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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Saiba por que seus dentes estão mais sensíveis nos últimos dias



A sensibilidade nos dentes é um dos principais problemas de saúde bucal no Brasil, afetando 3 em cada 10 brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar TNS em parceria com a GSK. As mulheres são as mais acometidas, representando 60% dos casos. Em épocas mais frias, é comum que aumentem as queixas de dor de dente. Isso acontece porque a boca tem temperatura equivalente à do corpo humano, entre 36ºC e 37ºC, enquanto a temperatura externa costuma ficar entre 10ºC e 15ºC durante o frio.

“Dentes com dentina exposta, cáries ou outro tipo de trauma oral apresentam terminações nervosas mais sensíveis a estímulos e suscetíveis à dor. Com isso, a inversão térmica gerada pela diferença drástica entre temperatura interna e externa é suficiente para afetar a dentição”, explica a Dra. Kamila Godoy, dentista, membro da Associação Brasileira de Ortodontia, da World Federation of Orthodontists e pesquisadora da Faculdade de Odontologia da USP.

Segundo ela, outro aspecto que favorece a dor de dente é a sinusite, manifestada com mais intensidade nos períodos de frio. “Essa inflamação afeta os seios paranasais que, entre outros, abrangem o seio maxilar, onde se inserem as raízes dos dentes molares e pré-molares. Assim, essas raízes são afetadas sempre que a sinusite se manifesta, provocando um incômodo parecido com a tradicional dor de dente. Neste caso, é necessário descongestionar os seios afetados para promover o alívio da dor”, esclarece Kamila Godoy.


Como aliviar

Em casa, como tratamento caseiro para evitar ou diminuir a sensibilidade dentária, siga as dicas:

- Utilize uma escova de dentes mais macia, para amenizar o atrito durante a escovagem e não lesar o esmalte. Complemente a higiene com o uso do fio dental, que ainda é o melhor método para retirar os resíduos alimentares.

- Evite as pastas branqueadoras e antitártaro, que aumentam a abrasividade. Prefira as específicas para dentes sensíveis, cuja composição auxilia o fortalecimento do esmalte dentário, evitando a exposição das terminações nervosas e o incômodo.

- Aposte nos enxaguantes bucais fluoretados (com flúor), que auxiliam na remineralização do esmalte dentário, diminuindo seu desgaste.

- Evite alimentos doces e ácidos, como frutas cítricas. Também as bebidas muito quentes ou muito geladas, além das gaseificadas, como refrigerantes.

- Cuidado com as dietas muito rigorosas e sem acompanhamento médico. A falta ou o excesso de determinados nutrientes pode tornar ácido o pH da boca.

No entanto, Kamila Godoy alerta: “O ideal é fazer um acompanhamento odontológico preventivo para identificação precoce de problemas bucais. Só o dentista pode indicar procedimentos e produtos corretos para tratar qualquer disfunção”.



O diagnóstico não pode parar


Projeto Eu Digo X lança nova campanha junto aos atores Cadu Scheffer e Jessica Medeiros e alerta sobre a importância do diagnostico da Síndrome do X Frágil em época da Covid -19


A Covid-19 é uma realidade mundial. Mas nem por isso, outras comorbidades devem ser negligenciadas, ou caídas no esquecimento. O Brasil ainda possui déficit no diagnóstico de diversas doenças e síndromes genéticas que comprometem a população, e que se diagnosticado precocemente, podem dar qualidade de vida ao paciente e aos familiares.

É o caso da Síndrome do X Frágil, uma condição genética, pouco conhecida, e diagnosticada comumente como autismo. Como a SXF apresenta muitos sintomas e sinais diferenciados, acaba dificultando a definição do quadro clínico de pessoas acometidas por ela. Por essa razão, muitos são diagnosticados com Autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade), Síndrome de Asperger entre outros. A SXF é uma condição hereditária que causa deficiência intelectual de graus variáveis e pode ter sinais comportamentais importantes, muitas vezes dentro do espectro do transtorno autista.

“Hoje sabemos que em 60% dos pacientes com X Frágil também são autistas. Nesses casos, normalmente são pessoas com quadro clínico mais acentuado”, explica Sabrina Mugiatti, idealizadora do Projeto Eu Digo X, do Instituto Lico Kaesemodel. . Infelizmente, mesmo sendo de incidência tão comum, a SXF tem diagnóstico difícil e, muitas vezes, é desconhecida até mesmo por profissionais das áreas de saúde e de educação. “Um dos principais motivos para a demora de um diagnóstico clínico mais preciso são as semelhanças com os sintomas e sinais da condição do espectro do autismo”, explica Luz María Romero, gestora do Projeto Eu Digo X. 


Em busca diagnósticos

A partir dessa semana, o Projeto Eu Digo X, lança sua campanha de captação de recursos. para realizar mais de 600 exames diagnósticos para a Síndrome do X Frágil.  A campanha é estrelada pelo casal Cadu Scheffer e Jéssica Medeiros, do grupo Tesão Piá.

“Somos apoiadores do Projeto desde o seu início. E nessa época atípica que vivenciamos, não podemos esquecer que além dos cuidados com a Covid-19, temos outras situações de saúde que não podem ser esquecidas”, salienta o ator Cadu Scheffer. “E nesse período ainda, as crianças sem o diagnóstico correto podem ficar mais expostas, dificultando o tratamento”, alerta.

Em um atendimento hospitalar emergencial, sem a presença de um familiar ou tutor, o paciente X Frágil e alguns casos de autismo podem resistir a ajuda, evitar o contato físico e principalmente não responder as perguntas realizadas. “Em casos que pacientes X Frágeis ou Autistas sejam diagnosticados com COVID -19, orienta-se que ao falar com eles, principalmente se for um paciente com Síndrome do X Frágil que o atendente ou médico evite olhar diretamente nos olhos, e se precisar tocá-los, faça-os com certa pressão, pois se sentem incomodados com toques leves”, ressalta Luz María. Segundo a gestora o ideal nesses casos é a permissão do acompanhante de confiança do paciente.

Outro item de extrema importância, segundo Luz María, é a medicação aplicada. “Muitos pacientes X Frágeis ou autistas possuem uma medicação forte para atenuar sintomas. Ao ingerir uma nova medicação, pode ter interações medicamentosas”, salienta. “Normalmente nossos pacientes não sabem os nomes dos medicamentos, apenas sabem da necessidade de ingeri-los. O ideal é a presença dos pais ou tutores, para informar a listagem, evitando incompatibilidade medicamentosa. Mas esses cuidados e ações junto aos atendimentos, podem ser tomadas somente com o diagnóstico correto dos pacientes.

Hoje o Projeto Eu Digo X possui 600 cadastros de famílias com múltiplos indivíduos (900), sendo 80% das pessoas com diagnóstico confirmado para a Síndrome do X Frágil. No entanto, após a realização da Campanha Nacional de Conscientização da Síndrome do X Frágil, que foi estrelada pelo atleta e ídolo Mundial Neymar Jr, a busca de informação a respeito da síndrome triplicou, e hoje o projeto está com uma fila de mais de 600 exames a serem realizados para confirmação de diagnóstico.




Doenças autoimunes: entenda quem é considerado parte do grupo de risco para a Covid-19



A gravidade e o perigo de complicações da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, aumentam de acordo com fatores de saúde, determinantes para definir e incluir as pessoas no grupo de risco. Nesta seleção, estão alguns pacientes que sofrem de doenças autoimunes de caráter dermatológico, sendo as mais comuns, lúpus eritematoso sistêmico, psoríase, pênfigos, penfigóide e pacientes em tratamento quimioterápico de melanoma.

Mas por que apenas alguns pacientes e não todos que convivem com as doenças são parte do grupo de risco? Segundo a dermatologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Isis Veronez Minami, terão maior chance de agravamento, caso contaminados, os pacientes que tomam medicamentos imunossupressores.

“Pacientes dessas doenças que se tratam apenas com medicações tópicas não se enquadram no grupo de risco. Essa classificação é direcionada a quem faz uso de medicações sistêmicas imunossupressoras, por conta do efeito da medicação na imunidade”, explica.

Apesar disso, a médica informa que o tratamento não deve ser suspenso ou sofrer alteração, independentemente da medicação usada. “A interrupção de forma abrupta pode causar danos à saúde e ser potencialmente perigosa. Por isso, em princípio, o tratamento de pacientes que estão com a doença controlada deve ser mantido para evitar qualquer problema por conta da exclusão do medicamento. E é importante que, em caso de dúvidas, o especialista seja consultado”.

Isis destaca que, assim como toda a população, o foco de quem convive com as doenças autoimunes e toma imunossupressores deve ser a prevenção à contaminação pelo novo coronavírus. Para que esse objetivo seja alcançado, a médica lembra que é preciso seguir todas as recomendações informadas pelos órgãos oficiais de saúde que se referem à higiene e principalmente o distanciamento social.

“Os pacientes que estão no grupo de risco devem manter a higiene adequada, usar máscaras e, principalmente, reforçar o distanciamento social para evitar a contaminação e possíveis complicações”, ressalta.





Hospital Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
Linkedin:www.linkedin.com/company/19027549
Instagram:www.instagram.com/hospitaledmundovasconcelos/



Quais os mitos sobre hipnose?


Conheça os principais mitos que contam sobre a hipnose


A hipnose nada mais é que um estado de concentração e foco, onde o hipnoterapeuta atua como um guia e pode acessar o subconsciente do cliente com facilidade.

“Problemas que levariam anos para serem tratados com terapia convencional podem ser resolvidos em até 5 sessões de hipnose, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Mas se a hipnose é tão boa, por que ainda existem tantos tabus ao redor dela?
Muitos ainda acreditam em informações errôneas sobre esse tipo de terapia, ou confundem a realidade com cenas de filmes.

A especialista conta quais os principais mitos que impedem a hipnose de ter um alcance maior na população e os desmistifica:


Hipnose é algo místico ou religioso!

Não! Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa (catalepsia), anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.


O Hipnologo vai dominar minha mente!

Não! Hipnose é uma parceria de confiança entre hipnólogo e sujeito, logo se o sujeito não quiser ser hipnotizado, não será. A hipnose não é o controle da mente do indivíduo. A função do hipnoterapeuta é apenas auxiliar a pessoa na solução de seu problema agindo como um guia. O cliente é quem decide o quão fundo irá, e qual a intensidade da terapia.   

                         
Tenho medo de não voltar do transe!

Não! Quando se entra em transe profundo, o máximo que pode acontecer caso o hipnoterapeuta pare de conversar com essa pessoa é ela cair no sono. Caso isso efetivamente ocorra, ela acordará em seu tempo natural, de acordo com suas necessidades fisiológicas. A hipnose não te prende a nenhum lugar assim como não leva a qualquer ambiente.


Vou confessar meus segredos sem querer! 

Não! Uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física), isto é, se você não faria “consciente”, não fará hipnotizado.


Só quem é fraco pode ser hipnotizado! 

Não! O oposto é o verdadeiro. Quanto maior a inteligência e mais forte for o autocontrole da pessoa, mais facilmente ela será hipnotizada. Isso porque entrar em um transe hipnótico requer concentração. Existem pessoas mais sugestionáveis e que entram mais facilmente em transe. Da mesma maneira, existem pessoas que não querem se sujeitar ao transe e à hipnose, portanto são mais resistentes. Porém, se a pessoa está disposta a melhorar algo em sua vida e resolver alguma dificuldade e sente confiança no processo, ela se envolve. Além disso, praticamos hipnose em vários momentos de nosso dia-a-dia: quando estamos concentrados e focados em algo sem prestar atenção no que ocorre à nossa volta: isso é um estado hipnótico.


Ficarei inconsciente quando estiver em transe! 

Não! Durante a hipnose a pessoa continua se relacionando com o espaço e pessoas. É impossível realizar qualquer sugestão com a hipnose se a pessoa estiver insconsciente. Durante a sessão de hipnose precisa existir comunicação entre o cliente e o hipnoterapeuta para que haja mudança.


Eu nunca fui hipnotizado! 

Não! Considerando que a hipnose ocorre na vida diária, todas as pessoas são hipnotizáveis em algum momento, em alguma situação em certas circunstâncias. Porém, existem pessoas que são naturalmente mais suscetíveis do que outras.Toda hipnose é autohipnose!

“Problemas como: autoestima, depressão, ansiedade, fobias, disfunções sexuais e vícios podem ser tratados com a hipnose, só é preciso que a pessoa confie nessa terapia”, finaliza Madalena.


Quais os mitos sobre hipnose?

Conheça os principais mitos que contam sobre a hipnose

A hipnose nada mais é que um estado de concentração e foco, onde o hipnoterapeuta atua como um guia e pode acessar o subconsciente do cliente com facilidade.

“Problemas que levariam anos para serem tratados com terapia convencional podem ser resolvidos em até 5 sessões de hipnose, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Mas se a hipnose é tão boa, por que ainda existem tantos tabus ao redor dela?
Muitos ainda acreditam em informações errôneas sobre esse tipo de terapia, ou confundem a realidade com cenas de filmes.

A especialista conta quais os principais mitos que impedem a hipnose de ter um alcance maior na população e os desmistifica:


Hipnose é algo místico ou religioso!

Não! Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa (catalepsia), anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.


O Hipnologo vai dominar minha mente!

Não! Hipnose é uma parceria de confiança entre hipnólogo e sujeito, logo se o sujeito não quiser ser hipnotizado, não será. A hipnose não é o controle da mente do indivíduo. A função do hipnoterapeuta é apenas auxiliar a pessoa na solução de seu problema agindo como um guia. O cliente é quem decide o quão fundo irá, e qual a intensidade da terapia.   

                         
Tenho medo de não voltar do transe!

Não! Quando se entra em transe profundo, o máximo que pode acontecer caso o hipnoterapeuta pare de conversar com essa pessoa é ela cair no sono. Caso isso efetivamente ocorra, ela acordará em seu tempo natural, de acordo com suas necessidades fisiológicas. A hipnose não te prende a nenhum lugar assim como não leva a qualquer ambiente.


Vou confessar meus segredos sem querer! 

Não! Uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física), isto é, se você não faria “consciente”, não fará hipnotizado.


Só quem é fraco pode ser hipnotizado! 

Não! O oposto é o verdadeiro. Quanto maior a inteligência e mais forte for o autocontrole da pessoa, mais facilmente ela será hipnotizada. Isso porque entrar em um transe hipnótico requer concentração. Existem pessoas mais sugestionáveis e que entram mais facilmente em transe. Da mesma maneira, existem pessoas que não querem se sujeitar ao transe e à hipnose, portanto são mais resistentes. Porém, se a pessoa está disposta a melhorar algo em sua vida e resolver alguma dificuldade e sente confiança no processo, ela se envolve. Além disso, praticamos hipnose em vários momentos de nosso dia-a-dia: quando estamos concentrados e focados em algo sem prestar atenção no que ocorre à nossa volta: isso é um estado hipnótico.


Ficarei inconsciente quando estiver em transe! 

Não! Durante a hipnose a pessoa continua se relacionando com o espaço e pessoas. É impossível realizar qualquer sugestão com a hipnose se a pessoa estiver insconsciente. Durante a sessão de hipnose precisa existir comunicação entre o cliente e o hipnoterapeuta para que haja mudança.


Eu nunca fui hipnotizado! 

Não! Considerando que a hipnose ocorre na vida diária, todas as pessoas são hipnotizáveis em algum momento, em alguma situação em certas circunstâncias. Porém, existem pessoas que são naturalmente mais suscetíveis do que outras.Toda hipnose é autohipnose!

“Problemas como: autoestima, depressão, ansiedade, fobias, disfunções sexuais e vícios podem ser tratados com a hipnose, só é preciso que a pessoa confie nessa terapia”, finaliza Madalena.


Quais os mitos sobre hipnose?

Conheça os principais mitos que contam sobre a hipnose

A hipnose nada mais é que um estado de concentração e foco, onde o hipnoterapeuta atua como um guia e pode acessar o subconsciente do cliente com facilidade.

“Problemas que levariam anos para serem tratados com terapia convencional podem ser resolvidos em até 5 sessões de hipnose, afirma Madalena Feliciano, hipnoterapeuta.

Mas se a hipnose é tão boa, por que ainda existem tantos tabus ao redor dela?
Muitos ainda acreditam em informações errôneas sobre esse tipo de terapia, ou confundem a realidade com cenas de filmes.

A especialista conta quais os principais mitos que impedem a hipnose de ter um alcance maior na população e os desmistifica:


Hipnose é algo místico ou religioso!

Não! Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa (catalepsia), anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.


O Hipnologo vai dominar minha mente!

Não! Hipnose é uma parceria de confiança entre hipnólogo e sujeito, logo se o sujeito não quiser ser hipnotizado, não será. A hipnose não é o controle da mente do indivíduo. A função do hipnoterapeuta é apenas auxiliar a pessoa na solução de seu problema agindo como um guia. O cliente é quem decide o quão fundo irá, e qual a intensidade da terapia.       

                     
Tenho medo de não voltar do transe!

Não! Quando se entra em transe profundo, o máximo que pode acontecer caso o hipnoterapeuta pare de conversar com essa pessoa é ela cair no sono. Caso isso efetivamente ocorra, ela acordará em seu tempo natural, de acordo com suas necessidades fisiológicas. A hipnose não te prende a nenhum lugar assim como não leva a qualquer ambiente.


Vou confessar meus segredos sem querer! 

Não! Uma pessoa hipnotizada não fará nada contra seus princípios morais (religião, família, valores, integridade física), isto é, se você não faria “consciente”, não fará hipnotizado.


Só quem é fraco pode ser hipnotizado! 

Não! O oposto é o verdadeiro. Quanto maior a inteligência e mais forte for o autocontrole da pessoa, mais facilmente ela será hipnotizada. Isso porque entrar em um transe hipnótico requer concentração. Existem pessoas mais sugestionáveis e que entram mais facilmente em transe. Da mesma maneira, existem pessoas que não querem se sujeitar ao transe e à hipnose, portanto são mais resistentes. Porém, se a pessoa está disposta a melhorar algo em sua vida e resolver alguma dificuldade e sente confiança no processo, ela se envolve. Além disso, praticamos hipnose em vários momentos de nosso dia-a-dia: quando estamos concentrados e focados em algo sem prestar atenção no que ocorre à nossa volta: isso é um estado hipnótico.


Ficarei inconsciente quando estiver em transe! 

Não! Durante a hipnose a pessoa continua se relacionando com o espaço e pessoas. É impossível realizar qualquer sugestão com a hipnose se a pessoa estiver insconsciente. Durante a sessão de hipnose precisa existir comunicação entre o cliente e o hipnoterapeuta para que haja mudança.


Eu nunca fui hipnotizado! 

Não! Considerando que a hipnose ocorre na vida diária, todas as pessoas são hipnotizáveis em algum momento, em alguma situação em certas circunstâncias. Porém, existem pessoas que são naturalmente mais suscetíveis do que outras.Toda hipnose é autohipnose!

“Problemas como: autoestima, depressão, ansiedade, fobias, disfunções sexuais e vícios podem ser tratados com a hipnose, só é preciso que a pessoa confie nessa terapia”, finaliza Madalena.





Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta
Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.


Como socorrer crianças em caso de acidentes domésticos


A infância é a fase em que se vivencia o lúdico e a vontade de experimentar coisas novas está aguçada. Essas características são próprias do desenvolvimento infantil e devem ser incentivadas.

No entanto, também favorecem a ocorrência de acidentes, especialmente dentro de casa.

Se, por um lado, a curiosidade e o desejo de se aventurar são espontâneos nas crianças, por outro, lhes falta maturidade, estrutura física, coordenação motora e habilidade para lidar com situações de risco.

Eis o dilema dos pais: como dosar a liberdade necessária para estimular o crescimento dos filhos e, ao mesmo tempo, protegê-los dos perigos?

Mesmo com cuidados intensos e olhar vigilante dos responsáveis, basta um pequeno descuido para que as crianças se machuquem. E as estatísticas mostram que essas circunstâncias podem ter consequências graves.

Segundo o Ministério da Saúde, 4,7 mil crianças morrem e 122 mil são hospitalizadas por ano em decorrência de acidentes ou lesões não intencionais - a principal causa de morte de brasileiros de um a 14 anos de idade.

Esses dados ainda engrossam o quantitativo geral de acidentes. Os hospitais da Rede D’Or São Luiz chegam a realizar quase 3,5 milhões de atendimentos emergenciais em todas as faixas etárias, em um único ano, por exemplo.

É preciso estar atento a qualquer época, mas nos períodos de férias escolares e, agora, na quarentena forçada pela pandemia mundial do novo coronavírus, os cuidados devem ser redobrados com as crianças em casa, e é importante estar precavido quanto à necessidade de buscar serviços de pediatria.

Há estudos que afirmam que 90% dos acidentes domésticos crianças podem ter sua gravidade minimizada ou mesmo ser evitados com comportamentos seguros. Por isso, é bom conhecer algumas dicas de primeiros socorros e de prevenção.


Primeiros socorros

Medidas simples e cuidados específicos para situações de emergência podem salvar a vida de uma criança. Por isso, é fundamental saber o que fazer e o que não fazer nesses momentos. 


Asfixia e afogamento

Normalmente ocorre quando a criança se engasga ao comer ou engolir água em excesso ou, até mesmo, objetos pequenos, como brinquedos ou moedas, por exemplo.

Se em uma dessas situações a vítima estiver tossindo, a orientação é acompanhar de perto para ver se ela consegue expelir sozinha o que foi ingerido.

Nos casos de asfixia por sufocação ou afogamento é recomendado bater nas costas da criança, comprimir seu abdômen e forçar a expiração até que jogue para fora o objeto ou a água penetrada nos seus pulmões.

A situação é considerada muito grave se a vítima ficar sem respirar por mais de 30 segundos, apresentar palidez ou cor azulada. É necessário recorrer a alguém que saiba aplicar o Suporte Básico de Vida para desengasgo e desobstrução das vias aéreas e, de imediato, chamar o resgate ou ir ao pronto-socorro.


Envenenamento ou intoxicação

Como crianças adoram colocar tudo o que veem ao seu alcance na boca, é comum haver ingestão de remédios, produtos químicos (de limpeza, higiene ou cosmético) e até plantas nocivos à saúde.

Todo o tipo de envenenamento é uma situação grave e, por isso, a única a coisa a se fazer é buscar rapidamente socorro médico, levando a embalagem do produto ingerido.

Também é importante acalmar a criança e não dar nada para ela beber – água, leite ou qualquer outro líquido -, nem provocar vômitos. Dessa forma, evita-se afogamento e que o organismo absorva ainda mais rápido a substância tóxica.


Quedas

Após uma queda, a primeira coisa a ser feita é checar os sinais vitais da criança: respiração, batimentos cardíacos e seu nível de consciência, dores no pescoço ou nas costas; e também se há a ocorrência de fraturas e sangramentos.

Os casos mais graves são quando a criança bate a cabeça, apresenta sangramento excessivo ou fratura algum osso, o que demanda atendimento emergencial.

Em caso de vômito, tontura ou desmaio após a ocorrência também é necessário buscar avaliação médica.

Se a criança estiver inconsciente, é fundamental ter socorro imediato. Se não estiver respirando, rapidamente devem ser aplicadas manobras de ressuscitação por pessoa capacitada.

Sangramentos devem ser estancados com compressões locais feitas com pano limpo ou gaze.

Ferimentos que necessitem levar pontos devem ser lavados com água e sabão e, no máximo, ser aplicado antisséptico até que se chegue ao hospital.

Em machucados menos graves, a recomendação é fazer uso de gelo e manter a criança em observação nos dias seguintes. Se persistirem as dores, é importante verificar se há lesão óssea.


Queimaduras

Em caso de queimaduras com fogo, devem-se buscar formas de apagá-lo o mais rápido possível. Assim que controlado, lavar a área queimada com bastante água corrente para neutralizar a sensação térmica e acalmar a vítima. O uso de água também deve ser feito em caso de queimadura por escaldamento.

Em ambas as situações, a gravidade do ferimento deve ser avaliada de acordo com a extensão e profundidade e isso vai determinar a urgência por atendimento médico.

Não se deve usar soluções caseiras na ferida, como pasta de dente, café, manteiga ou mesmo qualquer tipo de pomada. O melhor é manter a ferida limpa e levar para um hospital.

Já as queimaduras por eletricidade são casos mais complexos, pois a corrente elétrica atinge uma área maior do corpo da criança, podendo resultar, inclusive, em danos aos órgãos internos.

A medida primordial é desligar o quadro de luz da casa e afastar a vítima do local de perigo com algum material isolante (como um cabo de vassoura) para não levar choque também.

Em seguida, deve-se procurar socorro imediato, verificar se a criança está respirando e, alguém capacitado, aplicar manobras de ressuscitação, se necessário.


Prevenção sempre como o melhor remédio

Ainda que não seja possível ter controle total dos riscos que recorrem sobre as crianças dentro de casa, a prevenção é sempre o melhor caminho e evita acidentes, dos menos aos mais graves. Confira algumas dicas de especialistas em pediatria:


Asfixia – verificar se os brinquedos são indicados para cada faixa etária, evitando os que têm peças pequenas. Organizar a casa de modo a deixar os objetos pequenos longe do alcance das crianças. Fazer o isolamento de áreas que tenham piscina.


Envenenamento ou intoxicação – manter remédios, produtos de limpeza, higiene e cosméticos fora da vista e do alcance da meninada, se possível, guardados em armários ou gavetas fechados. Dar preferência a produtos com recipientes que tenham tampas de segurança, mais difíceis de serem abertas e mantê-los sempre nas embalagens originais.


Quedas – manter janelas travadas ou instalar telas de proteção ou grades. Bloquear acesso a escadas, cozinha e áreas de serviço. Evitar usar tapetes que não sejam antiderrapantes. Deixar crianças longe de superfícies molhadas e objetos altos e instáveis, como cadeiras e escadas. 


Queimaduras – assegurar que as crianças fiquem sempre distantes de fontes de calor extremo como fogo, líquidos ou comidas quentes, além de pontos de eletricidade. Redobrar cuidados no armazenamento e uso de produtos inflamáveis, como álcool. Substituir fiações desencapadas, vedar tomadas e não deixar que os pequenos manuseiem eletrodomésticos.


Cientistas brasileiros desenvolvem acelerômetro da COVID-19


 Aplicativo on-line monitora em tempo real a tendência de aceleração ou desaceleração do crescimento da doença em mais de 200 países e territórios e ajuda a avaliar eficácia de políticas públicas que visam conter a disseminação

Pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araçatuba desenvolveram um aplicativo que funciona como um “acelerômetro da COVID-19”, ou seja, monitora em tempo real a tendência de aceleração ou desaceleração do crescimento da doença em mais de 200 países e territórios. Disponível gratuitamente on-line, a ferramenta carrega os dados de casos notificados disponíveis na base do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), com atualizações diárias, e aplica técnicas de modelagem matemática para diagnosticar o estágio atual da epidemia em um determinado local.

“Além de democratizar o acesso à informação, para que todos possam entender o que exatamente está acontecendo em sua cidade, estado ou país, o aplicativo possibilita aos gestores públicos avaliar se uma determinada medida adotada para conter o contágio do novo coronavírus está ou não surtindo efeito”, afirma à Agência FAPESP Yuri Tani Utsunomiya, professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (FMVA-Unesp) e primeiro autor do artigo que descreve o desenvolvimento do modelo matemático, publicado na revista Frontiers in Medicine.
Para explicar como evolui uma epidemia, Utsunomiya faz uma analogia com um automóvel. Na fase inicial, a doença avança de forma lenta e o número de casos diários aumenta pouco, assim como um carro andando sob o efeito da embreagem. A velocidade de crescimento é chamada de incidência e é medida de acordo com o número de novos casos por dia. Já a prevalência corresponde ao número de casos acumulados ao longo do tempo, que seria o equivalente à distância percorrida pelo automóvel imaginário.
“Quando o pedal de aceleração é pressionado, o número de casos começa a crescer rapidamente, assim como um carro acelerado adquirindo velocidade. Nesta segunda fase da epidemia ocorre o crescimento exponencial do número de casos. O que todos os países buscam é cessar essa aceleração e iniciar a frenagem da doença e, vale dizer, são duas operações distintas. A primeira consiste em tirar o pé do pedal de aceleração, para que esta caia a zero. Quando isso ocorre, o pico de incidência é atingido. A segunda operação envolve exercer uma aceleração negativa sobre a doença [pisar no freio] para que sua velocidade de crescimento diminua até zero. Sem velocidade, o automóvel para. E é isso que queremos, que a COVID-19 pare de ser disseminada”, explica.
O acelerômetro da COVID-19 permite ver, em tempo real, se um determinado país está com o pé no acelerador ou no freio – com algum grau de imprecisão nos locais em que há muita subnotificação de casos. Porém, ressalta o pesquisador, a transição entre os quatro estágios de crescimento da epidemia – lento (verde), exponencial (rosa), desaceleração (amarelo) e estacionário (azul) – pode ocorrer de forma alternada. Ou seja, mesmo após entrar em desaceleração ou até em crescimento estacionário, a doença pode voltar para a fase exponencial caso medidas de controle sejam abandonadas. Daí a importância de ferramentas que ajudam no monitoramento constante.
“O que notamos com a análise de mais de 200 países e territórios é que medidas de controle eficazes produzem um efeito rápido na curva de aceleração, muito antes da queda efetiva no número de casos diários. Esse comportamento da curva possui alta relevância para a avaliação das políticas públicas de controle”, diz.

Curvas sinuosas
Tendo como referências os casos notificados pelos órgãos oficiais de saúde, o aplicativo monta as curvas de incidência – aquela que se deseja achatar para evitar o colapso do sistema de saúde – e de aceleração do crescimento em tempo real, além de detectar as transições entre os quatro estágios de crescimento da epidemia. Para tornar isso possível, os pesquisadores usaram técnicas matemáticas como a regressão móvel e o modelo oculto de Markov.
“Desenvolvemos um método simples, mas bastante robusto, que consegue a partir de dados disponíveis em bancos nacionais e internacionais gerar informação precisa sobre o avanço e o movimento da epidemia. Mas esses cálculos são feitos a partir de dados que dependem essencialmente de diagnóstico [testagem]”, pondera José Fernando Garcia, professor da Unesp em Jaboticabal e coautor do artigo.
Embora a subnotificação dos casos seja um fator limitante do modelo, podendo gerar alguma distorção de escala, as curvas epidemiológicas geradas tendem a manter contornos muito próximos do real, de acordo com os pesquisadores.
A má notícia é que, ao analisar a curvas brasileiras atuais, observa-se que nenhum estado conseguiu sair da fase de crescimento exponencial, mesmo com a quarentena. A China, a título de comparação, alcançou a fase de crescimento estacionário com apenas seis semanas de isolamento social bem-feito. Também já conseguiram atingir a etapa de crescimento estacionário Austrália, Nova Zelândia, Áustria e Coreia do Sul.
Já Itália, Espanha e Alemanha encontram-se atualmente na fase de desaceleração do crescimento, graças às medidas de confinamento adotadas.
Utsunomiya divide as políticas públicas que visam conter a disseminação do coronavírus em duas categorias: medidas de supressão (mais intensas e severas, desenhadas para causar rápida reversão do crescimento epidêmico, como lockdown) ou de mitigação (voltadas à redução do contágio, para que o crescimento ocorra de forma controlada, como uso de máscaras e controle de aglomerações).
“No nosso estudo ficou muito claro que medidas de supressão são extremamente efetivas no combate à COVID-19. No entanto, têm sido criticadas por gerarem problemas de ordem social e profundo efeito negativo na economia. Já medidas de mitigação causam menos impacto socioeconômico, porém, são muito menos eficientes. É bastante difícil apontar uma solução universal”, diz Utsunomiya, que foi bolsista de doutorado e de mestrado da FAPESP.
Segundo o pesquisador, o Japão foi um dos únicos países que conseguiram desacelerar o crescimento dos casos novos apenas com medidas de mitigação. “É necessária muita cautela na comparação de estratégias adotadas por diferentes países, pois fatores como infraestrutura de saúde, quantidade e frequência de testes, densidade populacional e aderência da população às recomendações dos órgãos de saúde podem ser determinantes para a viabilidade de medidas de mitigação”, afirma.
O artigo Growth Rate and Acceleration Analysis of the COVID-19 Pandemic Reveals the Effect of Public Health Measures in Real Time pode ser lido em www.frontiersin.org/articles/10.3389/fmed.2020.00247/full.
 



Karina Toledo
Agência FAPESP 


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