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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Mais da metade das mortes por influenza são de pessoas acima dos 60 anos; SBGG destaca a importância da vacinação contra o vírus


Comemorado em 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação é uma data criada para conscientizar a população a respeito da importância da imunização. Nesta dada, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) chama a atenção para a necessidade da vacinação da população idosa, especialmente aqueles que apresentam fatores de risco, como pneumopatias, doenças cardiovasculares e diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, neste ano já foram registradas 1.333 mortes por vírus influenza (causador da gripe), sendo que 55% dos óbitos foram em pacientes acima dos 60 anos.


As doenças infecciosas são responsáveis pela descompensação das condições de saúde dos idosos, sendo responsáveis pelo aumento das morbidades e mortalidade. Devido à menor capacidade de defesa do organismo e alterações fisiológicas do envelhecimento, os idoso são mais suscetíveis as doenças infecciosas, por este motivo, a imunização tem importante papel na prevenção de doenças. “Os idosos com estas doenças são os que mais sofrem com o vírus da gripe, tanto na mortalidade quanto na comorbidade. É preciso engajamento desta faixa etária para a imunização”, diz a Dra. Maisa Kairalla, médica geriatra e presidente da Comissão de Imunização da SBGG.

De modo geral, todas as vacinas podem ser aplicadas nos idosos. Entretanto, algumas requerem precauções especiais, como é o caso do sarampo, da caxumba, da rubéola, da varicela e da febre amarela, todas estas compostas de vírus vivos atenuados. Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza três vacinas para a população idosa de acordo com a situação vacinal de cada paciente (hiperlink http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/vacinacao/calendario-vacinacao#idoso), além da imunização contra a gripe.

“As políticas públicas priorizam a população com doenças crônicas, mas todos os idosos devem ser vacinados. A gripe deixa a pessoa fragilizada e muitas vezes há associação com infecções bacterianas, como é a pneumonia e outros problemas de saúde”, diz a especialista.

A SBGG preconiza a vacinação contra o Influenza, Pneumococo, Tétano-difteria (dT – dupla adulto) , Hepatite A e B, disponíveis de forma gratuita na rede pública de saúde, e Herpes Zoster, encontrada nas clínicas privadas.


Chá ajuda no controle do diabetes? Veja 7 mitos e verdades sobre a doença!


Acompanhando o diagnóstico do diabetes, não faltam receitas milagrosas que prometem controlar a doença. Afinal, canela ajuda no tratamento? E os produtos dietéticos, eles podem ser consumidos sem moderação?

“É fato que a dieta é parte fundamental no controle do diabetes, mas é necessário estar atento para não cair em armadilhas e colocar a saúde em risco. Informação é o principal meio para desmistificar alimentos ditos milagrosos”, avalia Fernando Valente, médico endocrinologista e coordenador de Comunicação da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

Pensando nisso, veja abaixo sete mitos e verdades sobre alimentação e diabetes!


Pessoa com diabetes não pode consumir frutas - MITO
 
Apesar de ricas em carboidratos, são alternativas saudáveis e podem ser consumidas em porções controladas. “Prefira as mais fibrosas, como maçã, pera, limão e laranja. As com alto índice de gordura, como o abacate, também terão menor índice glicêmico e o carboidrato será absorvido lentamente”, orienta Valente.

Importante lembrar que frutas contêm açúcar, a frutose, e, quando consumidas em excesso, podem contribuir para o descontrole glicêmico. Por isso, recomenda-se o máximo de quatro porções diárias.


Produtos dietéticos só com moderação - VERDADE
 
Ainda que isentos do açúcar, produtos dietéticos nem sempre são mais saudáveis e podem, inclusive, ter mais calorias do que o alimento convencional, como é o caso do chocolate diet. Isso ocorre justamente para que seja mais palatável, mas pode representar risco para a saúde da pessoa com diabetes, que é mais propenso a doenças metabólicas, como colesterol alto.


Mel pode ser ingerido livremente - MITO
 
Apesar de natural, o mel tem alto teor de frutose e glicose e, logo, sua ingestão deve ser controlada e compensada dentro de uma dieta balanceada. Mesmo com índice glicêmico menor que o açúcar refinado, ainda pode causar alterações na glicemia e prejudicar o controle do diabetes.


Bebida alcoólica pode ser consumida com moderação - VERDADE
 
Ela não está totalmente proibida, mas é preciso ter cuidado, já que ela aumenta o risco de hipoglicemia, especialmente nos pacientes que usam insulina ou medicamentos que estimulam a produção do hormônio. A Associação Americana de Diabetes (ADA) recomenda o consumo diário máximo de 1 dose para mulheres e 2 doses para homens, sendo 1 dose equivalente a 360 mL de cerveja (1 lata), 150 mL de vinho (1 taça) ou 45 mL de destilado.
 

Chá ajuda a controlar o diabetes? - VERDADE
 
Chás, assim como o café e a canela, possuem propriedades anti-oxidantes e apresentam bons resultados na redução da glicemia, porém não há estudos científicos de alto nível que evidenciem e garantam a eficácia de chás e plantas medicinais. Em geral, chá faz bem para a saúde e podem ser incluídos na dieta - contudo, apesar de diminuir fatores que agravam o diabetes, não têm efeitos curativos.


O preparo do alimento muda o índice glicêmico - VERDADE
 
O preparo e o acompanhamento influenciam no índice glicêmico do alimento. Por exemplo, o suco de laranja tem uma taxa maior do que a própria fruta, já que é consumida sem o bagaço, rico em fibras. No acompanhamento, incluir proteína ou gordura na refeição retarda a absorção dos carboidratos.


Doces são completamente proibidos - MITO
 
Tal como as frutas, os doces podem ser consumidos com moderação. Porém, ainda precisam de maior atenção, uma vez que não apresentam quantidade considerável de fibras em sua composição. O excesso de glicose no sangue pode acarretar na oxidação excessiva de órgãos, sobretudo vasos sanguíneos, causando lesões renais e oculares, por exemplo. O ideal é consultar um nutricionista para analisar a melhor forma de incluir doce na dieta.






SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes


Colonoscopia é uma das formas mais eficazes de detectar e evitar o câncer colorretal


Procedimento permite a detecção e remoção de lesões que podem dar origem à doença


O câncer colorretal é considerado um problema de saúde mundial por ser o terceiro tipo de tumor mais diagnosticado e a quarta principal causa de morte por câncer. No Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão diagnosticados mais de 33 mil casos da doença somente em 2018.

O cenário só não é mais alarmante porque o diagnóstico precoce tem um impacto significativo na redução da mortalidade por esse tipo de tumor. Estudos indicam que, se descoberto precocemente e tratado adequadamente, o câncer colorretal pode ser curado.

Dentre os métodos mais utilizados para detectar o problema precocemente, a colonoscopia se destaca por ser um procedimento que permite o diagnóstico e uma intervenção preventiva. "Além do câncer, também é possível detectar lesões precursoras do câncer e no mesmo ato removê-las, reduzindo assim a chance de o indivíduo ter a doença. Essa é a grande vantagem desse procedimento", explica Fauze Maluf Filho, médico especialista em Endoscopia Digestiva e chefe de equipe do Serviço de Endoscopia da BP Medicina Diagnóstica.

A colonoscopia consiste em um sistema de fibras óticas dotado de uma microcâmera que é inserida pelo reto e percorre toda a extensão do colón (intestino grosso), produzindo imagens em alta definição por meio das quais o especialista identifica os tumores e lesões. Para ser submetido a esse procedimento, o cliente tem de fazer um preparo específico (limpeza do colón) e também tem de ser sedado e monitorado por um anestesiologista durante todo o procedimento.

Um dos diferenciais do Serviço de Endoscopia da BP Medicina Diagnóstica é justamente oferecer para os clientes que necessitam realizar esse exame as instalações necessárias para que o preparo seja feito no local, sob supervisão de profissionais de Enfermagem, e não em casa. "Esse diferencial que a BP Medicina Diagnóstica oferece para o cliente contribui muito para a correta realização do exame, uma vez que o preparo feito corretamente é determinante para a qualidade do diagnóstico" explica o especialista.

O médico ressalta também que detecção precoce por meio da colonoscopia é uma ação de rastreamento de câncer colorretal e deve ser repetida periodicamente a partir dos 50 anos de idade. Quando o exame não revela tumores ou lesões precursoras, o ideal é fazê-lo a cada cinco anos. Nos casos em que são encontradas lesões, esse intervalo diminui para cada três anos.


Contraindicação 

Nem todas as pessoas estão aptas a usufruir dos benefícios da colonoscopia. O procedimento é contraindicado para pessoas que possuem problemas intestinais como diverticulite aguda, obstruções e também quadro de saúde geral comprometido por outras doenças.
  

Outros métodos de detecção de câncer colorretal

O especialista Fauze Maluf Filho lembra que a detecção do câncer colorretal também pode ser feita por outro método não invasivo. A pesquisa imunológica de sangue oculto nas fezes também é uma estratégia válida para diagnosticar a doença. Trata-se de um exame laboratorial com preparo e dieta específicos, no qual é investigada a presença de vestígios de sangue (resultado de lesões na parede do intestino) nas fezes. A população com 50 anos ou mais, qualificada como grupo de risco intermediário, deve realizar o exame anualmente e, se o resultado for positivo, é necessário realizar a colonoscopia.


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