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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Malhar em excesso aumenta risco de lesões articulares, musculares e na coluna


   Sobrecarga de treinos pode causar microtraumas e evoluir para problemas mais graves


O culto ao corpo perfeito já está enraizado em nossa sociedade e, por causa disso, mulheres e homens passam cada vez mais horas nas academias. Malhar faz bem, mas é preciso cuidado com os excessos. Seja na prática de esporte de alto rendimento, que vai além dos limites fisiológicos do corpo; seja na atividade física recreacional – corrida, musculação, cross fit –, a sobrecarga de treinos pode causar lesões articulares e, consequentemente, o desgaste precoce das articulações (artrose). Pode também causar ou agravar lesões na coluna lombar e cervical. Os problemas ocorrem principalmente por causa da intensidade, da forma e da duração da atividade física.

“É importante ressaltar que as atividades físicas são fundamentais para a nossa saúde, mas precisam ser feitas sob supervisão de um profissional capacitado, que vai orientar sobre a frequência de treinos e a execução correta de cada exercício. Isso vale para quem está começando a se exercitar e também para os ‘atletas’ mais experientes, que costumam se exceder. Ao começar uma atividade física aeróbica - tais como corrida, ciclismo, patinação - é interessante também reservar um tempo de treino para fortalecimento muscular global e específico, de acordo com o esporte”, orienta o ortopedista Vitor Trazzi , da Altacasa Clínica Médica, da capital paulista.

A sobrecarga na musculação e no cross fit, por exemplo, pode provocar lesões nos quadris e nos joelhos, que são as maiores articulações do nosso corpo. Por isso, é preciso cuidado ao praticar exercícios físicos que exigem bastante das pernas.

“A articulação do quadril, bem como todo o membro inferior, é solicitada na execução de praticamente todas as atividades esportivas, desde uma simples caminhada, levantamento de peso, futebol, tênis, caratê, até nos movimentos mais extremos da ginástica artística. Muitas vezes, os pacientes procuram o ortopedista de quadril por confundirem sintomas lombares com sintomas do quadril. Isso se deve à distribuição dos receptores sensitivos da região lombar e glútea, que se sobrepõem. A diferenciação é possível a partir de uma boa avaliação médica, exame clínico e, quando indicado, exames complementares”, explica o dr. Trazzi.

Mas o especialista lembra que ninguém deve deixar de praticar exercícios por causa do medo de lesões. “A realização de atividades físicas sob supervisão, com a execução correta dos movimentos, sem sobrecarga – tanto no número de repetições em cada série quanto na carga utilizada – ajuda na prevenção de doenças das articulações e da musculatura, além de todos os outros benefícios decorrentes de atividades físicas. Os exercícios de fortalecimento também previnem e ajudam a controlar a osteopenia e a osteoporose; controlam o processo degenerativo muscular e fortalecem os membros inferiores. Nos idosos, auxiliam na prevenção de quedas e, consequentemente, de fraturas, possibilitando maior independência funcional para essa população cada vez mais numerosa no país”, esclarece o médico da Altacasa.

A maioria das lesões pode ser prevenida. A falta de equilíbrio entre o período de recuperação pós-treino e uma nova bateria de exercícios pode ser a causa das lesões por repetição. Aprenda a escutar o seu corpo. A dor que sentimos é um sinal de defesa do corpo, já que as articulações têm receptores sensitivos que avisam o cérebro quando estão sendo exigidas demais.

“Realizando um treino adequado, com bom senso, com um bom preparo muscular, prestando atenção na postura no dia a dia e, principalmente, evitando excessos nos exercícios, é possível prevenir lesões nas articulações e na coluna lombar e cervical, além de evitar o agravamento de problemas já existentes. Ao menor sinal de sintomas, procure logo um especialista, para obter um diagnóstico preciso, ter orientações, tratamento e acompanhamento especializado”, conclui o ortopedista.

Dicas para evitar lesões durante atividades físicas:
*Escolha um tênis apropriado (os amortecedores diminuem o impacto nas articulações que sustentam a carga nos membros inferiores);

*Bicicletas com tamanho adequado para cada estatura, permitindo melhor postura do ciclista na bicicleta e melhor desempenho com menor sobrecarga muscular e articular;

*Durante o exercício, mantenha o tronco equilibrado e sem rotação;

*Controle a intensidade, duração e frequência da atividade física;

*Intercale os treinos mais intensos com outros de menor sobrecarga (intensidade), além de realizar atividades que permitam o equilíbrio muscular de diferentes regiões – e não apenas as voltadas diretamente à modalidade praticada;

*Realize atividades de aquecimento muscular e promova diminuição progressiva da intensidade, no final dos exercícios.


Produtos vencidos: não usar em nenhuma hipótese!

Podemos achar até besteira, mas não é: usar produto de beleza vencido não é uma boa ideia. "Pode resultar em alergias e problemas de saúde", alerta o cosmetólogo Douglas Alan, da Galant.

O prazo de validade de um cosmético é determinado pela indústria que o produziu. A indústria realiza, dentre diversos testes, um teste muito importante chamado Estabilidade do Produto.

"Em média, o produto fica três meses em um equipamento chamado estufa a uma temperatura acima da temperatura ambiente. Com isso, a indústria acompanha a estabilidade da formula quanto a cor, odor, viscosidade, etc.

Após esse teste, define-se a validade de um produto", explica Douglas.

Atenção porque produtos que apresentem data de validade vencida costumam ter variação no cheiro, na cor e no aspecto físico. Douglas Alan ressalta: "O cosmético é o alimento da pele. Você seria capaz de ingerir um alimento vencido?".

Ele argumenta que "uma boa dica é que o consumidor busque cosméticos que estejam próximo a data de vencimento, pois as lojas são obrigadas a conceder um bom desconto no produto, porém leve em consideração que o consumo do cosmético deve ser imediato".






Douglas Alan - administrador formado pela FGV-SP com Master Business Administration (ESPM) em Marketing, especialização em Cosmetologia e estudos de pós-graduação em Mercadologia, Ciência Cosmética e Inovação, especialista em BPC (Beauty and Personal Care) desde 2005 desenvolve produtos, marcas e conceitos no setor.


6 dicas para aumentar a durabilidade dos esmaltes nas unhas


Fazer as unhas em casa ou no salão de beleza é uma das atividades preferidas das mulheres, porém não há nada mais frustrante do que o esmalte sair ou perder totalmente o brilho em poucos dias após o procedimento. Pensando nisso, Bruna Almeida, consultora técnica da rede de franquias BeautyB, listou 6 dicas para acabar com esse problema e fazer com que as unhas feitas durem mais.


1. Qualidade do esmalte - Escolher um esmalte de boa qualidade e novo é o primeiro passo para manter as unhas lindas por mais tempo. Com o passar dos dias, o esmalte engrossa, perde o brilho e fica mais fácil soltar da unha

2. Polir as unhas - Polir as unhas antes de receber o esmalte. Com o procedimento fixação será mais alta e o acabamento perfeito

3. Limpeza - Limpar bem as unhas antes de esmaltar. Se a unha for oleosa, passar um creme emoliente deixará a unha ainda mais oleosa.

4. Observar a saúde da unha - Quando a unha é muito frágil é mais difícil fixar o esmalte. Então, opte por uma boa base fortalecedora e procure um dermatologista.

5. Quantidade do esmalte - Ao esmaltar as unhas, evite o excesso de esmalte. Faça primeiro uma camada bem fina e outra não tão cheia.

6. Finalização - Utilizar top cout faz toda a diferença. O produto garante um resultado mais homogêneo, protege a cor, seca o esmalte mais rápido, corrige as imperfeições e intensifica a cobertura com brilho.


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