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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

A MATURIDADE DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


A educação no Brasil está passando por um importante processo de amadurecimento que será benéfico para todos, incluindo empresas, mantenedores, docentes e estudantes. Ainda que estejamos entre os maiores mercados educacionais do mundo, ficamos por muito tempo restritos a um estereótipo, fundamentado na transferência unilateral de informação. Ou seja, o professor, como detentor do conhecimento, buscava transmiti-lo unilateralmente aos alunos.

Na velocidade e dinâmica da atual sociedade, esse modelo não funciona mais, não é mais suficiente. No ambiente de hoje, o raciocínio crítico é determinante. É preciso concentrar o foco no processo de construção do pensamento, que se dá por meio da argumentação estruturada, da capacidade de conectar dados de diferentes fontes, construindo, e não consumindo conhecimento. É como criar uma estratégica num tabuleiro, propiciando ao jogador visualizar e ter opções de avanço e recuo em determinado momento do jogo, identificando, por si, como e quando fazê-lo.

Apesar de termos escolas de excelência no ensino público, é notório que há, de uma maneira geral, uma grande distância qualitativa quando comparamos com o privado. Mas mais do que isso, é preciso destacar que uma análise que se resume somente a isso é bastante superficial, já que no Brasil existe uma grande diversidade de abordagens educacionais e, muitas escolas, mesmo do setor privado, não foram ainda capazes de desenvolver modelos relevantes para esse momento em que vivemos.

E, nesse contexto, onde os professores têm o papel de motivar e inspirar os alunos a se tornarem protagonistas e não mais meros expectadores o ensino canadense, que é referência mundial, vem ganhando espaço em território nacional, já que possui uma abordagem que motiva e desafia os alunos, promovendo a autonomia, o desejo e o prazer por aprender e descobrir. A essência multicultural do Canadá é um dos fatores que torna seu modelo uma referência no mundo e vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil.

Outro ponto positivo da metodologia é a educação bilíngue, que ajuda formar estudantes para enfrentar desafios globalizados de um mercado de trabalho futuro - também em constante mutação -, além do conhecimento de outra cultura que não só a brasileira, desenvolvendo no aluno a aceitação das diferenças, o que os torna cidadãos, estudantes e profissionais muito mais adaptáveis e preparados para serem bem-sucedidos no ambiente global.

Essa transição e consequente evolução na forma de ensinar os jovens certamente trará maturidade, em longo prazo, ao modelo brasileiro educacional, fazendo com que nossos alunos estejam mais preparados para o mundo e para as batalhas que enfrentarão ao longo de suas vidas e carreiras. É esse o papel da escola e do professor: ser a ponte entre o conhecimento e a necessidade de aprender, evoluindo com os seus, em relação a modelo de ensino, métodos para passar essas informações e acesso transparente e compartilhado daquilo que beneficiará a todos. Absorver, crescer e evoluir.





CEO da Maple Bear Canadian School, Arno Krug é graduado pela UFSC em varejo e negócios, e  especializações sobre o assunto na Columbia Business School e FAE, além cursos de Educação Executiva e Estratégia Disruptiva pela Harvard Business School   


Apenas 31% dos bras -leiros são consumidores conscientes, revela pesquisa CNDL/SPC Brasil


 Embora 98% dos cidadãos considerem importante adotar melhores hábitos de consumo, a minoria tem atitudes responsáveis no dia a dia. Aspecto financeiro é o que mais influencia práticas responsáveis


Apesar de a maioria dos brasileiros reconhecer a importância de atitudes sustentáveis de consumo, poucos vêm adotando práticas mais responsáveis no dia a dia. Foi o que constatou uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizada em todas as capitais do país. De acordo com o levantamento, a maioria dos brasileiros (55%) se encaixa no grupo de ‘consumidores em transição’, ou seja, com hábitos de consumo consciente ainda aquém do desejado. Os pouco ou nada conscientes somam 14% de entrevistados, ao passo que apenas 31% podem ser considerados ‘consumidores conscientes’.

Os dados fazem parte do Indicador de Consumo Consciente (ICC), que em 2018 atingiu 73%, mantendo-se estável em relação ao ano passado (72%). O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo consciente. Para chegar-se ao resultado são aplicadas perguntas relativas aos hábitos, atitudes e comportamentos da rotina dos brasileiros, considerando os aspectos financeiros, ambientais e sociais.
 

O estudo indica que embora as pessoas enxerguem o consumo consciente como fator que pode fazer diferença na qualidade de vida, essa preocupação nem sempre se traduz em ações concretas. Prova desse contrassenso é que se por um lado os entrevistados demonstram não praticar com muita frequência atitudes sustentáveis, por outro quase a totalidade (98%) considera importante ou muito importante ter uma vida com hábitos de consumo mais consciente — seja pela economia de recursos de água e energia, reduzindo as compras ou pelo reaproveitamento das coisas.

“Muita gente entende a importância de transformar boas intenções em bons hábitos, mas só toma alguma atitude quando a conta fica cara. E não basta ter um esforço de conscientização apenas em situações críticas. Essa prática deve ser contínua, além de estar claro que a escassez de recursos é uma realidade bem próxima”, ressalta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawaut.

Para economizar, nove em cada dez consumidores fazem algum tipo de serviço em casa que poderia ser contratado fora

Sair comprando de forma inconsequente tem diversas implicações negativas. A mais percebida pelo consumidor é aquela que impacta sua vida de forma imediata. Por essa razão, o aspecto financeiro é o que mais influencia as práticas de consumo consciente entre as pessoas — ou seja, quando pesa no bolso. O levantamento aponta que dentre as várias práticas que já fazem parte da rotina dos brasileiros, destacam-se: sempre pesquisar preço, que resulta na compra dos itens mais baratos (92%), avaliar previamente o orçamento para saber se é possível levar ou não um determinado produto (91%) e optar por não adquirir algo novo quando o bem ainda pode ser usado ou até mesmo consertado (90%).

Além disso, 88% dos entrevistados disseram ter o costume de fazer na própria casa alguns serviços que poderiam ser contratados fora para economizar, como manicure, pet shop, cinema e lanches. Outros 87% garantem que sempre planejam as compras do dia a dia, como supermercados, feiras e pequenas aquisições.

A pesquisa também indica que há um esforço por parte dos consumidores em controlar o orçamento e economizar ao máximo. Enquanto 78% sempre pedem descontos em suas compras, 77% não recorrem ao cheque especial ou ao limite do cartão de crédito para conseguir fechar as contas do mês. Para 75%, uma forma de economizar é consumir somente frutas e verduras da época, por serem mais baratas. Outros 72% evitam fazer compras parceladas para não comprometer o seu rendimento mensal.

“A crise, ainda que à força, vem ensinando os brasileiros muitas lições valiosas sobre economizar e pesquisar antes de sair comprando. Não se trata de simplesmente frear o consumo, mas sim de entender que é preciso comprar com inteligência. Em vez de procurar sempre um produto novo, é possível buscar a reutilização, a troca, o aluguel, o conserto ou meios que não envolvam, exclusivamente, a decisão de jogar fora e comprar outro”, avalia o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.


Mais da metade dos entrevistados acredita que o consumo consciente só será importante daqui a alguns anos

Uma boa notícia refere-se à adoção de hábitos sustentáveis do ponto de vista ambiental, que já estão incorporados à rotina dos brasileiros, segundo revela a pesquisa. Ao considerar o consumo racional de água, a atitude mais adotada pelos entrevistados (92%) é fechar a torneira enquanto se escova os dentes. Em seguida, aparecem os que afirmam controlar todo mês o valor da conta de água (86%), ensaboar a louça com a torneira da pia fechada (85%), não considerar um exagero a crença de que um dia a água irá acabar (85%) e não lavar a casa ou a calçada com mangueira (83%).

Quanto ao uso racional de energia elétrica, que tem grande impacto social e ambiental, há também uma conscientização crescente dos brasileiros. Apagar as luzes de ambientes que não estão sendo utilizados é a principal prática (95%) mencionada. O segundo hábito mais comum de economia está ligado ao controle do valor da conta de luz (90%) e o terceiro é passar roupas apenas quando existe um volume grande de peças (82%). Há ainda 76% de consumidores que têm a preocupação em verificar a quantidade de energia que determinado eletrodoméstico gasta antes de comprá-lo e 73% que dão preferência à utilização de lâmpadas de LED na residência.

Entre as ações de preservação do meio ambiente, as mais comuns citadas na pesquisa são doar ou trocar um produto antes de jogá-lo fora (86%) e evitar imprimir papéis para reduzir gastos e prejuízos ao planeta (79%). Em contrapartida, há um sinal de alerta: mais da metade só acha importante praticar o consumo consciente daqui a alguns anos, quando problemas mais graves atingirem o meio ambiente (55%).


Maus hábitos no dia a dia e resultados pouco perceptíveis diante de mudanças de atitude são principais obstáculos ao consumo responsável

A pesquisa também revela quais são os aspectos que motivam o consumo consciente. Para 35% dos entrevistados, o uso racional de água e energia elétrica está ligado a ações que evitam o desperdício de um bem que pode acabar, ao passo que 22% afirmam dar o exemplo aos filhos, família, amigos e vizinhos, influenciando suas atitudes.

Além disso, a maioria das pessoas ouvidas desaprova atitudes de consumo nocivas quando veem outros desperdiçando água, energia ou comprando produtos sem se preocupar com o meio ambiente. De cada dez entrevistados, seis (60%) se sentem prejudicados por acreditarem que nada irá mudar se apenas eles próprios e não o todo fizerem sua parte.

Entre os principais obstáculos apontados quanto à adoção de atitudes de consumo consciente, o mais citado tem a ver com maus hábitos que vão se tornando rotineiros sem que a pessoa perceba. Quando o assunto é economizar água, luz e telefone, 33% reconhecem que a principal barreira é a distração ou esquecimento. Já 22% afirmam ficar desmotivados por não verem resultados diante das mudanças de atitude, enquanto 20% mencionam falta de tempo.


87% dos brasileiros evitam marcas que usam trabalho escravo; enquanto 58% compram com alguma frequência produtos falsificados, atraídos pelo preço

Para entender o quanto as pessoas enxergam seu papel e lugar como indivíduos que agem em favor da coletividade, o levantamento quis saber quais ações estão sendo feitas. As práticas mais citadas são: incentivar as pessoas de casa a economizarem água e luz (93%), priorizar o tempo livre com família ou amigos, em vez de ir a shoppings ou fazer compras (89%), evitar compras de produtos de marca ou empresas que utilizam trabalho escravo (87%) e aconselhar outras pessoas a pensar se elas realmente precisam daquilo que vão comprar ou se é apenas um desejo passageiro (82%). Um dado que chama a atenção no levantamento mostra que 58% acabam comprando algumas vezes mercadorias não originais pelo preço atrativo.






Metodologia

Foram entrevistados 824 consumidores, nos meses de maio e junho, nas 27 capitais brasileiras, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para uma confiança de 95%.



A informação correta e integral gera a satisfação do cliente


Programa Best Life Saúde analisa, gerencia e indica a melhor opção de um plano de saúde para cada indivíduo, nível ou unidade da empresa
 


O mercado de saúde no Brasil é carente, entre outros fatores, de gestão de informações. Para ajudar a sanar essa questão, o Sistema Best Life Saúde, composto de empresas de comercialização e prestação de serviços e soluções em saúde, oferece uma ferramenta voltada para garantir que os integrantes do sistema suplementar alcancem o melhor resultado frente ao que foi contratado. É o Programa Best Life Saúde – PBLS, que faz um diagnóstico personalizado da gestão da saúde do cliente e recomenda, com consistência e objetividade, ações e as melhores opções de custo x benefícios de operadoras e de planos, para cada indivíduo, nível ou unidade operacional.

Integrar e assegurar ações que proporcionem ao beneficiário as melhores condições de atendimento, que pode ser com foco no corretivo ou no preventivo, é o objetivo do PBLS. “Nosso Programa também assegura as melhores condições de saúde por meio de corretos encaminhamentos e acompanhamentos de atendimento médico”, explica Carla Meireles, nutricionista e gestora do Programa Best Life Saúde.

De acordo com o instituto de pesquisa DataFolha, com base em pesquisa divulgada em julho de 2018 a pedido da Associação Paulista de Medicina – APM, 96% dos usuários de planos de saúde do Estado de São Paulo apontam dificuldades para utilizar os serviços nos últimos dois anos. Consultas médicas e exames diagnósticos foram os serviços mais usados pela população. “Em grande medida, conforme a pesquisa, a insatisfação foi atribuída ao desconhecimento dos usuários quanto aos prazos máximos para atendimento e a outros itens contratuais. Nestes casos, por exemplo, nosso Programa tem enorme eficácia”, destaca Carla.

O PBLS promove a troca de informações entre as áreas médicas das operadoras de planos de saúde, os departamentos de recursos humanos das empresas, os beneficiários e, também, toda a rede de atendimento. Com extremo cuidado, o Programa integra dados, situações e conhecimentos, para certificar que cada envolvido obtenha os melhores resultados de sua participação no processo.

Com o foco direcionado para o setor privado, o PBLS estimula a integração entre as informações da Medicina Assistencial e da Medicina Ocupacional. Assim, é possível identificar, planejar e controlar ações para doentes crônicos (beneficiários que exigem atenção pontual ou continuada) e para grupos de risco que demandem ações preventivas, neste caso, beneficiários com características comuns, de caráter profilático.
“Para proporcionar aos clientes as melhores condições no sentido de otimizar os resultados do investimento na área de saúde, unimos os esforços e competências da Best Life Corretora e da Best Life Administradora”, conclui Carla.
 






Sistema Best Life Saúde

O Sistema possui registros na SUSEP Nº 20.2006751-8 através da Best Life Corretora e na ANS Nº 42004-2 através da Best Life Administradora de Benefícios.

bestlifesaude.com.br
 

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