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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

FORD ALERTA SOBRE OS PERIGOS DE USAR O CELULAR AO VOLANTE


      Neste mês de agosto, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) está realizando uma campanha nacional de conscientização sobre os riscos do manuseio do celular ao volante. Usar o smartphone e dirigir é uma combinação muito perigosa. Tão arriscada que o uso do aparelho pelo condutor é proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro e considerado infração gravíssima. 
De acordo com estudos da Ford, uma selfie feita pelo motorista enquanto dirige pode distraí-lo por até 14 segundos, tempo gasto para percorrer 400 metros ou uma volta completa em uma pista de atletismo e suficiente para causar acidentes fatais. Durante uma simples consulta de 20 segundos às redes sociais, um motorista guiando a 100 km/h percorreria o equivalente a 560 metros ou cinco campos de futebol. “É muito importante que o motorista esteja sempre atento, pois a falta de atenção, além de prejudicá-lo, também pode causar danos aos passageiros, outros motoristas e pedestres”, alerta Robson Jardim, supervisor de Operações do Campo de Provas da Ford em Tatuí. 
Na Europa, a Ford encomendou uma pesquisa para compreender melhor os riscos assumidos por jovens motoristas, que revelou que 43% enviaram textos enquanto dirigiam, 36% telefonaram e enviaram mensagens e 11% assistiram a vídeos ou programas de TV em seus dispositivos. O estudo foi realizado com 6.500 jovens no Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Espanha em junho de 2016 pela Lightspeed GMI, uma empresa de pesquisa global.
Além disso, outras distrações ao volante também podem ser muito perigosas, como arrumar o cabelo, mexer no rádio e passar maquiagem. Para arrumar o cabelo usando o espelho retrovisor com o veículo a 100 km/h seriam gastos 4 segundos e percorridos 120 metros, o equivalente a quatro quadras de basquete. 
Evite situações de risco
A Ford recomenda que, ao fazer uma viagem, o motorista esteja sempre alerta e antecipe situações de perigo. Além do uso do telefone, devem ser evitadas distrações como música alta e conversas desnecessárias, e solicitado, especialmente aos acompanhantes, que falem em voz baixa.
Para que o motorista possa usar o smartphone sem correr riscos, a Ford oferece o sistema de conectividade SYNC. Com ele é possível fazer e receber ligações e ouvir mensagens de texto por comandos de voz ou com um simples toque em botões no volante. Já a tecnologia Applink permite acessar aplicativos, tudo isso sem que o motorista precise tirar os olhos da pista e as mãos do volante.
“O sistema SYNC garante o pareamento com o seu smartphone de maneira rápida e simples, então uma dica é ligar o Bluetooth do seu aparelho assim que entrar no veículo”, recomenda Robson Jardim.  





Ford Motor Company


O poder da observação para o sucesso da venda

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a observação, a investigação e o espelhamento (se comportar de forma parecida com o cliente, porém discretamente) são muito importantes na relação entre comprador e vendedor. Entretanto, para alcançar o sucesso nessa negociação o profissional precisa aprender a desenvolver habilidades e técnicas específicas que, com o passar do tempo, lhe ofereçam a capacidade de analisar o consumidor e seu perfil comportamental de forma natural.  Assim, a probabilidade do sucesso da venda para ambos os lados só aumentará.

O estudo e o desenvolvimento dessas técnicas não são somente indicados, mas necessários no universo das vendas. Afinal, muitos profissionais acabam deixando de ter clientes satisfeitos, justamente, por não saberem como observar e interpretar o comportamento desse indivíduo. Diante desse cenário, analisar a forma como o comprador movimenta o corpo, os ombros e o olhar enquanto fala, e também como se comporta permitem ao vendedor identificar diversos sinais, que ajudam a comprovar se ele está à vontade ou retraído, bem como se deseja uma ajuda ou não. Além disso, o objetivo maior do vendedor deve ser contribuir na condução do discurso do comprador, proporcionando que este se sinta à vontade e bem atendido. Afinal, ele é o protagonista da ação e deve ser sempre o centro das atenções.

É necessário ainda que o profissional se torne também um analista comportamental, que entenda o perfil do outro. Neste caso, existem quatro perfis comportamentais a serem observados e analisados: o dominante, o influente, o estável e o analítico. O dominante é o perfil de comprador que gosta de falar primeiro, é ele quem toma a iniciativa, gosta de ser atendido rapidamente e muitas vezes não espera o vendedor para fechar ou desistir da compra. Já o segundo, o influente, adora ser o centro das atenções, fala e se movimenta muito, além de ser o falante da relação. Em contrapartida, o analítico gosta de dados, estatísticas, pensa muito antes de falar, é uma pessoa observadora, sendo o inverso do influente. Por fim, a pessoa de perfil estável prefere sequências previsíveis, procedimentos e relações estáveis, normalmente está muito preocupada com o relacionamento interpessoal e às vezes, inclusive, pode chegar a abrir mão do seu próprio prazer para conquistar o equilíbrio da relação.

Para concluir, ao se especializar e desenvolver técnicas de análise, o profissional de vendas adquire uma capacidade muito maior para identificar, rapidamente, as principais características, sinais e perfis dos clientes em potencial, além de conquistar mais facilmente a confiança do comprador, deixando-o mais à vontade. Afinal de contas, em vendas quando as pessoas se sentem mais confortáveis e bem atendidas acabam ficando mais sujeitas a tomar decisões, o que aumenta a propensão a comprar e, até mesmo, a retornarem ao estabelecimento e indicarem para amigos e conhecidos.






Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) www.ibvendas.com.br


Crise na Turquia apresenta risco na economia mundial


Como as eleições 2018 e a desvalorização da moeda turca podem impactar na economia brasileira


A desvalorização da lira turca atingiu em cheio os grandes bancos europeus. Com política expansionista, inflação descontrolada, desvalorização cambial aliada aos créditos a juros baixos incentivados pelo governo do presidente Recep Erdogan, a moeda turca desvalorizou 40% e acabou contaminando a economia global. 

De acordo com o operador da WM Manhattan, mesa proprietária que opera no mercado de renda variável e ensina traders atuarem na bolsa de valores, Rafael Mendes, o que fez a situação se agravar mundialmente foi a crise ter atingido em cheio os grandes bancos europeus, como UniCredit italiano, BNP Paribas francês e o BBVA espanhol, onde cerca de 14% dos investimentos estão na Turquia.

“Esses bancos mantêm em seus portfólios títulos da dívida pública turca, além de posições abertas em lira. A situação cambial também afetou empresas locais alavancadas em euro e dólar, o que prejudica sobremaneira seus balanços”, analisa. 

Rafael Mendes explica que a situação nos países emergentes é diferente, “Em situações de estresse, o investidor estrangeiro retira o capital de economias emergentes como um todo, com o intuito de reavaliar o portfólio e retomar os investimentos apenas em locais com menor risco associado ou após atingirem a normalidade. Assim, o rand (moeda sul afriacana), rublo russo, peso argentino, real brasileiro e demais moedas de emergentes foram depreciadas. 

Em meio à crise econômica, iniciou-se uma disputa comercial entre Estados Unidos e Turquia. A Casa Branca exige a soltura do pastor evangélico Andrew Brunson, acusado pelos turcos de terrorismo. O governo Trump anunciou a elevação das tarifas cobradas sobre aço e alumínio provenientes da Turquia. Em contrapartida, o governo turco anunciou retaliação sobre veículos, álcool e tabaco, além de prometer um boicote à entrada de produtos da Apple.


Impacto no Brasil e as eleições

De acordo com Rafael Mendes, a disputa eleitoral à presidência, que permanece indefinida, aliada à situação das contas públicas do Brasil parece não oferecer um porto seguro para o investimento externo. O dólar chegou a encostar novamente na região de R$3,90 após passar praticamente boa parte do mês de julho entre R$3,70 e R$3,80. O IBOV, que recuperava boa parte das perdas após a greve dos caminhoneiros, registra perdas aproximadas de 5% desde a eclosão da crise turca. 

Em ano eleitoral, nada melhor que uma amostra do que a falta de zelo pelas contas públicas e as políticas ortodoxas podem fazer com a economia do país. O novo presidente terá que enfrentar a questão das reformas estruturais que o país tanto precisa logo no início de seu mandato para alavancar a economia.  

“As urnas e as decisões tomadas pelo novo presidente terão o condão de decidir se o Brasil seguirá o caminho de Argentina e Turquia ou se mudará de patamar com políticas sérias que tornem o país atrativo a investimentos, gerando oportunidades e retomando o crescimento” finaliza Rafael.



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