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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Dia Mundial do Diabetes: mudança no estilo de vida é fator importante no controle da doença


Atualmente, o Diabetes é a mais comum das doenças não transmissíveis com elevada prevalência e incidência crescente. Atinge já cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo e continua a aumentar em todos os países, estimando-se que em 2040 haja um aumento para 642 milhões de pessoas atingidas pela doença. O número de brasileiros diagnosticados com Diabetes cresceu 61.8% nos últimos 10 anos e atinge atualmente quase 13 milhões de brasileiros. Segundo dados de pesquisas, a população com a doença passou de 5.5% para 8.9%. As mulheres apresentam maior índice comparado aos homens (5,4 milhões para 3,6 milhões). A maior incidência é na faixa etária entre 65 e 74 anos (19,9%) e a menor, na idade entre 18 a 29 anos (0,6%). Mas, para os que têm mais de 75 anos, o percentual também é alto: 19,6% de prevalência da doença.

Para conscientizar cada vez mais as pessoas sobre  importância da prevenção da doença, a Organização Mundial da Saúde criou o Dia Mundial da Diabetes, desde 1991. A data, 14 de novembro, foi escolhida por ser o aniversário de Frederick Banting, o médico Canadiano que juntamente com o seu colega, Charles Best, conduziu as experiências que levaram à descoberta da Insulina em 1921.

Este ano, a Nutriport, empresa que representa a Ascensia Diabetes Care no País, busca mostrar a importância de fazer uso dos cuidados para que a doença não se manifeste descontroladamente. “os sintomas podem aparecer apenas em estágios mais avançados, como por exemplo, por meio de complicações, principalmente cardiovasculares”, declara Fernanda Makuda, farmacêutica responsável da Nutriport.

Desde o diagnóstico, a mudança no estilo de vida e a disciplina são necessárias. “A primeira intervenção é a mudança no estilo de vida com a prática de exercícios e alimentação saudável. Geralmente também é prescrito um anti-hiperglicemiante oral, como a Metformina, e em casos mais graves a insulina. O tratamento varia de acordo com a gravidade e o tipo do diabetes”, comenta Fernanda.

Um fator bastante importante para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Diabetes é um medidor de glicose preciso. Tanto que em maio, a ANVISA publicou uma instrução normativa (IN24) tornando obrigatório o cumprimento da ISO 15.197/2013, que determina que 95% dos testes realizados nos glicosímetros vendidos no Brasil não podem ter variação maior que 15% quando comparados ao teste laboratorial. Essa também é a recomendação da Associação Americana de Diabetes (ADA).

O Contour Plus, fabricado pela Ascensia Diabetes Care, comprovou em estudos ter uma precisão superior aos critérios da ISO 15197:2013 e apresentou resultados mais precisos aos das principais marcas vendidas no país. Assim, o Contour Plus apresentou 98% dos resultados com variações inferiores a 10% quando comparado ao teste laboratorial. Esse bom índice permite ao paciente tomar decisões com mais confiança e acuracidade. Além disso, outro benefício do produto é a diminuição do desperdício de tiras reagentes. Em até 30 segundos, o usuário pode aplicar uma segunda gota de sangue caso a primeira amostra tenha sido insuficiente; e mesmo assim, a precisão dos resultados não é alterada.

"O tema da Federação Internacional de Diabetes (IDF) para 2018-2019 é a Família, que tem um papel importante no cuidar e apoiar a pessoa com diabetes, por este motivo  queremos mostrar o quanto é importante o cuidado com a doença". comenta Samuel Briones, diretor executivo da Nutriport.  E complementa: "O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares.  Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados", finaliza. 





Nutriport 

Cirurgia bariátrica como tratamento para o diabetes


 Aprovado pela Conselho Federal de Medicina (CFM), a redução de estômago é uma alternativa de controle da diabesidade ou diabetes tipo 2


Como estamos próximo do Dia Mundial da Diabetes, é importante também entender que alguns casos é necessária a intervenção médica como forma de tratamento. Muito além do objetivo de perder peso, a cirurgia bariátrica também é uma opção terapêutica quando o assunto é controlar a doença crônica de diabetes. Os portadores dessa síndrome, mais precisamente do tipo 2, podem recorrer à redução de estômago quando o tratamento químico não responde com eficácia.

Atualmente a doença de diabetes atinge cerca de 13 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. Considerada uma doença silenciosa, é caracterizada pelo nível elevado de glicose no sangue, tanto pela baixa produção de insulina ou quando o hormônio é insuficiente para transportar a glicose para as células, tornando o organismo resistente, como é o caso do diabetes tipo 2, responsável por aproximadamente 80% dos casos. Com efeitos que desencadeiam a obesidade, as pessoas nessas condições, muitas vezes, não possuem o sucesso no controle da doença por meio dos medicamentos tradicionais.

A cirurgia bariátrica ou cirurgia metabólica, como é chamada nesses casos, se tornou eficaz a longo prazo no tratamento do tipo 2, pois seu objetivo principal não é a perda de peso, mas sim, agir apenas na redução da resistência a insulina. "A cirurgia é indicada para aqueles que apresentam o quadro de obesidade, pois ao contrário da doença, ela devolve ao pâncreas a capacidade de voltar a produzir a insulina, controlando a diabesidade", explica o Dr. Luiz Vicente Berti, cirurgião bariátrico do Hospital São Luiz Itaim.

Segundo o cirurgião, a redução de estômago é adequada apenas para os portadores que possuem o Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 30 Kg/m2 e 34,9 Kg/m2, índice liberado pelo CFM no ano passado. Além disso, é preciso seguir outras recomendações antes de optar pela cirurgia como opção de tratamento, como uma série de avaliações com uma equipe multidisciplinar, composta por endocrinologistas, psicólogo, cardiologista, dentre outros. "Depois de todos os exames é que vamos saber se o paciente vai ou não se beneficiar com a metabólica, pois a sua eficácia está ligada diretamente ao tempo de doença, determinando a melhora parcial ou completa da diabetes", completa o especialista do Hospital São Luiz Itaim.

Segundo o médico, a cirurgia metabólica é considerada como um dos procedimentos mais seguros atualmente e com baixo risco de mortalidade, menor que 0,3%. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional bariátrico/metabólico. "A recuperação é rápida e com nível de dor baixo, o paciente, após um ou dois dias no hospital, pode se recuperar em casa", finaliza.




Sedentarismo aumenta chance de problemas cardíacos e diabetes em crianças


Pesquisas mostram que não praticar atividade física além de ampliar o risco de doenças, pode ser tão prejudicial quanto o tabagismo para adultos


Uma pesquisa realizada pela University of Eastern Finland e divulgada no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports mostrou que crianças que não praticam exercícios físicos ou se exercitam pouco possuem um risco aumentado para diabetes tipo 2 ou doenças cardiovasculares.

A análise foi baseada em 352 crianças finlandesas, com idades entre 9 e 11 anos. A capacidade aeróbica de cada uma foi determinada através do consumo de oxigênio durante um teste de esforço. Além disso, os pesquisadores também mediram os riscos de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares verificando a circunferência da cintura, níveis de insulina, glicose, colesterol HDL, triglicérides e pressão arterial dos participantes.

Segundo o cardiologista Diego Garcia, os resultados fortalecem a evidencia da necessidade de uma vida saudável desde a infância. "Tem crescido o número de crianças com diabetes tipo 2, mas isso pode ser revertido com a adesão a exercícios físicos e uma dieta mais saudável, além de reduzir os valores de pressão arterial e o colesterol", explica. O especialista também ressalta que pessoas que possuem diabetes tipo 2 ainda possuem um risco aumentado a desenvolver problemas cardíacos, isso porque o processo aterosclerótico é acelerado no paciente diabético, o que aumentan as chances de obstrução da artéria coronária. "Esses fatores podem resultar em um infarto agudo do miocárdio ou até um acidente vascular cerebral", comenta Garcia.

Os pesquisadores ainda explicam que há duas formas de medir a capacidade aeróbica, seja em comparação com a massa corporal total ou a massa muscular esquelética. Para eles, a melhor forma de identificar o risco de diabetes tipo 2 e doença cardiovascular é se baseando pela massa corporal total.


E os adultos?

Um grande estudo, realizado pela Cleveland Clinic e publicado no Journal of the American Medical Association Network Open, acompanhou mais de 122.000 pacientes de 1991 a 2014 e mostrou que não se exercitar pode ser tão ruim para saúde quanto problemas cardíacos, diabetes e até tabagismo.

A pesquisa dividiu os participantes em cinco grupos de desempenho: elite, alto, acima da média, abaixo da média e baixo. Idosos do grupo de elite, que possuem capacidade aeróbica comparado a de atletas de resistência foram os mais beneficiados, apresentando um risco de mortalidade quase 30% menor em comparação com aqueles classificados como de alto desempenho.

Diego Garcia afirma que a atividade física, aliada a uma alimentação saudável é benéfica para todas as faixas etárias e ambos os sexos, com ou sem alguma doença cardíaca, mas orienta sempre a seguir orientações do médico em relação ao tipo, intensidade e periodicidade dos exercícios. "Um especialista pode indicar o melhor caminho para uma vida equilibrada eem certos casos, auxiliar na prescrição de exercícios físicos em quem tem alguma doença cardíaca", finaliza.



Diabetes nos pets: entenda como é feito o diagnóstico e tratamento da doença


 Obesidade e idade avançada são fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença em cães e gatos



Muita gente nem imagina, mas o diabetes é uma doença comum entre os pets. Além de prejudicar a qualidade de vida dos animais, o problema ainda pode reduzir a sua longevidade. Segundo a American Veterinary Medical Association (AVMA), o diabetes é mais comum em animais mais velhos e com sobrepeso, o que ressalta a importância de cuidados preventivos com a saúde dos nossos amigos.

Segundo Silvana Badra, médica veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, há outros fatores que também contribuem para o desenvolvimento da doença, como predisposição genética, doenças hormonais (como hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo, hipertireoidismo e acromegalia), hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue) e o uso excessivo de medicações a base de corticosteroides.

“É preciso estabelecer, junto com o médico veterinário, uma rotina de cuidados com o animal, incluindo atividades físicas e uma dieta adequada. Isso tudo considerando a idade e condição física do animal”, destaca Silvana, que ainda reforça “assim como nós, os animais precisam ter esse tipo de cuidados preventivos para viverem melhor, sem os desconfortos gerados por problemas de saúde”.

Os sinais do diabetes costumam ser diferentes em cães em gatos, e nem sempre se manifestam da mesma forma em todos os pets. Mas há alguns sintomas que devem ligar o sinal de alerta do tutor, como o consumo excessivo de água, aumento da urina, perda de peso (mesmo em casos em que o animal teve aumento do apetite), infecções recorrentes e olhos embaçados (principalmente nos cães).

O diagnóstico precoce da doença é importante para aumentar as chances de o animal ter qualidade de vida e maior longevidade. Portanto, ao notar qualquer mudança em seu comportamento, procure um médico veterinário.


Tratamento

Assim que diagnosticado, o pet deve passar por uma readaptação na rotina, que muitas vezes inclui redução de peso por meio de dieta, aumento de atividades físicas além da aplicação de insulina. Esta deve ser prescrita pelo médico veterinário, que também pode recomendar mensurações frequentes da glicemia, através de amostras de sangue e também a detecção da glicosúria (presença de glicose na urina), a fim de adequar a dose do medicamento.

De acordo com Silvana, os tratamentos costumam ser adaptados a cães e gatos, principalmente no que se refere a sua alimentação. Ela lista a principais recomendações a cada um deles:


Cães

·         Recomenda-se uma dieta de alto teor de fibras;

·         Exercícios físicos diários devem ser praticados, considerando os fatores peso, idade e condições físicas do animal;

·         Os tutores devem considerar castrar as cadelas diagnosticadas com diabetes, já que o hormônio produzido pelas fêmeas no cio pode desestabilizar o quadro do diabetes.


Gatos

·         Uma dieta altamente proteica, com baixo índice de carboidrato deve compor a dieta dos felinos diabéticos;

·         Exercícios diários são recomendados, mas muitas vezes podem ser difíceis de ser implantados na rotina dos gatos. O seu veterinário poderá ajudá-lo na definição dessa rotina.


Tratamento adequado

Os cuidados dos tutores com a administração dos medicamentos é essencial para manter os níveis glicêmicos do pet em dia. Além disso, a observação constante do comportamento do animal é fundamental para o sucesso terapêutico, que pode incluir adaptações nas doses de insulina aplicadas.

Segundo Silvana, a escolha da insulina usada no pet leva em consideração a estrutura química de cada marca e seu tempo de ação. “Com a escolha correta do tipo de insulina somada ao seu manejo adequado é possível promover um bom controle e consequentemente proporcionar qualidade de vida para o paciente e seu tutor”, afirma.

No Brasil, a única insulina de uso veterinário disponível para o tratamento do diabetes mellitus em cães e gatos é a Caninsulin, desenvolvida pela MSD Saúde Animal. Seu principal diferencial é que ela é produzida com insulina suína, estruturalmente idêntica à insulina canina.

Com o intuito de contribuir com o aprimoramento profissional do médico veterinário a empresa promove ainda o programa “Aqui se Trata Diabetes”, que traz informações relevantes sobre o diabetes mellitus, contribuindo para o aumento das taxas de sucesso no controle da doença na clínica. Para mais informações, acesso o site http://www.caninsulin.com.br/.






MSD Saúde Animal



Resistência bacteriana preocupa saúde pública


Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos acontece de 12 a 18 de novembro e serve de alerta também no cuidado com os animais


A má utilização de antibióticos tem levado à resistência de micro-organismos, o que compromete a ação dos medicamentos e gera problemas de saúde pública de grande impacto. O alerta vale também para a Medicina Veterinária, área em que o uso indiscriminado de antimicrobianos afeta não apenas a saúde animal, mas a população como um todo. Afinal, de acordo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), vinculados ao Departamento de Saúde dos Estados Unidos, uma em cada cinco infecções resistentes são causadas por micro-organismos oriundos de alimentos e animais.

De acordo com o médico-veterinário Carlos Augusto Donini, presidente da Comissão Técnica de Políticas Públicas do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), o uso de produtos antimicrobianos atende às demandas da saúde animal, por meio do controle eficiente e necessário das doenças infecciosas.

Ele ressalta, porém, que “a utilização dessas substâncias deve seguir critérios rigorosos de procedimentos, feitos exclusivamente por médicos-veterinários, por representar uma linha tênue entre a cura adequada e o impacto da disseminação do possível agente infeccioso determinado pela resistência antimicrobiana”.

A resistência aos antibióticos é uma defesa natural das bactérias e possui uma alta capacidade de disseminação. Segundo Donini, essa resistência é consequência, sobretudo, da escolha de substâncias ineficazes, doses insuficientes e prazos reduzidos da medicação, assim como o uso indiscriminado sem a devida avaliação médica-veterinária. “Além disso, há a incapacidade de função e resposta do organismo afetado, uma vez que se considera que o tratamento eficaz atua sobre cerca de 10% a 20% da carga microbiana invasora, sendo a infecção resolvida pelo organismo imunologicamente competente” explica.

Em animais de companhia, os antibióticos são utilizados para prevenir e tratar lesões e infecções que comprometem o contato com humanos, principalmente idosos, crianças e imunocomprometidos, e também com outros animais. Infecções bacterianas não controladas podem se espalhar, invadindo os tecidos vizinhos, ou ainda se disseminarem para outras partes do corpo.

“Após o diagnóstico e a avaliação clínica, o tratamento é estabelecido segundo o tipo de substância eleita, dose e duração específicos de cada caso. O acompanhamento sistemático confirmará a resposta e eficácia do tratamento proposto” esclarece Donini.

No caso de animais de produção, os antibióticos não estão sendo administrados apenas para o tratamento de enfermidades. O médico-veterinário Cláudio Régis Depes, membro da Comissão Técnica de Saúde Pública do CRMV-SP, informa que essas substâncias costumam ser administradas também em animais sadios como forma de controle e prevenção, quando uma proporção dos animais do grupo apresenta a enfermidade ou quando há probabilidade do surgimento da doença.

A medicação também vem sendo utilizada com a finalidade de aumentar a produção. “Neste caso, o antibiótico é administrado a animais sãos em crescimento, através de alimento ou água, para promover um aumento maior de peso corporal, durante um prazo definido, ou para melhorar a conversão de alimento a peso corporal” relata. Esses métodos estão sendo revistos, sendo que alguns deles já foram, inclusive, proibidos em diversos países.


Uso responsável e boas práticas são deveres de todos

O atual desafio é preservar a eficácia e a disponibilidade dos antibióticos, por meio do uso responsável associado a boas práticas de prevenção, conforme observa Cláudio Regis Depes. “É possível reduzir a necessidade do uso de antimicrobianos utilizando conceitos de prevenção de enfermidades, assim como boas práticas de produção, higiene, biossegurança e programas de vacinação”, reforça.

Para o controle eficaz da resistência antimicrobiana também é importante a mobilização de produtores e tutores quanto ao uso correto da medicação. Para isso, Depes recomenda:
  • utilizar medicamentos apenas com prescrição e seguindo sempre as orientações de um médico-veterinário;
  • respeitar as doses, duração do tratamento prescrito, mesmo quando o animal parecer recuperado;
  • implementar medidas e recomendações práticas destinadas a melhorar a sanidade e bem-estar dos animais;
  • comprar produtos registrados e de estabelecimentos devidamente autorizados para a sua comercialização;
  • manter os registros dos tratamentos prescritos a seus animais.


Sobre a Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos

A Semana Mundial do Uso Consciente de Antibióticos é promovida anualmente, no mês de novembro, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com apoio da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O objetivo é aumentar a conscientização global e incentivar as melhores práticas entre o público em geral, trabalhadores da saúde e formuladores de políticas públicas para evitar o surgimento e disseminação da resistência aos antibióticos.






Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.




Novembro Azul da Fundação do Câncer promove conscientização sobre a saúde do homem




“Para ser homem é preciso estar vivo”, a campanha incentiva o público masculino a falar abertamente sobre câncer de próstata, medicina preventiva e exames periódicos



No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Essa alta incidência é devida a fatores genéticos e ao aumento de idade da população, mas a displicência com a saúde masculina e, consequentemente, o diagnóstico tardio, é um fator que agrava o impacto da doença. Essa resistência gera desinformação e medo, que contribuem para manter o homem privado dos avanços da medicina. Para quebrar esse tabu que ameaça vidas, a Fundação do Câncer promove seu Novembro Azul reforçando que “para ser homem é preciso estar vivo”. A campanha, que tem como objetivo conscientizar esse público sobre a importância da promoção da saúde do homem e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, conta com postagens informativas em suas redes socais, ao longo de todo o mês, além de parcerias especiais para gerar ainda mais engajamento com a causa.

Ainda em 2018, são previstos mais de 68 mil novos casos de câncer de próstata no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A estimativa se repete para 2019. Por causa da falta de informação, do medo e do preconceito sobre como lidar com a saúde, grande parte desses casos são diagnosticados tardiamente, o que causa mais complicações ao paciente. A realização de um simples exame de sangue, do exame de toque e visitas regulares ao urologista são determinantes para o diagnóstico precoce não só do câncer de próstata, mas de outras doenças, como por exemplo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias.

O movimento Novembro Azul, criado a partir do Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata, 17 de novembro, foi pensado para mostrar a importância da detecção precoce do câncer de próstata. “Como esse câncer é silencioso na sua fase inicial, a única forma de diagnosticá-lo antes de haver metástase é indo ao médico e repetindo essa avaliação periodicamente. Quem aguarda algum sinal ou sintoma estará sempre atrasado, principalmente aqueles que têm parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou de mama. Embora a maior parte das pessoas ainda não saiba, a ocorrência de câncer de mama em parentes de primeiro grau do sexo feminino também parece representar mais chances de desenvolvimento de câncer de próstata no homem”, esclarece o Dr. Valter Javaroni, urologista do Hospital Fundação do Câncer. O especialista reforça ainda que “o exame do toque retal é a única forma de avaliar a textura da glândula e identificar anormalidades como nódulos ou áreas endurecidas. É importante ressaltar que ele não pode ser substituído por outros exames de imagem, nem mesmo pela ressonância”.

A disfunção erétil, um dos sintomas que mais impacta na qualidade de vida do homem, também pode estar relacionada a problemas cardiovasculares e ao colesterol elevado, por exemplo. Dificuldade ou urgência repentina para urinar, incapacidade de controlar o fluxo urinário ou a sensação de que a bexiga não foi completamente esvaziada também podem ser indicadores de doenças da próstata, inclusive de câncer. Por isso, a recomendação é que homens a partir dos 50 anos procurem anualmente o urologista para realizar o exame de toque e o PSA. Aqueles que têm histórico de câncer de próstata na família devem realizar consultas anuais já a partir dos 40 anos de idade.

O Novembro Azul é mais uma ação de conscientização promovida pela Fundação do Câncer, que apoia as atividades do Programa Nacional de Controle do Câncer. O Programa estabelece e mantém uma política de prevenção, diagnóstico precoce e assistência homogênea para o país, já que o câncer é considerado um problema de saúde pública e sua incidência cresceu 20% na última década.

Parceiros unidos pela conscientização

As redes de lojas Armadillo e Granado se juntam à Fundação para incentivar a conscientização sobre o câncer de próstata e a saúde do homem entre o público masculino. As marcas terão produtos com parte das suas vendas revertidas em doações. Na Armadillo, o item selecionado estará marcado na etiqueta. Já na Granado, o kit Essenciais do Atleta, composto por sabonete em barra, desodorante roll-on, desodorante aerossol para os pés e gel relaxante anticansaço, foi escolhido para participar da ação. 

Repetindo a parceria iniciada no Outubro +que Rosa, a concessionária Ecoponte fará parte do Novembro Azul da Fundação do Câncer veiculando o material de conscientização nos painéis de informação da ponte Rio-Niterói ao longo de todo o mês. A ideia é despertar a atenção das 13,5 milhões de pessoas que passam pela via mensalmente, de acordo com a Ecoponte. 

Completando as ações, o Rotary Club de São Cristóvão receberá o Dr. Valter Javaroni, urologista do Hospital Fundação do Câncer, para uma palestra sobre prevenção e tratamento do câncer de próstata. 


Sobre a Fundação do Câncer

A Fundação do Câncer é uma instituição privada e sem fins lucrativos que há mais de 26 anos atua na pesquisa, prevenção e controle da doença. Localizada no Rio de Janeiro, também oferece assistência direta ao paciente, com tecnologia de ponta e atendimento humanizado, por meio do Hospital Fundação do Câncer, projetado para ser um centro de referência em oncologia no país. Algumas das principais iniciativas da Fundação são o desenvolvimento do Programa Nacional de Formação em Radioterapia, em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca); o apoio ao Programa de Oncobiologia da Univesidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a gestão operacional do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Câncer de próstata pode atingir 68 mil brasileiros e cerca de 2 milhões de homens podem ter HBP em 2018; conheça a condição


 Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 14 milhões de brasileiros, considerada a doença mais comum da próstata e merece atenção; existem modernos tratamentos disponíveis no país


Até o final deste ano, o câncer de próstata - segundo tipo mais comum entre os homens - deve atingir 68 mil brasileiros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Já a Hiperplasia Benigna da próstata (HBP) - doença mais comum do órgão que não tem relação com o câncer - pode atingir cerca de 2 milhões de homens anualmente no Brasil, de acordo com informações do Hospital Israelita A. Einstein. Nesse sentido, a campanha do Novembro Azul alerta a sociedade sobre a importância da prevenção e do tratamento das doenças masculinas.

De acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, muitos homens não vão ao urologista por preconceito. Segundo o levantamento, 48% dos entrevistados alegaram não ir ao médico por machismo, pois 21% deles acham que o exame “não é coisa de homem”. Dentro do grupo de risco (homens acima de 60 anos), 38% não consideram relevante fazer o exame preventivo. Já entre os homens de 50 a 59 anos, 35% nunca fizeram o exame de toque retal.

“Como o câncer de próstata não apresenta nenhum sintoma característico, muitos pacientes descobrem que têm a doença quando o tumor já está em estágio avançado. É importante que o homem se informe sobre os benefícios do exame para que não deixe o preconceito ou o medo prejudicar a prevenção e o diagnóstico do câncer”, explica  Fernando Leão, urologista e cirurgião robótico.



Prevenção

Os exames de toque retal e o PSA - marcador dosado no sangue que ajuda a avaliar se há alguma alteração na próstata - são as principais maneiras de se rastrear o câncer de próstata. Fernando Leão afirma que, além da prevenção, quanto mais cedo o diagnóstico da doença for feito, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

“A recomendação é que os homens comecem a frequentar o urologista aos 50 anos, uma vez por ano. Caso tenham histórico de parentes com câncer ou sejam negros - grupo que, de acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol, tem três vezes mais riscos de apresentar a condição -, o ideal é começar a se consultar aos 45 anos”, finaliza o especialista.



Evolução no tratamento

O tratamento cirúrgico para o Câncer de Próstata consiste na retirada total do órgão. Existem três formas para a realização da prostatectomia: cirurgia convencional aberta, ou por laparoscopia, ou com o uso de um robô (método mais avançado).

Sobre a cirurgia robótica, o médico afirma: "Foi um grande avanço para o tratamento cirúrgico do câncer de próstata, promovendo redução dos efeitos colaterais como disfunção erétil, incontinência urinária, infecção cirúrgica e transfusão sanguínea". A técnica reduz, ainda, o tempo de internação hospitalar e o tempo de uso de sonda na bexiga no pós-operatório. No entanto, o médico alerta que a chance de cura está diretamente ligada ao momento em que foi feito o diagnóstico.


A doença mais comum da próstata não é o câncer. Conheça a Hiperplasia Benigna de Próstata (HPB)

A Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos (aproximadamente 14 milhões de brasileiros) e é responsável pela perda da qualidade de vida em homens acima dos 60 anos. Apesar de ser uma doença benigna, a HBP pode causar transtornos no padrão miccional, com sintomas como jato urinário fraco, ardência para urinar, esvaziamento vesical incompleto, sangue na urina, incontinência urinária e até mesmo retenção urinária.

Atualmente, é possível tratar a doença de forma minimamente invasiva, utilizando terapia com laser verde para diminuir o tamanho da próstata. O procedimento de Fotovaporização Seletiva da Próstata (PVP) é mais efetivo e apresenta menos sangramento e riscos ao paciente, reduzindo o tempo de recuperação e internação quando comparado à cirurgia tradicional. “Com o laser verde conseguimos operar pacientes de altíssimo risco Cardiológico e pacientes anticoagulados com a máxima segurança.



Novembro Azul: Câncer de próstata atinge 1 em cada 6 homens no Brasi



 
Alta Excelência Diagnóstica oferece exames inovadores para rastreio e detecção da doença que, se realizados no estágio inicial, apresentam entre 80 e 90% de chance de cura



O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele. Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) revelam que no Brasil, um em cada quatro homens não faz o exame médico necessário para detectar o câncer de próstata, no entanto um em cada cinco homens poderá desenvolver a doença. Quem faz o exame tem de 80% a 90% de chances de cura, porém em casos avançados esses números caem para 30%. O movimento "Novembro Azul" é um alerta à população para conscientização sobre os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce para o tratamento e a cura. Pensando nesse público, o Alta Excelência Diagnóstica, centro diagnóstico referência em excelência médica, se destaca com o Espaço do Homem na unidade Higienópolis (SP), além de contar com um atendimento personalizado em todos os laboratórios, de São Paulo e do Rio de Janeiro, para que realizem seus exames com mais privacidade e conveniência, equipamentos de ponta.

Segundo o Inca, um em cada seis homens é alvo da doença e nove em cada dez diagnosticados têm mais de 55 anos. Para o Brasil, estimam-se mais de 68 mil casos novos de câncer de próstata por ano, entre 2018 e 2019. A preocupação inicial com esse tipo de câncer deve ser considerada por homens acima de 45 anos, pois a partir dessa idade, pode se desenvolver outras doenças, além do câncer de próstata. Acima dos 50 anos, a consulta com um urologista é imprescindível.

Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde mostrou que 31% dos homens brasileiros não têm o hábito de ir ao médico e, quando o fazem, 70% tiveram a influência da mulher ou de filhos. "Infelizmente por uma questão cultural e também pelo preconceito, muitos homens deixam de fazer os exames e se expõem aos riscos da doença. O exame clínico é fundamental para o diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura do paciente e evita fases mais avançadas", explica o Leonardo Kayat, especialista do Alta Excelência Diagnóstica.

A doença é essencialmente assintomática durante boa parte de sua evolução, o que ressalta a importância dos exames de rastreio para seu diagnóstico precoce. Eventuais sintomas começam pela dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou a noite, podendo chegar até o comprometimento dos ossos do corpo e fraturas patológicas (sem associação com traumas), podendo também ocorrer quando mais grave insuficiência renal.

 Como dito, a doença é essencialmente indolente na maior parte dos homens e, por isso, os médicos só conseguem diagnosticar com certeza a partir do resultado da biópsia, cuja indicação resulta da elevação do PSA (exame sanguíneo - Antígeno Prostático Específico, uma enzima produzida pelo corpo), da alteração do toque retal (exame clínico realizado no consultório), ou de ambos.

"Os exames de toque retal e de sangue específico (PSA), aliados à ressonância multiparamétrica da próstata são indicados para o diagnóstico não invasivo do câncer de próstata. Porém o exame para se ter certeza é somente possível com uma biópsia do órgão", conta Kayat. "Atualmente é possível realizar a biópsia de próstata guiada por fusão de imagens de ressonância magnética e ultrassonografia, que em diversas situações é muito mais precisa. É utilizada a imagem capturada e realizada a fusão para efetuar o procedimento no lugar exato. Algo que pode ser fundamental para o sucesso de uma cirurgia", completa.

Segundo estudo Precision, publicado no The New England Journal of Medicine, a ressonância magnética aumenta a eficácia do diagnóstico do câncer de próstata clinicamente significativo. "A ressonância consegue distinguir os cânceres mais agressivos dos menores e que podem ser acompanhados clinicamente com o urologista. Assim não tem necessidade de procedimentos mais invasivos", revela o especialista. "No Alta possuímos a ressonância magnética 3 Tesla que traz uma tecnologia mais avançada. Ela realiza o exame 25% mais rápido do que outros equipamentos e tem o dobro do campo magnético se comparado às ressonâncias comuns, o que garante maior detalhamento das estruturas analisadas", detalha.


O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, sejam isoladamente ou combinados nos casos mais agressivos. Em tumores menos graves ou pacientes com idade avançada e outras doenças mais sérias, os médicos podem optar apenas por um acompanhamento, sem intervenção imediata.

"Quando a detecção é precoce, por meio do rastreamento, é possível evitar metástases para ossos e outros órgãos, preservando a vida com melhor qualidade. É sugerido, ainda, que uma dieta saudável e a prática de atividade física regular podem ter algum benefício na prevenção", finaliza.







Alta Excelência Diagnóstica




Novembro Azul: câncer de próstata e disfunção sexual


Dr. Emilio Sebe Filho, urologista especializado em rins, próstata e prótese e fundador da clínica Lifemen®, explica a relação entre as doenças


Novembro é o mês com maior incentivo à conscientização sobre o câncer de próstata, segunda doença mais comum entre os homens brasileiros. O movimento teve início em 2003, na Austrália, sendo relacionado ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, que é celebrado no dia 17 do mesmo período.

Quando o assunto é o câncer de próstata, uma das principais preocupações dos pacientes é a impotência sexual. Estudos médicos mostram que existem enormes variações nos casos, desse efeito colateral, de 7% a 90% dos quadros são tratados com radioterapia ou cirurgia.

A grande variação de resultados se deve a diversos fatores dos quais dificultam a comparação entre pacientes. “Em situações pouco comuns, a disfunção sexual pode ser o primeiro sintoma do câncer de próstata. Isso ocorre apenas quando a doença rompe os limites da próstata e infiltra os nervos que passam ao redor do órgão, que conduzem o estímulo da ereção ao pênis”, explica o urologista especializado em rins, próstata e prótese e fundador da clínica Lifemen®, Dr. Emilio Sebe Filho.

Um dos tratamentos mais convencionais indicados ao combate do câncer de próstata é a prostatectomia radical, cirurgia que consiste na retirada total da próstata, onde o paciente está sujeito a sofrer disfunção erétil –  pois os nervos que permitem as ereções podem ter sido removidos ou terem sido lesionados –, além de alterações na ejaculação e nos orgasmos.

Outros fatores associados também aumentam o risco de impotência, como a condição erétil antes da retirada da próstata, o estágio do tumor, a técnica cirúrgica utilizada, idade do paciente, hipertensão e colesterol alto, por exemplo.
“Em muitos tratamentos a condição da impotência sexual é transitória, já o tempo de retorno da função erétil varia e não costuma ser rápida, como a volta da continência urinária. Boa parte dos homens demoram até 18 meses após a cirurgia da próstata para ter ereção novamente”, explica Dr. Emilio Sebe Filho.

Tratando-se de bem-estar masculino, a prevenção torna-se o melhor remédio para um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo homens acima de 45 anos procurarem e tiverem acompanhamento clínico, mais satisfatórios serão os tratamentos e a cura do câncer.

Referência em saúde sexual masculina, Dr. Emilio Sebe Filho, alerta: “Com a alta incidência desse tipo de doença atualmente, a consulta regular ao especialista transforma-se em uma das principais condições para se ter uma vida normal. Em geral, 90% dos casos descobertos precocemente são curados”.
Preocupada justamente com o conforto dos homens e de suas famílias, a clínica Lifemen® oferece diversos serviços personalizados na área de saúde sexual masculina.

De forma integrada, a Lifemen® atende pacientes que querem melhorar seu desempenho e sua saúde como um todo. Outro grande diferencial, é que a avaliação completa e os exames específicos são realizados dentro da instituição, onde é possível obter um rápido diagnóstico e uma orientação segura para cada tipo de tratamento indicado ao paciente.





Lifemen®

Estilo de vida saudável ajuda a prevenir o câncer de próstata


O Namu Cursos apoia a causa e apresenta aulas online de yoga, pilates, fitness e alimentação saudável para fazer em qualquer lugar e a qualquer hora

Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, o câncer de próstata no Brasil é o segundo mais comum entre os homens. E já é comprovado que fatores externos como poluição, sobrepeso, estresse e alimentação inadequada contribuem para o problema. Assim, uma dieta saudável, atividade física e manutenção de um peso ideal desempenham um papel importante em uma espécie de "triângulo" da prevenção. Estima-se que 20 a 30% dos cânceres poderiam ser evitados se as pessoas incorporassem o triângulo em seu estilo de vida!
O Namu Cursos (www.namucursos.com.br), primeira start up voltada para qualidade de vida, oferece mais de 41 cursos de yoga, pilates, fitness e alimentação saudável para fazer a qualquer hora do dia e da noite, se junta a essa campanha e mostra algumas práticas saudáveis que podem ser incorporadas no dia a dia para ajudar na prevenção do câncer.

1 – Alimentação Saudável
Segundo a Sociedade Americana de Câncer, comer frutas e vegetais em abundância pode ajudar a reduzir o risco de câncer. Ela recomenda a ingestão de pelo menos duas xícaras e meia desses alimentos todos os dias, já que são ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes, e geralmente têm poucas calorias.  O ideal é investir principalmente naqueles com cor verde escuro, vermelho, amarelo e laranja que têm mais nutrientes. Além disso, é importante deixar de lado os produtos industrializados. Por isso, é importante levar refeições saudáveis também para o trabalho. O Namu oferece cursos que podem ajudar. Alguns deles são: “Marmitas saudáveis: as tradicionais quentinhas em versões equilibradas”, “Cardápio Funcional Completo” e “Lanches e snacks saudáveis para vender e para o dia a dia”.

2 – Exercícios Físicos
A Sociedade Americana de Câncer ressalta também a importância da prática de atividades físicas na prevenção de todo o tipo de câncer, incluindo o de próstata. Até mesmo pequenas quantidades de atividades moderadas ao longo do dia já ajudam - e muito! A sociedade recomenda pelo menos 150 minutos de intensidade moderada ou 75 minutos de atividade de intensidade vigorosa a cada semana - ou uma combinação deles, preferencialmente distribuídos ao longo da semana. O Namu oferece a categoria Fitness com cursos de diferentes modalidades para alcançar um corpo forte e saudável. Entra na lista “Treino de Musculação Onde Estiver” e “Programa de Emagrecimento e Definição Abdominal”. Além desses, há outras alternativas de exercícios:

- Yoga
As aulas de yoga combinam meditação, mantras, exercícios físicos e técnicas de respiração, onde fortalece, equilibra e transforma o praticante. Praticar o Yoga pode trazer diversos benefícios para o corpo e mente e contribui para prevenir transtornos como ansiedade, estresse e depressão - fatores estes que podem também estar diretamente ligado ao desenvolvimento do câncer. O Namu oferece algumas opções de aulas de yoga: “Yoga, treinamento de força e resistência”, “Iyengar Yoga: Asanas Energizantes, Corpo Firme e Mente Estável”, “Vinyasa Yoga e os Chacras”, e muito mais!

- Pilates
Pilates é uma atividade que busca o equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito. O seu principal benefício é a melhora da qualidade de vida, pois a prática regular aumenta o bem-estar, atua diretamente no aumento de sua massa magra, na diminuição de medidas e no auxílio do controle do peso corporal. A prática ajuda, ainda, no relaxamento e no combate ao estresse e a ansiedade. Algumas sugestões de aulas na plataforma são: “Pilates, Movimento e Inspiração, Pilates em Casa” e “Equilíbrio e Consciência Corporal”.



Novembro Azul: prevenção contra o câncer de próstata



Celebrado no dia 17 de novembro, o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata deu origem ao movimento, Novembro Azul, criado em 2003, na Austrália, com o intuito de conscientizar a respeito das doenças masculinas, e principalmente na prevenção e diagnóstico do câncer de próstata. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam diagnosticados 68.220 novos casos de Câncer de próstata no Brasil, o que corresponde a um risco de 66 novos casos a cada 100 mil homens.

No Brasil, o câncer de próstata é a segunda maior causa de mortes de homens, ficando atrás apenas do câncer de pulmão. Quase da metade dos homens (47%) que têm a doença em estágio avançado, não sabem, o que pode interferir e dificultar o tratamento da doença. Porém, quando diagnosticado em fase inicial, as chances de cura são de 90%. Por isso, é importante estar atento se existe, por exemplo, uma demora em começar e terminar de urinar, vestígios de sangue na urina, diminuição do jato e necessidade de urinar mais vezes ao longo do dia ou à noite. Ao menor indício desses sinais, é preciso sim procurar um especialista para avaliar o caso.

Para a detecção da doença são realizados dois exames: o de toque retal, onde o médico avalia o tamanho, forma e textura da próstata, por meio do toque, e o PSA, um exame de sangue que mede a quantidade de Antígeno Prostático Específico, que se estiver com níveis altos podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata. Para confirmar é preciso sempre realizar uma biópsia e se necessário, outros exames complementares solicitados pelo médico.

Os principais fatores de risco para a doença são idade acima dos 50 anos, histórico familiar com casos de câncer de próstata, homens com sobrepeso ou obesos, que abusam de álcool e tabaco. Além disso, a doença é mais comum em homens negros.

A melhor maneira de prevenção é manter sempre o peso saudável, ter uma alimentação repleta de frutas e vegetais, de preferência que estejam presentes em todas as refeições diárias e praticar exercício físicos. Mas o principal deles é não deixar que o preconceito que se tem com os exames de detecção da doença, acabe falando mais alto do que cuidar sua saúde. Previna-se!





Dr. Paulo Pizão - Oncologista do GPOI – Grupo Paulista de Oncologia Integrada| Hospital IGESP



Radioembolização Hepática



Doenças hepáticas são silenciosas e afetam cada vez mais pessoas no Brasil

Tratamento minimamente invasivo para tumores do fígado pode ser realizado sob anestesia local e não necessita de internação


Segundo a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), a esteatose hepática – doença que pode levar a um processo inflamatório crônico do fígado ocasionado por deposição de gordura - atinge aproximadamente 20% da população. A doença pode ter causas alcoólicas (provocadas pelo consumo excessivo de bebida) e não alcóolicas, diabetes, obesidade e níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, sendo capaz de atingir qualquer faixa etária. “Com o tempo, os danos ao fígado podem levar à insuficiência hepática e outras complicações, condições que põem em risco a vida” explica o Dr. André Assis, Radiologista Intervencionista da Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa (CRIEP).

Além da esteatose, outras causas de doenças crônicas do fígado, como as hepatites virais, aumentam a incidência do câncer primário mais comum do fígado, o Carcinoma Hepatocelular (CHC). O CHC é o quinto tumor maligno em frequência em todo o mundo e a segunda causa mais comum de morte relacionada ao câncer, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A incidência de CHC tem aumentado rapidamente no mundo nos últimos 20 anos e um recente estudo usando o registro norte-americano projeta que a incidência continuará a crescer até 2030, de forma ainda mais notável em países latino-americanos.

O fígado é a principal sede de metástases a distância de tumores abdominais e extra-abdominais, como cólon, estômago, pâncreas, mama, dentre outros. “Estes tumores metastáticos frequentemente são passíveis de tratamentos minimamente invasivos como a Radioembolização Hepática e a Quimioembolização Hepática, modificando prognóstico e qualidade de vida dos pacientes”, afirma o médico do CRIEP.

A Radioembolização Hepática é um procedimento minimamente invasivo indicado tanto para o tratamento de tumores hepáticos primários não passíveis de ressecção cirúrgica – o CHC e o Colangiocarcinoma intra-hepático – quanto para p tratamento de metástases hepáticas, incluindo tumores neuroendócrinos, carcinoma colorretal, entre outros.

O procedimento pode ser realizado sob anestesia local e não necessita de internação hospitalar, usando microesferas carregadas com material radioativo (Yttrium-90). Essa é uma técnica realizada por meio de cateterismo endovascular, em que há injeção das microesferas dentro dos tumores (efeito localizado), levando ao controle das lesões. “Pode ser realizado conjuntamente com a quimioterapia sistêmica, ou mesmo substituí-la, quando necessário”, conclui o Dr. André Assis.




Dr. André M. Assis - médico da CRIEP - especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É Radiologista Intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês/SP, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SOBRICE).



 CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa

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