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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Quando o esporte vira dor- Ajustes errados na bicicleta podem provocar sérias lesões.


Cuidado! Sentir dores persistentes ao pedalar é um alerta de que algo está errado.
 
Por mais que se esteja acostumado a andar de bicicleta, mesmo sendo profissional do ciclismo, ajustes errados podem ocasionar sérios danos, alerta o Dr. Edson Santiago, fisioterapeuta especializado em dor pela Santa Casa de São Paulo. “O ajuste impróprio da bicicleta é preditivo de muitas lesões para o ciclista, portanto é extremamente necessário que a regule perfeitamente, para que o ciclista e a bicicleta fiquem compatíveis com a geometria, minimizando assim, o risco de se contundir, e ainda melhorar o desempenho”.

Quando o desconforto aparece logo no início do pedal, é um sinal de que é preciso procurar ajuda de um fisioterapeuta, e também de um profissional que faça uma análise completa, o bike fit, onde se consegue identificar todas as necessidades, prevenindo lesões e aumentando a longevidade do atleta no esporte. “Uma avaliação colaborativa com uma bicicleta certificada é bastante útil para fazer recomendações específicas sobre modificações no ajuste ou nos componentes”, explica.

Uma rotina de musculação unida a um tratamento fisioterapêutico com exercícios direcionados às lesões mais recorrentes no esporte, como dores na parte da frente do joelho, na lombar, quadril, pescoço, assoalho pélvico, tornozelos e mãos, é bastante importante para evitar danos maiores e até o abandono do esporte.










Dr. Edson Santiago - fisioterapeuta especialista em musculoesquelética e Pesquisador em Dor pela Santa Casa de São Paulo. Atua também no Instituto Trata e no Centro de Integração Postural - CIP, onde amplia sua especialidade de forma diferenciada e centrada no bem-estar dos pacientes. Ajuda pessoas com dores crônicas, no joelho e quadril, a desenvolverem suas atividades da melhor forma possível, tendo assim, qualidade de vida saudável e livre das suas limitações. Formado pela FMU- Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo, cursado e especialista em neurociência, é um estudioso incansável sobre a dor crônica. É habilitado no modelo biopsicossocial, que visa estudar a causa ou o progresso de doenças utilizando-se de fatores biológicos, fatores psicológicos e sociais e já atuou no Hospital do SEPACO na área de ortopedia.
CREFITO: 3/199866-F

Câncer de Próstata: inimigo número 1 dos homens


 Oncologista de Campinas debate em Houston, nos EUA, a evolução e as novidades no tratamento do tumor. Estima-se que 2018 chegou na marca dos 68 mil casos novos


Embora o câncer de próstata se mantenha como o maior inimigo oncológico dos homens, as descobertas recentes têm mudado a história natural da doença e permitido que mais pacientes se curem ou vivam mais tempo com excelente qualidade. Esse foi o tema do encontro mundial de especialistas em Houston, no estado do Texas, nos EUA, realizado no mais importante complexo hospitalar oncológico do mundo, o MD Anderson Câncer Center. Em busca de inovações, o oncologista clínico de Campinas/SP, Vinícius Conceição, do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, participou do encontro e trouxe novidades em medicamentos com eficácia comprovada que retardam a evolução da doença em estádio mais avançado e tem melhorado a qualidade de vida dos pacientes.

Na reunião, mediada pela oncologista Eleni Efstathiou, uma das maiores especialistas no assunto no mundo, os participantes puderam trocar experiências e discutir casos, além de debaterem sobre as opções de tratamentos do tumor que é o segundo câncer mais comum no Brasil (atrás somente do câncer de pele).

“Estudos com novas drogas se mostraram eficazes e com efeitos colaterais bem toleráveis, além de serem tomados na forma de comprimidos, liberando o paciente da necessidade de ficar longos períodos em clinicas oncológicas para receber medicação na veia.  Dois desses medicamentos são Abiraterona e Enzalutamida. Eles se mostraram capazes de interromper o crescimento tumoral naqueles pacientes que já tinham falhado à quimioterapia e, posteriormente, foi comprovado o benefício em fases mais iniciais da doença metastática. Essas duas drogas aumentam o tempo de vida e claramente melhoram a qualidade de vida dos pacientes, mesmo naqueles com maiores volumes de doença. Aqui no Brasil, elas são cobertas pelos planos de saúde e já são amplamente usadas. No entanto, não estão disponíveis para tratamento pelo Sistema Único de Saúde, o que ainda impede o acesso a terapias mais modernas e eficazes pelas pessoas mais humildes”, conta o médico.

Ainda no quesito medicamentos, recentemente foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) uma nova medicação chamada Apalutamida para o tratamento dos tumores prostáticos que não estão respondendo ao bloqueio convencional da testosterona, mas ainda sem metástases.

“Aparentemente, quanto mais cedo iniciamos o tratamento com esse medicamento, melhores são os resultados. Outra droga, a Enzalutamida também mostrou eficácia nesse contexto mais precoce de doença. Estão em andamento estudos com Apalutamida também na doença metastática. Outros medicamentos como o Radium 223, melhoram muito as dores causadas pelas metástases ósseas e também aumentam o tempo de vida dos pacientes”, explica o oncologista.

De acordo com o Dr. Vinicius, até poucos anos atrás os tratamentos para câncer de próstata estavam restritos aos procedimentos invasivos ou com muitos efeitos colaterais, e, na doença avançada, com metástases, existiam poucas opções de tratamento. “As cirurgias para ressecção da próstata eram mais agressivas e com maiores riscos e a radioterapia com técnicas mais obsoletas causavam muitos efeitos colaterais que podiam comprometer a qualidade de vida do indivíduo curado. Hoje, as cirurgias minimamente invasivas estão se tornando cada vez mais frequentes, ou por via laparoscópica ou cirurgia robótica, que diminuem os riscos de complicações, além do tempo de internação”, explica.  

Outro fator muito importante, segundo o oncologista, é o avanço tecnológico aplicado aos aparelhos. “Isso permitiu à radioterapia disponibilizar tratamentos mais seguros e menos traumáticos. Alguns equipamentos são até mesmo capazes de redirecionar o feixe de radiação de acordo com os movimentos respiratórios do paciente”, conta.


Dados       

O câncer de próstata é a neoplasia mais comum nos homens, no Brasil (sem considerar os tumores de pele não melanoma) e o segundo câncer que mais mata. Pelos dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), foram estimados mais de 68 mil casos novos em 2018, com mais de 14 mil mortes relacionadas à doença. Sua incidência é maior em países desenvolvidos e vem aumentando, em todo mundo, na última década, por conta das melhores técnicas de diagnóstico e maior expectativa de vida. O principal fator de risco é a idade. Mais de 75% dos diagnósticos acontecem após os 65 anos.






Vinícius Correa da Conceição - oncologista graduado pela Unicamp, visiting fellow no serviço de oncologia do Instituto Português de Oncologia (IPO). Médico assistente da Oncologia da Unicamp, com função docente junto aos graduandos da medicina e residentes da disciplina de oncologia. Como membro do Grupo SOnHe – Sasse Oncologia e Hematologia, Vinícius é oncologista do Hospital Vera Cruz, no Instituto Radium de Campinas e do Hospital Santa Tereza. Membro titular da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) e da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO).



Do álcool ao beijo: 5 dicas para manter a saúde bucal durante o Carnaval


 Cuide do sorriso no Carnaval

Para quem gosta de curtir a folia em um dos feriados mais esperados do ano, é preciso tomar certos cuidados para garantir que o sorriso continue saudável


Logo no começo de março, comemora-se o Carnaval, mas as festividades começam mais cedo e, neste ano, já era possível ver bloquinhos pelas ruas de diferentes cidades brasileiras já no começo de fevereiro. A folia é garantida, mas, mesmo que ela tenha dia para terminar, é preciso continuar preocupado durante este período com outros aspectos da nossa vida, como a saúde bucal.

No Carnaval, se não tomarmos cuidado, as mesmas coisas que garantem a diversão daqueles que esperam ansiosamente por esse feriado podem se tornar grandes vilões de um sorriso saudável, acarretando em consequências muito mais duradouras do que as festas do mês. É o que afirma o Dr. Edmilson Pelarigo, Diretor Clínico da OrthoDontic, maior rede de clínicas de ortodontia do Brasil.

Pensando nisso, o especialista separou cinco dicas para aqueles que não veem a hora de aproveitar a folia, mas sem deixar de lado os cuidados com a saúde bucal. Confira:


Higiene

O carnaval, assim como qualquer outro período festivo altera a rotina e faz com que negligenciemos hábitos básicos, como os relacionados à saúde bucal. Durante os dias de festa, tente não se esquecer de fazer a escovação após as principais refeições, principalmente se houver ingestão de açúcares - que também estão presentes nas bebidas alcoólicas. 


Alimentação

Durante a folia, além da saúde bucal, a alimentação também pode ficar em segundo plano. Ficar longos períodos sem comer está entre os principais hábitos que desencadeiam o mau hálito e, além disso, ingerir somente alimentos ricos em açúcares e carboidratos favorece a proliferação de cáries. Frutas como maçã e morango são fáceis de carregar, funcionam como adstringentes naturais e são uma boa pedida para um "lanche" em meio às festas. 


Álcool

As bebidas alcoólicas costumam ser ácidas e, em alguns casos, contém muito açúcar. Esta é uma das combinações mais perigosas para os dentes, uma vez que o ácido pode causar desgastes no esmalte e os açúcares em excesso resultam em cáries. A ingestão excessiva de álcool também pode ocasionar vômitos, outra ameaça para as camadas superficiais do dente por conta da acidez do estômago. Uma boa dica é intercalar os drinques com água, que evita a desidratação e o acúmulo destas substâncias nos dentes.


Sol

Algumas das maiores festas no País acontecem à céu aberto e duram quase uma semana. Proteger a pele do excesso de sol já faz parte da rotina dos foliões, mas muita gente esquece que os lábios também precisam de proteção. A incidência solar prolongada sobre os lábios é um dos fatores de risco do câncer de boca.


Doenças

Como o beijo é marca registrada das folias, é comum que haja proliferação de doenças transmitidas pela saliva, como a mononucleose e a herpes. Estes tipos de vírus causam lesões na boca, desidratação, indisposições, febres e são mais "agressivos" para quem está com a imunidade baixa. Portanto, vale o cuidado com a saúde de forma geral durante as festas, além de muita hidratação e alimentação balanceada.




OrthoDontic



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