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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Moradores de rua e seus cães viram exposição fotográfica no Santana Parque Shopping


Mostra gratuita acontece até 10 de setembro


A relação de amizade entre moradores de rua com seus cães ganham um novo olhar na exposição fotográfica que acontece no Santana Parque Shopping a partir de 15 de agosto.

O fotógrafo e fundador da ONG MRSC (sigla de "Moradores de Rua e Seus Cães"), Edu Leporo, traz 18 imagens com personagens da vida real que retratam a cumplicidade e companheirismo entre o homem e o cão e convida os visitantes do Santana Parque a refletir na realidade que cada recorte expõe, abrindo os olhos para uma situação que na maior parte das vezes passa despercebida.

"Com essa mostra gratuita, queremos chamar a atenção do público para visualizar o respeito, carinho e fidelidade que existe mesmo dentro de um grave problema social que assola as ruas de todo o país", esclarece o gerente de marketing do shopping Marcos Maltez.

Os interessados em visitar a mostra devem se encaminhar até o 2º piso do Santana Parque Shopping até o dia 10 de setembro.




Serviço

Exposição Moradores de Rua e Seus Cães – Santana Parque Shopping
Período: De 15 de agosto até 10 de setembro
Local: Piso 2 (em frente à loja Hope)
Endereço: Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780 – Santana – São Paulo – SP
Mais informações: (11) 2238-3002 ou WhatsApp: (11) 94595-8270
EVENTO GRATUITO



Como lidar com a timidez e medo de estranhos na infância


Pediatra explica que estas atitudes são comuns entre os seis meses e os dois anos


Todas as crianças passam por uma fase de estranhamento e medo entre os seis meses e os dois anos de vida. Porém, os pais precisam observar se essas características não ficam muito intensas, o que poderia trazer algum tipo de consequência no desenvolvimento. O pediatra do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Renato Santos Coelho, ressalta que há uma fase da criança muito apegada ao pai e mãe. 

- É comum pegar bebê de seis meses no colo, ele olhar para a pessoa e começar a chorar. Gradativamente, entre oito e dez meses, vai entrar na fase do medo de pessoas estranhas e essa reação vai até mais ou menos dois anos. Claro que pode ter situação extrema e os pais precisam observar essas reações. Em muitos casos., tem influência de ficar pouco com outras pessoas. Nisso, a creche favorece a desenvoltura da criança – relata.

Outra questão que deve ser levada em conta é o temperamento da criança, que pode ser mais fechada e com dificuldade de sociabilizar. Renato Santos Coelho ressalta que, quando chegar a ficar muito persistente, o estranhamento vai passando do limite e da faixa etária, é preciso analisar o motivo. Uma tentativa que os pais podem fazer é levar o filho para ambiente de creche, de praça, levar para brincar com outros pequenos. Nos casos que não apresentarem melhora, os pais podem procurar ajuda para saber porque a criança está tão isolada.





Mariana da Rosa


A influência das emoções no aprendizado



É através das emoções que o aluno amadurece e aprende mais. O aprendizado não ocorre de forma automática e linear e as emoções têm um grande papel nesse processo. Para que o aprendizado aconteça, é preciso que haja significado para o aluno dentro da proposta. Nessa lógica, quanto maior a motivação e o interesse, mais aprendizado.

Por outro lado, as emoções podem interferir ou até mesmo impedir o desenvolvimento do aluno. O nível de estresse, angústia, pressão dos pais e autoestima, atuam diretamente no fluxo e, consequentemente, no resultado final.


Tímido ou Reservado


Professores de uma forma geral costumam abordar os pais nas ‘reuniões de pais e professores’ e dizer que o aluno não aprende porque é tímido, o que na maioria das vezes pode ser um ledo engano.
Nos dois casos (reserva ou timidez), a maioria dos profissionais da educação não está preparada para lidar com diferentes perfis de personalidade ou aspectos emocionais da criança. Isso acaba, no entanto, causando um mal-estar entre pais e escola e gerando falta de confiança nos profissionais em atuação.

Um aluno tímido tem dificuldade em se expor. Para este, desempenhos sociais são um martírio imprevisível e incontrolável.

Os sintomas mais comuns nos alunos são o retraimento físico, o silêncio, ansiedade, gagueira, choro, voz muito baixa, suor em excesso entre outros.
O aluno sente-se exposto e impedido de se colocar no âmbito social como se uma muralha invisível o mantivesse escondido.

Já o aluno reservado, não tem estes sintomas. Na verdade, a única coisa aparente é a pouca participação ou a interação verbal. Nesse caso, ele não sente necessidade de falar ou interagir. Quando estimulado, coloca-se de forma tranquila.


Como tratar esses perfis


A timidez, a reserva ou qualquer outra característica de personalidade, precisa ser cuidada e abordada de forma cuidadosa e profissional.
O estado emocional do aluno vai ajudar ou atrapalhar seu rendimento e adaptabilidade ao cenário escolar. O professor em sala deve dar atenção e ajudar o aluno a se desenvolver, respeitando a personalidade e as dificuldades dele.

Ao reduzir a influência negativa do filtro afetivo* do aluno, o professor potencializa a capacidade de aprendizado e estimula a motivação. Isso se dá através do contato visual, interação, respeito mútuo, reflexão sobre os alunos após as aulas.

Quando o professor consegue estabelecer um elo de confiança em um ambiente de conforto para que o aprendizado aconteça, o aluno entende que errar faz parte do processo e que ele não está sozinho.







Daniella Campelo - Coordenadora Pedagógica e Treinadora em Educação Bilíngue. Campello faz parte da equipe do programa de educação bilíngue pioneiro no Brasil, Systemic Bilingual, que está presente em mais de 80 escolas em 18 estados brasileiros, levando educação bilíngue a mais de 16 mil alunos.



* Filtro Afetivo (Afective Filter Hypothesis by Stephen Krashen**) – Bloqueio emocional que gera o sentimento de vergonha e impede os alunos da plena utilização da informação no aprendizado. 

**Stephen Krashen, professor emérito da University of Southern California (USC), é um linguista renomado, pesquisador militante da área de educação.


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