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domingo, 12 de setembro de 2021

Celso Zucatelli e amigos lançam plataforma para ser ponto de encontro entre animais e adotantes

Apresentador e jornalista se uniu a profissionais de diferentes áreas para ajudar animais em situação de rua e organizações de proteção animal 

 

Quem inicia a busca por um animal para adotar pode muitas vezes encarar dificuldades para encontrar aquele que seja ideal para sua realidade. Como por exemplo um cachorro de porte pequeno porque o apartamento onde vive é também pequeno. 

Ao mesmo tempo, organizações de proteção animal se vêem com dificuldades para achar um lar e família para animais em situação de vulnerabilidade. Foi pensando nesse problema que o apresentador e jornalista Celso Zucatelli se uniu a amigos para lançar uma plataforma que seja uma conexão entre adotantes e esses animais. 

 

PetPonto 

Através do site ou aplicativo PetPonto, que será lançado oficialmente no final de agosto, ONGs ou indivíduos que acolherem esses animais em todo o Brasil terão um ponto de encontro com candidatos a adotantes.  

A partir de geolocalização, será possível ver de forma simplificada em que lugar estão os animais. Além disso, tanto os animais quanto os adotantes terão perfis para que seja possível fazer o match perfeito. 

Zucatelli explica que os usuários da plataforma vão ainda poder colaborar com as organizações que acolhem os animais em situação de rua. “A ideia é conseguir ajudar as ONGs da melhor maneira possível, permitindo doações e permitindo adoções.” 

 

Unidos por uma causa 

O apresentador explica ainda que a plataforma surgiu da vontade de um grupo de amigos de ajudar a causa animal. Cada um com sua especialidade, eles chegaram ao PetPonto. 

“É gente que gosta de bichinho”, brinca Zucatelli. “A gente percebeu que está muito difícil para as ONGs, e a pandemia deixou isso mais evidente. Nunca meu telefone tocou tanto com ONGs parceiras precisando de apoio, e eu percebi que era hora de aumentar esta ajuda e oferecer mais.”  

O grupo é formado por pessoas ligadas à causa animal, que convivem com a realidade das ONGs, que têm intimidade com as dificuldades que são enfrentadas e, consequentemente, sabem o que é preciso fazer para poder ajudar e melhorar as condições de quem luta por essa causa. É o caso do advogado, professor e protetor dos animais, Werner Grau, responsável pela área ambiental de um importante escritório de advocacia, ele ressalta: “São milhões de animais abandonados nas ruas e o poder público não é capaz de resolver isso. Somente com iniciativas como essa a gente é capaz de parar de enxugar gelo e começa a dar uma solução para o problema”. 

Como entre os integrantes estão gestores e empresários com experiência, a proposta é oferecer também capacitação gerencial para que as ONGs consigam melhorar a gestão de seus recursos.  

Zucatelli lembra também que o abandono animal é ainda um problema de saúde pública, já que os animais nas ruas aumentam o risco de acidentes de trânsito e podem transmitir doenças que afetam tanto animais quanto humanos. Por isso, iniciativas como campanhas de castração e adoção são fundamentais para a reversão deste quadro.


Diretriz inédita no Brasil orienta o transporte seguro de pets em veículos


Em um País onde animais de estimação já figuram em maior número do que crianças nos lares, estabelecer parâmetros para um deslocamento adequado em veículos é uma demanda com grande impacto social. Dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o Brasil é o segundo no mundo no contingente de animais de estimação: em 2018 foram registrados 139,3 milhões de animais, sendo 54,2 milhões de cães; 39,8 milhões de aves; 23,9 milhões de gatos; 19,1 milhões de peixes e 2,3 milhões de outras espécies (répteis, anfíbios e pequenos mamíferos).

Atenta a esse cenário e mantendo o foco na segurança do trânsito, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) publica diretriz inédita que estabelece normas para o transporte seguro de cães e gatos nos diversos meios de transporte, especialmente veículos de passeio.

O documento é fruto de parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), a Comissão Estadual de Saúde Única (CESU), a Comissão Estadual de Medicina Veterinária Legal (CEMVL) e a Comissão Estadual de Gestão de Risco de Animais em Desastres (CEGRADE).

LEIA A DIRETRIZ AQUI

"Construímos essa diretriz para divulgar e alertar a sociedade, as entidades envolvidas e autoridades do sistema de trânsito, sobre o fator de risco decorrente da inexistência de regulamentação adequada, bem como recomendar dispositivos de retenção planejados e padronizados para o deslocamento desses animais", justifica Antonio Meira Júnior, presidente da Abramet.

"Nossa missão é apoiar a sociedade, o cidadão, em todos os campos pertinentes, sempre em busca de levar mais segurança e tornar o trânsito mais saudável. Mais que transportar da forma correta, é importante evitar a distração do condutor".

O presidente da Abramet destaca a importância da união da medicina do tráfego à medicina veterinária para a construção de soluções do mais elevado nível técnico nesse tema. A diretriz será enviada ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), na expectativa de que as recomendações embasem normas legais focadas na prevenção de sinistros.

ORIENTAÇÃO - O documento traça um panorama amplo sobre as características dos animais de estimação, notadamente cães e gatos, e dos aspectos de sua interação com as pessoas. Os especialistas apresentam evidências científicas para reconhecer os benefícios da interação e, também, exploram os conceitos de bem-estar e direitos do animal.

A diretriz destaca que os animais podem ter comportamentos imprevisíveis, que variam conforme os níveis de tensão e ansiedade aos quais são expostos, o que pode criar riscos para a segurança no trânsito que são potencializados, especialmente, quando não estão adequadamente acomodados. O sinistro potencial alcança desde o próprio animal, até seu tutor/condutor, e demais usuários das vias e exige prevenção.

"Se o animal não estiver devidamente retido, o motorista pode ter uma falha de atenção ao olhar para o cão e não manter a visão exclusivamente na via, pode perder a destreza manual ao tocar seu cão e alteração cognitiva se desviar a atenção ao seu cão enquanto dirige", explica o diretor científico da Abramet, Flavio Emir Adura.

O documento ressalta que, sem a devida normatização para a segurança, o transporte de animais em veículos automotores constitui-se em importante fator etiológico para falhas de atenção do condutor de veículos automotores, podendo trazer como consequência o envolvimento em sinistros de trânsito, com mortes, ferimentos e incapacidades.

"Como consequência da imprevisibilidade comportamental desses animais, atuam como elementos causadores de falhas de atenção do condutor e aumentam o risco de acidentes. Estudos indicam que 11% dos acidentes estão associados a distrações internas no veículo (NHTSA, 2020)", aponta a diretriz.

DISPOSITIVOS DE RETENÇÃO - Os especialistas recomendam que o transporte de cães e gatos, no interior dos veículos automotores, deve ser realizado com dispositivos de retenção, impedindo assim que viajem soltos. Mesmo que outro ocupante do veículo possa segurá-los no colo, é mais seguro que fique retido em dispositivos apropriados, cuja escolha vai depender do porte do animal.

A diretriz avalia os diversos tipos de equipamentos de retenção e agrega diversas conclusões, entre elas:

• O transporte de cães e gatos, no interior dos veículos automotores, deve ser realizado com dispositivos de retenção, impedindo assim que viajem soltos, desviando a atenção do motorista e possibilitando a ocorrência de sinistros;

• Uma das maneiras mais convencionais para o transporte é colocar o animal no interior da caixa, fixada pelo cinto de segurança, especialmente para cães de pequeno porte e gatos. A caixa de transporte é uma opção para animais já acostumados com ela, pois reduz o risco de distração. Essa opção é uma boa escolha para os gatos, uma vez que se assustam com facilidade, são mais ágeis e têm capacidade de se soltarem dos demais dispositivos;

• Há necessidade de reforçar ações de políticas públicas em prol da promoção de saúde no trânsito e padronizar novas normas de recomendação que proponham segurança para os animais e condutores durante o transporte de pets;

• Mais pesquisas são necessárias para validar o uso de dispositivos de retenção, classificação de uso de dispositivo para animais de companhia (porte do animal, quantidade de animais por dispositivo…), desenvolvimento de dispositivos eficazes, avaliar as condições de bem-estar animal durante o transporte e identificação de possíveis lesões causadas pelos sinistros de trânsito.

Assinam a diretriz, os especialistas dr. Flávio Emir Adura, diretor científico da Abramet; Áquilla dos Anjos Couto; Cláudia Turra Pimpão; Ellen de Souza Marquez; Fernanda Góss Braga; Flavio Emir Adura; Jéssica Kayamori Lopes; José Heverardo da Costa Montal; Leonardo Nápoli; Lilian Kondo; Mariana Filippi Ricciardi; Raimundo Alberto Tostes; Rodrigo de Souza Bonfim; Silvia Cristina Osaki; Vivien Midori Morikawa; Walfrido Kühl Svoboda e Weslem Garcia Suhett.


Depressão pós-parto atinge 25% das mães e pode ser potencializada por casos de depressão anteriores à gestação

Como o problema pode ser originalizado antes da gestação, pessoas com depressão prévia ou que sofrem algum trauma na gestação devem ser monitoradas, para que o quadro não se agrave com o nascimento da criança. No mês da prevenção ao suicídio, é preciso ter um olhar atento às famílias que sofrem com o problema, já que a depressão pós-parto atinge também os homens 

 

 

Segundo um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil, em cada quatro mulheres, mais de uma apresenta sintomas de depressão no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê (dados disponíveis em: https://portal.fiocruz.br/noticia/depressao-pos-parto-acomete-mais-de-25-das-maes-no-brasil). 

A depressão pós-parto, porém, nem sempre se inicia após a gestação. “Essa é uma doença multifatorial, que pode se manifestar na gestação ou até antes dela. Mulheres com quadro de depressão prévia ou que passam por dificuldades na gestação – de diversas naturezas – têm mais chance de desenvolver o problema e precisam de ajuda antes de ele se instalar”, alerta a Dra. Mariana Rosario, ginecologista, obstetra e mastologista, membro do corpo clínico do hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). 

Segundo ela, as famílias e os obstetras devem ficar atentos ao comportamento das gestantes, que podem indicar a depressão. “A gestação, em geral, é um momento de alegria. Mas, existem mulheres que sofrem com separações, privações financeiras, violência doméstica, doenças, luto e outras situações que causam a depressão. Existem, também, casos em que a depressão não tem um motivo palpável, mas está presente. Então, a mulher deve ser tratada durante a gravidez, para que o quadro não se agrave com o nascimento do bebê”, diz a médica. 

Mas, não são apenas as mulheres que sofrem com este mal: os pais também podem passar pela depressão pós-parto, por motivos emocionais variados. As estatísticas sobre o número de homens que tem o problema é muito variável, até porque o diagnóstico da doença é difícil. “Os homens são mais resistentes a procurar um médico e a depressão, no caso deles, dificilmente é ligada ao fato de terem sido pais, mas a fatores paralelos”, explica a Dra. Mariana. 

Uma pesquisa publicada no The Journal of American Medical Association, em 2010, mostrou que a DPP masculina acomete 10,4% dos pais, sendo seu ápice entre o 3º e o 6º mês do pós-parto, período no qual sua ocorrência sobe para 25% (disponível em: http://institutogerar.com.br/wp-content/uploads/2017/02/Iaconelli-V-Artigo-DEPRESS%C3%83O-POS-PARTO-MASCULINA.pdf).

 

Sinais e sintomas 

Os sintomas da depressão pós-parto materno são caracterizados como tristeza, apatia, desalento, insônia ou excesso de sono, alterações no apetite, sentimento de culpa, dificuldade de concentração, ansiedade, entre outros quadros tipicamente depressivos. As causas fisiológicas mais comuns do quadro depressivo pós-parto são as alterações hormonais bruscas que ocorrem com a mulher ou casos apenas emocionais. Pode haver ou não a rejeição ao bebê. 

O avanço da doença pode criar um quadro chamado de psicose pós-parto, condição mais susceptível em mulheres com distúrbio bipolar. Os sintomas, que começam geralmente durante as três primeiras semanas do puerpério, incluem desconexão com os familiares e o bebê, confusão mental, mudanças de humor drásticas, alucinações e desejo de fazer mal a outras pessoas, a si mesma e ao bebê.

 

Quando e como tratar a depressão pós-parto 

É comum que as mulheres passem pelo Baby Blues, um sentimento melancólico no período pós-parto, que pode durar poucas semanas. Ele é diferente da depressão pós-parto e não precisa de medicação ou tratamento, porque apenas um desequilíbrio hormonal momentâneo, que o próprio organismo feminino conseguirá solucionar. 

Porém, se o quadro evoluir para a depressão pós-parto, é necessário que a mulher passe por uma consulta com seu obstetra, que poderá encaminhá-la ao psiquiatra e psicólogo. A ideia é fazer um acompanhamento multidisciplinar, porque ela pode precisar de medicamentos e terapia. “A depressão pós-parto geralmente é ocasionada por problemas que a mulher carrega consigo. Medos gerados na gestação – como o do abandono, violência doméstica, de problemas financeiros, desemprego, entre outros - , dificuldades de relacionamento, quadros depressivos anteriores à gravidez, morte na família, entre outros aspectos, devem ser investigados, para que os profissionais tenham clara a origem do problema”, comenta a Dra. Mariana. 

O tratamento é o mesmo de uma depressão, envolvendo terapia e medicamentos, se necessário. “O suporte familiar é imprescindível, neste momento, porque a mulher é muito julgada e dificilmente consegue dar conta desses sentimentos, sozinha. Se ela tiver uma boa rede de apoio, certamente será mais fácil enfrentar esse difícil momento”, sugere a médica. 

Setembro Amarelo é o nome da campanha de prevenção ao suicídio, realizada por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP e o Conselho Federal de Medicina – CFM. Estima-se que sejam computados mais de 12 mil suicídios no Brasil ao ano – número superior à média mundial.

 


Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.

 

6 passos para superar seu antigo relacionamento e estar aberta para um novo amor

 Margareth Signorelli dá dicas de como superar os traumas de um relacionamento e se preparar para a chegada do amor

 

Nossos relacionamentos passados, quando não são resolvidos, podem influenciar não somente nossas escolhas, mas também nos bloquear para relacionamentos futuros.

Nem sempre temos a consciência do quanto nos machucamos e como isso ainda pode estar presente e intervindo no fluir de nossas relações presentes e em outras áreas da nossa vida.

Quando comecei a estudar a área de Relacionamentos, percebi que muitas pessoas, principalmente as mulheres, estavam ficando cada vez mais desacreditadas no Amor. Foi estudando com autoridades em Relacionamento, Neurociência, Física Quântica e espiritualidade que percebi que nossos bloqueios são o maior motivo para que nossos desejos não se realizem!

É difícil acreditar que precisamos trabalhar nós mesmas para que os resultados da nossa vida mude, mas esta grande verdade pode englobar:

  • Ressentimentos
  • Pensamentos Negativos
  • Passado mal resolvido

 

Vou sugerir 6 passos para que você resolva seu passado e possa estar preparada para um novo amor.

Você sentirá o seu desbloqueio físico e emocional em cada um deste 6 passos, indo de encontro para sua libertação:

  • O que de bom teve no seu relacionamento? Escreva o que era positivo entre vocês. Pode ser companheirismo, alegria ou outras características.

 

  • O que você não quer mais viver no próximo relacionamento? Escreva o que foi negativo. Pode ser falta de respeito, traição.

 

  • O que você aprendeu com o que viveu e não quer mais viver? Pode, por exemplo, ter aprendido que nunca mais vai deixar alguém gritar com você ou lhe desrespeitar.

 

  • Trabalhe seu ressentimento e perdoe. Pode escrever uma carta para a pessoa dizendo como ela lhe magoou e no final perdoe para se libertar. Não precisa enviar a carta, você pode queimá-la.

 

  • Manter boas memórias. É importante manter as boas lembranças dos relacionamentos passados para não vibrar na raiva ou ressentimento. Então, guarde na memória o que foi bom.

 

  • Por que a pessoa entrou na sua vida? Aqui você pode pensar como você cresceu e aprendeu com este relacionamento. Pode ser que tenha aprendido que precisava se valorizar mais, gostar mais de você.

Para lhe auxiliar a dar esses passos, no dia 13 de setembro, as 20 horas, vou dar a aula gratuita “Liberte-se para o Amor com o EFT” no https://instagram.com/margareth.signorelli?utm_medium=copy_link

 


MARGARETH SIGNORELLI - Profissional com formação internacional, Margareth Signorelli tem como missão auxiliar, apoiar, encorajar e guiar pessoas no processo de transformação, buscando o autoconhecimento profundo e quebra de obstáculos internos que impedem que o bem-estar e o amor fluam livremente em suas vidas, para isso possui a seguinte formação:

Instagram: margareth.signorelli

http://institutoile.com.br/


Agir para salvar vidas

Opinião

 

O suicídio é um assunto difícil, que nos coloca frente às limitações humanas, de desesperança e da morte. Os fatores importantes de risco são: desesperança, desespero, desamparo e impulsividade, assim como tentativas prévias e doença mental.

Suicídio é a morte de si mesmo! É um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente e intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele crê que seja mortal.

No Brasil ocorrem aproximadamente 13 mil suicídios todos os anos e 1 milhão/ano no mundo. Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria- ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina-CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. Dia 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a campanha segue durante todo o ano! Das pessoas que cometem suicídio 96,8% estavam relacionados a transtornos mentais e os mais frequentes são: depressão (por sua alta prevalência é a que está mais associada ao suicídio 60 a 80%), transtorno bipolar, uso de álcool e outras drogas (que podem aumentar a impulsividade), transtornos de personalidade, esquizofrenia até 10% cometem suicídio, etc. O risco aumenta em pacientes com várias comorbidades.

O objetivo é ajudar pessoas que já pensaram em se matar ou tentaram fazê-lo e aquelas que vivenciaram o suicídio ou tentativas do mesmo de pessoas próximas e também promover a saúde mental. Os enlutados pelo suicídio de entes queridos frequentemente necessitam de cuidados emocionais para prevenção de complicações do processo de luto por sentimentos frequentes de culpa que esta situação desperta.

Devemos ficar atentos ao comportamento suicida: pensamentos, planos e tentativas de suicídio. O tratamento adequado é indispensável para que as pessoas voltem a viver bem e percebam outras formas de resolver seus problemas e aliviar seu sofrimento.

A AMRIGS apoia a ABP e o CFM nesta campanha e é muito importante o apoio de toda a sociedade! Todos juntos buscando uma melhor forma de abordar o suicídio!

 

 

Clara Ester Trahtman - Médica psiquiatra e conselheira da AMRIGS

 

Referências

Cassorla, R.M.S. Suicídio – Fatores inconscientes e aspectos socioculturais:
uma introdução. 1ª reimpressão-2018. São Paulo: Blucher; 2018.
Sudak HS Suicide In: Sadock B.J, Sadock V.A, Ruiz P. Compêndio de
Psiquiatria - 11ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2017.
www.setembroamarelo.com


Conheça os 5 tipos de autocuidado e como desenvolvê-los

UAUBox elenca práticas para a adoção de cuidados que vão além de questões externas e são fundamentais tanto para homens quanto para mulheres


Não há como negar que o último ano fez com que as pessoas criassem uma rotina de autocuidado para sobreviverem aos momentos de incertezas gerados pela pandemia. Apesar do termo estar ligado geralmente ao universo da beleza, esses cuidados com a saúde e bem-estar vão muito além do skincare e são fundamentais tanto para homens quanto para mulheres.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa prática é a capacidade individual de promover e manter a saúde, prevenir e lidar com doenças com ou sem o apoio de um profissional. Ou seja, é ter informação e autonomia sobre as escolhas feitas em relação ao próprio bem-estar.

Apesar de não ser uma novidade, esses hábitos continuam sendo um desafio mesmo na pandemia, justamente pela rotina corrida, pela dificuldade em se organizar e continuar motivado com tantas mudanças ocorridas em pouco tempo. Segundo uma pesquisa encomendada pela Bayer e realizada pelo Ibope com 2 mil pessoas, 84% disseram buscar uma rotina de autocuidado. Do total de entrevistados, apenas um terço consegue fazer isso com regularidade.


A
UAUBox, beautytech que une tecnologia ao mercado da beleza, tem em seus pilares centrais contribuir para maior autoestima e uma cultura que preserva a saúde e o bem-estar. Pensando nesses desafios enfrentados por milhões de pessoas diariamente, a startup elencou 5 tipos de autocuidado para você adotar no seu dia-a-dia:


1. Autocuidado emocional:
Estar conectado diretamente com as nossas emoções é um dos caminhos para preservarmos nossa saúde. Não apenas podemos, como devemos, nos permitir sentir e entender o que estamos sentido. As emoções podem estar envolvidas por alegrias, tristezas, decepções ou amor. Mas, o que realmente importa é a maneira como encaramos isso durante a nossa jornada.


2. Autocuidado físico:
Refere-se às atividades relacionadas à saúde e ao bem-estar. As atividades físicas têm papel importante para nos ajudar a liberar o estresse acumulado e aumentar o nível de hormônios que causam felicidade e aumentam a disposição, além dos cuidados pessoais que garantem um momento mais relax, onde podemos nos conectar com sua própria essência.


3. Autocuidado intelectual:
Esse tipo de autocuidado permite que sua mente se mantenha saudável, estimulando o pensamento crítico, a criatividade e o desejo de sempre aprender mais.


4. Autocuidado espiritual:
Espiritualidade não é sinônimo de religião. É, na verdade, o cultivo de sentimentos bons e amor próprio dentro de si mesmo. Essa prática traz conforto ao seu coração, permitindo que você se concentre nas coisas boas da vida.


5. Autocuidado social:
É quando estamos conectados com outras pessoas, interagindo com novas ideias e hábitos, permitindo uma rede confortável e proveitosa. Por isso, buscar conviver socialmente, independente se somos mais introvertidos ou extrovertidos, é essencial, porque isso pode impactar indiretamente na saúde mental, emocional e até física.

 


UAUBox

https://uaubox.com.br/


Amor é um termo equívoco analisa Filósofo Clínico

Segundo Beto Colombo, a falta de entendimento de si e do outro, e das diferentes formas de amor, faz com que casais foquem apenas na desunião

 

No segundo semestre de 2020 foi registrado o maior número de divórcios em cartórios já visto, conforme o último balanço divulgado pelo Colégio Notarial do Brasil. Foram 43,8 mil processos contabilizados, o que corresponde a 15% a mais de casais em separação em comparação com o mesmo período em 2019. O filósofo clínico e autor, Beto Colombo, justifica os números explicando que muitos casais querem a separação por focarem apenas em tópicos que separam o casal, ao invés de direcionar a energia no que os une.

"O amor é um termo equívoco, possui diversos significados e modos de ser expressado", explica.

A filosofia clínica e os diversos segmentos de terapia, na maioria das vezes, são a melhor forma de resolver problemas que muitos casais nem imaginam que tenham.

"Quando um casal está disposto a fazer uma terapia conjugal, geralmente eles não estão querendo se separar. A filosofia clínica tem muitas ferramentas para trabalhar casos de intercessão conjugal. Por isso, o êxito da terapia clínica filosófica é muito alto", ressalta o especialista.

A busca por afetividade nas relações, por completude, e reflexões sobre a vida a dois e a vontade de aparar as arestas, ficou mais evidente durante a pandemia. O especialista revela que para algumas pessoas a distância é o tempero da relação, já para outras quanto mais perto estiverem, mais vibram amor.

"Cada pessoa em sua singularidade tem uma forma de amar, e aí começam a haver conflitos, geralmente por tópicos de equivocidade. Por exemplo, o companheiro pode estar buscando no outro, um amor como escambo, um amor como troca, enquanto o outro busca no companheiro um amor philia, um amor mais próximo de uma amizade, de um companheirismo. E o papel da filosofia clínica é fazer uma tradução, mostrar que eles se amam de formas diferentes", defende.

O filósofo clínico conta que em alguns casos as questões existenciais que uma pessoa está passando, podem interferir na relação conjugal. Por isso, na filosofia clínica não há uma regra, não há uma fórmula.

"Nós temos uma técnica de atendimento chamada "a posteriori", ou seja, diante da outra pessoa, ou das outras pessoas. Não podemos fazer nada sem antes montar a Estrutura de Pensamento Individual, depois com essa análise feita, saberemos quais os pontos de interseção, o que aproxima esse casal, e que os afasta", explica Beto.

Segundo Colombo, "a falta de paciência, o amor está virando amizade, e eu não estou feliz no casamento", são algumas das reclamações mais ouvidas no consultório. Baseado na pesquisa da história de vida do paciente, ele alerta que muitos que dizem não estar felizes no casamento, já não eram felizes antes de se casar.

"Não entendo como duas pessoas que eram infelizes antes, querem se unir para serem felizes. Casamento não é sinônimo de felicidade, e no momento que os pacientes entendem isso, começam juntos a construírem uma relação compartilhada de momentos entre os dois, que se aproximam da felicidade", assegura.

 


Beto Colombo - filósofo clínico, atua como professor, psicoterapeuta, mentor, conselheiro empresarial, palestrante e, nas horas de folga, é escritor. Atualmente é professor titular do curso de pós-graduação em Filosofia Clínica na Unesc e atende como psicoterapeuta em consultório focado em clínicas filosóficas. É conselheiro empresarial e exerce atividades voltadas para a segurança psicológica e mentoria para empresários, executivos e profissionais liberais. Beto tem formação como conselheiro pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), e foi presidente de empresas por quase 30 anos. É autor best-seller com mais de 100 mil cópias vendidas. Publicou 10 livros: entre eles O Velho Bah, Compostela - Muito Além do Caminho de Santiago, A Alma da Empresa - Filosofia Clínica nas Organizações, PPR (Programa de Participação nos Resultados) na Prática, Pensatas - Filosofia no dia a dia, Muito Além do Lucro e o recém-lançado (best-seller ) Todo Caminho É Sagrado.


Novos insights sobre a relação entre como nos sentimos e nossas visões sobre o envelhecimento

Um novo estudo descobriu que a desconexão entre a idade que sentimos e a idade que queremos ter, pode oferecer insights sobre a relação entre nossas visões sobre envelhecimento e nossa saúde.

Discordância de idade subjetiva (DIS) - a diferença entre quantos anos você se sente e quantos gostaria de ter - é um conceito relativamente novo na psicologia do envelhecimento. No entanto, o trabalho até este ponto usou a DIS para examinar dados longitudinais e como as opiniões das pessoas sobre o envelhecimento evoluem ao longo de meses ou anos.

"Queríamos ver se a DIS poderia nos ajudar a avaliar as mudanças do dia a dia em nossas visões sobre o envelhecimento e como isso pode se relacionar com nossa saúde física e bem-estar", disse Shevaun Neupert, co-autora do estudo e um professor de psicologia na North Carolina State University.

A DIS é determinada pela idade que você sente, subtraindo quantos anos você gostaria de ter e dividindo pela sua idade real. Quanto mais alta a pontuação, mais você se sente mais velho do que gostaria.

Para este estudo, os pesquisadores inscreveram 116 adultos com idades entre 60-90 e 107 adultos com idades entre 18-36. Os participantes do estudo preencheram uma pesquisa online todos os dias durante oito dias. A pesquisa foi projetada para avaliar como os participantes idosos se sentiam a cada dia, sua idade ideal, seu humor positivo e negativo ao longo do dia, qualquer estresse que eles experimentaram e quaisquer queixas físicas, como dores nas costas ou sintomas de resfriado.

"Descobrimos que tanto os idosos quanto os jovens experimentaram a DIS", diz Neupert. "Foi mais pronunciado em idosos, o que faz sentido. No entanto, flutuou mais de um dia para o outro em adultos mais jovens, o que foi interessante."

"Achamos que os adultos mais jovens estão sendo empurrados e puxados mais", diz Jennifer Bellingtier, primeira autora do artigo, e pesquisadora da Friedrich Schiller University Jena. "Os adultos mais jovens estão preocupados com os estereótipos negativos associados ao envelhecimento, mas também podem estar lidando com estereótipos negativos associados às gerações mais jovens e desejando ter alguns dos privilégios e status associados ao envelhecimento."

Duas descobertas adicionais se destacaram. "Nos dias em que a idade que você sente está mais próxima da idade ideal, as pessoas tendem a ter um humor mais positivo", diz Bellingtier. "E, em média, as pessoas que têm mais problemas de saúde também tiveram pontuações mais altas no SAD."

Nenhuma das descobertas foi surpreendente, mas ambas mostram o valor do conceito do SAD como uma ferramenta para compreender a visão das pessoas sobre a idade e o envelhecimento. Também pode oferecer uma nova abordagem para a maneira como pensamos sobre o envelhecimento e seus impactos na saúde.

"Pesquisas anteriores descobriram que a idade que você sente pode afetar seu bem-estar físico e mental, e intervenções para lidar com isso se concentraram em tentar fazer as pessoas se sentirem mais jovens", diz Neupert.

"Essa abordagem é problemática, pois incentiva efetivamente o preconceito etário", diz Bellingtier. "Nossas descobertas neste estudo sugerem que outra abordagem para melhorar o bem-estar seria encontrar maneiras de reduzir essa discordância subjetiva de idade. Em outras palavras, em vez de dizer às pessoas para se sentirem jovens, poderíamos ajudar as pessoas, encorajando-as a aumentar a sua idade ideal. "

O artigo, "Experiências diárias de discordância e bem-estar subjetivo da idade", foi publicado na revista Psychology and Aging.

 


Rubens de Fraga Júnior - professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná. Médico especialista em geriatria e gerontologia pela SBGG.

 

Fonte: Jennifer A. Bellingtier et al, Daily experiences of subjective age discordance and well-being., Psychology and Aging (2021). DOI: 10.1037/pag0000621


Setembro Amarelo: Como identificar problemas na saúde mental dos colaboradores?

Especialista comenta sobre a responsabilidade das empresas diante do tema


A campanha Setembro Amarelo ganha, a cada ano, mais destaque no Brasil desde que foi lançada por aqui em 2014.  O objetivo é trazer a conscientização, desmistificação e a prevenção ao suicídio. São inúmeros os fatores que levam a esse movimento e para falar sobre o tema dentro das empresas, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, traz reflexões e dicas de cuidado com os colaboradores para conseguir reconhecer sinais e sintomas.

De acordo com uma pesquisa realizada pela FMUSP, que avaliou cerca de 2.117 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, acompanhados desde 2008 e avaliados periodicamente durante o ano de 2020, mostrou que a pandemia de COVID-19 não alterou de forma significativa a ocorrência de transtornos mentais, porém continua alta, afetando mais de 20% da população. Além disso, o estudo também mostrou que os níveis de sintomas de ansiedade e depressão, apesar de se manterem estáveis, permanecem em patamares elevados.

Já segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2020 o Brasil se consolidou o país mais ansioso do mundo, quase 20 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, o que engloba também o transtorno obsessivo-compulsivo, fobias, estresse pós-traumático e ataques de pânico. E a depressão atinge cerca de 12 milhões de pessoas no país, que ocupa o segundo lugar no ranking global.

Portanto, a saúde mental é um tema urgente dentro das empresas, com o home office que ‘chegou sem pedir licença’, o uso constante de aplicativos de mensagens instantâneas e reuniões virtuais e a diluição das fronteiras entre a vida profissional e pessoal, além do contexto da crise econômica que impactou muito a vida dos brasileiros.

Para a especialista, as empresas precisam redobrar a atenção e o cuidado com os colaboradores. E ainda alerta que algumas pesquisas já mostram os impactos esperados em decorrência das doenças mentais por conta do trabalho em excesso.

“As empresas precisam olhar com cuidado e carinho para os colaboradores, pois a depressão é uma das principais causas de absenteísmo, e essa foi a doença mais incapacitante do mundo em 2020, segundo a Organização Mundial de Saúde. E o presenteísmo é um dos fatores de maior impacto na baixa produtividade e qualidade de uma equipe", alerta Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.


De longe é mais difícil

Antes da pandemia, já se falava muito sobre a saúde mental e situações que desencadeiam a depressão e a síndrome de burnout. Mesmo assim, existe uma certa dificuldade para identificar os primeiros sinais e sintomas mesmo com o profissional presencial, agora com parte da equipe remota, acaba dificultando ainda mais esse processo.

Mas, Rebeca Toyama revela que os sintomas podem ser identificados com uma observação do comportamento da pessoa em seu dia a dia, assim como em suas ações. “Observar se o colaborador está se afastando das pessoas de sua convivência, se houve diminuição na produtividade, redução do autocuidado e faltas frequentes, são alertas importantes para se analisar”, afirma.

As dificuldades ainda podem fazer com que muitas empresas deixem de lado sua responsabilidade social e optem pela demissão do colaborador. Mas muitas vêm investindo em programas de prevenção de doenças mentais que identificam e acolhem os colaboradores que apresentem algum sinal de transtorno mental, como por exemplo: stress, dificuldade de concentração, falta de motivação, ansiedade e tristeza.

“Uma empresa consciente precisa fazer sua parte investindo em programas de prevenção de doenças mentais e/ou programas de bem-estar. O papel dos líderes neste momento também é essencial! Acolher e apoiar o colaborador de forma humana, mostrando o quão é importante seu trabalho para equipe, além de ajudar o núcleo entender esse momento sem perder o foco e a motivação”, finaliza, Rebeca Toyama.

Para auxiliar gestores e empresas, a especialista em estratégia de carreira, Rebeca Toyama aponta 5 principais dicas:

  1. Cuidado com a psicofobia: Crie espaços para que as pessoas possam falar sobre o tema de forma segura e respeitosa;
  2. Prepare os gestores para lidar com o tema: A maioria das graduações e pós-graduações não ensinam lidar com esse desafio;
  3. Programas de prevenção de doenças mentais e promoção de bem-estar devem ser encarados como investimento
  4. Destacar um profissional do RH, preferencialmente um psicólogo para ser um ponto de acolhimento e escuta
  5. Inserir na comunicação interna pautas relacionadas ao tema com o intuito de desmistificar assuntos como: suicídio, depressão problemas com álcool de drogas, burnout e luto.

 


Rebeca Toyama - fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.


Que mãe você é para seu filho?

 Conheça os quatro perfis de pais e a influência no comportamento alimentar da criança


Educar uma criança envolve muitos fatores como o comportamento, educação, costumes e inclusive a forma como a criança se relaciona com a comida. Pois é, toda criança é resultado do ambiente em que ela vive e isso interfere diretamente na alimentação delas. O comportamento dos pais diante dos desafios da educação e formação da criança pode ser responsável por criar costumes bons e ruins na vida delas.

Ao sentar à mesa cada família se comporta de uma maneira e todos os atos tendem a perpetuar na vida das crianças. Em muitos casos esses comportamentos são saudáveis para o relacionamento familiar. Segundo Carla Deliberato, fonoaudióloga dedicada ao estudo e tratamento de crianças com seletividade e recusa alimentar, comer é um ato aprendido, ou seja, a criança se torna um reflexo do que ela vivencia diariamente nos hábitos alimentares da família.

E para lidar com esses desafios, cada família replica o que aprendeu e vivenciou com seus pais e talvez aí pode estar o problema. Segundo Carla, no consultório é comum encontrar alguns padrões familiares que prejudicam e podem favorecer o comportamento de recusa e seletividade nas crianças.

Conheça os principais perfis de família e compreenda como isso interfere na vida alimentar da criança:

 

Permissiva

Paciência é uma virtude que nem sempre é fácil adquirir. Muitos pais com jornadas duplas querem apenas um momento de paz e descanso durante o jantar e para que a criança não atrapalhe a conversa, o momento de descontração ou de tranquilidade, faz trocas com a criança. Para a criança se comportar ou não chorar, dá a ela a opção de comer o que quer, onde quer e quando quer. Outra troca que se tornou frequente é a do celular. Para que a criança coma, os pais preferem deixá-los assistindo durante a refeição. Esse é um ato prejudicial, pois além de prejudicar a relação familiar, tira toda a atenção do que ela está comendo.


Negligente

O trabalho exige muito dos pais, afinal, as contas chegam e para proporcionar uma vida confortável para os filhos muitos trabalham jornadas gigantescas e deixam de participar do dia-a-dia da criança. Por isso, nunca estão presentes em momentos importantes. Isso também influencia na formação da criança, já que sem a autoridade dos pais, as crianças tendem a tomarem decisões por si e optam por uma alimentação desregulada e pouco saudável.

Esses pais muitas vezes não possuem o hábito de cozinhar e por isso, comem qualquer coisa, de preferência prático e rápido. Quando isso acontece a criança tende a comer mal e sempre as mesmas coisas como, fast food, macarrão instantâneo, lanches rápidos, salgadinhos, entre outros. O cardápio da criança fica restrito demais e com pouquíssimos nutrientes. Além de ser prejudicial à saúde, a criança tende a recusar novos alimentos, principalmente os que não possuem texturas e sabores marcantes como salgadinhos e fast foods.

 

Autoritária

Quem nunca, né? A psicologia da chantagem já fez parte da vida de pais e filhos desde que o mundo é mundo. Para convencer a criança a comer, muitos pais chantageiam as crianças, prometendo coisas que nem sempre conseguem cumprir.  

Esse é um perfil comum que muitos aprenderam com pais e avós mais autoritários. Durante a refeição os pais percebendo que a criança mostra resistência em comer o alimento, passa a ameaça-lo com broncas e repreensões. Geralmente as frases mais comuns são: Você não vai sair da mesa enquanto não acabar; tem muita gente passando fome para jogar comida fora; Cala boca e come porque você tem que aprender a comer o que tem; Se não comer tudo vai ficar de castigo; e por aí vai...

Tem também os que não suportam bagunça e sujeira. É inevitável que a criança faça sujeira, afinal ela está aprendendo a se relacionar com o alimento. Por isso a experiência sensorial é algo instintivo dela. Quando os pais passam a repreendê-lo pela bagunça, a criança associa a refeição a um momento de estresse, medo, entre outras emoções, dessa forma ela não se sente a vontade para explorar a refeição e criar uma relação boa com o alimento.

E por fim, o mais importante e ideal, o perfil Participativo

Esses pais costumam se interessar pelo universo da criança, entender as dificuldades e construir com eles novos caminhos para todo tipo de dificuldade. Na alimentação, entendem o processo da criança e permitem que ela manifeste suas vontades, faça suas escolhas, porém, sabem como propor novos desafios e descobertas. Geralmente a relação dos pais participativos na vida dos filhos é harmoniosa e preza pelo respeito entre todos. Este perfil permite que as crianças estejam mais abertas a ouvi-los.

É importante ressaltar que assim como as crianças, os pais também estão em constante evolução e por isso não devem culpar-se se possuem um dos perfis citados acima. A mudança faz parte de todo ser vivo e a todo momento é possível abandonar crenças que impedem de  orientar os filhos da melhor maneira possível. “Não se culpem! Assim que perceberem sinais destes comportamentos no momento da refeição, se corrijam, experimentem estratégias diferentes e façam as pazes com estes momentos” – finaliza Carla.

 



Carla Deliberato (CRFa 2-13919 ) - fonoaudióloga dedicada ao estudo e tratamento de recusa e seletividade alimentar. Desde 2019 Carla lidera uma clínica especializada em São Paulo – a Care Materno Infantil conta, além da fonoaudiologia com uma equipe de nutricionista, psicologia, neurologista, gastroenterologia, endocrinologista, psiquiatra e pediatria dedicados a atender crianças de 06 meses à 12 anos. Estudou  com referências mundiais no assunto como Kay A. Toomey, PhD, e Erin S. Ross, PhD, no Instituto Fleni, em Buenos Aires no curso “Assessment and Treatment Using the SOS Approach to Feeding”,  e Suzanne Evans Morris, PhD, no Neurofuncional Chile, em Santiago com o curso “Feeding The Whole Child- A Mealtime Approach”.

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Terapia em casal é solução em meio a alta de divórcios no Brasil

Melhorar a vida sexual e superar uma traição estão entre os fatores que levam os casais a procurarem ajuda psicológica

 

Próximo de um novo recorde de divórcios em 2021, casais têm procurado maneiras de passar pelos problemas no relacionamento, causados principalmente pelo isolamento social, para evitar o desfecho que os cartórios nacionais estão presenciando com frequência: assinatura dos papéis de separação.

No primeiro semestre de 2021, o número de novos pedidos de divórcio cresceu 24%, comparado com o mesmo período do ano passado, totalizando mais de 106 mil processos de divórcios iniciados no país, desde o início da pandemia do novo coronavírus, de acordo com dados do Colégio Notarial do Brasil.

A terapia de casal vem sendo uma das ferramentas utilizadas para frear o alto índice de separação. O foco da terapia em casal é a dinâmica conjugal, compreendendo como se estabelece a relação. Desta forma, é possível começar a tratar as angústias e questões mais sensíveis entre ambos. 

Felipe Laccelva, CEO da Fepo Psicólogos, startup que oferece atendimento com psicólogos online, explica que a crise provocada pelo novo coronavírus trouxe uma nova dinâmica no dia a dia dos casais e, consequentemente,  isso vem provocando dificuldades nas relações. 

“A pandemia forçou negativamente os relacionamentos, devido ao excesso de convivência e, potencializou, fatores de atenção latentes. O home office é um exemplo, pois trabalhando no mesmo ambiente, os casais passaram mais tempo juntos”, comenta Laccelva. 

Desde julho de 2020, a plataforma Fepo busca atender parceiros que estejam passando por problemas no matrimônio com um atendimento específico para casais. No primeiro semestre deste ano, o número de atendimentos mais que dobrou, de 80 sessões mensais para quase 200, representando um crescimento de 150% na busca de terapias de casais. 

 

Comportamentos individuais ainda lideram as causas de divócio

Em uma vida a dois, as coisas nem sempre saem como planejado. Embora, em um processo de divórcio, a responsabilidade não seja sempre uma exclusividade de um dos lados, comportamentos individuais ainda representam boa parte dos casos de separação atuais. 

Segundo o psicólogo, são cinco principais situações que levam um casal a procurar por ajuda: 

  1. Equilibrar as diferenças individuais, acentuadas durante a pandemia;
  2. Dividir obrigações dentro da relação e traçar objetivos em comum;
  3. Acabar com competições e a insegurança;
  4. Melhorar a vida sexual;
  5. Superar uma traição.

“Não tendo mais o tempo que estavam acostumados a ter sem o parceiro (a), por causa do trabalho, os casais precisam buscar novas formas para manter uma boa relação em casa. A terapia de casal é um instrumento que vem mostrando resultados positivos, mesmo com os divórcios em alta. Espero que cada vez mais casais busquem atendimentos que fazem diferença no dia a dia de um relacionamento“, finaliza o Laccelva. 

 


Fepo

https://www.fepo.com.br/


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