Pesquisar no Blog

sábado, 5 de setembro de 2020

6 curiosidades sobre o Lulu da Pomerânia - a raça de cão mais popular do Brasil


 Pomerânia, também conhecido como Spitz Alemão, liderou o ranking das raças mais registradas em 2019 pela Confederação Brasileira de Cinofilia.


Pequenos, adoráveis e amorosos, os Pomerânias, também conhecidos como Spitz Alemão e Lulu, conquistaram o coração dos brasileiros. A pelagem única e abundante, a cabeça de raposa com olhos alertas e as pequenas orelhas pontudas, garantem a ele características únicas. Além disso, atributos comportamentais como o de ser muito companheiro, fez com que sua popularidade crescesse, ultrapassando o Bulldog Francês, raça mais registrada em 2018.

No Brasil, a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) divulga, anualmente, o ranking das raças mais registradas. Em 2019 foram 120.651 registros de cães de raça no país - destes 25.231 foram apenas de Pomerânias. Pensando nisso, a Médica-Veterinária Natália Lopes, Gerente de Comunicação Científica da ROYAL CANIN® Brasil, preparou um levantamento com as principais curiosidades para orientar os apaixonados pela raça. 



1. Descendente das regiões árticas da Islândia

O Pomerânia é descendente de cães originários das regiões árticas da Islândia. É uma raça que possui várias características semelhantes à dos lobos como, por exemplo, orelhas pequenas (para evitar queimaduras por frio) e subpelo isolante e denso (para manter o calor e protegê-los do frio).


2. Sensibilidade específicas

A raça Pomerânia apresenta algumas sensibilidades específicas, dentre elas, a dental, uma vez que os dentes de leite, frequentemente, persistem quando nascem os dentes permanentes, o que provoca o acúmulo de resíduos alimentares e bactérias na boca do cão ainda jovem. Outra sensibilidade, de origem genética, é o deslocamento da articulação do joelho (luxação de patela), que pode predispor o cão à lesão de ligamento e artrite. O fato de possuir uma pelagem densa pode fazer com que a pele perca umidade, provocando seu ressecamento e a perda do brilho dos pelos. Por fim, devido ao seu porte miniatura, possuem tendência à constipação intestinal (fezes mais duras e ressecadas).

Devido a estas sensibilidades, precisam de cuidados específicos como uma alimentação própria para a raça. Um exemplo é o ROYAL CANIN® Pomeranian, alimento disponível na versão seca e úmida (sachê), indicada para cães adultos e maduros. O croquete adaptado para a mandíbula pequena da raça Pomerânia, auxiliando na saúde dental, além de ter fórmula exclusiva que oferece suporte aos ossos e articulações, ajuda na saúde digestiva melhorando a consistência das fezes, e possui ácidos graxos essenciais que beneficiam a saúde da pele e pelagem. Tudo isso confere mais qualidade de vida ao animal ao longo do tempo.

Vale lembrar que é importante consultar o Médico-Veterinário de confiança para ele indicar o melhor alimento para cada pet.


3. Perfil comportamental

Excelentes companheiros, além de inteligentes, ativos e protetores, o Pomerânia é um cão de raça muito dócil e que adora brincar e se exercitar. Ele está sempre atento, animado e é excepcionalmente dedicado ao seu tutor.

Com visitas podem se comportar com desconfiança, por isso, desde filhotes precisam ser encorajados à socialização. Mas esta é a mesma razão que os tornam o cão de guarda ideal para o lar. Embora facilmente treinável, esta raça inteligente também pode ter uma veia independente. Se bem treinado (para não latir excessivamente) e socializado, o Pomerânia ficará feliz em conviver com outras pessoas e cães.

Sua boa adaptação a diferentes climas, robustez, aparência e longevidade são atributos que conquistaram milhares de pessoas ao redor de todo o mundo. A expectativa de vida média da raça é de 13 a 16 anos.


4. Cinco tamanhos diferentes

Com cinco tamanhos diferentes, variando de 18 a 55 cm, e uma gama de cores de pelagem, o Pomerânia, ou Spitz Alemão, é uma raça com incrível diversidade. As cinco variedades do Spitz Alemão são conhecidas separadamente como Spitz Toy, Spitz Miniatura, Spitz Médio, Spitz Gigante e Spitz Lobo. Em países de língua não alemã, os Spitz Lobos são conhecidos como Keeshonds e os Spitz Toys como Lulu da Pomerânia.


5. Pelagem exuberante

Os Pomerânias cativam pela beleza de sua pelagem. Impressionante é o tipo de juba ao redor do pescoço ("rufo") e a espessa cauda atrevidamente portada sobre o dorso. A camada externa, longa e lisa, fornece proteção contra fatores ambientais externos como a chuva. Já a camada interna atua como um algodão cobrindo a pele, sendo responsável por manter a temperatura do corpo. Por essa razão, os pelos do Pomerânia nunca devem ser raspados.

Para cuidar desta suntuosa pelagem, é importante aparar os pelos com um profissional a cada dois meses e escovar o animal regularmente, em média uma vez por semana, evitando assim, a formação de nós. O ideal é que o cão seja acostumado a estes cuidados deste filhote e que o processo seja feito de forma delicada para ser um momento agradável.


6. Cães da realeza e sua popularização


A rainha Vitória, da Inglaterra, era apaixonada por esses pequenos cães com juba pomposa. A raça acabou se popularizando por toda a Europa devido ao fato de a majestade não ser apenas tutora de vários Pomerânias, mas também ser uma das principais expositoras da raça.

Fora da Europa, o Pomerânia começou a ganhar popularidade em 1892, quando o primeiro cão da raça foi registrado no livro American Kennel Club (AKC), considerado um dos maiores clubes de registro genealógico de cães de raça pura do mundo, e o maior e mais antigo dos Estados Unidos. Ainda assim, o reconhecimento, de fato, veio somente em 1.900. A partir de então, a raça passou a participar de concursos e exposições até chegarmos nos dias de hoje, com esses adoráveis cãezinhos liderando o ranking de mais registrados no Brasil.

 


ROYAL CANIN®

http://www.royalcanin.com/br


Projeto Baleia Jubarte registra 60 filhotes no litoral brasileiro

Pesquisadores do projeto, patrocinado pela Petrobras, identificaram animais entre Bahia e São Paulo desde o início da temporada de reprodução no país

 


A temporada de reprodução de baleias no litoral brasileiro, que começa com o inverno, chegou com boas notícias. O projeto Baleia Jubarte, patrocinado pela Petrobras há 23 anos, registrou, até o dia 25/8 (terça-feira), 60 bebês-baleia da espécie entre Salvador e o litoral norte da Bahia, no Banco dos Abrolhos e no litoral de Vitória (ES). No entorno de Ilhabela (SP), os registros foram feitos pelos parceiros do Projeto Baleia à Vista e Instituto Verde Azul.

Antes ameaçadas de extinção pela caça indiscriminada, as jubartes hoje vêm sendo motivo de celebração entre os pesquisadores pela sua recuperação populacional acelerada, graças a um trabalho de longo prazo. Os registros em Ilhabela podem indicar que a região, que já foi palco de atividades de caça a baleia nos séculos XVIII e XIX, está vendo a reocupação do antigo território reprodutivo do Sudeste pelas jubartes.

“Este é apenas o início do censo de filhotes deste ano”, disse o Coordenador de Comunicação do Projeto Baleia Jubarte, Enrico Marcovaldi. “Com a retomada de nossas atividades de campo, esperamos poder fazer muito mais registros. Esperamos que esta seja uma temporada de muitos nascimentos, levando a população brasileira ainda mais perto da recuperação total”, completa.

Os pesquisadores estimam que haja perto de 20 mil baleias-jubarte frequentando a costa brasileira nesta temporada reprodutiva, um número animador quando se compara com os cerca de mil animais estimados quando a população foi redescoberta no Banco dos Abrolhos, em 1988. Estima-se também que nasçam em águas brasileiras mais de 1.500 filhotes a cada temporada.


Programa Petrobras Socioambiental

O investimento em projetos socioambientais é um dos dez compromissos de sustentabilidade da Petrobras e é realizado de forma estruturada por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Os projetos patrocinados visam à proteção e recuperação de quase 60 espécies da fauna ameaçadas de extinção, muitas delas integrantes da biodiversidade marinha e costeira, ambientes relevantes para a Petrobras.

Os projetos patrocinados pela Petrobras atuam também em redes, promovendo ações conjuntas e articuladas. A Rede de Projetos de Biodiversidade Marinha (Biomar), criada em 2007, por exemplo, reúne os projetos Tamar, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador, Meros do Brasil e Albatroz. A Rede Biomar atua em 13 estados e 87 municípios, pesquisando e conservando ambientes coralíneos e 24 espécies, a maior parte ameaçada de extinção, sendo 5 espécies de tartarugas marinhas, 6 espécies de albatrozes e petréis, 2 espécies de golfinhos, 10 espécies principais de corais e uma espécie de baleia, a Jubarte.

 

Brasil registra 3.278.918 de pessoas recuperadas

Número é superior à quantidade de casos ativos, ou seja, pessoas que estão em acompanhamento médico. Informações foram atualizadas às 18h30 desta sexta-feira (04/09)

 

O Brasil já tem mais de 3,2 milhões de recuperados da Covid-19. Em todo o país, são 3.278.918 pessoas curadas da doença. No mundo, estima-se que pelo menos 13 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram. O número de pessoas curadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (688.393), que são os pacientes em acompanhamento médico. O registro de pessoas curadas já representa a maioria do total de casos acumulados (80,1%). As informações foram atualizadas às 18h30 de hoje (04/09) e foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

A doença está presente em 99,1% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.780) possuem entre 2 e 100 casos. Em relação aos óbitos, 4.052 municípios tiveram registros (72,7%), sendo que 854 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.

O Governo do Brasil mantém esforço contínuo para garantir o atendimento em saúde à população, em parceria com estados e municípios, desde o início da pandemia. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas, além de promover e prevenir a saúde da população. Dessa forma, a pasta tem repassado verbas extras e fortalecido a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com envio de recursos humanos (médicos e profissionais de saúde), insumos, medicamentos, ventiladores pulmonares, testes de diagnóstico, habilitações de leitos de UTI para casos graves e gravíssimos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde já enviou mais de R$ 83,6 bilhões a estados e municípios para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde, sendo R$ 25,5 bilhões voltados exclusivamente para combate ao coronavírus. Também já foram comprados e distribuídos mais de 20,1 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus, 255,4 milhões de EPI, mais de 14,3 milhões de testes de diagnóstico para Covid-19 e 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe, que ajuda a diminuir casos de influenza e demais síndromes respiratórias no meio dos casos de coronavírus.

O Ministério da Saúde, em apoio a estados e municípios, também tem ajudado os gestores locais do SUS na compra e distribuição de ventiladores pulmonares, sendo que já entregou 10.811 equipamentos para todos os estados brasileiros.

As iniciativas e ações estratégicas são desenhadas conforme a realidade e necessidade de cada região, junto com estados e municípios, e têm ajudado os gestores locais do SUS a ampliarem e qualificarem os atendimentos, trazendo respostas mais efetivas às demandas da sociedade. Neste momento, o Brasil tem 4.092.832 casos confirmados da doença, sendo 51.194 registrados nos sistemas nacionais nas últimas 24h.

Em relação aos óbitos, o Brasil possui 125.521 mortes por coronavírus. Nas últimas 24h, foram registradas 907 mortes nos sistemas oficiais, a maior parte aconteceu em outros períodos, mas tiveram conclusão das investigações com confirmações das causas por Covid-19 apenas neste período. Assim, 589 óbitos, de fato, ocorreram nos últimos três dias. Outros 2.492 seguem em investigação.


CENÁRIO INTERNACIONAL

Até o dia 2 de setembro, o Brasil ocupava a segunda posição em relação ao número de casos (3.098.272) e ao registro de óbitos (121.381). Contudo, quando considerado o parâmetro populacional, por milhão de habitantes, entre os países de todo o mundo, o Brasil ocupa a 10ª posição em relação aos casos (18.031) confirmados e a 10ª em relação aos óbitos (571). A medida populacional é a taxa padrão para comparações entre os países.

 



Ministério da Saúde


Semana do Brasil: pesquisa indica que 84% consideram período favorável para a "nova Black Friday"

Roupas, eletrodomésticos e celulares são os produtos mais desejados pelos consumidores em pesquisa realizada pela Toluna


A Semana do Brasil foi criada pelo governo brasileiro como uma iniciativa que estimule o movimento do comércio em setembro, nos dias próximos ao feriado da Independência - 7 de setembro -, e funcione como uma alternativa à Black Friday, sem concorrer com as vendas para o Natal.

Em pesquisa realizada pela Toluna com 853 pessoas de todas as regiões do país, a Semana do Brasil foi considerada um bom momento para compras por 84,2% dos entrevistados, com 9,3% considerando o mês de setembro como momento não adequado para compras e 6,3% indiferente ao período de compras. Em 2020, a Semana do Brasil acontece entre os dias 3 e 13 de setembro.

Entre as pessoas que consideram a data em setembro um bom momento para comprar, 54,3% apontaram o período de descontos como um incentivo ao consumo; e 53,5% declararam que os preços praticados pelas lojas estão muito altos e promoções ajudariam a realizar as compras desejadas. Já 32% avalia a Semana do Brasil como positiva por ser uma faixa de descontos entre o Dia dos Pais e a Black Friday (opção de respostas múltiplas).

Entre os entrevistados que não consideram o mês de setembro como um bom período de compras, 53,7% declarou que prefere usar seu 13º salário para comprar na Black Friday e próximo ao Natal, 27,5% acreditam que por outros motivos este  não é um bom momento, principalmente relacionados à pandemia. Já 26,2% disse não ter necessidades de compras para o período em setembro. 

Os 853 entrevistados foram questionados sobre quais produtos comprariam na Semana do Brasil. 53,9% escolheu roupas e acessórios, 46,1% votou em calçados e 45,7% disse que compraria eletrodomésticos. Celular, computadores e equipamentos eletrônicos aparecem na sequência, com 44,9%, 38,6% e 36,5%, respectivamente. 

Questionados sobre o valor que estão dispostos a gastar nas compras em setembro, 28,6% optou entre R$ 500 e R$ 1.000. Já 28,4% pretende ultrapassar mil reais em gastos. 

Na pesquisa realizada pela Toluna, os entrevistados responderam se confiam nas promoções da Black Friday, com 54,2% dizendo que confia em algumas, 37,4% confiam totalmente e 8,3% não confiam. 

Com os impactos negativos da pandemia na economia brasileira, os entrevistados responderam sobre a importância de eventos promocionais, seja a Semana do Brasil ou Black Friday. Mais de 80% considera importante o estímulo para compras, já cerca de 18% considera pouco ou nada importante. 

A pesquisa da Toluna foi realizada entre os dias 18 e 20 de agosto de 2020, com 853 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 18 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança.

Recentemente a Toluna passou por um processo de rebranding e tornou-se a marca principal e holding do grupo que conta também com a Harris Interactive e KuRunData. As três empresas têm um histórico de fornecer insights sob demanda para muitas das principais empresas, agências e organizações do mundo, empregando 1.500 pessoas em 24 escritórios em seis continentes. Com 20 anos de inovação, a Toluna reforça sua visão contínua de democratizar a pesquisa de mercado.

 


Toluna

 tolunacorporate.com


sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Setembro Amarelo: a importância de falar sobre prevenção de suicídio

O Setembro Amarelo é uma campanha criada com o intuito de informar as pessoas sobre o suicídio, uma prática normalmente motivada pela depressão. Mesmo com tantos casos notórios, crescentes a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema.

Segundo dados recolhidos em 2012 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) , mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, sendo 75% destes indivíduos moradores de países de baixa e média renda. Estima-se que no mundo acontece um suicídio a cada 40 segundos.

Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. Todos os dias, pelo menos 32 brasileiros tiram suas próprias vidas. Todos esses números poderiam ser evitados ou reduzidos consideravelmente se existissem políticas eficazes de prevenção do suicídio.

Como o Setembro Amarelo começou?

A campanha teve início no Brasil, em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) , Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) . As primeiras atividades realizadas pelo Setembro Amarelo aconteceram na capital do país, Brasília. Entretanto, já no ano seguinte várias regiões de todo o país aderiram ao movimento e também participaram.

A Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) estimula a divulgação da causa em todo o mundo no dia 10 de setembro, data na qual é comemorado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Esta data foi criada em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde, com o objetivo de prevenir o ato do suicídio , por meio da adoção de estratégias pelos governos dos países. Neste dia, realizam-se cerca de 600 atividades em 70 países do mundo para salvar vidas.

Objetivos do Setembro Amarelo

O principal objetivo da campanha Setembro Amarelo é a conscientização sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar a população a respeito da realidade da prática no Brasil e no mundo. Para o Setembro Amarelo, a melhor forma de se evitar um suicídio é através de diálogos e discussões que abordem o problema.

Suicídio é o ato de tirar a própria vida intencionalmente. Também fazem parte deste comportamento os pensamentos suicidas , planos e tentativas de morte, assim como os transtornos relacionados ao problema.

Durante todo o mês de setembro, ações são realizadas a fim de sensibilizar a população e os profissionais da área para os sintomas desse problema e para a saúde mental. Assim, fazendo-os entender que isso também é uma questão de saúde pública. Infelizmente para muitos, o suicídio ainda não é visto como um problema de saúde pública, mas sim uma espécie de fraqueza de conduta ou personalidade.

Como identificar alguém que precisa de ajuda e corre risco de suicídio?

Pessoas sob risco de suicídio podem:

• apresentar comportamento retraído, dificuldades para se relacionar com família e amigos;

• ter casos de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, transtornos de humor (depressão, bipolaridade ), transtornos de comportamento pelo uso de substâncias psicoativas (álcool e drogas), transtornos de personalidade, esquizofrenia e ansiedade generalizada ;

• apresentar irritabilidade, pessimismo ou apatia;

• sofrer mudanças nos hábitos alimentares ou de sono.

• odiar-se, apresentar sentimento de culpa, sentir-se sem valor ou com vergonha por algo;

• ter um desejo súbito de concluir afazeres pessoais, organizar documentos, escrever um testamento;

• apresentar sentimentos de solidão , impotência e desesperança;

• escrever cartas de despedida;

• falar repentinamente sobre morte ou suicídio;

• apresentar um convívio social conturbado;

• ter doenças físicas crônicas, limitantes e dolorosas, doenças orgânicas incapacitantes como dores, lesões, epilepsia, câncer ou AIDS;

• apresentar personalidade impulsiva, agressiva ou humor instável.

Quais os sintomas de depressão que levam ao suicídio?

Se você está deprimido ou angustiado , sem vontade de viver, é fundamental buscar ajuda o mais rápido possível. Existem alternativas ao suicídio e buscar o auxílio adequado é o primeiro passo. Os acompanhamentos médicos e psicológicos são as maneiras mais eficazes de tratamento.

As pessoas que pensam em suicídio normalmente estão tentando fugir de uma situação da vida que lhes parece insuportável, buscando o alívio por:

• sentirem-se envergonhadas, culpadas ou por se acharem um peso para os demais;

• sentirem-se vítimas;

• sentimentos de rejeição, perda ou solidão.

O que leva a comportamentos suicidas?

Detectar o potencial de comportamentos suicidas é muito importante para a prevenção. Eles são causados por situações que as pessoas encaram como devastadoras. Por exemplo:

• depressão ou transtorno bipolar;

• morte de uma pessoa querida;

• trauma emocional ;

• desemprego ou problemas financeiros;

• algum membro da família que cometeu suicídio;

• histórico de negligência ou abuso na infância

• não aceitação do envelhecimento;

• término de relacionamentos ;

• não aceitação da orientação sexual ou identidade de gênero;

• dependência de drogas ou álcool.

Como ajudar?

Para ajudar uma pessoa com comportamentos suicidas, algumas ações são fundamentais, como:

• ouvir, demonstrar empatia e ficar calmo;

• ser afetuoso e dar o apoio necessário;

• levar a situação a sério e verificar o grau de risco;

• perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;

• explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;

• conversar com a família e amigos imediatamente;

• remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;

• contar a outras pessoas, conseguir ajuda;

• permanecer ao lado da pessoa com o transtorno;

• procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;

• aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento ;

• demonstrar preocupação e cuidado constante.

O que não fazer

Jamais ignore a situação de uma pessoa com comportamentos e pensamentos suicidas. Não entre em choque, fique envergonhado ou demonstre pânico. Não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa, sem agir para que isso aconteça.

A principal medida é não fazer com que o problema pareça uma bobagem ou algo trivial. Não dê falsas garantias nem jure segredo, procure ajuda imediatamente. Principalmente, não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise nem a julgue por seus atos.

Recursos da comunidade e fontes de apoio

Para pessoas com pensamentos suicidas, os primeiras recursos ou fontes de apoio são:

• família;

• amigos e colegas;

• unidades de saúde: CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) , Unidades de Saúde da Família, clínicas, consultórios psicológicos, urgências psiquiátricas.

• profissionais de saúde: médicos, psicólogos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, agentes de saúde.

• centros de apoio emocional: CVV (Centro de Valorização da Vida), ligue para o 188.

• grupos de apoio.

A grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso. Se você ou alguém que você conhece possui pensamentos suicidas, peça ajuda.

 

Setembro Amarelo: “Em meio a pandemia, nunca esta campanha de prevenção ao suicídio se tornou tão necessária,” diz profissional da saúde

O neurocientista e psicanalista Fabiano de Abreu dá dicas para pacientes com depressão.

 

Estamos no 'Setembro Amarelo', e nunca na história este tema se tornou tão relevante como no momento de pandemia que vivemos. A campanha iniciada em 2015 no Brasil escolheu o mês de setembro para que possamos nos conscientizar e ajudar contribuindo com a prevenção, assim é possível evitar que a depressão leve ao suicídio. 

 

Após relatos de suicídios relacionado com o coronavírus e o confinamento a ele associada, o neurocientista, psicanalista, membro da Mensa e especialista em estudos da mente humana, Fabiano de Abreu, foi contactado. Após ter confirmado que o número de casos de depressão se acentuou com esta crise psicológica da pandemia, o pesquisador logo concentrou-se em pesquisas e análises para avaliar o que ele já previa ocorrer.

 

“Eu já temia a possibilidade de que pessoas com depressão e/ou ansiedade potencializada, no confinamento, sendo bombardeadas com notícias ruins e a má utilização da ansiedade, poderiam piorar o quadro depressivo ou chegar nele; e ter um aumento no número de suicídios. Tomando ciência do ocorrido, reuni o meu grupo de pesquisa para tentarmos contribuir de alguma maneira para que isso não eleve mais ainda o número de mortos por causa do coronavírus, seja diretamente ou indiretamente.

 

Pessoas com uma ansiedade potencializada e contínua podem entrar em depressão, e pessoas em depressão têm maior risco de suicídio. O risco é maior na vigência da doença e de comorbidades. Estamos imersos num cenário de incertezas e elas geram medos e angústias. É importante cuidar do equilíbrio emocional a fim de evitar ações definitivas para problemas transitórios. O suicídio não é solução; e sim mais um problema de saúde pública a ser tratado."

 

Fabiano encontra dificuldades em aprofundar a sua pesquisa no Brasil devido a burocracia para fazer pesquisas no país, mas como vive também em Portugal, aproveitou a maior facilidade em pesquisas na Europa para chegar às suas conclusões. 

 

Sou registrado na ‘Plataforma Brasil’ onde preciso protocolar uma simples pesquisa e o procedimento é lento e burocrático e eu tenho pressa já que cada dia perdido podem significar vidas perdidas por falta de auxílio. Em Portugal, profissionais da saúde podem fazer pesquisas de forma independente assinando embaixo a responsabilidade. Minha pesquisa foi baseada em entrevistas com psicólogos membros do meu centro de pesquisas, também com base no Instituto Gaio, membro da Unesco onde fiz o meu mestrado em psicanálise e atendo pacientes sem condições financeiras de pagar tratamento, e com base na pesquisa que fiz em Portugal com portugueses e brasileiros que vivem no país. “ 

 

 “Quanto mais cedo o diagnóstico, melhor o prognóstico", diz o psicanalista.

 

Seguem as dicas do profissional para observar o caso mais próximo e tentar ajudar

 

Em momento de reclusão e isolamento social, por conta do cenário mundial - Pandemia de Coronavírus - se você é portador da doença “Depressão”, observe algumas questões “preventivas” bastante pertinentes:

 

  1. Mantenha o seu tratamento psicoterápico via on-line, a grande maioria dos profissionais estão a trabalhar nessa modalidade.
  2. Se faz uso de medicação, siga corretamente a prescrição médica. Não aumente a dosagem, nem faça desmame por conta própria.
  3. Se a sua medicação está a findar, entre em contato com o seu Psiquiatra, todos estão a trabalhar sob novos protocolos.
  4. Mantenha-se informado somente por vias sérias e éticas de notícias. Evite “Fake News”.
  5. Trabalhe a sua respiração através da meditação. A respiração consciente e ritmada, mantém a homeostase do corpo.
  6. Durma bem, o sono fisiológico possibilita uma “psicoprofilaxia”, filtragem e limpeza de metabólitos cerebrais.
  7. Mantenha uma alimentação equilibrada. Alimentos funcionais, menos processados e coloridos. “Descasque mais e desembrulhe menos”
  8. Beba água, mantenha-se hidratado para o melhor funcionamento de todo o sistema de filtragem e eliminação, mantendo o organismo em bom funcionamento.
  9. Use a criatividade e o espaço possível para uma atividade física que goste.
  10. Evite excesso de álcool, evite drogas. Mantenha-se lúcido.
  11. Mantenha a rotina, isso faz com que você continue orientado no tempo.
  12. Desenvolva um plano, e faça um planejamento para realizar uma “comemoração” quando tudo isso passar. 
  13. Traga para sua mente bons pensamentos e boas emoções. O que nós pensamos nós sentimos.
  14. Pense coisas boas!
  15. Sinta-se pertencendo a um grupo, o sentimento de pertença traz-nos importância.
  16. Faça chamadas de vídeo ou mesmo videoconferência para reunir os amigos.
  17. Não falta tempo, por isso organize a casa, os armários, leia os livros que guardou na estante, assista aos filmes e as séries que queria e não tinha “tempo”.
  18. Descubra um talento oculto, e trabalhe-o como uma TO - Terapia Ocupacional: Escrever, desenhar, pintar, esculpir, cozinhar, bordar…

 

Para casos mais graves em que tenha ocorrido uma tentativa ou pensamentos de suicídio, trabalhe na “redução de danos”, seguindo orientações básicas:

 

  1. Seja presente de forma integral na vida do sujeito portador do transtorno - depressão.
  2. Aproxime-se de pessoas que estão em sofrimento emocional/psicológico.
  3. Ofereça conversa com escuta de qualidade.
  4. Conduza a conversa até perceber que a pessoa está segura e confiando em si.
  5. Pergunte abertamente se ela já pensou na própria morte.
  6. Com o terreno preparado, pergunte se ela já pensou em tirar a própria vida.
  7. Pergunte que método ela escolheria e por que seria assim?
  8. Deixe-a falar, chorar, contar todo o seu plano.
  9. Após tomar conhecimento da idealização e do planeamento, mostra-se solidário.
  10. Compreenda “sem julgar”, a partir daí ofereça um “pacto ou um contrato de preservação” à vida.
  11. O desafio e a confissão trazem alívio. Deixando a pessoa com o recurso de procurar ajuda naquele confidente ou num grupo de ajuda.
  12. Quando nos esvaziamos desse sentimento de angústia e desesperança, começamos a valorizar a vida.
  13. Ter alguém que guarda o nosso segredo conecta-nos a um outro ser. Esse sentimento de confiança forma um elo e traz motivação para superar o momento.
  14. Ter ciência do plano e do planeamento para a execução, podendo tirar da pessoa a ferramenta que ela utilizaria.
  15. Recolha a medicação, retire o que puder ser feito de corda, lâminas cortantes, e não deixe a pessoa sozinha. 
  16. A presença traz a companhia e inibe a tentativa de atentar contra a própria vida.

 



Fabiano de Abreu - Neurofilósofo - neurocientista, neuropsicólogo, neuropsicanalista, neuroplasticista, psicanalista, psicopedagogo, jornalista, filósofo, nutricionista clínico, poeta e empresário.



5 pensamentos saudáveis para ter em 2020

 Conceitos da psicologia positiva podem ajudar a equilibrar a saúde mental

 

De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), durante a pandemia, o número de casos de depressão praticamente dobrou no país e os sintomas relativos à ansiedade e ao estresse aumentaram 80%.

De fato, 2020 não tem sido fácil sob diversos aspectos, econômicos, sociais e psicológicos, mas há formas de evitar o estresse e a ansiedade gerados pelo momento. O bem-estar pode ser conquistado a partir do cultivo de virtudes e potencialidades pessoais, focos do trabalho da psicologia positiva. Confira abaixo 5 pensamentos que irão auxiliar a tirar o melhor deste momento:


“Devo ter mais autocompaixão”

Um dos males modernos mais frequentes é uma profunda cobrança por sucesso e realização pessoal, comumente, por meio do trabalho, que não raro é exagerado e impacta no bem-estar do indivíduo, privando-o de prazeres como a companhia e amigos e familiares e podendo gerar distúrbios, como a Síndrome de Burnout, ou seja, o esgotamento emocional por exaustão extrema.

“Mesmo com a paralização temporária de algumas atividades e a restrição de circulação, muitos continuaram a se cobrar produtividade, muitas vezes, em nível até maior, uma vez que a possibilidade de home office os eximiu do tempo gasto com o trânsito, mas os levou a não limitar seu tempo de atividade profissional diária”, analisa Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Ela explica que esta cobrança exagerada consigo próprio impacta diretamente na convivência com o mundo exterior. O indivíduo percebe-se ansioso, sem paciência, e quando se dá conta não se permite mais o prazer do convívio e pode até mesmo apresentar sintomas físicos preocupantes.

 “A autocompaixão é o ato de carinho que alguém pode ter por si mesmo”, comenta Flora. “O ideal é parar por um instante e se distanciar da própria situação para um maior entendimento que leve a conexões mentais que possam estimular a estabelecer limites para as tarefas cotidianas”, posiciona.

 

“Busco a empatia e me aproximo do outro”

“O inferno são os outros” já diria Jean-Paul Sartre, mas o convívio com os demais é uma premissa da vida em sociedade.  Sendo assim, mesmo que por vias tecnológicas ou com os rostos tampados por máscaras, a conexão com o próximo é inevitável, ou melhor, fundamental de acordo com a psicologia positiva.

“Há evidências científicas de que o convívio com o próximo faz bem”, diz Flora -- “a sociabilidade começa a ser construída na barriga da mãe e se expande nas fases de evolução do ser humano. Isolado, o indivíduo perde a identidade porque ela é constituída a partir do encontro com o outro”.  

Por isso, embora qualquer um possa encontrar arestas em qualquer que seja a relação -- familiar, amorosa, profissional -- é importante lembrar que são elas que dão sentido à vida. A especialista aconselha a treinar a resiliência, a paciência, o entendimento e, em casos mais difíceis, até mesmo o distanciamento: “boas relações são fundamentais para o bem-estar”.


“Eu presto mais atenção às minhas emoções positivas”

Há uma teoria na Psicologia Positiva chamada´broaden and build´que entende que as emoções positivas aprimoram o repertório de ação do pensamento de um indivíduo.

“A positividade, inclusive, ativa diferentes áreas do cérebro. Enquanto sentimentos como satisfação, esperança, otimismo, entusiasmo, atingem o neocortex, a negatividade de sentimentos, como medo, impotência, impaciência e frustração ativam a amígdala”, explica.

Além do ganho pessoal, a positividade tem efeito quase de “contágio”, ou seja, um efeito cascata de melhora do ambiente, quase que imediato.


“Eu evito focar no medo”

Medo é uma das emoções negativas geradas na amígdala, como visto acima, e gera a necessidade de correr ou lutar, o que envolve sensações físicas de stress, como tensão, e outras descompensações.

Flora explica que o medo foi fundamental para a sobrevivência do ser humano em tempos remotos, quando era ele que alertava sobre os perigos, mas viver sob esta influência constante gera malefícios imediatos e a longo prazo.

Por isso, mesmo num contexto de pandemia, é necessário tomar cuidas, mas não se permitir dominar pelo sentimento.

“Demonstro gratidão pelo que já tenho”

Do outro lado do espectro, a gratidão é uma das emoções positivas mais poderosas para deixar fluir no dia a dia. E não se trata de apenas reconhecer o bem que o outro faz em eventos específicos, mas de enxergar o lado positivo da vida em ações cotidianas, como simplesmente acordar, ou até em algo que à primeira vista seja negativo, mas que pode sempre levar ao aprendizado.

“Uma visão apreciativa do mundo leva a um estilo de vida que preza o ser grato pelo que ocorre ao redor. Implica em menos julgamento de valor e mais emoções positivas, opostas ao sentimento de depreciação por si próprio e pelo mundo, que pode levar à depressão”, explica a mestre em Psicologia Positiva.

E gratidão é prática, enfatiza Flora -- “sabe-se que o conhecimento é produzido por repetição, assim quanto maior a prática, menores são as distâncias entre os neurônios e mais fáceis as sinapses entre eles. Portanto, a gratidão pode ser absorvida pela prática e levar a melhores níveis de serotonina e à sensação de bem-estar”.


Neuropsicóloga dá dicas para estimular o contato visual

Você já observou se seu filho faz contato visual consistente? Embora muitos pais se preocupem em um primeiro momento se os filhos enxergam, observar como as crianças fazem o contato visual é tão importante quanto, já que a visão é essencial para o desenvolvimento de outras habilidades. Isso porque as crianças aprendem muita coisa observando o outro, sejam adultos e outras crianças. E se ela não observa, também não aprende, e, logo, não se desenvolve. 

⠀⠀⠀⠀⠀
A neuropsicóloga Bárbara Calmeto, do Autonomia Instituto, explica que é necessário observar alguns detalhes, como se esse contato visual têm intenção comunicativa e/ou quantas vezes ele faz esse contato durante uma hora, por exemplo. “Essas informações vão balizar os dados que precisamos para avaliarmos a consistência ou não dos comportamentos verbais de uma criança. A visão é um fator que precisa ser desenvolvido porque é muito importante dentro da comunicação, das relações interpessoais e do aprendizado de qualquer criança, inclusive da autista”, pontua.

Abaixo, ela sugere 5 atividades simples que podem ajudar a estimular o contato visual da criança. Confira:
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
- Consiga a atenção da criança e faça a atividade escolhida com muita alegria, barulhinhos engraçados e diversão;


- Engaje a criança na sua brincadeira;


- Dê paradas de tempos em tempos para que a criança reaja pedindo continuidade da atividade através do contato visual;


- Reforce fazendo mais atividade com maior intensidade;


- Se a criança não te olhar nas primeiras vezes, repita o processo e engaje-a mais na sua brincadeira. Mantenha a posição frente a ela e da mesma altura, para facilitar esse contato visual.


⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Taxa de suicídio entre jovens e idosos cresce e a prevenção é a melhor forma de combate

O suicídio, na maioria das vezes, é apenas o ponto final de um longo caminho permeado de sentimentos como depressão, variação de humor, ansiedade e outros transtornos que abalam a saúde física e emocional do indivíduo. Segundo estudo da FioCruz, 51% dos casos de suicídio no Brasil acontecem dentro de casa e apenas um em cada três casos de tentativa de suicídio chegam ao conhecimento dos serviços de saúde.

Duas faixas etárias chamam a atenção para os casos de suicídio no Brasil, especialmente neste momento de pandemia e isolamento social: os idosos e os adolescentes.

O Ministério da Saúde, em estudo de 2018, calculou que ocorre cinco suicídios a cada 100 mil brasileiros de qualquer idade. Quando levado em consideração os idosos, o número sobe para nove. Por conta da pandemia da Covid-19, a consequente necessidade de isolamento e distanciamento social pode ser mais desafiador para os idosos.

Já no que diz respeito aos jovens, um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2019, mostrou que o suicídio é a segunda causa de morte mais frequente entre pessoas de 15 a 24 anos. Se a adolescência, de maneira inerente, tem esse caráter transitório, isso fica ainda mais potencializado com um cenário de pandemia. Se adicionarmos a descoberta ou o tratamento de uma doença como o câncer, a sobrecarga emocional é ainda maior.

 


Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

SOBOPE


Posts mais acessados