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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Treinar pais de crianças com TDAH melhora sintomas e qualidade de vida familiar, revela pesquisa

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) afeta cerca de 5% das crianças e adolescentes em todo o mundo


Quase todo mundo já ouviu falar do TDAH, principalmente pais e educadores. Trata-se de um transtorno do neurodesenvolvimento que pode levar a prejuízos importantes na vida escolar, familiar e social.

A boa notícia é que um grande projeto de pesquisa, que acaba de ser publicado no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry, revelou que o tratamento focado no comportamento individual e o treinamento dos pais podem ajudar, de maneira mais significativa, a lidar com as crianças em idade pré-escolar (3-7 anos) com suspeita ou diagnosticadas com TDAH.

A pesquisa avaliou a eficácia de um treinamento específico, chamado de New Forest Parenting Programme (NFPP), ou “Programa Parental de New Forest”. Trata-se de um treinamento que fornece aos pais técnicas para treinar a atenção, a concentração e melhorar a capacidade da criança em lidar com a espera e a frustração. Além disso, o programa também ajuda a melhorar a qualidade de vida e o convívio familiar.

Como foi feito o estudo
O estudo avaliou 164 crianças, com idades entre 3 e 7 anos, com diagnóstico ou suspeita de TDAH. Um grupo recebeu o tratamento convencional e o outro o NFPP, durante 48 semanas. Os pais que receberam o NFPP relataram melhora significativa dos sintomas, melhora da autoestima e menores níveis de tensão familiar, em comparação com o grupo que seguiu o tratamento convencional.

Segundo a neuropediatra, Dra. Andrea Weinmann, o estudo é bastante animador e mostra que é possível buscar outros meios para lidar com o TDAH. “O treinamento parental é sempre bem-vindo. É um mito pensar que só a medicação pode resolver os sintomas. Hoje, a tendência é evitar medicar a criança, principalmente as menores. Assim, terapias que ajudam a mudar os comportamentos e a educar os pais sobre o TDAH têm apresentado bons resultados”.

Embora o “Programa Parental de New Forest” não exista no Brasil, por aqui já há alguns treinamentos, como o Treinamento Parental e a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC). Lembrando que no Brasil o diagnóstico só pode ser dado a partir dos 6 anos de idade. Porém, nas crianças menores, é possível realizar avaliações e intervenções comportamentais até que o diagnóstico possa ser fechado.

Como funciona
Atualmente, a abordagem chamada de Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) tem sido muito aplicada no tratamento do TDAH. “Além de ser uma terapia com começo, meio e fim, ela é voltada para ajudar a criança ou adolescente a reconhecer e a modificar padrões de comportamentos disfuncionais ou distorcidos. Oferece também estratégias para lidar com as dificuldades de organização, gerenciamento do tempo, desatenção, entre outros”, explica a neuropsicóloga Claúdia Dantas.

A participação dos pais é fundamental na terapia. De forma individualizada, o terapeuta irá estimular e compartilhar com os pais as práticas e estratégias que atendem às necessidades da criança. “Quando os pais entendem as dificuldades que a criança enfrenta, compreendem o transtorno e como ele afeta os comportamentos, acabam se envolvendo mais para ajudar no tratamento. Além disso, oferecemos recursos para que esses pais possam lidar melhor com as situações cotidianas”, completa Claúdia.

Ainda segundo a neuropsicóloga, o treinamento dos pais gera empatia e esperança de vencer as dificuldades. “Os pais se sentem encorajados a participar mais ativamente e passam a acreditar que é possível modificar comportamentos e melhorar o relacionamento familiar”, conclui a neuropsicóloga.



Dez coisas que podem acontecer aos 40 e que te fortalecem


Fazer 40 anos para a maioria das pessoas pode ser um período de renovação, pois acontecem mudanças no corpo e na mentalidade de cada um. E, apesar dos “40 serem os novos 20”, muitas pessoas de 30 e 35 anos se assustam com a sua proximidade, principalmente por causa das transformações que ocorrem nessa fase da vida e as consequências que elas trarão. 

“Apostar numa vida saudável, leve e prazerosa, enxergando os obstáculos da vida de modo resiliente, permite uma longevidade natural e com propósito”, explica a terapeuta Marília Sanches. 

Pensando nisso, a Moviment, marca de cuidado adulto, listou dez mudanças naturais que podem acontecer a partir dos 40 e que devem ser encaradas com muita tranquilidade, pois não vão fazer sua vida parar.


1.   Um bom período de sono faz toda a diferença

Diferentemente de quando se tem 20 anos, geralmente, a partir dos 40, a pessoa começa a valorizar mais uma boa noite de sono, dormindo de seis a oito horas. “Tomamos consciência que dormir com qualidade traz um resultado revigorante para enfrentar o outro dia com mais disposição”, explica Marília. 


2.   Começa-se a pensar com mais frequência em longevidade

Nunca o ser humano viveu tanto. É muito comum encontrarmos casos de pessoas que viveram até 80, 90 ou 100 anos. Por isso, tornou-se cada vez mais comum começar projetos de longo prazo a partir dos 40 ou 60 anos. “Cursar uma nova faculdade, mudar radicalmente de carreira, sair do mundo corporativo e abrir um negócio ou decidir formar uma família aos 40 é cada vez mais comum, pois o ser humano, em geral, está com uma alta taxa de longevidade”, conta a terapeuta. 


3.   A qualidade sexual melhora

Geralmente, a partir dos 40 anos ficamos mais qualitativos em todos os aspectos, incluindo a qualidade sexual. Alguns especialistas consideram os 40 anos o auge do desempenho sexual.


4.   Escapes de xixi

Escapes de xixi são mais comuns do que se imagina e devem ser vistos com naturalidade. Cerca de 5% dos brasileiros convivem com a incontinência urinária e existem exercícios e produtos, como os desenvolvidos pela marca Moviment, que permitem manter uma rotina ativa, fazendo com que a vida não pare por causa dessa condição.  Entre os produtos, estão as roupas íntimas e absorventes criados para cada nível de incontinência urinária.


5.   O desperdício de energia diminui 

Com o tempo, entende-se que é preciso cuidar mais da saúde e dedicar-se a atividades que dão prazer. Pode ser cozinhar, praticar esportes ou fazer trabalhos voluntários. “Qualquer atividade capaz de revigorar o corpo e a mente são bem-vindos”, reforça Marília. 


6.   Sentir mais vontade de ficar sozinho 

Um dos grandes segredos das pessoas com maior longevidade, saudáveis e felizes é saber curtir os momentos a sós. Ser uma boa companhia para si mesmo é fazer aquilo que mais gosta mesmo estando sozinho. Boas opções não faltam: ler, cozinhar, ir ao cinema, passear no parque, tomar uma taça de vinho, ouvir uma boa música, entre muitas outras possibilidades. 


7.   As barreiras da vida são superadas com mais resiliência

Ter 40 anos não é sinônimo de amadurecimento pessoal porque cada um tem o seu tempo. Porém, chegando perto dessa idade algumas pessoas já possuem discernimento e maturidade para encarar os problemas que aparecem com mais serenidade. “As barreiras a serem superadas acabam até se tornando em algo bom para edificar a pessoa em seu crescimento pessoal”, conta a terapeuta. 


8.   Mudanças no corpo

Os 40 anos trazem desenvoltura para lidar com as mudanças que podem aparecer no meio do caminho. Sentir-se bem o suficiente para deixar os fios brancos de cabelo à mostra ou exercitar e respeitar o corpo que já não é o mesmo de tempos atrás são sinais de autoconfiança e sabedoria. 


9.   Alterações na visão

Um dos indícios de que chegou aos 40 estão nos olhos. Objetos muito próximos talvez não fiquem tão nítidos como antes. A chamada presbiopia, popularmente conhecida como “vista cansada”, é mais comum do que se imagina e basta consultar um oftalmologista para acompanhar essa mudança.


10.              Você aprende a escutar melhor
Existe uma grande diferença entre ouvir e escutar. “Ouvir é a capacidade da audição é o que o ouvido capta, já escutar é muito mais do que isso, é deixar chegar até ao cérebro o que realmente vale a pena, é a informação pensada e processada”, confirma Marília. Esse amadurecimento de aprender a escutar é uma das tendências do processo de amadurecimento, pois quem prática esse ato tem maior capacidade de aprendizado.









* Este texto foi escrito com a colaboração da terapeuta e especialista em envelhecimento Maria Marília Vieira Sanches.


Moviment


5 fatores estressantes que podem impedir a cura


Todo tratamento precisa de calma e confiança para ser efetivo, já que nosso mental interfere diretamente na cura. Por isso, criei uma lista de 5 fatores que podem impedir a cura de suas dores e doenças. Confira aqui quais são.


Para Sergio Bastos Jr, fisioterapeuta na Biointegral Saúde, nossas crenças e nosso estado mental e emocional são fundamentais para todo processo de cura. Por isso, existem alguns fatores que podem comprometer os tratamentos, por criarem bloqueios, muitas vezes imperceptíveis. Veja quais são os fatores estressantes apontados por ele e que podem impedir que seus tratamentos deem resultado:

  1. Medo
O medo pode ser o maior bloqueador que existe. Ele impede que nosso corpo permita a atuação dos tratamentos. Ter medo pode ser incrivelmente estressante e inundar nosso corpo de toxinas, reforçando a dor e a doença, ao invés de ajudar na cura. Medo do quê? Da doença? De não conseguir melhorar? De não atingir um ideal de vida que seja sem dor e sem doenças? Ter medo não afasta o que é ruim e não atrai o que é bom. Pelo contrário, nos deixa em constante estado de alerta e diminui as defesas do corpo. Trabalhe sua mente e sua emoção para afastar o medo. Acreditar que tudo de bom é possível pode operar maravilhas na sua vida.

  1. Ansiedade
Sim, a pressa é a inimiga da perfeição e a ansiedade, junto com o medo, é o maior bloqueador das chances de cura. Ficar ansioso não ajuda em nada, acredite. Ao contrário, só atrapalha, porque impede o relaxamento da mente, que ajuda na liberação de substâncias benéficas e na permissão que o corpo dá para que seus problemas possam ser resolvidos. Ficar calmo é sempre a melhor escolha. Medite, pratique exercícios, invista em uma rotina que afaste a ansiedade e veja sua qualidade de vida multiplicar.

  1. Ceticismo
Independentemente de seu sistema de crenças e história de vida, ser totalmente cético com relação a qualquer tipo de tratamento é extremamente prejudicial. Nosso mental é poderoso e pode acionar memórias ou renega-las instantaneamente, e se estamos totalmente céticos, bloqueamos esses processos naturais de captação de informação na mente e no corpo. Acreditar na cura é o primeiro passo. O segundo é escolher o tratamento que mais se adequa a você. São esses dois fatores que vão, juntos, te levar o mais perto possível de uma vida plena e saudável.

  1. Comparação
Cada caso, pessoa e inclusive doença é diferente. O mesmo quadro clínico pode indicar diferentes problemas de um paciente para outro. Então, não se compare! Ficar analisando as possibilidades de tratamento e principalmente o andamento do seu próprio processo em comparação com outras pessoas e realidade é perda de tempo e energia. Foque no seu caso único, na sua força pessoal, no seu background para entender a causas e promover uma possível cura.

  1. Baixa autoestima
Claro que esse fator meio que resume todos os outros acima. Mas ter confiança em si mesmo e acreditar que coisas maravilhosas podem acontecer em nossa vida é fundamental para que as portas de processos de cura estejam abertas. A falta de amor próprio cria uma baixa energética difícil de ser recomposta. É preciso muito trabalho terapêutico, uma reorganização de crenças limitantes e uma análise do sistema familiar e social em que estamos inseridos para entender de onde vem essa falta de autocuidado. Só assim, é possível ativar todos os mecanismos que serão auxiliares no tratamento escolhido.





Fonte: Biointegral Saúde


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