Pesquisar no Blog

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Produtos perigosos nas estradas: segurança e responsabilidades

Divulgação
Associação adverte sobre os riscos que esse tipo de carga tem na vida dos humanos, dos animais e do meio ambiente


Segundo levantamento realizado pela Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Estado de São Paulo, os veículos que transportam líquidos inflamáveis são os que mais se envolveram em acidentes nas estradas, em 2020. Os dados foram calculados com base nas informações fornecidas pela Agência de Transportes (ARTESP), pela Companhia Ambiental (CETESB), pelo Comando do Policiamento Rodoviário (CPRV) e pela Pro-Química, todos localizados no estado de São Paulo.

De acordo com a pesquisa, das 939 ocorrências (acidentes e incidentes) registradas nas rodovias paulistas, 23% foram com Etanol (ONU 1170); 16%, com Óleo Diesel (ONU 1202); e 8%, com Gasolina (ONU 1203 e ONU 3475). A Rodovia Governador Mário Covas (Rodoanel - SP021) é o local com o maior número de incidentes (15,7%), seguido da Rodovia Castelo Branco (SP280), com 14,4%.

As cargas perigosas são produtos que podem causar danos, ou apresentar riscos à saúde dos humanos, dos animais (terrestres ou aquáticos) e do meio ambiente. A Associação Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), através do Regulamento da Agência Nacional de Transporte Terrestre (RNTRC) classifica-os em nove classes: os explosivos, os gases, líquidos e sólidos inflamáveis, as substâncias oxidantes ou tóxicas, os peróxidos orgânicos, os materiais radioativos e os compostos corrosivos.

Segundo o secretário executivo da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos, Eduardo Leal, a responsabilidade pela segurança das cargas perigosas é compartilhada entre a indústria, as transportadoras, os pontos de venda ou de distribuição e o motorista profissional – deve estar treinado e atualizado a respeito das regulamentações mais atuais. Para auxiliá-los, a Associação criou, no início da pandemia, a Comissão Especial de Atualização dos Requisitos Legais no Transporte de Produtos Perigosos.

Nela, ocorrem reuniões semanais a respeito dos principais assuntos no setor para os associados e os demais interessados. Outro recurso utilizado pela ABTLP são as lives, gravadas e postadas no canal da Associação no Youtube, com palestras sobre temas variados, como o uso das tecnologias para a prevenção de acidentes na estrada, as alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os incidentes com tombamentos, a amarração da carga e os equipamentos de segurança utilizados no transporte de cargas perigosas.

A assessora técnica da Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP), Maria dos Anjos, que também é secretária administrativa executiva Comissão de Estudos, participou do curso Visão Zero, trazido ao Brasil pelo trabalho do coordenador da Comissão de Estudos, coronel Gilberto Tardochi.

O curso é uma forma de compreender e desenvolver um sistema seguro de mobilidade, partindo da premissa que nenhuma morte é aceitável; e a vida humana, prioridade. Dessam forma, uma verdadeira mudança de paradigma no meio corporativo, em que o objetivo não pode ser um número “aceitável” de mortes, pois nenhuma morte ou lesão grave é aceitável.

Contudo, mesmo que empresários se conscientizem, a possibilidade de acidente sempre existe. Em um cenário de acidente as consequências podem atingir as esferas administrativa e criminal. E dependendo do caso, tanto o transportador quanto o expedidor da carga serão penalizados.  Daí a importância de o transportador estar no local assim que o evento acontecer para fornecer o suporte humano e material.

Segundo a diretora administrativa da Zorzin Logística e integrante da ABTLP, Gislaine Zorzin, “outra coisa enfatizamos nos debates e nas palestras na associação é o não incentivo à jornada noturna, porque o sono leva à perda da tomada de decisões racionais. O que mais tem nos ajudado a prevenir esses erros é a introdução das tecnologias para fiscalização dos períodos de atuação do motorista e o cumprimento dos horários de alimentação e de descanso. As câmeras de vigilância, os sistemas de telemetria, o de roteirização e os aplicativos de controle de frota e de criação de mapas inteligentes são muito úteis nesse sentido”.

Parte da implementação dos softwares envolve o treinamento com os colaboradores e os motoristas a respeito do uso correto dessas plataformas. “Muitos dos caminhoneiros profissionais que trabalham conosco confirmam a praticidade do digital. Porém, estruturar um programa de orientações envolve a internalização dos conceitos principais por meio de palestras que abranjam todos os fatores envolvidos na preservação do colaborador e do produto que transportamos”, complementa Gislaine.

O exemplo da Zorzin mostra que o tema vai além do que se tem como ideia quando o assunto é o papel das transportadoras na redução de acidentes no transporte de produtos perigosos. No início deste mês, a empresa realizou, entre os dias 4 e 7 de outubro, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (SIPAT), que trabalhou temas como a dependência de produtos químicos, os cuidados com a coluna, a realização periódica de exames de sangue e de glicemia, a saúde mental, entre outros.

A ABTLP possui 23 anos de atuação no segmento de produtos perigosos e sempre conscientiza seus associados para que ocorram menos incidentes nesse segmento do transporte de cargas. “Realizamos esses cuidados prévios, por meio de publicações nas redes sociais, de treinamentos in company, de envio de informativos pelo site da Associação, do disparo de circulares por e-mail, de mensagens via WhatsApp. Em geral, de tudo que facilite a chegada da informação para as transportadoras”, finaliza Leal.

 

Sobre a entidade:

A ABTLP foi criada para defender os interesses de transportadores e operadores logísticos com atuação no segmento de produtos perigosos, junto aos poderes constituídos em âmbito nacional, estadual e municipal.

 

Gislaine Zorzin - Formada em logística pela Uniradial São Paulo e atua como diretora administrativa e de novos negócios na Zorzin Logística. Além disso, integra o Projeto 25  desenvolvido pela Associação Brasileira de Transporte e Logística de Produtos Perigosos (ABTLP).


Saúde e Compliance na era da Governança de Riscos

  

Os desafios e pressões enfrentados pelo setor de Saúde devido à crise da Covid-19 terão efeitos significativos sobre a necessidade, já inerente ao setor, de aumentar o nível de maturidade de programas de Governança, Riscos e Compliance (GRC). Maiores exigências em relação à gestão de riscos e conformidade refletem na implementação de programas dinâmicos, robustos e altamente tecnológicos.

 

Tal tendência é confirmada pelos dados expostos no relatório “O mercado Global de Governança, Riscos e Compliance até 2025” desenvolvido pela Bravo Research, braço de pesquisa qualificada e insights da Bravo GRC, e publicado em julho deste ano. Segundo o levantamento, o mercado de GRC no Brasil terá um crescimento anual médio de 10,8% para o setor de Saúde entre 2019-2025, atrás apenas do setor Bancário-Securitário, que deverá crescer 11,6%, conforme demonstra o quadro a seguir.

 

No mundo, em termos absolutos, o setor de Saúde poderá se tornar o segundo maior em mercado após 2025, com projeções de U$7,5 bilhões, enquanto Bancário-Securitário e Manufatura aparecem com projeções de U$10,3 bilhões e U$7,6 bilhões já em 2025, respectivamente.

 

A pesquisa “2021 Healthcare Compliance Benchmark Survey”, conduzida pela SAI Global em parceria com a Strategic Management Services nos Estados Unidos, trouxe à tona dados muito relevantes sobre a área de Hospitais e Instituições da Saúde, os quais corroboram com as tendências trazidas pelo levantamento da Bravo Research e ainda revelam findings cruciais como a preocupação com a privacidade de dados e registros médicos dos pacientes. Tendo em vista o contexto de pandemia, o aumento exponencial da quantidade de informações coletadas pelo setor em razão da avalanche de atendimentos e internações é um forte fator explicativo. Seguindo a mesma lógica, a gestão dos gastos e conformidade regulatória aparecem como segunda e terceira top prioridades.

 

Em meio à crise da Covid-19, o estresse sofrido pelo setor evidenciou pontos críticos para o gerenciamento de riscos, não somente atrelados ao compliance e privacidade de dados (legislações, normas e regulamentos diante de um fluxo enorme de procedimentos e dados), mas também financeiros e de gestão dos recursos. Tais pontos têm reflexo nas principais iniciativas para 2021 notadamente relacionadas à privacidade de dados, cybersecurity, auditoria, riscos regulatórios e implementação de softwares e tecnologias. 

 

No entanto, apesar das prioridades serem claras, as empresas do setor de Saúde ainda têm um longo caminho a percorrer para garantir o cumprimento das etapas e, efetivamente, atingir tais prioridades. Todo este cenário emergente de iniciativas, prioridades e identificação de riscos está sendo imposto por uma profunda transformação cultural que unifica tecnologia, as ameaças na área de segurança de dados, o compliance e a governança.

 

Mergulhar nesta transformação implica alto nível de treinamento e metodologias renovadas. Os serviços de treinamento figuram como prioridade no planejamento de contratação de serviços terceirizados. Contudo, o processo de avaliação de aderência à “cultura do compliance” ainda deixa larga margem para aperfeiçoar-se. Sobre este tema, a pesquisa da SAI Global revela que 71% dos respondentes aplicam avaliações exclusivamente internas para acessar seu grau de aderência à “cultura do compliance”, enquanto apenas 29% elaboram avaliações através de processos independentes de análise por partes de fora da organização, como por exemplo a contratação de auditorias externas.

 

As metodologias empregadas para identificar, analisar e direcionar os riscos enfrentados pela organização são bastante variadas, conforme revelou a pesquisa da SAI. Para aprimorar os Sistemas de Gestão da Aprendizagem e compliance dentro das instituições, as empresas de Saúde apostam em metodologias de treinamento que permeiam o ambiente de trabalho a todo instante, o que inclui treinamentos ao vivo, online, por email ou até por newsletters.

 

O setor de Saúde é extremamente sensível à gestão e privacidade dos dados, principalmente pelo rápido aumento do volume de dados que passa a ter acesso. Além disso, este setor deve colocar sua energia no estabelecimento de uma governança aberta que seja capaz de abraçar a gestão, a visibilidade dos riscos, além de um programa de compliance efetivo, evitando assim vazamento de dados e descasamentos financeiros que podem provocar desequilíbrio das contas e colocar a saúde e a reputação da empresa em risco.

 


Suelen A. da Silva - Research Coordinator na Bravo GRC, Mestre em Estratégia Empresarial pela FGV EAESP, com especialização em estratégia para negócios sustentáveis pela Harvard Business School.

Ísis Camarinha - Analista de Research na Bravo GRC, Doutora em Economia Política Internacional pela UFRJ e Mestre em Economia pela PUC-SP.


O futuro da independência energética

A possibilidade de gerar energia própria em nossas casas, escritórios, hotéis e hospitais é algo bastante atraente do ponto de vista econômico e ambiental. Ainda mais se observarmos que em todos os lugares do planeta está havendo um aumento no uso de eletricidade, o que por si só pode causar sobrecarga nas redes de eletricidade dos lugares.  

Muito disso está ligado às condições climáticas extremas, afinal, com a média de temperatura do planeta aumentando a cada ano, as fontes de energia hidráulica tendem a sofrer grandes crises com o tempo. Sem falar da necessidade que as pessoas vão ter de refrigerar seus ambientes por meio do aparelho de ar condicionado, um dos equipamentos que mais consomem energia. 

Atualmente existem diversas inovações no campo de geração de eletricidade com o objetivo de incentivar a independência energética, tanto de indivíduos como de entidades. A energia solar, por exemplo, ganhou muita força com os anos, e por mais que seja um investimento custoso, a longo prazo ela é uma ótima opção para quem quer gerar sua própria eletricidade. 

Porém, não existe apenas esta opção de forma isolada, é possível contar também com sistemas locais, que funcionam 24 horas por dia, e fornecem refrigeração, calor e energia, de forma combinada. Essa tecnologia funciona por meio de microturbinas eficientes, elas podem substituir caldeiras e condicionadores de ar tradicionais em edifícios residenciais multifamiliares, edifícios públicos, hotéis, hospitais e escritórios. 

Ou seja, não são geradores de emergência, mas sim sistemas que produzem a energia de forma integral, e isso impacta no custo benefício de um investimento.  As vantagens do sistema são reduzir os custos de eletricidade e garantir maior aquecimento nos edifícios de modo a oferecer resistência a quedas de energia. 

Então, de certa forma, os investimentos nesse tipo de tecnologia são a compra da eletricidade e não do equipamento que produz ela. De forma geral essa seria uma tecnologia que permitiria reduzir os preços na hora de comprar ou alugar imóveis. Se pensarmos que à medida em que o consumo de eletricidade aumenta e os cortes de energia vem sendo cada vez mais comuns em todo o mundo, então a adoção formas de garantir a independência energética da sociedade é mais do que um ponto a ser pensado, é uma obrigação.

  


Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br


A expectativa acerca das moedas digitais no mercado financeiro

O mercado de criptomoedas não é um tema novo. Na verdade, este assunto vem rendendo discussões desde o nascimento do Bitcoin, a primeira criptomoeda funcional, em 2009, principalmente pelas dúvidas frequentes sobre o que estes ativos representam e que papéis poderão desempenhar não apenas no mercado financeiro global,mas também na vida diária das pessoas e das empresas no mundo todo. Seja como forma de investimento ou uma nova maneira de efetuar pagamentos de bens e serviços, os criptoativos, também conhecidos como moedas digitais, colocam em pauta questões como a estabilidade do modelo financeiro atual, a exclusividade do estado na emissão e a própria existência dos bancos centrais, além da adoção institucional como reserva de valor e a hegemonia do dólar americano como reserva mundial.

De modo geral, as criptomoedas são uma espécie de dinheiro digital, que podem ser utilizadas em transações de compra e venda, exatamente como o físico. A diferença é que elas existem exclusivamente no ambiente virtual e podem ser facilmente movimentadas ao redor do mundo. Diferentemente das transações eletrônicas feitas por meio do sistema bancário atual que necessitam de um intermediário para reconhecer e validar movimentações financeiras, as moedas digitais não precisam de nenhum intermediário 

O bitcoin, também conhecido como ‘ouro digital’, é o exemplo emblemático de moeda digital descentralizada, que deu origem a todo um ecossistema que cresce vertiginosamente, tanto em volume quanto em diversidade. Foi a primeira criptomoeda a surgir e, hoje, é a mais conhecida no mercado e com o maior volume transacionado diariamente. O fato de não estar vinculado a nenhuma instituição financeira de capital público ou privado o torna totalmente independente e autônomo. Além disso, sua geração e a validação das transações são descentralizadas, executadas em uma rede de computadores aberta, espalhada pelo mundo e da qual pode participar qualquer um. Além disso, também foi estipulado um volume limitado de moedas a serem emitidas – 21 milhões de unidades – criando-se, assim, escassez real da moeda, que não pode ser inflacionada por vontade política como ocorre com as moedas estatais.

Assim como no mundo financeiro tradicional da renda fixa, derivativos, bolsas de valores, ETFs e outras opções, existe uma grande variedade de criptoativos com propósitos e características diversas, servindo como instrumentos de pagamento, investimento ou financiamento para vários perfis de investidores. No universo cripto, temos moedas mais adequadas a pagamentos, oferecendo rapidez, segurança e baixo custo de transações; outras mais úteis, como investimento especulativo e até reserva de valor a longo prazo. Existem, ainda, ativos criptografados usados como incentivo financeiro em projetos diversos, que vão desde a construção de redes de acesso e dispositivos IoT (internet das coisas) até o monitoramento da qualidade do ar. 

Considerados por muitos como a base da economia do futuro, os criptoativos funcionam por meio de protocolos que envolvem criptografia, algoritmos de consenso e invariavelmente o registro das operações em blockchain, a tecnologia que permite o registro e o armazenamento seguro e inviolável de transações divididas em blocos interligados e criptografados. Ainda que fosse possível alterar o conteúdo de qualquer bloco em uma blockchain, essa alteração seria detectada e invalidada pelo algoritmo de consenso. Esse algoritmo que valida as transações e garante a consistência e integridade da blockchain é executado pelos chamados mineradores, que recebem bitcoins como recompensa e incentivo pelo seu trabalho. 

Desde a criação das criptomoedas, muitas especulações surgiram a respeito de sua utilidade e sobrevida no mercado financeiro, e muito ainda se discute sobre qual será o seu papel em meio às inovações que visam aprimorar serviços bancários e meios de pagamento para torná-los mais acessíveis à população. Além destes aspectos, a incerteza e a falta de informação, por parte da maioria da população, ainda gera receio quanto à adoção da tecnologia.

Atualmente, os criptoativos estão sendo muito utilizados como formas de investimento ágeis, considerando o fato de moedas como bitcoin serem cada vez mais valorizadas e possuírem maior mobilidade global, sem atrito ou restrição intrínseca. No Brasil, esses aspectos ainda são pouco discutidos oficialmente devido a questões políticas, geopolíticas e tributárias. Embora a tecnologia cresça em larga escala, todo o processo de regulamentação e controle ainda impede que as criptomoedas evoluam da forma esperada.


 

Milton Machado - CEO da fintech Atlantis Pagamentos Eletrônicos dona da marca registrada dolareasy®, que simplifica o envio de dinheiro para o exterior.


Nova Lei facilita a obtenção da cidadania alemã

Passaporte alemão é o segundo mais poderoso do mundo segundo o ranking divulgado pela consultoria Henley & Partners


A busca por mais qualidade de vida, estabilidade financeira e melhores oportunidades em outros países foi intensificada pela pandemia do coronavírus. De acordo com a Comissão de Relações Internacionais da OAB-SP, a procura por dupla cidadania entre março de 2020 a março de 2021 registrou um aumento de 200%.

A recente alteração na Lei de Cidadania da Alemanha, facilitando a conquista da nacionalidade para alguns casos específicos, deve impulsionar a procura pelo passaporte alemão. “Com as recentes alterações na lei de nacionalidade alemã, um grande número de pessoas passa a ter direito à nacionalidade. Ainda não é possível computar a porcentagem de pessoas que passarão ter direito a ela, pois a alteração é muito recente. Porém a quantidade de consultas aumentou nitidamente com essa nova possibilidade”, explicou Cassia Schäfer, advogada e CEO da EuroCidadanias.

Até mesmo o Consulado da Alemanha em São Paulo reconheceu o aumento e realizou palestras informativas, não só sobre as mudanças nas regras, mas sobre como entrar em contato com o Consulado para sanar dúvidas e apresentar requerimentos. A própria vice-cônsul, Sophie Valente, reconheceu, no entanto, que o tempo de resposta do órgão tem sido maior devido ao aumento da demanda.

O processo de constatação da cidadania alemã é complexo e apresentava dificuldades adicionais ao solicitante quando a descendência partia por exemplo de uma mulher alemã.

Entendendo a necessidade de tornar os direitos entre homens e mulheres mais igualitários, por regulamentos anteriores discriminatórios de gênero foi aprovada pelo Governo Alemão a nova lei de nacionalidade alemã, em vigor desde 20.08.2021, simplificando o processo para pessoas pertencentes a três grupos:

1)   Descendência de mãe alemã

- Nascimento após 23/05/1949 e antes de 1/1/1975.

- Mãe era cidadã alemã no dia do nascimento.

- Pai não era cidadão alemão no dia do nascimento.

- Pais casaram-se antes do nascimento.

 

2)   Descendência de pai alemão

- Nascimento após 23/05/1949 e antes de 1/7/1993.

- Mãe não era cidadã alemã no dia do nascimento.

- Pai era cidadão alemão no dia do nascimento.

- Pais não eram casados antes de 1/7/1998.

- Paternidade foi reconhecida antes de completar 23 anos.

 

3)   Naturalização reparatória após perseguição

- Perseguido entre 1933 e 1945 por motivos políticos, raciais ou religiosos.

- Perda de nacionalidade alemã por perseguição ou exclusão da aquisição.

- Possibilidade de naturalização reparatória após perseguição.

Nos casos 1 e 2, os descendentes terão um prazo de 10 anos após a aprovação da mudança para declarar interesse na nacionalidade alemã – ou seja, até 19 de agosto de 2031.

Atualmente, o passaporte alemão surge no ranking dos mais poderosos do mundo em segundo lugar, empatado com o passaporte da Coreia do Sul e antecedido apenas pelos passaportes do Japão e de Singapura. O ranking divulgado trimestralmente pela consultoria inglesa Henley & Partners obtém os dados a partir da análise do número de destinos que donos de passaportes de determinados países podem acessar sem um visto prévio. O levantamento é elaborado a partir de informações da International Air Transport Association (IATA), banco de dados sobre viagens. 

 


EuroCidadanias - empresa especializada em assessoria para obtenção da cidadania europeia: alemã, portuguesa, italiana, espanhola e polonesa.


Brasil é o 3º país que passou mais horas em apps em 202

 

Tá na palma da mão e cresce de forma exponencial a cada minuto: o desenvolvimento de aplicativos não só veio para ajudar com as atividades do dia a dia como também para manter mais perto quem está longe. Sabendo disso, o CUPONATION, plataforma de desconto e integrante da alemã Global Savings Group, registrou dados sobre a performance de diferentes áreas dessa moderna tecnologia. 

 

Hoje em dia, quem não tem um app instalado em um aparelho é quem não possui um celular, notebook ou tablet. Os aplicativos são diversos e atendem qualquer necessidade com seus segmentos, sendo sobre economia, entretenimento, comunicação, compras e muito mais. 

 

De acordo com um banco de dados internacional, o Brasil aparece no ranking de 3 levantamentos sobre apps: “principais mercados por downloads de aplicativos sociais”, “principais mercados por gastos do consumidor com aplicativos sociais” e “principais mercados por horas gastas em aplicativos sociais”.

 

Conforme a primeira pesquisa, o Brasil é o quarto na lista de países que mais fizeram downloads no primeiro semestre de 2021, ficando atrás somente da Índia, Estados Unidos e Indonésia, nesta ordem. A Malásia ficou em último lugar das vinte nações presentes no ranking. 

 

Já no ranking de gastos de consumidores dentro de aplicativos na primeira parte deste ano, o Brasil não garantiu uma posição alta. Das 20 populações que mais gastaram, os brasileiros estacionaram em décimo oitavo lugar, ficando na frente somente da Itália e dos Emirados Árabes Unidos, respectivamente. Desta vez, quem alcançou o primeiro lugar foi os Estados Unidos. 

 

Por fim, dentre os vinte participantes do ranking de horas gastas em apps de janeiro a junho de 2021, o Brasil garantiu a 3ª posição do levantamento. China e Índia ocupam o primeiro e segundo lugares da lista, nesta ordem. O território que ficou em último lugar foi a Coreia do Sul.  Veja todos os rankings completos no infográfico interativo do CUPONATION.

 

A novidade é claramente boa, e mostra o quanto nosso território engaja cada vez mais com os meios tecnológicos mesmo não estando entre as nações com melhores condições de acesso à internet e de poder de compra de aparelhos super modernos.


    https://www.cuponation.com.br/insights/apps-2021

 

Se não recolher eletrodoméstico velho, comércio pode ser multado

Representantes da indústria e do comércio discutem como colocar em prática legislação que regula a logística reversa de produtos eletroeletrônicos

 

Logística reversa. O nome soa como algo complexo e, de fato, é. Mas, quer queira quer não, o recolhimento e o descarte apropriados de produtos que não têm mais uso para o consumidor se tornaram grandes desafios para os empresários no país.

O decreto 10.240 do presidente Jair Bolsonaro, de fevereiro de 2020, que regula a logística reversa de eletroeletrônicos, criou as condições legais para punir as empresas que não contribuírem para a coleta de produtos fora de uso.

Isto é, a qualquer momento, fiscais de Prefeituras, secretarias de Estado, Ministério do Meio Ambiente e procuradores do Ministério Público podem multar empresas que não tiverem ajudando a recolher o lixo que elas mesmas geraram no mercado.

Desde o ano passado, representantes da indústria de eletroeletrônicos e do varejo se reúnem para estabelecer formas de cumprir a lei. Afinal, ninguém quer ser surpreendido com multas que podem chegar a milhões de reais.

Fabricantes e importadores, cita o decreto, devem recolher e levar os produtos fora de uso ao seu destino final, de preferência para as recicladoras.

A legislação estabelece que o volume recolhido pelos fabricantes seja um percentual - neste ano de 1% - sobre o que foi despejado no mercado em 2018.

Aos varejistas cabe informar os consumidores, receber e armazenar temporariamente os produtos eletroeletrônicos descartados até que sejam coletados.


AS GESTORAS

Criada em 2016, a Green Eletron – Gestora de Logística Reversa de Eletrônicos, já faz a gestão de logística reversa de cerca de cem fabricantes de eletroeletrônicos e pilhas.

Coordena a coleta de produtos eletroeletrônicos em aproximadamente 730 pontos espalhados em 13 Estados brasileiros e 196 cidades.

Via (Casas Bahia e Ponto), Fast Shop e Carrefour são algumas das redes que firmaram parcerias com a empresa para estabelecer pontos de recebimento de produtos.

A Green Eletron foi criada pela Abinee e todo o processo de logística reversa é pago pelas indústrias, de acordo com Ademir Brescansin, gerente-executivo da empresa.

Os lojistas são os parceiros, diz ele, que, de acordo com o decreto, precisam também fazer a sua parte, agindo, principalmente, como coletores de eletroeletrônicos.

A Via firmou acordo com a Green Eletron há cerca de dois anos para o recolhimento de eletroeletrônicos de pequeno e médio portes, como impressoras e notebooks.

Hoje, possui pontos de coleta em 450 lojas em 12 Estados do país e Distrito Federal, número que deve chegar a 500 até o final do ano.

No ano passado, a empresa contribuiu para a retirada de 3 toneladas de lixo eletrônico. Neste ano, retirou 1,5 tonelada até agora, de acordo com Hélio Muniz, diretor de Comunicação Corporativa e Relações Institucionais da Via.

Neste momento, a empresa estuda como fazer a coleta também de produtos maiores, como fogões e refrigeradores, o que pode acontecer até mesmo na casa do cliente.

“Esta não é uma ação comercial, é uma parceria capaz de fazer com que os produtos voltem para a cadeia produtiva por meio de reciclagem ou sejam descartados de forma apropriada”, diz Muniz.

A Abree (Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos), criada em 2011, logo depois de estabelecida a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em 2010, conta com 52 fabricantes associados que representam 174 marcas.

De acordo com Sérgio de Carvalho Maurício, presidente da Abree, a entidade possui parcerias com lojistas que permitem a coleta em mais de 3 mil pontos no país.

Carrefour, Magazine Luiza, Pão de Açúcar, Claro, Spicy e redes locais de supermercados são algumas das empresas que firmaram acordo com a associação.

Assim como a Green Eletron, a Abree faz a gestão da logística reversa para as indústrias por meio de parcerias com outras empresas, desde as que montam os coletores nas lojas até as transportadoras.

Atualmente, são poucas as empresas que desmontam os produtos eletroeletrônicos, mas este é um mercado que tende a crescer, de acordo com as gestoras, em razão do aumento da demanda por logística reversa e da conscientização do consumidor.

A Green Eletron homologou até agora sete fábricas para fazer a reciclagem de produtos eletroeletrônicos.

Uma no Rio Grande do Sul, uma em Santa Catarina e as demais em São Paulo.

A Abree informa que cerca de 20 fábricas estão homologadas pela entidade no país para tratar do processo de desmanche dos produtos.


OS CUSTOS

Os custos para a logística reversa, basicamente, variam de acordo com o produto, a região da coleta e a proximidade com as fábricas recicladoras, podendo variar de R$ 200 a R$ 3 mil por tonelada, de acordo com Maurício.

O orçamento da Green Eletron para fazer a gestão de logística reversa de eletroeletrônicos das empresas parceiras é de R$ 8 milhões para este ano.

Pela legislação, a fabricante precisa coletar 1% do peso que colocou no mercado em 2018, que, por enquanto, é o ano base para o cumprimento da logística reversa.

Em 2022, o percentual sobre para 3%. Em 2023, para 6%. Em 2024, para 12%. E, em 2025, para 17%.

As empresas da indústria e do varejo que não demostrarem progresso no processo de logística reversa, diz Maurício, podem sofrer sanções por danos ambientais.


NEGÓCIO COMPLEXO

“O negócio é bem mais complexo do que se imaginava”, afirma um empresário do setor de eletrodomésticos que preferiu não ser identificado.

Quando o processo é para recolhimento de produtos menores, como telefones celulares, cabos e até impressoras, diz ele, é mais fácil.

Agora, quando envolve produtos como televisores, principalmente de grande porte, geladeiras e lavadoras, a operação é complicada e cara.

Apesar de a legislação estabelecer que o custo do processo é da indústria, o empresário entende que o varejo também deve arcar com o custo da logística reversa.

“Começou uma queda de braço porque não está claro quem vai custear o processo. A indústria quer que o varejo pague o custo porque o comércio também gera lixo”, diz.

O problema é maior com os produtos de refrigeração, diz ele, pois há duas empresas credenciadas para fazer o desmonte, uma em Curitiba (PR) e uma em São Paulo (SP).

O empresário já encaminhou para a Abree informações sobre volume de papel, plástico e materiais usados em 2018 para ser base de cálculo de sua logística reversa.

De acordo com um executivo de uma rede de eletrodoméstico e móveis, essa legislação só vai ‘pegar’ quando o governo tiver estrutura para fiscalizar e as Prefeituras criarem espaços para a entrega de produtos.

“Uma cidade de 30 mil habitantes onde temos loja estabeleceu a obrigatoriedade da logística reversa, só que descobrimos que não havia indicação de lugar para colocar os produtos”, afirma o executivo que preferiu não se identificar.


CESSÃO DE ESPAÇO

Alexsandra Ricci, assessora técnica da FecomercioSP, diz que, de acordo com a legislação, a responsabilidade dos lojistas está restrita à cessão de espaço para a instalação de coletores, recebimento de produtos e divulgação para os consumidores.

“A cessão de espaço é não onerosa, não pode ser cobrada do fabricante ou do importador. O lojista precisa informar os consumidores sobre a coleta e, se não tiver no local ponto de entrega, precisa divulgar as entidades gestoras”, afirma.

De acordo com ela, já existe legislação no município de São Paulo que obriga todos os comerciantes a implantar pontos de coleta sob aplicação de penalidade pelo descumprimento.

“A qualquer momento o comerciante pode ser fiscalizado e autuado”, diz.

O lojista que ainda não estiver participando do processo de logística reversa pode procurar a FecomercioSP, que criou cartilha e plataforma com informações.

Para quem ainda não participa, Alexsandra sugere os seguintes passos:


COMO PARTICIPAR DOS SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA

  1. Fazer adesão ao sistema específico para o produto comercializado: veja informações em: https://www.fecomercio.com.br/projeto-especial/logistica-reversa/sobre
  2. Disponibilizar os coletores para o descarte dos produtos. Os coletores devem estar localizados na entrada da loja ou em local de fácil acesso e visível ao consumidor para descarte dos seus produtos pós-consumo (o depósito do produto no coletor deve ser feito pelo próprio consumidor);
  3. Ostentar mensagens no estabelecimento sobre o recebimento de produtos pós-consumo: banners, placas, cartazes, totens informando quais produtos a loja recebe nos sistemas de logística reversa;
  4. Orientar o consumidor a descartar corretamente seus produtos no pós-consumo nos pontos de entrega participantes dos sistemas de logística reversa;
  5. Comprovar a destinação dos produtos de sistema de logística reversa: manter os comprovantes de entrega ou frete de retirada pelo operador logístico, para fins de fiscalização.

 


Fátima Fernandes  -  | Jornalista especializada em economia e negócios e editora do site varejoemdia.com

 

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/gestao/se-nao-recolher-eletrodomestico-velho-comercio-pode-ser-multado

Sebrae prepara pequenos negócios para vender mais na Black Friday 2021

No Up Digital Marketing, empreendedores aprendem na prática como impulsionar no mercado digital 

 

No próximo mês acontece a Black Friday, que este ano será realizada no dia 26 de novembro. A data celebrada no mundo todo já se consolidou no calendário brasileiro como uma grande oportunidade de negócios tanto para vendedores quanto para consumidores, que estão mais dispostos a comprar e buscam promoções reais e relevantes. Por isso, os donos de pequenos negócios não podem perder tempo e já devem começar os preparativos o quanto antes.  O período pré-Black Friday, conhecido como uma espécie de esquenta, antes da data propriamente dita, pode ser ideal para chamar a atenção dos clientes, descobrir seus interesses de compra com listas de desejos e até mesmo antecipar algumas ofertas previstas. 

De acordo com o gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto, é preciso que empreendedor comece a utilizar as estratégias do Marketing Digital. “É a hora de explorar seu banco de clientes, disparar SMS, e-mails divulgando o período e as regras das promoções e divulgar nas redes sociais do negócio, começando a criar o desejo”, explicou.

Para preparar os pequenos negócios para esse momento especial do varejo, o Sebrae está com inscrições abertas para novas turmas do Up Digital Marketing. A iniciativa oferece uma jornada intensiva, totalmente online e gratuita, de 10 dias úteis com conteúdos exclusivos sob orientação de especialistas em Marketing Digital.  O objetivo é que ao longo dos encontros coletivos virtuais e mentorias individualizadas, os empreendedores coloquem em prática conhecimentos para aplicar estratégias e ferramentas, de acordo com as necessidades e objetivos do negócio. Conheça mais sobre o Up Digital e inscreva-se aqui.


Experiência adquirida

O especialista do Sebrae também destaca que a expectativa é que os donos de pequenos negócios estejam mais preparados para atuar no mercado digital neste ano, depois da crise causada pela pandemia da Covid-19. Segundo ele, os empreendedores que conseguiram superar esse período crítico saíram mais fortalecidos e agora, com a volta dos padrões mínimos de normalidade, têm muito a ganhar. “Muitos empresários buscaram se lapidar, se aperfeiçoar e se profissionalizar. Então, com certeza, diversificaram seus canais de venda, ampliando sua presença digital e reviram seu modelo de negócios, incorporando mudanças seja para fazer entregas com mais eficiência, usar as redes sociais ou vender em marketplaces”, avaliou. 

Confira abaixo as dicas que o gerente de Relacionamento do Sebrae, Enio Pinto, preparou para os empreendedores se saírem bem na Black Friday: 

  1. Com a grande concorrência, o ideal é que a sua marca seja vinculada a um produto. Então, foque nos produtos que você deseja que sejam associados à imagem do seu negócio e para poder oferecer preços competitivos no mercado. 
  2. Aproveite para oferecer combos de produtos e serviços com parceiros. O chamado “cross selling”, ou venda cruzada, estimula a compra de soluções que complementem a experiência do cliente.
  3. Prepare seu estoque e garanta que poderá entregar tudo aquilo que anunciou. Saiba também que cada aviso de item não disponível pode deixar uma imagem negativa do seu negócio e te fazer perder clientes.
  4. Ofereça descontos de verdade para que o cliente sinta que está levando uma vantagem e fique realmente satisfeito. Já existe uma grande expectativa sobre melhores preços na Black Friday e caso esse cliente descubra que foi enganado ou encontre o mesmo produto com preço melhor depois, você com certeza vai perdê-lo.
  5. Saiba encantar o seu cliente com uma experiência de compra inesquecível desde o primeiro atendimento até o pós-venda. Mais do que vender o produto, se preocupe com a satisfação do cliente e esteja à disposição para tirar dúvidas sobre o uso, inclusive.

Neste ano, o Sebrae também preparou uma página especial no Portal do Sebrae com informações para aproveitar a Black Friday 2021. Conheça mais, clicando aqui.


Posts mais acessados