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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Zele por sua audição durante as viagens aéreas


  A pressão causada pela rápida mudança de altitude pode ser um problema; saiba quais cuidados tomar nas viagens de avião, especialmente se você tem perda auditiva



O verão e as festas de fim de ano estão chegando e esta é a época preferida de férias por muitas pessoas. E nada melhor nas férias do que viajar! Mas se a viagem for de avião, é preciso tomar alguns cuidados, especialmente aquelas pessoas que têm problemas de audição. As idas e vindas de avião costumam causar incômodo e zumbido nos ouvidos de muitos viajantes e, para quem usa aparelhos auditivos, o desconforto pode ser ainda maior. Por isso, preste atenção nas dicas da fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.

- Durante o vôo, os velhos truques de bocejar, engolir saliva e mastigar chiclete ajudam bastante a ‘desentupir’ o ouvido. Faça esses movimentos para que a Trompa de Eustáquio se abra e feche, mantendo assim o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana do tímpano, aliviando o incômodo e um possível zumbido.

- Se estiver resfriado, com rinite ou congestão nasal, o entupimento dos ouvidos pode ser ainda maior. Aplique soro fisiológico no nariz durante a viagem para diminuir as secreções e o desconforto.

- Quem tem problemas de audição deve escolher um assento na lateral do avião oposto ao seu ouvido com melhor escuta. Por exemplo, se você ouve melhor com o ouvido direito, escolha um assento na janela da fileira esquerda; assim você pode escutar melhor as recomendações e serviços da companhia área.

- Para evitar dores no ouvido, é importante usar os aparelhos auditivos a cada pouso e decolagem. O incômodo nas viagens aéreas ocorre pela rápida mudança de altitude, com o avião em geral atingindo entre 10 e 12 mil metros. Assim é possível também compreender todas as orientações dos comissários de bordo.

- Sempre que possível, escolha assentos longe dos motores, que ficam no final da aeronave, onde há mais ruído.

"Um cuidado muito importante para os viajantes que usam aparelhos auditivos é não esquecer de levar o desumidificador e de colocar seu aparelho nele durante a noite, garantindo assim uma boa vida útil ao equipamento. Leve sempre também um bom estoque de pilhas, e em mais de uma bolsa, para garantir que, mesmo que alguma se perca, você possa continuar ouvindo bem durante toda a viagem", aconselha a fonoaudióloga Isabela Papera, que é especialista em audiologia.

O usuário de aparelho auditivo também tem agora mais facilidades para viajar sozinho, graças ao auxílio das novas tecnologias. O aparelho auditivo modelo Oticon Opn, por exemplo, comercializado pela Telex, se conecta com mais de 280 tipos de serviços de internet que estejam em nuvem. Assim, ao receber um e-mail de companhia de viagens, por exemplo, o usuário não precisa recorrer ao celular para checar as mensagens. Ele pode programar o aplicativo do Opn para receber o conteúdo das mensagens de modo sonoro, direto no seu aparelho auditivo. Isso pode ser feito também para alarmes, despertador e notificações de redes sociais, tornando a viagem ainda mais fácil e agradável.




Férias e festas de final de ano: com quem ficam os filhos?


Com o final do ano letivo se aproximando, os pais separados ou divorciados que têm filhos menores de idade veem-se diante de um dilema: como fica a guarda das crianças nesse período? Quanto tempo cada um dos ex-cônjuges pode ficar com os pequenos? E o que fazer caso o ex-parceiro (a) não queira entregar cumprir o que foi combinado?

Segundo a advogada Regina Beatriz Tavares da Silva, presidente da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões), o regime de convivência com os filhos durante o período de férias e também nas festividades de final de ano pode ser definido previamente em decisão judicial.

No entanto, essa regra pode ser alterada a qualquer momento, via tutela de emergência em outro processo judicial. "Nesses processos judiciais, as provas são testemunhais, colhidas de pessoas que conhecem os pais e os filhos. Também podem ser documentais, como fotografias e carta escrita pela própria criança; ou, ainda, periciais, realizadas por psicólogos e assistentes sociais, porque é necessário demonstrar a aptidão do autor para obter a mudança no regime de convivência", explica. 

A advogada destaca, também, a importância da divisão equilibrada do tempo destinado a cada um dos pais com os filhos. 

Segundo ela, em termos de convivência, "não existe diferença entre a guarda unilateral ou exclusiva e a compartilhada. O importante é a divisão equilibrada do tempo, de acordo com a disponibilidade do pai e da mãer". 

Antes que os pais decidam com quem os filhos ficarão nesse período, é essencial ter bom senso, ouvir também qual é o desejo das crianças, desde que não estejam sofrendo alienação parental. 


Estatísticas do Registro Civil 

Em 2017, foram concedidos 373.216 divórcios em 1ª instância. Segundo apurou o IBGE, o maior número de dissoluções nos relacionamentos aconteceu entre casais com filhos menores de idade (45,8%). 

Dentre os casais que se separam no ano passado, a mãe ficou com a guarda das crianças na maioria dos casos (69,4%). Já o regime de guarda compartilhada (quando os dois pais são responsáveis pelos cuidados dos filhos) é a opção em 20,9% dos casos.


Meu animal perde muito pelo!


É normal?


A maioria dos cães e gatos solta pelos o ano inteiro, mas em alguns períodos do ano esse processo se intensifica, o que pode causar um certo desconforto para quem convive com eles. Ficam por toda parte, no chão, no sofá, nas roupas. O que posso fazer para diminuir a quantidade de pelos espalhados pela casa? Como diferenciar se essa queda é normal ou está relacionada a algum problema de saúde? Quando ela é mais frequente e forte?

A médica-veterinária Camila Coelho e Silva, sócia-proprietária da Clínica e Hospital Veterinário 24h Cão.Com, em Florianópolis (SC), e especialista em dermatologia, alergia e imunologia de cães e gatos, responde essas e outras perguntas relacionadas ao assunto. "Existem muitos recursos para que essa fase seja enfrentada com o mínimo de transtornos, sendo a escovação frequente uma das dicas mais simples que, se adotada como parte da rotina, terá uma ótima eficácia", garante.

Confira abaixo a entrevista completa.


A queda de pelos nos cães se intensifica nos meses que antecedem o inverno. Qual a função dessa troca de pelagem?

Dra. Camila Coelho e Silva: A maioria dos cães perde pelos o ano inteiro, mas tem duas trocas sazonais mais intensas: na primavera, substituindo a pelagem por uma mais fina para o verão; e no outono, por uma mais densa e grossa, que tem o objetivo de auxiliar na proteção térmica no inverno.


Por que essa perda é maior em cães de pelo curto, em comparação aos de pelo longo?

Dra. Camila: Os de pelagem longa geralmente precisam de banhos semanais, quando são escovados, removendo muitos pelos mortos. Como os de pelagem curta necessitam de cuidados menos frequentes, acabam sendo menos escovados e soltando mais pelos pela casa.


Quais são as raças que apresentam mais queda de pelos?

Dra. Camila: Pugs e buldogues são os campeões de reclamações!


Os gatos também perdem mais pelos no outono e na primavera?

Dra. Camila: Nos gatos percebemos trocas de pelagem ao longo de todos os meses do ano, intensificando-se também nas épocas de troca de estação, como no caso dos cães. Mas nesses animais a queda tem bastante correlação com fatores de estresse. Quando se sentem desconfortáveis, desconfiados e acuados, soltam mais pelo que o normal.


Como diferenciar a queda natural de um problema que deve ser tratado, como estresse, alergias, doenças e deficiências nutricionais?

Dra. Camila: Nas mudanças sazonais, a queda intensa os não deve ultrapassar 30 dias e não produz falhas na pelagem, pois 50% dos pelos estão em fase anágena (de crescimento) e 50% em telógena (de dormência). Quando muitos pelos caem, aqueles folículos que estavam em fase de descanso são ativados. Se a perda de pelos está ocorrendo há muito tempo e existe a presença de outros sinais na pele e nos pelos (opacidade, falhas, odor forte que tende a não desaparecer com banhos, caspas etc.), pode haver outros fatores associados, como as doenças de pele. Nestes casos, é recomendado consultar um veterinário dermatologista. Sarnas, alergias, micoses, seborreia e foliculite são as causas mais comuns. O controle de ectoparasitas, como pulgas, carrapatos e ácaros da sarna, podem ser feitos mensalmente e também evitam coceiras e perdas de pelagem por arrancamento de pelos.



O que fazer quando o excesso de pelos pela casa acaba incomodando?

Dra. Camila: Dar banho e escovar. A indicação de banhos pode variar conforme a raça, mas via de regra é semanal. A escovação auxilia muito e deve ser feita duas vezes por semana nas épocas de queda intensa e semanal no restante do ano. Como cada raça tem uma indicação específica de escova, sugiro buscar orientação nos pet shops para se certificar de ter escolhido a correta. Em alguns casos pode-se ativar o crescimento dos pelos através de suplementos nutricionais e medicamentos tópicos para que essa muda sazonal ocorra mais rapidamente.


O que mudar na rotina de limpeza da casa para deixar o ambiente livre dos pelos?

Dra. Camila: Sem dúvida aspirar é a solução mais efetiva. Passar pano úmido também faz com que os pelinhos sejam mais facilmente removidos. Outra opção bem útil são os rolos de papel adesivo, que podem ser passados em sofás, almofadas e roupas quando os pelos indesejáveis parecem não quererem ir embora!


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