para os olhos e com efeitos visuais contemporâneos como táticas de aproximar as crianças da leitura. Ao formar leitores na contemporaneidade, não dá para se afastar das tendências de leituras por meio das telas", defende a curadora Carolina Sanches.

"Depois de um período tão desafiador, a nossa comemoração de 20 edições precisaria ser inesquecível, ratificando o propósito de transformar o país através da leitura e com toda a responsabilidade que o momento exige. Estamos entregando um festival ainda mais plural, aproveitando o reencontro para enriquecer nossos olhares, trocas e reflexões com muita cultura e estímulo à imaginação", afirma Tatiana Zaccaro, diretora da GL events, responsável pela Bienal.

A Bienal acontece de 03 a 12 de dezembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca, e os ingressos já estão à venda no site do evento. O festival é realizado pela multinacional francesa GL events, uma das líderes mundiais no mercado de eventos, e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), que há 80 anos representa a classe editorial no país.


Estação Luz da Linha 4-Amarela recebe "Cantinho do Desabafo", ação de escuta fraterna, nesta terça-feira (30)

 Voluntários do Projeto Help oferecerão folhetos com mensagens de apoio e telefone de contato aos passageiros

Projeto Help realiza atendimento na Linha 4-Amarela / Foto: HELP FJU 

Nesta terça-feira, 30/11, voluntários do Projeto Help estarão na Estação Luz da Linha 4-Amarela de metrô para atender pessoas que buscam apoio emocional no "Cantinho do Desabafo". No espaço, localizado numa área reservada, os voluntários praticam a escuta fraterna: ouvem, sem julgar, quem deseja se abrir sobre seus problemas.

A iniciativa, realizada em parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, integra a campanha "Sua saúde mental é essencial". Na estação, os voluntários também distribuem folhetos com mensagens positivas e de incentivo à vida. Para quem deseja um outro tipo de atendimento, é disponibilizado um telefone nacional para contato: (11) 4200-0034.

Desde 2019, quando a ação teve início nas estações, a procura pelo "Cantinho do Desabafo" tem crescido de forma significativa. Carlos Eduardo Ferreira de Souza, o Cadu, coordenador do Projeto Help, grupo criado em São Paulo há mais de 10 anos, ressalta que a pandemia intensificou a busca pelo atendimento. "Em algumas estações, com mais movimento, chegamos a receber em média 70 pessoas numa tarde", afirma.

"A ViaQuatro está atenta aos desafios enfrentados neste contexto e reconhece que o acolhimento é essencial e pode salvar vidas", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.

 

Serviço: Campanha Sua Saúde mental é essencial - Cantinho do Desabafo

30/11 - Estação Luz (Linha 4 - Amarela), das 14h às 16h


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