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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Uveíte pode causar lesões irreversíveis no globo ocular


·         Doença caracteriza-se pela inflamação na úvea

·         Em alguns casos, pode levar à cegueira


Olho vermelho associado à dor, sensibilidade à luz, pequenos pontos escuros que se movimentam (moscas volantes) e visão turva são alguns dos sintomas de inflamação na úvea – conjunto formado pela íris, corpo ciliar e coroide (membrana com muitos vasos sanguíneos, responsáveis por levar nutrientes e oxigênio para a retina). Conhecido como uveíte, o problema tem como principais causas as doenças infecciosas provocadas por vírus, bactérias e fungos, tais como toxoplasmose, sífilis, tuberculose, aids, entre outras. Patologias não infecciosas também podem ocasionar a inflamação na úvea, como as doenças reumáticas (artrite e espondilite anquilosante), doenças tumorais (leucemia, linfoma e metástases) e até traumas oculares.


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A uveíte pode afetar um ou os dois olhos, em qualquer idade, desde o nascimento até a velhice. Anatomicamente, classifica-se em três categorias, de acordo com a região acometida:
  • Anterior: inflamação da íris e do corpo ciliar;  
  • Posterior: inflamação da retina e da coroide; e
  • Intermédia: inflamação na parte anterior da coroide e vítreo (substância incolor e gelatinosa que preenche a cavidade interna do globo ocular).
Segundo a Dra. Renata Esteves Hirata, especialista em uveíte do H.Olhos – Hospital de Olhos, a doença deve ser tratada logo no início, pois sua evolução pode causar lesões irreversíveis no globo ocular. “Após a realização de exames, o oftalmologista irá decidir o melhor tratamento. Normalmente, é indicado o uso de colírios anti-inflamatórios e medicação específica para cada situação. Em  casos mais severos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.”

Dentre as recomendações, a principal é não se automedicar e procurar um oftalmologista se os olhos estiverem vermelhos e doloridos. “Em se tratando de crianças, o quadro das uveítes pode apresentar poucos sinais e sintomas, dificultando aos pais reconhecerem a doença. Por isso, a consulta de rotina com um especialista é fundamental”, ressalta a Dra. Renata Esteves Hirata.





Apenas um em cada dez brasileiros acredita que fumantes devem pagar mais por serviços médicos, aponta pesquisa


Levantamento do Grupo Havas revela, porém, que um terço dos entrevistados no país acha que tabagistas não possuem boa performance no trabalho, comparados àqueles com estilo de vida saudável


A pesquisa “Taking healthcare to the next level”, realizada pelo Grupo Havas, um dos maiores grupos de comunicação global, em 27 países, incluindo o Brasil, aponta que, no mundo, 76,37% dos entrevistados acreditam que fumantes e não fumantes deveriam pagar o mesmo valor pelos serviços médicos. O número de pessoas que afirmam que tabagistas deveriam pagar mais pelo acesso à saúde é de apenas 23,63%. Quando se olha para o Brasil, os números mostram que 88,71% acham que o valor deve ser o mesmo para os fumantes, enquanto apenas 11,29% não concorda. Outro dado interessante mostra a relação do ato de fumar com o desempenho no trabalho. Para um terço dos brasileiros ter um estilo de vida saudável significa ter um rendimento melhor do que o daqueles que fumam. Já no mundo, os que acreditam nessa premissa somam 25,61%.

Há cerca de 20 milhões de fumantes no Brasil, o que faz do país o 34ª no ranking da Organização Mundial da Saúde (OMS). Analisando os números nacionais coletados no estudo, 35,42% dos homens consideram que os tabagistas não possuem disciplina e força de vontade, e 22,14% defendem a ideia de que pessoas que fumam colocam a sociedade em risco. Já para as mulheres, o cenário é 26,5% e 14,53%, concomitantemente.

"Nosso estudo evidencia um momento delicado. Se por um lado o mercado orgânico continua crescendo exponencialmente, por outro lado vemos que apenas a minoria dos brasileiros percebe as consequências negativas do tabagismo na sociedade. Ou seja, há uma grande contradição. Acima de tudo, precisamos comunicar o impacto que maus hábitos individuais podem ter coletivamente", ressalta Paula Ottoni, gerente de planejamento da Havas Life, agência de publicidade brasileira, focada em healthcare, pertencente ao Grupo Havas.

Analisando o cenário internacional, na Dinamarca, país que tem mais mulheres fumantes, segundo a OMS, apenas 3,93% dos entrevistados defendem a ideia de que pessoas com o hábito não deveriam ter cobertura em tratamentos e serviços médicos, e 10,81% acham que os mesmos deveriam pagar mais pelos custos voltados à saúde. Já na China, sete a cada dez entrevistados não consideram os tabagistas um risco à sociedade e não concordam com a premissa de que os consumidores deveriam pagar mais pelo acesso a tratamentos e cuidados médicos. O país é o maior produtor e consumidor de tabaco do mundo, e soma mais de 300 milhões de fumantes - cerca de um terço do total de fumantes do planeta, segundo a OMS.

Por outro lado, os resultados obtidos nos países do Sudeste Asiático, chamam a atenção por apresentar uma posição contrária em relação ao hábito de fumar. Na Indonésia, 48% dos entrevistados acreditam que os fumantes não possuem autodisciplina e força de vontade. No Camboja, 78,67% dos respondentes defendem a ideia de que aqueles que possuem hábitos saudáveis performam melhor em comparação aos fumantes. A maioria dos cambojanos ainda acede à ideia de que os tabagistas deveriam pagar preços mais altos pelos tratamentos e cuidados médicos, e mais da metade evita se relacionar com fumantes e os consideram ociosos e preguiçosos.

"Os números servem como um alerta. Globalmente, a tendência é que maus hábitos como o tabagismo sejam encarados como um risco para a sociedade. Isso fica claro quando analisamos os resultados na China, onde essa percepção é quase duas vezes maior em relação ao Brasil. Apesar disso, ainda é minoria internacionalmente", conclui Paula.

A pesquisa foi realizada com 9.400 pessoas no total, sendo 52% mulheres e 48% homens. Dos entrevistados, 42,78% possuem entre 18 e 34 anos, 40,62% entre 35 e 54 anos e 16,61% igual ou acima de 55 anos. 80,88% dos respondentes não são tabagistas.




Havas Group
#ToBetterTogether
Website: www.havasgroup.com


Como aproveitar o fim do inverno sem as doenças da estação


Doenças como gripes, resfriados, entre outras tendem a aumentar durante a estação. Entenda como identificá-las e se prevenir

Crédito: Internet

O inverno com ele chegou e junto com ele o aumento dos casos de doenças respiratórias. Essas são as principais vilãs da população durante estações de baixa temperatura.  Isso ocorre porque no frio o ar fica mais seco, concentrando mais poluentes. Além disso, as pessoas também tendem a sofrer com mais secreção no nariz e a ficarem  confinadas em ambientes fechados.

“Com a chegada das baixas temperaturas, o tempo seco e a baixa umidade do ar provoca o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando mais suscetíveis a crises de asma,  infecções virais e bacterianas. Além disso, favorecem a maior transmissão  já que as pessoas tendem a permanecer em ambientes fechados com menor circulação de ar, de forma a ocorrer a maior concentração de vírus aumentando o risco de infecção.”, explica a Alexandre Colombini, Otorrino da Clinica Fares. 

A médica ainda explica que é a partir do outono e inverno, que os casos de gripes, resfriados, otites, sinusites e bronquites aumentam em consultório.   As principais vitimas são crianças, idosos e pacientes de doenças crônicas, como bronquite, asma, rinite e sinusite.

Os cuidados recomendados pela especialista também são ressaltados. Segundo ele, para prevenir dessas doenças é necessário reforçar o sistema  imunológico tendo uma boa alimentação, hidratação e boas noites de sono. Além disso, evitar lugares aglomerados, higienizar sempre as mãos,
tossir ou espirrar com a mão na boca, e, principalmente estar com as vacinas em dia.    

  
Saiba mais sobre algumas doenças infecciosas e suas características

 Resfriado (viral): apresenta como sintomas a obstrução nasal, coceira no nariz, espirros e mal – estar; 

Influenza (gripe viral): Causa os mesmos sintomas do resfriado, porém com febre, muito mal-estar e dores pelo corpo;

Sinusite (viral ou bacteriana): É a infecção dos seios da face. Os sintomas são secreção nasal, dores de cabeça, febre, tosse e dores no corpo.

Faringite (viral ou bacteriana): Causa dor de garganta, febre e até dor no ouvido;
Amigdalite (viral ou bacteriana): É a inflamação e/ou infecção nas amígdalas, por conta disso é comum ter mau hálito, dores no corpo, febre, rouquidão, dor de garganta. Em muitos casos é comum que saia pus das amígdalas. 



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