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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

43% dos idosos são os principais responsáveis pelo sustento da casa, revela pesquisa da CNDL/SPC Brasil


26% dos idosos já fizeram empréstimo pessoal ou consignado para ajudar alguém e 37% atrasaram o pagamento de alguma conta nos últimos seis meses. Brasileiros da terceira idade dão nota média 6,7 para vida financeira


Com a crise econômica que ainda afeta o bolso dos consumidores e o aumento do desemprego entre a população jovem, em muitos lares os idosos acabam sendo a principal fonte de renda. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 43% dos brasileiros acima de 60 anos são os principais responsáveis pelo pagamento de contas e despesas da casa - o percentual é ainda maior (53%) entre os homens. De modo geral, 91% dos idosos no Brasil contribuem com o orçamento da residência, sendo que em 25% dos casos colaboram com a mesma quantia que os demais membros da família. Somente 9% não ajudam com as despesas.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, não é só a crise econômica que explica esses números, mas também uma mudança demográfica e comportamental dessa população. “Há muitos casos em que a renda do aposentado é a única maneira para sustentar o lar de uma família que perdeu emprego, mas o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e suas atitudes nesta fase da vida também são fatores importantes. Hoje, os idosos são mais ativos, têm mais autonomia financeira e trabalham por mais tempo, seja por necessidade ou porque se sentem dispostos”, explica a economista.

Outro dado que reforça a independência financeira de boa parte dos idosos é que 66% não recebem ajuda financeira de parentes, amigos, pensão ou programa social. Há 34% de idosos que contam com algum tipo de ajuda.

Com a importância dos idosos para o orçamento da casa, muitos acabam emprestando seu nome para outros realizarem compras. De acordo com o levantamento, pouco mais de um quarto (26%) dos idosos brasileiros já fez empréstimo pessoal consignado em seu nome para emprestar o dinheiro a terceiros. Na maior parte dos casos (17%), o empréstimo foi um pedido de filhos, conjugues ou outros parentes, enquanto em 9% dos casos o idoso se ofereceu para ajudar a pessoa.
 

37% dos idosos acreditam que padrão de vida piorou na terceira idade; 51% precisam recorrer a crédito para pagar contas

Se por um lado o estudo mostra que os idosos são de grande importância para o sustento de seus lares, por outro, se observa também que muitos deles apenas conseguem pagar suas contas, sem que haja sobras de dinheiro para realizar um sonho de consumo ou investir. De modo geral, 39% dos idosos brasileiros até conseguem pagar suas contas sem atrasos, mas fecham o mês sem recursos excedentes. Outros 14% nem sempre conseguem pagar as contas e algumas vezes precisam fazer esforço para administrar o dinheiro que recebem e 4% nunca ou quase nunca conseguem honrar os compromissos financeiros. Os idosos em situação financeira confortável, ou seja, pagam as contas e ainda sobra dinheiro, são 42% da amostra.

Para manobrar o orçamento, recorrer ao crédito acaba sendo uma saída prática, apesar de arriscada. Mais da metade (51%) dos idosos costuma fazer empréstimos, utilizar cartão de crédito ou cheque especial para pagar as contas e conseguir cumprir compromissos mensais. Recorrer a uma reserva financeira seria a solução mais indicada, mas apenas 39% dos idosos possuem dinheiro guardado.

“A reserva financeira é a garantia de que a pessoa terá independência para se reinventar na terceira idade, ampliar suas oportunidades de ser feliz, cuidar da saúde e viver bem. Além disso, se houver imprevisto, será muito menos penoso arcar com o aspecto financeiro se a pessoa tiver um montante guardado. Deve-se tomar cuidado com o crédito fácil oferecido, muitas vezes, acompanhado de altas taxas, que favorecem uma compra além da capacidade de pagamento ao longo do tempo”, afirma o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

Ao refletirem sobre o padrão de vida que possuem hoje, comparado ao que tinham aos 40 anos de idade, a maior parte (37%) dos idosos considera que piorou, ao passo que 33% avaliam levar uma vida melhor hoje do que no passado. Para 28% a situação permanece a mesma. Em uma escala de um a dez, a nota média que os idosos atribuem para a satisfação com a vida financeira atual é de 6,7 pontos.


Apenas 48% dos idosos fazem controle sistemático das finanças. Nos últimos seis meses, 37% deixaram de pagar alguma conta

A situação de aperto financeiro, em diversas ocasiões, acaba levando a inadimplência. Nos últimos seis meses, em cada dez pessoas acima de 60 anos, quatro (37%) deixaram de pagar ou atrasaram o pagamento de alguma conta e 21% ficaram com o CPF negativado no último ano. Os atrasos foram, principalmente, com as contas de luz (15%), água (11%) e telefonia (9%). Os que garantem ter pagado todas as contas em dia no último semestre somam 57% da amostra. Para quem deixou de pagar alguma conta, os motivos mais alegados foram a diminuição da renda (18%), esquecimento (16%), falta de planejamento dos gastos (15%) e problemas de saúde (9%).

O planejamento do orçamento é algo que ainda precisa melhorar entre a população idosa, demonstra a pesquisa. Pouco menos da metade (48%) dos idosos brasileiros realiza controle das finanças, seja por meio de anotações ou qualquer outra forma sistemática. Por outro lado, 52% não fazem o controle do orçamento. Nesse caso, 29% confiam apenas na memória e 12% contam com a ajuda de alguém da família para essa tarefa.

As justificativas para não realizar o controle das despesas envolvem o fato de não achar a atividade importante ou necessária (27%), falta de conhecimento (21%) e indisciplina (19%).
 



Metodologia

Foram entrevistados 612 consumidores com idade acima de 60 anos de ambos os gêneros e de todas as classes sociais, nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.









Atualização sobre Mais Médicos


1 - Nesta sexta-feira (16), o Ministério da Saúde realizará  reunião com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) para a definição da saída dos médicos cubanos e entrada dos profissionais brasileiros que serão selecionados por edital.

2 - Será finalizada a proposta de edital para selecionar profissionais para as 8.332 vagas que serão deixadas pelos médicos cubanos.

3 - No início a da próxima semana, será dada coletiva de imprensa para esclarecer detalhes sobre o edital de seleção e chamada para inscrições.

4 - A seleção de profissionais brasileiros em primeira chamada do edital será realizada ainda no mês de novembro e o comparecimento aos municípios, imediatamente após a seleção.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

FAAP REALIZA FEIRA DE ADOÇÃO DE ANIMAIS





Ação no dia 24/11 contará também com food trucks de comida
vegetariana, workshops e feira de produtos pets e orgânicos



Com o objetivo de prover um lar para cães e gatos que estão em abrigos, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em parceria com as instituições AMPARA Animal e Reciclázaro, realizará pela primeira vez o "FAAP Sustentável: Adote um pet".

A iniciativa ocorrerá no dia 24/11 (sábado) e, além do evento de adoção, vai oferecer aos visitantes oficinas e workshops sobre plantas alimentícias e compostagem. Inclui ainda uma feira de comidas orgânicas e de acessórios e serviços para pets.

O ingresso para o evento é solidário: um quilo de ração seca. Quem não puder comparecer, mas deseja contribuir, também poderá fazer sua doação em uma das portarias da FAAP até o dia 24/11.


Oficinas

O workshop de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) será ministrado pela bióloga Natalia Araki, da Associação Reciclázaro. O objetivo é ensinar sobre estes tipos de vegetais, considerados nutritivos e aliados de uma boa alimentação, e o seu cultivo. Para participar é necessário contribuir com R$ 10,00 ou um pacote de papel higiênico (8 rolos). A doação será revertida para a Associação Recliclázaro

O professor Milton Francisco Junior, do curso de Design da FAAP, realizará quatro oficinas sobre compostagem. A ideia é mostrar os benefícios dessa atividade e auxiliar os participantes na confecção de uma composteira doméstica.

Raj, Donna e Ivete, Pepita, Lupita, Lola e Caca são alguns dos animais que aguardam um novo lar



1º FAAP Sustentável: Adote um pet

Data:                24/11/2018
Horário:          das 11h às 16h
Local:              FAAP - quadra descoberta (credenciamento na Portaria G2)
Endereço:      Rua Alagoas, 903 - Higienópolis
Informações: faapsocial@faap.br ou http://www.faap.br/faap-sustentavel/
Entrada:         1 quilo de ração seca




Oficinas

PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais)
Horário:         das 11h às 12h30
Entrada:        R$ 10,00 ou um pacote de papel higiênico (8 rolos)
Inscrições:    https://bit.ly/2DAKxCL
Compostagem
Horário:         12h às 14h (4 oficinas de 30 minutos cada)
Inscrições:    https://bit.ly/2DAKxCL





Expositores confirmados

Awi Açaí da Amazônia - Açaí orgânico

Cool Dog - artigos pet (coleiras e bandanas)

Reciclázaro (terra, minhocário, biofertilizante e mudas, artesanatos elaborados nas oficinas da Casa São Lázaro)

Loja da AMPARA (moda, acessórios e presentes)

Pet Booking (plataforma de serviços Pet)

Art Pet (projeto artístico beneficente que eterniza em pinturas o amor pelos bichos)

Morrones - Hamburguer e comidinhas vegetarianas

A Kombinha - crepes franceses (vegetarianos) e batata no cone

Econudo - Canudos e copos ecológicos


Com foco na empatia, campanha nacional de conscientização sobre depressão é lançada pela Medley


Com o mote #PodeContar, a campanha destaca por meio de uma abordagem mobilizadora e com embasamento científico como a empatia pode ser um fator de transformação no combate à depressão


A Medley, unidade de negócios responsável por genéricos e similares da Sanofi, apresenta a campanha nacional de conscientização sobre a depressão a partir de uma perspectiva inovadora: a empatia. Com o mote #PodeContar, o movimento levará informações sob uma abordagem mobilizadora e com embasamento científico. O objetivo é estimular a quebra do paradigma da doença relacionado aos seus estigmas e preconceitos.

De acordo com dados da Federação Mundial para a Saúde Mental mais de 70%¹ dos indivíduos com depressão não falam ou conversam sobre a doença porque sentem vergonha de serem julgados e receio de sofrerem preconceitos. A Campanha #PodeContar engaja as pessoas a contarem sobre a depressão para alguém de confiança, ressaltando também a importância do papel de podermos contar com um amigo, companheiro, familiar ou colega de trabalho que pratica a empatia e está disposto a se colocar no lugar do outro. Este pode ser o primeiro passo nesta jornada para que as pessoas com depressão se sintam empoderadas a buscar ajuda médica.

"Muitos têm vergonha de expor o que estão sentindo. Sentem vontade de falar sobre suas dores ou problemas, mas têm medo de serem considerados fracos. Esse comportamento tem relação com a qualidade das nossas interações. Estamos hiperconectados pelas redes sociais, mas não cultivamos relações reais. O vínculo com o outro é extremamente importante", afirma Dr. Táki Cordás, Coordenador da Assistência Clínica do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo todo. Menos da metade dos pacientes deprimidos procuram ajuda ou são tratados. Nos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, a taxa é menor do que 10%, o que é um ponto que merece atenção, pois cerca de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença, sendo o maior número de casos na América Latina².

"Entender que a depressão é uma doença é o primeiro passo para buscar ajuda e receber o diagnóstico. A depressão é provocada por um desequilíbrio químico no cérebro, o qual vai necessitar de algumas medidas terapêuticas para voltar ao seu funcionamento normal. Saber disso é extremamente útil, tanto para o deprimido quanto ás pessoas próximas. O paciente deixa de se culpar, favorecendo que familiares e amigos encarem a depressão numa perspectiva mais solidária", explica Dra. Carmita Abdo, Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.

A empatia é a capacidade de sentir as emoções das outras pessoas, imaginando o que elas poderiam estar pensando ou sentindo em determinada situação³. Psicoterapeutas com frequência a usam para compreender as motivações, afetos e comportamentos do paciente para poder ajudá-lo4. Mas este recurso não precisa ser usado apenas por eles, especialmente na hora de ajudar alguém próximo e que está passando por um problema ou precisando de ajuda, pode ser também aplicado por qualquer indivíduo em um processo de apoio e transformação com aqueles que estão ao seu redor. De acordo com a Associação Americana de Ansiedade e Depressão, abraçar a empatia é hoje uma das formas de reverter quadros de ansiedade e depressão generalizados5.

"Trata-se de uma campanha com uma abordagem que usa o embasamento científico para provocar uma transformação nas atitudes das pessoas. A Medley quer ser parte importante da conscientização da população sobre a relevância da empatia para a desmistificação da depressão. Acreditamos que a saúde está nos detalhes e vai além do diagnóstico médico, por isso, buscamos proporcionar conhecimento por meio de nossas ações. Ter alguém com quem contar pode ser o primeiro passo para um diagnóstico da depressão", explica Carlos Aguiar, Diretor da Medley.

Com essa proposta, a Campanha terá várias iniciativas. Entre elas, a concepção da plataforma #PodeContar, disponível em coletivopodecontar.com.br. No site são publicados conteúdos relevantes, segmentados entre páginas com informações para quem precisa de ajuda e quem está disposto a ajudar, como depoimentos de quem passou pelo tratamento, diferenças entre a depressão e ansiedade, textos sobre a doença, além da importância da empatia. Com a curadoria da Medley, especialistas no assunto como a Dra. Carmita Abdo, e o Dr. Táki Cordás – além de influenciadores digitais – elaboram conteúdos relevantes sobre assuntos relacionados à depressão e empatia para diversas plataformas, como podcasts.

Juntos, PC Siqueira, Carol Burgo, Hilan Diener, Juliana Luna, Lua B. Fonseca, Joana Cannabrava, Uyara Torrente e especialistas no tema fazem parte do primeiro coletivo de pessoas dispostas a mudar o cenário da depressão no Brasil, o Coletivo #PodeContar. O grupo promoverá tours com debates e apresentações sobre depressão e empatia nas cidades de São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro em 27 de novembro, 4 e 12 de dezembro, respectivamente.

"Diferente da simpatia, que refere-se à tristeza sentida diante do infortúnio alheio e pode estar intimamente ligada à pena, a empatia nos faz calçar o sapato do outro e ver a situação por outra perspectiva. As iniciativas da campanha valorizam o ato de contar com alguém para auxílio na jornada da doença. A Medley é a marca que pretende ajudar a quebrar o paradigma da depressão e levar essa conversa para que as pessoas entendam a importância dessa abordagem", diz Daniele Cunha, Gerente de Branding da Medley.

Daniele ainda ressalta que a Medley está protagonizando uma mudança na forma de se comunicar com o consumidor no setor farmacêutico, investindo em plataformas digitais, canais de comunicação e experiências diferenciadas para estreitar o relacionamento com os consumidores. "Estamos apostamos em experiência de marca, no âmbito real e digital, para propor mudanças de comportamento à população, apresentando tratamentos não farmacológicos e provendo o bem-estar e saúde", conclui a gerente.






Medley
www.medley.com.br
Referências
  1. Prêmio Folha Top Of Mind – Categoria de medicamentos Genéricos 2017.
  2. Prêmio Marcas de confiança - Revista Seleções 2017 – categoria medicamentos genéricos.
  3. Pesquisa realizada com o Instituto IBOPE Inteligência entre 1/10 e 10/11/2014 com 1.000 médicos, por telefone, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belém e Florianópolis.
Prêmio Empresas que mais respeitam o consumidor 2017 – categoria Industria





Referências
  1. World Federation for Mental Heatlh and World Organization of Family Doctors – The Painful Truth [acesso em 07 out 2018]. Disponível em: http://wfmh.global/wp-content/uploads/DEPRESSION-AWARENESS-PACKET-ENGLISH-2010.pdf
  2. Nações Unidas no Brasil [homepage na internet]. OMS registra aumento de casos de depressão em todo o mundo; no Brasil são 11,5 milhões de pessoas [acesso em 01 out 2018]. Disponível em: http://nacoesunidas.org/oms-registra-aumento-de-casos-de-depressao-em-todo-o-mundo-no-brasil-sao-115-milhoes-de-pessoas/.
  3. Berkeley University - Great Good Science Center [homepage na internet]. What is Empathy? [acesso em 08 Out 2018]. Disponível em: http://greatergood.berkeley.edu/topic/empathy/definition
  4. American Psychological Association - APA Dictionary of Psychology [homepage na internet]. Empathy [acesso em 08 Out 2018]. Disponível em: http://dictionary.apa.org/empathy
  5. Anxiety and Depression Association of American [homepage na internet]. Empancing Empathy and Mental Wellness [acesso em 8 Out 2018]. Disponível em: http://adaa.org/learn-from-us/from-the-experts/blog-posts/consumer/embracing-empathy-and-mental-wellness


Campanha digital da Pfizer alerta para uso consciente de antibióticos


PRNewswire/ -- Em muitos países, antibióticos potentes usados para tratar infecções causadas pela bactéria Klebsiella pneumoniae, encontrada na flora intestinal humana, já não funcionam. Esse dado, divulgado no primeiro relatório global sobre a resistência bacteriana emitido pela Organização Mundial de Saúde, em 2014, serviu como ponto de partida para a criação de um sistema de vigilância global e de um plano de ação contra o problema. E um dos resultados foi a criação da Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos, iniciativa implementada em 2015 e que, neste ano, ocorre de 12 a 18 de novembro.

Para somar esforços a essa causa, em 2018 a Pfizer lança a nova edição da campanha "Pequenas Ações Salvarão Milhões de Vidas", uma iniciativa global com foco no combate à resistência bacteriana. No Brasil, a ação ganhou uma estética própria e está voltada às práticas domésticas que podem auxiliar no consumo adequado de antibióticos. Com uma coleção de cards digitais ilustrados, com mensagens diretas, a ideia é esclarecer as dúvidas sobre as medicações. As sete peças estão sendo divulgadas nas redes sociais, uma por dia, durante a semana temática (www.facebook.com/PfizerBrasil e https://twitter.com/pfizerbr).

Bactérias normalmente sofrem mutações até se tornarem imunes a antibióticos. Mas, segundo a OMS, o uso inadequado ou excessivo dessas medicações pode acelerar esse processo. "Educar a população para o consumo consciente de antibióticos inclui esclarecer dúvidas sobre sua posologia, o tempo de prescrição e o horário das doses, além da importância do descarte seguro. Todas essas questões são abordadas pela campanha digital", diz o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

Nos últimos cinco anos, a taxa de resistência da bactéria Klebsiella pneumoniae aos antibióticos carbapenêmicos, considerados medicações potentes, quase quadruplicou no Estado de São Paulo, passando de 14% para 53%, segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica. Neste ano, os dados do sistema de vigilância global da OMS apontaram que a Klebsiella pneumoniae está entre as bactérias mais propensas à resistência no mundo.

Em 2010, a Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC) já havia provocado surtos importantes no Brasil. Foi quando o País alterou as regras para a venda de antibióticos, que passaram a ser realizadas com retenção da receita. Outras medidas simples, como higienizar as mãos com frequência e manter a carteira de vacinação em dia, também são importantes no combate à resistência bacteriana.





FONTE Pfizer




Estudo aponta que um em cada dez condutores dirige em excesso de velocidade na cidade de São Paulo


Pesquisa constata que 33% das motocicletas circularam com velocidades superiores às permitidas nas vias, seguida pelos dos ônibus de turismo (28%), caminhões de até três eixos (24%) e carros de passeio (8%)

 Divulgação/Fundación MAPFRE

Teste de frenagem realizado no Sambódromo do Anhembi, na última terça-feira (13)



Com o foco em alertar a sociedade, aprimorar questões relacionadas à segurança viária e diminuir o número de acidentes no trânsito, em vias de grande circulação de usuários vulneráveis (pedestres e ciclistas), a Fundación MAPFRE desenvolveu o estudo "Velocidade x Usuários Vulneráveis", que realizou 3.796 medições em 13 pontos da cidade de São Paulo (SP), no período de 15 a 19 de outubro. O levantamento apontou que 10,2% dos veículos tiveram velocidades constatadas superiores à velocidade regulamentada na via (de 30 km/h a 90 km/h).

A análise da pesquisa também aponta que o aumento da velocidade em centros urbanos eleva exponencialmente o risco de acidentes, por exemplo. Tomando como base a velocidade de 60 km/h, o simples aumento para 70 km/h faz crescer o risco em 40%; a 80 km/h, as chances dobram; a 90 km/h, aumenta para 200%; e, a 100 km/h, a probabilidade multiplicada por cinco. Ou seja, ao contrário do que se imagina, a velocidade excessiva não faz ganhar tempo.

Além disso, é preciso considerar o aumento da distância de frenagem (soma da reação e distância de parada), por exemplo, a uma velocidade de 30 km / h, o carro precisa de 14 metros para freiar totalmente, já a 40 km/h, precisa ser de 20 metros (quase 50% a mais), a 80 km/h, o motorista precisa de 70 metros e a 120 km/h, mais de 72 metros. "A velocidade excessiva está diretamente ligada ao aumento de impactos mais severos em caso de colisão e, geralmente, a partir de uma velocidade de colisão de 30 km/h, há um aumento vertiginoso no risco de morte, principalmente com os usuários vulneráveis (pedestres e ciclistas) que não têm proteção", comenta Jesús Monclús, diretor da área de Prevenção e Segurança Viária da Fundación MAPFRE.




Excesso de velocidade nas vias

  • 30 km/h - Nesta via, a proporção de veículos que ultrapassaram a velocidade máxima permitida foi maior do que em todas as outras (41,5%), com a velocidade média de excesso de 6,02 km/h.
  • 40 km/h - Neste caso, apenas 3,6% dos automóveis circulavam acima do limite. Entre os veículos que ultrapassaram a velocidade permitida, a média de excesso foi de 3,7 km/h.
  • 50 km/h - A proporção em vias de até 50km/h foi um pouco maior, ou seja, 8% dos carros analisados rodavam acima do permitido. O excesso médio de velocidade foi de 7,21 km/h.
  • 60 km/h - Os veículos que ultrapassaram a velocidade permitida em condições assim alcançaram os 7,7%. Entre os que estavam acima do permitido, a velocidade média de excesso foi de 6,32 km/h.
70 km/h - Somente 3% dos veículos observados ultrapassaram a velocidade permitida nestas situações. O excesso médio de velocidade foi de 6,5 km/h.




O comportamento do motorista

Entre os veículos observados, 10,2% apresentaram algum nível de excesso de velocidade. Segundo o estudo, as motocicletas foram as que circularam com velocidades (33%) acima do permito nas vias, seguido pelos ônibus de turismo (28,6%) e dos caminhões de até três eixos (24,4%). Já os carros de passeio, apesar de ser a maior quantidade observada, apenas 8,1% estavam rodavam com excesso de velocidade.




Por fim, o estudo ressalta ainda que esses veículos que trafegam acima da velocidade permitida surpreendem os pedestres, ciclistas e na maioria das vezes provoca acidentes. "O padrão internacional para áreas com alta probabilidade de acidentes entre veículos, pedestres e/ou ciclistas é de 30 km/h e, por isso, é necessário promover esse limite em locais com grande circulação de pessoas. Por outro lado, precisamos conscientizar os motoristas de que se trata de um limite vital em caso de acidente. O aumento de somente 10 km/h (de 30 km/h para 40 km/h) pode significar a diferença entre a vida e a morte. Diante disso, reforçamos que a Fundación MAPFRE apoia o uso de novas tecnologias veiculares como limitadores de velocidade, sistema de detecção de pedestres e até frenagem autônoma, que deveriam fazer parte dos veículos a médio prazo, uma vez que elas são capazes de proporcionar o aumento significativo da segurança para pedestre e ciclistas", explica Jesús Monclús.







Fundación MAPFRE



Como se proteger dos cibercriminosos durante a Black Friday


Fuja das armadilhas! Conheça os hábitos que devem ser seguidos para garantir uma compra segura na internet e evitar prejuízos


A Black Friday chega à sua 9ª edição brasileira em 2018 já consolidada como uma das principais ações promocionais do calendário varejista do Brasil. O sucesso da data, famosa nos Estados Unidos por anteceder o feriado de Ação de Graças, vem sendo impulsionado pela crescente expectativa dos brasileiros aliada à adesão cada vez maior dos lojistas, com descontos atraentes e facilidades de pagamento. E os resultados não poderiam ser outros: adesão da grande maioria do mercado varejista, e expectativa por descontos significativos por parte dos consumidores.

Para escapar do estresse e participar deste grande momento de vendas, muitos consumidores vêm preferindo realizar suas compras pela internet, seja por sites ou aplicativos diretamente nos smartphones. Porém, junto com a série de benefícios que o universo on-line proporciona, vêm os riscos. As chances de cair em armadilhas e fraudes durante as compras pela web são bem maiores do que em uma loja física.

E entre os principais motivos para as dores de cabeça estão as brechas de segurança encontradas nos sistemas dos próprios usuários aliado à falta de cuidado ao entrar nos sites ou em clicar em e-mails maliciosos – exemplos de "phishing" – que servem para que os cibercriminosos deem golpes naqueles consumidores mais desatentos ou inexperientes.

"Entender como essas fraudes funcionam e, acima de tudo, se prevenir adequadamente destes crimes são questões essenciais para evitar prejuízos que podem estragar a experiência do consumidor em uma época tão proveitosa para as compras", afirma o especialista em cibersegurança Wolmer Godoi, CTO da CIPHER.

De acordo com o especialista, para se precaver, é importante, primeiramente, informar-se sobre como os ataques mais recentes e modernos vêm sendo desenvolvidos pelos criminosos, bem como conhecer quais são os principais prejuízos a que as pessoas estão expostas ao comprarem pela internet sem um cuidado adequado. "Com um só golpe o consumidor pode perder muito dinheiro", ressalta Godoi.

Além de refletir sobre os comportamentos e hábitos mais frequentes na web, outro aspecto mencionado pelo especialista da CIPHER para garantir uma compra segura é fazer um checklist com as ações que devem ser tomadas para acabar com as brechas de segurança no computador ou smartphone como, por exemplo, manter sempre o equipamento atualizado ou não usar redes de Wi-Fi desconhecidas.Confira outras dicas do especialista:

Procure o máximo de informações sobre o site onde você quer comprar: "Pesquisar sobre a loja virtual onde você vai comprar é um passo imprescindível. Em sites como Reclame Aqui e Procon é possível buscar a reputação dos e-commerces e ver se há reclamações de consumidores, como, por exemplo, em atrasos na entrega, no uso indevido de dados e até em ofertas falsas, além de quais tipos de respostas aquelas empresas deram para a reclamação.";

Verifique se o site que você está acessando tem o mínimo de segurança: "É importante que o usuário observe, ao efetuar a compra on-line, se o site tem protocolo de segurança e certificado HTTPS válido. Estes detalhes são vistos no próprio navegador, a partir da imagem de um cadeado na barra de navegação e do endereço da página. Além disso, uma outra dica é que, antes de clicar em algum endereço, o consumidor passe o mouse no banner da mensagem ou botão para ver no canto da tela se o link direciona para o endereço oficial da loja";


Não use software pirata: "Utilizar softwares ou aplicativos piratas no seu computador ou smartphone pode facilitar ações de criminosos para acessar os dados pessoais e financeiros";


Utilize uma solução de antivírus paga: "As soluções de antivírus pagas costumam investir mais e lançar vacinas com maior velocidade e frequência do que as soluções gratuitas";


Suspeite de promoções que chegam pelo WhatsApp: "Ser um dos aplicativos de mensagens mais famosos do mundo traz o peso de também ser um alvo fácil dos criminosos. Isso significa que frequentemente links falsos de grandes lojas são divulgados em mensagens para roubar dados pessoais e senhas de cartões de crédito. Por isso, antes de clicar nos links que receber, verifique se a promoção existe na loja ou se a página existe em uma busca no próprio Google".





Wolmer Godoi – Engenheiro de Computação com MBA em Governança de TI, atua com segurança de informação há mais de 18 anos. Ministrou palestras em eventos de Segurança de Informação pelo Brasil afora. Já ocupou posições como Security Officer e VP em empresas de relevância nacional. Atualmente exerce suas atividades na CIPHER como Chief Technology Officer (CTO), além de buscar compreender como a Tecnologia da Informação pode apoiar nas relações humanas e na construção de uma sociedade mais justa e sustentável.



Começando o ano bem: analise o seu último ano e projete seus próximos cinco anos



No dia 1 de janeiro de 2018 pausei as férias e comecei a fazer um exercício para projetar minha vida nos próximos cinco anos. Foi a melhor coisa que poderia ter feito. Os designers são pessoas genuinamente otimistas, e isso é raramente mencionado. Mas nós temos que ser. Nós nunca sabemos exatamente para onde estamos indo, mas temos uma visão. Nós não sabemos como chegar lá, mas nós arregaçamos as mangas e sabemos que de alguma forma nós vamos chegar lá.
Como criadores do futuro, sabemos que a possibilidade é uma certeza e o que você pode fazer a partir da possibilidade, é um trabalho a ser feito. E se pudéssemos também projetar nossas vidas? E se pudéssemos unir a intenção com o acaso? E se pudéssemos explorar as possibilidades de nossos futuros desejáveis?
Gostaríamos de desejar boas vindas a 2019 com este exercício maravilhoso que aprendemos com Bill Burnett e Dave Evans no livro "O Design da Sua Vida".

Exercício de planejamento da Odisseia


O que: Projete 3 versões diferentes dos próximos cinco anos.
Por que? Muitas vezes acreditamos que apenas temos uma vida à nossa frente. Compreender que temos o potencial de explorar diferentes possibilidades de futuro, podem nos ajudar a esclarecer qual caminho escolher.
Ok. Você deve está se perguntado: "Por que diabos eu preciso projetar três versões dos meus próximos cinco anos?"
O futuro é apenas uma percepção do que pode se tornar. Ainda não é uma realidade, e por não ser uma realidade, o ideal é explorar caminhos diferentes. A teoria por trás de cenários futuros diz que não há um futuro, mas muitas possibilidades que podem se desenvolver. Os autores Bill e Dave escrevem no livro "Não há uma única ideia para sua vida. Há muitas vidas que você poderia viver feliz e produtivamente".
Como: O Planejamento da Odisseia é uma representação gráfica de três possíveis vidas alternativas que você pode viver nos próximos cinco anos.
Seu primeiro plano da Odisseia deve ser algo que já está em rota. O que é mais óbvio. O segundo plano é algo como um plano B. O terceiro plano é o mais louco. Imagine que você não tem restrições, você tem todo o dinheiro e recursos no mundo.
E então, o que você faria?




Juliana - cofundadora da Echos Laboratório de Inovação. Hoje, a design thinker atua na operação da empresa na Austrália.




A segurança no novo governo


 Principal desafio da segurança no novo governo é conter a ansiedade por soluções.


A eleição de Jair Bolsonaro para Presidente da República foi fortalecida principalmente em dois pilares: combate a corrupção e diminuição da criminalidade. Os índices alarmantes de violência alcançados nos últimos anos deixaram toda população aflita por uma solução.

Entretanto, esta ansiedade pode ser o maior desafio que o novo governo e o novo ministro da justiça, Sérgio Moro, terão que enfrentar. É importante as autoridades enfatizarem, desde já, que não existe uma fórmula imediata e a solução passa também pelo envolvimento de toda a sociedade.

A maioria das medidas que cabem ao governo é de longo prazo, mas tais medidas precisam ser iniciadas urgentemente. Reforma do judiciário - para acabar com a morosidade dos processos e evitar que suspeitos aguardem julgamento junto com criminosos de alta periculosidade – investimento em inteligência e integração das polícias – a informação precisa ser difundida para se combater de maneira eficaz uma facção que age em todo o país - investimento em políticas de saúde, moradia e, principalmente educação – dar condições para que os mais pobres consigam ter oportunidades fora do crime.

Além do longo prazo, é importante melhorar o investimento em infraestrutura e tecnologia. Os criminosos estão sempre se reinventando e a polícia também precisa disso. Aumentar também o combate ao crime organizado nas fronteiras é um fator importantíssimo.

Mas além disso, qual a parcela que cabe a nós, população? Nós também temos culpa? Temos sim. Aquele produto contrabandeado que você compra, aquele celular seminovo ou um pneu usado, um som para o seu carro comprado no camelô. Todos esses produtos são frutos do crime. E como existe demanda, existirá o assalto. Desta forma, a violência vai continuar sempre. É um ciclo que precisa ser quebrado.

A cultura dos pequenos delitos e corrupções do dia a dia também precisa acabar. O fato de querer se dar bem de forma fácil é o princípio básico do crime. Um troco errado que você aceitou é o mesmo princípio do que roubar o caixa inteiro da padaria.

Querer resolver o problema da segurança sem nos incluir como parte da solução é uma faca de dois gumes que o novo presidente, com sua popularidade, precisa enfrentar. O sentido de que a sociedade é plural e não singular seria o primeiro passo para isso. Investir em armas, infraestrutura de nada adianta sem uma consciência coletiva.

Por todos estes pontos não será fácil e precisamos estar cientes disso. O novo governo tem a chance de começar a reverter o quadro atual e precisa agir colocando todos na mesma página. Sem ansiedade, mas sem demora.






Marco Antônio Barbosa - especialista em segurança e diretor da CAME do Brasil.



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