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quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Pâncreas: cinco sintomas que podem revelar um câncer


Especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas pontua alguns dos sintomas que podem aparecer no início de casos de tumores no pâncreas



O pâncreas é um órgão que se localiza no interior do abdome, abaixo do estômago e à frente da coluna vertebral, em íntimo contato com o intestino delgado. É considerado um dos órgãos mais importantes do nosso organismo pela sua função na produção de enzimas digestivas e hormônios. Conhecê-lo a fundo e entender melhor os sintomas de mau funcionamento é essencial para o diagnóstico precoce de condições que podem desencadear graves riscos à saúde, inclusive o surgimento do câncer.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os tumores de pâncreas representam 2% de todos os tipos da doença registrados no Brasil - estima-se que o país tenha mais de 8 mil novos casos a cada ano -, sendo ele mais prevalente entre a população acima de 60 anos. Apesar da baixa incidência, esse é um tipo de tumor que avança rapidamente, por isso a atenção aos sintomas é essencial para identificar a doença no início.

Segundo o Dr. Felipe Ades, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), a principal dificuldade para a detecção da neoplasia ainda em estágio inicial é que, na maioria das vezes os sintomas do câncer de pâncreas são inespecíficos como perda de apetite e de peso, náuseas, má digestão e dor abdominal. Sintomas acabam sendo ignorados ou confundidos com consequências do estresse e do cansaço do dia a dia.

"Pelo fato de ser um tumor de crescimento rápido e de difícil detecção, o câncer de pâncreas é considerado um dos mais graves. Por isso, é recomendável que diante de sintomas suspeitos a pessoa procure um especialista, pois quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de um tratamento curativo", explica Ades.

Confira abaixo cinco sinais destacados pelo oncologista que podem servir de alerta:

1- Perda de peso: Perda de dois quilos ou mais por mês, sem causa explicada, deve ser um sinal de alerta e um médico deve ser consultado. Geralmente, redução do apetite e fadiga crônica acompanham a perda de peso.


2- Dor abdominal e nas costas: Esses são os sintomas mais comuns em casos de câncer de pâncreas. A dor pode ser na região epigástrica ou lombar a depender da localização do tumor, se é na cabeça, corpo ou cauda do pâncreas. Isso porque, quando o tumor começa a crescer, pode comprimir os órgãos vizinhos, causando as dores.


3- Icterícia: É a presença de uma cor amarelada na pele, mucosas e/ou nos olhos, conhecida como icterícia. A principal causa da icterícia no câncer de pâncreas é a compressão das vias biliares e geralmente está relacionada com os tumores de cabeça do pâncreas. É importante lembrar que existem outras causas para icterícia, além do câncer de pâncreas, tais como: hepatite, cálculos biliares e outras doenças.


4- Fadiga: A presença da queda dos níveis de energia para as atividades diárias habituais é uma queixa comum nos pacientes recém diagnosticados com câncer de pâncreas.


5-Depressão: Muitos pacientes referem que experimentaram mudanças de humor (depressão, ansiedade) antes de serem diagnosticados com câncer de pâncreas. Depressão pode muitas vezes ser um dos sinais iniciais do câncer de pâncreas. Portanto, um paciente que apresente depressão acompanhada de outros sintomas (dor, perda de peso, redução do apetite) deve ser investigado para possíveis causas de câncer.


É importante ressaltar que estes sinais não são necessariamente derivados do câncer de pâncreas. Todavia, a recomendação é de que na presença destes sintomas um médico deverá ser consultado.






Grupo Oncoclínicas  

www.grupooncoclinicas.com

Dente do siso: dez mitos e verdades


Especialista esclarece as principais dúvidas que cercam o “dente do juízo”, como é popularmente conhecido


Independentemente da forma como é chamado, dente do siso, dente do juízo ou terceiro molar, o último dente a sair da gengiva gera diversas dúvidas sobre seu crescimento e extração. Por isso, a dentista do Hapvida Saúde, Renata Maia, responde quais os mitos e verdades que podem surgir na cabeça de adolescentes e de jovens, além de mostrar que não existem motivos para grandes preocupações.

Confira a lista das dez curiosidades apontadas pela especialista: 


1.   Quem já extraiu um siso precisa tirar todos os outros? 

Mito: não será preciso extrair todos os sisos. A remoção deve acontecer quando o dente se encontra na região que não vai ocorrer a erupção ou quando não há espaço. 


2.   O siso sempre causa dor quando está nascendo? 

Mito: se tiver numa área favorável e que tenha espaço para nascer, não vai causar dor ao paciente.


3.   Sisos podem atrapalhar o alinhamento dos outros dentes? 

Mito: um dente não tem o potencial de empurrar os demais. O desalinhamento pode ser causado pela forma que se usa a boca e também pelo pouco espaço entre os dentes para acomodá-los na arcada. 


4.   É possível nunca nascer os sisos ou apenas alguns?  

Verdade: pode acontecer de o indivíduo não ter os germes dos dentes, que fazem parte da estrutura dentária, ou o siso estar numa disposição que impossibilite a sua erupção.


5.   Todo mundo que tem dente do siso precisa tirá-lo?

Mito: se a pessoa tem espaço suficiente não será necessária sua retirada.


6.   É possível saber antes mesmo do dente do siso nascer se a pessoa vai tê-lo?  

Verdade: através de radiografias sabe-se se a pessoa possui ou não os germes dos dentes e se está no lugar favorável para o surgimento.


7.   O dente do siso deve ser retirado na adolescência?  

Mito: porém, quanto antes puder ser retirado melhor, já que a raiz não está completamente formada e pode-se evitar futuras complicações.


8.   Quem extrai um dos dentes do siso precisará extrair os outros? 

Mito: mas quando se faz a exodontia do lado superior esquerdo por exemplo, deve-se retirar o siso inferior do mesmo lado para evitar a extrusão do dente antagonista.


9.   Depois de retirar o dente do siso é preciso fazer repouso?  

Verdade: dependendo da posição do dente e do trauma cirúrgico, uns tem que ficar mais tempo e outros menos tempo de repouso.


10.               É preciso esperar os dentes nascerem para retirá-los?  

Mito: é possível remover ainda inclusos. Ou seja, dentro do osso, com a raiz ainda não completamente formada.



Partos prematuros atingem quatro a cada dez crianças no Brasil


A pediatra Renata Scatena fala sobre as complicações do nascimento prematuro e os cuidados que os pais devem ter com os recém-nascidos


O estudo com números nacionais foi realizado por duas universidades de Pelotas, no Rio Grande do Sul, as Universidades Católica e Federal, e mostrou que 40% dos bebês avaliados nasceram com menos de 39 semanas de gestação, tempo que não é considerado ideal para o nascimento. Os bebês prematuros têm maior risco de morte e de adoecimento nos primeiros períodos de vida e podem contrair problemas cognitivos posteriormente.

 Os bebês que nascem antes do tempo ideal, 39 semanas, apresentam também dificuldades em manter o calor do corpo e podem apresentar outras complicações, como por exemplo as doenças respiratórias, reflexos de sucção e deglutição deficiente. Alguns bebês podem apresentar ainda retinopatia, problemas neurológicos e autismo. Porém, essas características variam de acordo com o grau de prematuridade da criança. 

Uma outra pesquisa, publicada na revista científica “JAMA Pediatrics”, evidenciou que crianças que nasceram de parto prematuro apresentaram mais sintomas de Transtorno Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) do que as nascidas no tempo considerado adequado. Ainda assim o estudo afirma que, no momento, não é possível dizer que a idade gestacional cause o transtorno.

“O acompanhamento do bebê prematuro deve ser feito por médicos e uma equipe multidisciplinar desde o nascimento, permitindo o diagnóstico e a intervenção precoces para que se possa aproveitar a neuroplasticidade (capacidade do cérebro fazer novas conexões), minimizando os problemas inerentes à prematuridade”, informa a pediatra Renata Scatena, responsável pelo projeto da Casa Crescer, uma clínica que adota os conceitos mais modernos na abordagem da criança e faz o atendimento multidisciplinar por meio de ações e práticas integradas para prevenir e tratar doenças e promover uma qualidade vida saudável e integral. 

Segundo a Dra. Renata Scatena outro ponto fundamental para melhorar a qualidade de vida do bebê prematuro é o aleitamento materno. "A amamentação é importantíssima para fortalecer o sistema imunológico do bebê. Ele deve ser alimentado com o leite materno assim que passar pela avaliação médica”, conclui a pediatra.





Dra. Renata Scatena - médica graduada pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos, com residência em Pediatria e especialização em Terapia Intensiva Pediátrica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Tem o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB e atualmente, é diretora clínica da Casa Crescer, um espaço novo em São Paulo que tem o objetivo de cuidar da saúde das crianças de forma integrada, sendo ela orgânica, social, cultural, psíquica e emocional. 

Casa Crescer - www.casacrescer.com



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