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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Perguntas que toda mulher deve fazer ao ginecologista


Ginecologista e obstetra Dra. Erica Mantelli lista as 7 principais dúvidas

Imagem retirada da internet


As consultas periódicas com ginecologista são fundamentais para as mulheres, especialmente no que diz respeito à vida sexual e até mesmo à saúde no geral. Mas nem todas se sentem confortáveis ou à vontade para falarem abertamente de determinadas questões com os seus médicos.

A ginecologista, obstetra e sexóloga Dra. Erica Mantelli lista as principais perguntas que toda paciente deve fazer ao seu médico. “Nada de tabu quando entra no consultório, o importante é informação e conhecimento”, ressalta Dra. Erica. 


1- Qual a idade certa para ir ao ginecologista? 

Fica a critério das mamães, mas geralmente assim que a menina tiver a sua primeira menstruação ou até antes, para o profissional já ir explicando as mudanças que essa fase transitória irá trazer e preparando a menina para a menarca. Até porque algumas meninas podem ter atraso nessa primeira menstruação, e ficar esperando muito tempo também não é bom. 


2- É normal sentir muita dor de cólicas?

Nada em excesso é bom. Avaliar a intensidade dessa cólica é fundamental junto do especialista para descartar condições mais complicadas, como a endometriose. 


3- Não sinto libido. O que fazer? 

Primeiro precisa-se ter uma longa conversa para entender o que pode estar de fato acontecendo. Os motivos podem ser vários, desde aspectos emocionais, psicológicos, hormonais e até alimentares.


4- Menstruação irregular é normal? 

As alterações podem ser causadas por diversos fatores (como estresse) e passageiras, mas em alguns casos é preciso investigar se não são frutos de alterações da tireoide, dietas restritivas ou alterações hormonais. 


5- Me explica mais sobre as DST's? 

Pergunta importantíssima! Nós só conseguimos nos prevenir daquilo que conhecemos a fundo. Seu ginecologista irá te orientar sobre os cuidados que você deve ter com seu parceiro, os sintomas e o que fazer caso suspeite que algo não vai bem.


6- É normal ter corrimento vaginal? 

Não! O normal é a mulher não ter corrimento! A secreção incolor, que lembra "clara de ovo" e sem cheiro é comum no período fértil, mas só! Corrimento que causa coceira, desconforto, mau cheiro ou de cores diferentes precisará de tratamento.


7- Qual é o método contraceptivo mais seguro? 

Existem vários métodos contraceptivos, mas é sempre importante apostar em um método de barreira, que no caso seria a camisinha - tanto masculina quanto feminina. Já que, além de evitar a gravidez, a camisinha protege de doenças. Fora o preservativo, a mulher pode usar DIU (Dispositivo Intra-Uterino) ou até algum método hormonal, de acordo com cada caso.






Dra. Erica Mantelli - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com título de especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Dra. Erica Mantelli tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas e Sexologia/Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). É formada também em Programação Neurolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute).



Amamentação com mamilos invertidos já é uma realidade



 
Especialista em amamentação desenvolve protocolo com laserterapia e obtém sucesso de 100% em pacientes


A amamentação é uma prática natural, capaz de trazer inúmeros benefícios para o bebê, como também para a mãe e a família. As vantagens do aleitamento materno são muitas: promove uma interação profunda entre mãe e filho; ajuda no desenvolvimento motor e emocional da criança; faz o útero da mãe voltar mais rápido ao tamanho natural; diminui o risco de hemorragia pós parto e, consequentemente, de anemia na mãe; ajuda a mulher a voltar mais rapidamente ao peso que tinha antes da gestação e diminui o risco de câncer de mama e de ovário. Com todos estes benefícios, as mamães buscam ofertar este, que é o alimento mais completo para seus bebês. Mas muitas encontram dificuldades.

Uma delas é a questão de ter mamilos invertidos, que pode ser uma anomalia congênita. Tratam-se de mamilos que se contraem ou se projetam para dentro ao serem estimulados e têm a aparência plana, ligeiramente invertida ou bastante invertida no centro. Segundo Cíntia Matieli, consultora de amamentação e fundadora da Mommy’s Angel consultoria materna, “mamilos invertidos podem dificultar o início da amamentação, enquanto mãe e bebê ainda estão se adaptando, mas não a impede necessariamente. Na pega correta, a criança mama boa parte do peito, e não só o bico do seio. O peito se estica na hora da mamada, e o mamilo fica lá no fundo da boca do bebê, quase na garganta. Para isso, é essencial o trabalho com uma especialista em amamentação”, comenta Cíntia.

E complementa: “ainda existem graus de dificuldade de pega de acordo com o nível do mamilo invertido. Por isso é necessário outros tipos de tratamento como a laserterapia”, explica a consultora.

Este foi o caso de Monique Souza, mamãe da bebê Lívia, hoje com 2 meses de vida. Ela procurou Cíntia cerca de um mês antes do parto, por ter mamilos invertidos em grau três, o que é considerado uma anomalia congênita. “Esse foi um caso em que tive um grande desafio, pois é uma herança genética, na família da Monique. Por parte do pai, todas as tias e também o próprio pai têm os mamilos invertidos. Estudei muito sobre técnicas para auxiliar esta mãe sem uso de qualquer acessório para o ato da amamentação”, ressalta Cíntia.

Segundo a profissional, um dos protocolos do uso da laserterapia no tecido mamário de puérperas tem como função a prevenção de feridas e fissuras, prevenção de edemas, drenagem local em caso de ingurgitamento mamário e outros. “Porém, por meio da técnica utilizando o Laser de baixa potência pude ir mais além, realizando um protocolo único, uma protusão do bico do seio de forma natural e com êxito”, explica Cíntia.

A criadora da técnica afirma que em princípio seria um experimento, mas o resultado positivo a surpreendeu desde que foi iniciado o tratamento com laser no mesmo dia do parto, sempre defensora do contato pele entre a díade mãe e bebê, e o trabalho direto com luz terapêutica no tecido mamário.

Cíntia afirma que apesar de testar o uso de bomba elétrica como tratamento adjunto, nenhuma teve o desempenho específico sem submeter a paciente a estímulos dolorosos nos períodos em que tentou massagear e estimular o fluxo do leite materno por meio deste mecanismo que facilitaria ainda mais a mamada do bebê. Portanto, preferiu seguir apenas com tratamento do laser em baixa potência com intervalos de 24 horas entre uma sessão e outra.

A mãe do bebê conta que essa foi sua segunda gestação e decidiu procurar a Cíntia porque na primeira ela não conseguiu amamentar. “Dessa vez, eu queria muito oferecer o leite materno para o meu bebê. Estou muito feliz com os resultados e o melhor, sem dor, sem feridas, sem traumas”, orgulha-se Monique, mãe da bebê Lívia.

Cíntia comemora o avanço da tecnologia: “Sabemos que é  uma longa jornada, mas hoje posso afirmar que é possível, sim, uma mulher  amamentar sem bico intermediário, mesmo com mamilos invertidos, por meio  dessa técnica que tanto me empenhei para desenvolver, sem traumas, sem fissuras, sem dor, só com técnicas e tecnologia. Não usamos em nenhum momento bico de silicone. Trabalhamos a mama, treinamos a pega do bebê e apoio à mãe quanto posição, e todos os assuntos que envolvem o ato de amamentar. Estamos muito felizes com o resultado”, finaliza Cíntia, que já colocou a técnica em estudo sob responsabilidade de uma mestre em Genética e também sua professora no curso de Fisioterapia em uma faculdade do Rio de Janeiro.






Mommy's Angel Consultoria Materna


Diagnóstico precoce para o tratamento do câncer de próstata contribui para preservar a fertilidade masculina


De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, sendo que somente neste ano serão mais de 68 mil novos casos no País. A doença, que acomete normalmente indivíduos acima de 50 anos, ocorre quando células malignas se formam nos tecidos da próstata. Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas, mas quando começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.

O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do País e pelo aumento na expectativa de vida. Ações para a conscientização da sociedade são fundamentais, como o 'Novembro Azul' para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Para homens sem fatores de risco, o indicado é que procurem o urologista para realizar os exames de toque e PSA a partir dos 50 anos e, quando existe antecedente familiar da doença (pai, irmão ou tio), é recomendado iniciar antes, por volta dos 40 anos.

As indicações de tratamento para o câncer de próstata também envolvem cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. No caso de a doença estar localmente avançada, radioterapia ou cirurgia aliada ao tratamento hormonal têm sido uma alternativa dos médicos. Para a doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento indicado é a terapia hormonal acompanhada de quimioterapia, em alguns casos. A eficácia depende do grau de agressividade e da extensão do tumor, podendo levar à infertilidade do homem e impossibilitar uma gravidez natural do casal.

Com o uso do rastreamento de tumores de próstata, há um aumento dos diagnósticos desses tumores em pacientes jovens. Diante desse cenário, o médico urologista e especialista em reprodução humana da Huntington Medicina Reprodutiva, Dr. Guilherme Wood, indica aos pacientes portadores desses tumores e que desejam ter filhos no futuro, o congelamento do sêmen para preservar a fertilidade do homem. "O tratamento dos tumores de próstata com cirurgia irá gerar infertilidade em todos os casos. Radioterapia e tratamentos hormonais também prejudicam a produção dos espermatozoides. O congelamento seminal antes do tratamento contra o câncer de próstata facilita muito o sucesso na reprodução assistida por meio da fertilização in vitro", afirma Dr. Wood.

Apesar da evolução nos tratamentos, ainda existe muito preconceito por parte dos homens para lidar com a doença. Muitos demoram para marcar uma consulta e realizar os exames, e isso acaba dificultando o diagnóstico da doença e o começo do tratamento. "É de extrema importância a realização do exame, pois o câncer tem mais de 90% de chance de cura quando diagnosticado no início. O diagnóstico precoce é fundamental também para a recuperação do paciente. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 40 anos com fatores de risco ou 50 anos sem estes fatores devem ir ao urologista", finaliza Dr. Wood.







Huntington Medicina Reprodutiva


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