Pesquisar no Blog

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

O aprendizado dos amores não correspondidos





Ao longo da vida, colecionamos diversos relacionamentos. Dentre eles, certamente há alguns amores não correspondidos - frutos de relações desequilibradas ou mesmo daquelas que terminaram sem nem terem começado. Segundo a orientadora emocional Camilla Couto, amores não correspondidos causam dor, mas trazem muitos aprendizados.


Muitos de nós temem viver um amor não correspondido. Mas a verdade é que isso pode acontecer com qualquer pessoa. Quem aí nunca se viu num relacionamento onde se doava demais e ficava na falta? Quem nunca teve um amor platônico? Ou então, quem nunca passou pela situação de não corresponder ao amor de alguém? “Relacionar-se é desafiante e é sempre uma incerteza, portanto não há como termos garantias de nada. No entanto, nossos medos podem ser nossos maiores aprendizados, basta estarmos abertos para isso. O que não pode acontecer é deixar que o medo de não ser correspondido faça com que se economize amor”, explica Camilla Couto, orientadora emocional para mulheres, com foco em relacionamentos.

Economizar amor é viver pela metade, é se relacionar de forma superficial. É uma estratégia de autodefesa que pode funcionar na aparência, mas que certamente não tem serventia quando se fala de sentimentos. “Ninguém consegue evitar que o coração bata mais forte por alguém. Fugir do amor é impossível. Mas podemos, sim, nos fechar e deixar de viver experiências incríveis por temer que o outro não queira, ou que não se envolva tanto, ou que não esteja pronto, lembra Camilla.

Segundo a orientadora, se permitirmos, amores não correspondidos podem ser ótimos professores: “quando não somos correspondidos no amor, descobrimos e testamos nossos limites: o quanto estamos dispostos a ceder para que uma relação aconteça, o quanto de nós se desfaz para agradar o outro, até que ponto devemos persistir. Questionamentos internos sobre quem realmente somos e o que é o amor verdadeiro costumam surgir, pois buscamos respostas concretas que justifiquem a não correspondência”.


Qual a maior questão do amor não correspondido?

“Poxa, me doei tanto, tenho tanto amor, estou tão disposto, como é que a pessoa pode não me querer?” pode ser a pergunta mais recorrente. Camilla responde: “simplesmente não querendo”. Segundo ela, tendemos a romantizar muito a questão do amor, e acabamos esquecendo que somos indivíduos, cada um com seu background, suas vivências, seus valores: “a não correspondência nem sempre é uma rejeição. Nem sempre é uma negligência ao seu amor. Às vezes, é só uma diferença de timing ou de sentimento. Não coloca em xeque as suas qualidades e a sua capacidade de amar”.

Sofrer por amor pode ser o maior martírio da vida, ou pode ser encarado como mais um percalço da existência. “Se a sua felicidade depende desse amor ser correspondido, é preciso que haja um estudo profundo dos seus sentimentos e das suas carências. O autoconhecimento certamente pode te ajudar a lidar com a dor e a infelicidade dos amores não correspondidos com muito mais leveza. Quando você se conhece, tem consciência do próprio valor e da capacidade de buscar a própria felicidade, sem depender de terceiros”, lembra Camilla Couto.   
A orientadora lembra: “há muito amor por aí. Não se prenda a relacionamentos não correspondidos ou que não te façam bem. Uma relação saudável a dois é feita de equilíbrio. E a vida é curta demais para não sermos correspondidas no amor. Aprenda as devidas lições e siga em frente”.







Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.




Como emagrecer depois de abandonar o cigarro


Segundo o Ambulatório de Tabagismo do Instituto do Coração (Incor) de São Paulo 57% das mulheres que param de fumar aumentam o peso. De acordo com a médica nutróloga Dra Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista, alguns fatores podem fazer a balança disparar sim, mas se entender direitinho esse mecanismo é possível até emagrecer nesse período. 


O primeiro fator é a mudança no metabolismo já que nicotina acelera a queima de calorias. “Por isso, se continuar comendo como antes, o ganho de peso é quase certo”, alerta a médica. O segundo fator é a melhora do paladar e do olfato pois a nicotina (e outras substâncias tóxicas do cigarro) amortece as papilas gustativas deixando os alimentos sem sabor. Assim, na ausência dela, a comida volta a ficar apetitosa e cresce o risco de comer além da conta. O terceiro é a oralidade: o alimento preenche a necessidade de ocupar a boca, recuperando parte do prazer do cigarro. Mas, Dra Ana declara que o pior deles é a ansiedade. “Quando bate aquela vontade louca de fumar é comum a pessoa correr para a geladeira. Por isso, para largar de vez o vício sem fazer o ponteiro da balança subir, é essencial seguir algumas dicas”, avisa.

Prepare a despensa e organize a geladeira

Dê um fim às guloseimas – doce, biscoito recheado, chocolate e pacotes de salgadinho já que esses são as primeira vítimas dos ataques compulsivos que podem acontecer nessa fase. Deixe à mão coisas saudáveis para beliscar como algumas frutas cortadas em cubinhos e hortaliças cortadas no formato de palito (pepino, cenoura e tomate, por exemplo).


Troque os momentos que eram do cigarro pelas refeições a cada três horas

Fumantes nem sempre têm uma rotina alimentar porque o cigarro tira a fome, por isso, ter horários fixos para as refeições ajuda a evitar o ganho de peso. Além disso, é essencial comer devagar para não extrapolar na quantidade.


Mexa-se mais

O exercício libera substâncias que trazem bem-estar, ajudam a compensar a mudança metabólica e reduzem a vontade de acender um cigarro. Se você for sedentário, uma caminhada de meia hora, três vezes por semana já ajuda. Se já treina, aumente a carga ou a intensidade do treino.


Aposte nas proteínas sem anular os carboidratos

Inclua ovo, frango, peixe e carnes magras no almoço e jantar e queijos magros  ou de peito de peru nos lanches. As proteínas aceleram o metabolismo e reduzem o comer compulsivo. Já os pães e massas integrais em porções moderadas ajudam a manter o equilíbrio emocional. 


Dê um tempo no café

Alguns alimentos acentuam os sabor e são convidados ao cigarro.  E o café é o principal deles.


Aumente o consumo de água

A hidratação ajuda a desintoxicar o organismo do que ainda resta do organismo de nicotina – que é liberada pela urina. No mais, com o estômago cheio de líquido, é mais fácil sentir menos fome. 


Resista aos momentos de tentações recorrendo aos aliados

Bala e chicletes sem açúcar, canela em pau, lasquinhas de gengibre, cravo e até o habito de escovar mais vezes os dentes ao dia podem ajudar e passar o tempo que os ex fumantes teriam com o cigarro na boca. Lembrando sempre que a vontade de fumar dura no máximo cinco minutos. 






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.  www.draanaluisavilela.com.br


Medo infantil que interfere nas atividades e causa sintomas físicos e emocionais precisa ser avaliado

Medos na vida adulta podem ser resultado de experiências traumáticas na infância


O medo é um sentimento que todos os seres humanos podem sentir, sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos. O medo é uma maneira de se defender ou de se proteger de situações “aparentemente” ameaçadoras. Mas, quando o medo é excessivo e interfere no dia a dia, pode se tornar patológico, ou seja, uma doença.

 

De onde vem o medo?

Segundo a neuropediatra Dra. Andrea Weinmann, em geral, muitos medos na vida adulta resultam de experiências traumáticas ou mal resolvidas na infância. “O medo é um sentimento despertado durante a infância. Porém, é a qualidade das experiências vivenciadas que irá determinar o comportamento em outras fases da vida em relação aos diferentes tipos de medo que a criança pode experimentar”.

“Durante o desenvolvimento infantil, acontecerão diversas situações em que a criança pode experimentar o medo. Por isso, os pais precisam ajudar a criança a superar seus medos, que são diferentes em cada fase da infância e adolescência”, explica Dra. Andrea.

E aqui cabe uma ressalva: muitos medos são passados pelos próprios pais. “Um pai ou uma mãe que tem medo de aranha, por exemplo, pode transmiti-lo para os filhos, mesmo que de forma inconsciente”, comenta a neuropediatra.

 

Medos mais comuns

Em cada faixa etária, a criança irá experimentar um tipo de medo. “Nos primeiros meses de vida, por exemplo, os bebês podem se assustar com barulhos altos. Um pouco mais tarde, o medo pode ser de pessoas estranhas, de lugares altos, da ausência dos pais, entre outros”, cita Dra. Andrea.

“Por volta dos dois anos, com a cognição mais desenvolvida, além do medo da ausência dos pais, a criança pode temer trovões, sons de eletrodomésticos, como aspiradores, liquidificadores, médicos e as criaturas imaginárias, como bruxas e fantasmas”, diz a especialista.

A neuropediatra comenta que entre os três e quatro anos, é comum que as crianças não gostem muito de personagens fantasiados, especialmente com o rosto coberto. “É nessa fase também que as crianças podem começar a sentir medo de animais, especialmente de insetos”.

Depois dos cinco anos, os medos se tornam mais concretos, devido ao desenvolvimento cognitivo mais intenso. “Com isso, o medo estará mais relacionado a experiências cotidianas, como violência, medo de cair, de se machucar, de ficar sozinho, da violência urbana, entre outros. Aos seis anos ou mais, há um senso mais apurado da realidade e o medo também se torna mais palpável, com um reforço mais intenso de perder os pais ou de ficar sozinho”, ressalta Dra. Andrea.

Porém, segundo a neuropediatra, nem todas as crianças irão responder da mesma maneira aos estímulos que podem ser ameaçadores. “Na verdade, há crianças que adoram personagens mascarados e outras que sentem medo. A resposta ao medo é individual”.  

 

Quando o medo da criança deve ser investigado

De acordo com Dra. Andrea, os pais precisam ficar atentos a alguns sinais que podem indicar que o medo se tornou disfuncional.

“Em primeiro lugar, é preciso entender se o medo está interferindo nas atividades diárias, como dormir, comer, ir pra escola, brincar. O tempo é um critério importante também, ou seja, se esse medo já ultrapassou seis meses, é importante investigar. Naturalmente, o medo patológico vai aumentar a ansiedade e a preocupação da criança de maneira desproporcional aos estímulos”, cita Dra. Andrea.

Um outro exemplo do medo que pode ser patológico é quando ele não corresponde à faixa etária. Ou seja, uma criança com mais de 10 anos com medo de seres sobrenaturais, como bruxas, vampiros ou monstros é um sinal de alerta. Lembrando ainda que o medo de ir para a escola pode também estar associado ao bullying e é preciso investigar.

Por fim, Dra. Andrea ressalta ainda que o medo patológico também pode gerar sintomas como enjoo, dor de barriga, cabeça, tontura, falta de ar, irritabilidade, choro inconsolável e sem motivo aparente, insônia, falta de apetite, sudorese excessiva, entre outras manifestações físicas e emocionais.

 

Dicas para os pais
 
  • Você é o exemplo: Tudo bem se você morre de medo de barata, de pegar um avião ou de ser picado por uma abelha. Mas, lembre-se de que o medo é seu e não do seu filho. Não demonstre o seu medo para a criança, pois pode aumentar a chance de ela desenvolver mais tarde a mesma fobia.
  • Escuta ativa: Jamais despreze o medo da criança. Ouça atentamente o que ela tem a dizer. Dependendo da idade, não adianta dar uma explicação lógica, como ‘fantasmas não existem’. Procure trabalhar o tema de forma lúdica. Se for o caso, peça ajuda de um psicólogo ou da escola.
  • Cuidado com a internet: Infelizmente, muitos pais não controlam o conteúdo que as crianças acessam no celular, computador e na TV. Há programas, filmes e até mesmo jogos que são inadequados para as crianças, principalmente aqueles que envolvem seres sobrenaturais e violência. As crianças não têm maturidade emocional para diferenciar a realidade da ficção. Portanto, procure uma maneira de monitorar o conteúdo acessado.
  • Sinais de alerta: Fique atento aos sinais de alerta, mudanças bruscas de comportamento, como os citados acima. Busque ajuda, seja na escola, de um neuropediatra, do pediatra ou de um psicólogo.


Posts mais acessados