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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Dia dos Solteiros: o que buscam os solteiros brasileiros


  Estudo revela que maioria dos solteiros estão dispostos a encarar um relacionamento sério e desvenda também as desculpas mais usadas quando se deparam com alguém que não está interessado em levar a relação adiante 


Segundo uma pesquisa do Ipsos, mais da metade dos brasileiros (54%) estão solteiros. E o que poucos sabem é que existe uma data especial para esse público. No dia 15 de agosto é celebrado o Dia dos Solteiros e o ParPerfeito (www.parperfeito.com.br), maior site de relacionamento do Brasil, realizou um estudo para entendê-los e identificar o que é essencial para que eles deixem o status de solteiro de lado e embarquem em um relacionamento sério, assim como o meio preferido para buscar um novo amor. 


Confira os principais resultados da pesquisa:

  • Os solteiros estão dispostos a engatar um relacionamento sério? Sim! Porém, 74% dos homens e 88% das mulheres acham que está muito difícil encontrar alguém especial. E o que define essa pessoa especial? Tanto para eles (79%) quanto para elas (76%) companheirismo é o principal atributo que buscam em um pretendente.
  • Desculpinhas! Quando se deparam com alguém que não está disposto a começar um relacionamento sério, os solteiros ouvem sempre as mesmas coisas! Homens e mulheres dizem que “você não é a pessoa certa” e “não estou preparado/a para um relacionamento agora” são as desculpas mais comuns.
  •  Onde buscar pretendentes? 91% dos homens e 72% das mulheres afirmam que utilizar sites e apps de relacionamento ajudam a buscar um relacionamento sério. Isso por que acreditam na possibilidade de conhecer melhor a pessoa antes do primeiro encontro e conversar bastante para entender se possuem valores e gostos em comum.
  • Os solteiros justificam a preferência por buscar um novo amor em sites e apps de relacionamento. 42% dos homens preferem esse meio porque acham maior a probabilidade de encontrar o par ideal por conta das ferramentas para auxiliar essa busca. Enquanto 52% das mulheres concordam e acham que os sites e apps de relacionamento propiciam mais oportunidades de conhecer pessoas adequadas ao seu perfil.
“A vida de solteiro traz uma liberdade de escolhas tão boa que para deixá-la é preciso encontrar alguém realmente especial. Quando você decide construir um relacionamento afetivo você ganha por um lado, mas pode perder algumas coisas também. O problema é que hoje ninguém quer abrir mão de nada em prol do outro. As pessoas estão buscando sempre por mais e de forma fácil e rápida.  Para não entrar nessa, o primeiro passo é realmente tomar a decisão interna de querer encontrar alguém. O segundo passo é conhecer e sair do seu mundo em prol do nós (do individual para o conjugal). Isso requer conhecer o outro e fazer um desenho que tenha a cara de ambos. É preciso focar e investir na construção da relação com intensidade para estabelecer projetos comuns e escrever uma história”, analisa Marina Simas, consultora de relacionamento do ParPerfeito.
Marina ainda afirma que há grandes dificuldades em aceitar o outro com as suas diferenças, defeitos, valores e interesses.  “A afetividade tem que ser maior do que o medo, pois o medo hoje é um fator bastante presente. As pessoas têm receio de não preencher a expectativa, de se frustrar, de ser rejeitado ou abandonado. Porém, a convivência é um exercício para ambos e é preciso muito diálogo e paciência para criar uma relação sólida”, finaliza. 
*A pesquisa contou com 776 solteiros online, sendo 64% homens e 36% mulheres.  


Confira abaixo os resultados completos da pesquisa realizada pelo ParPerfeito:

Qual o seu sexo?
Masculino
64%
Feminino
36%



 Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018


Atualmente está difícil encontrar alguém que busca um relacionamento sério?               
Sim, muito difícil
74%
Não acredito que seja difícil
16%
Não é regra porque depende muito da época do ano
9%





  



Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018

Utilizar sites de relacionamento e apps te ajuda a buscar um relacionamento sério?                             
Sim, tornam isso muito mais fácil
91%
Não
9%








Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018

Quais desculpas você costuma ouvir para não engatar em um relacionamento sério?                    
Estou buscando a pessoa certa para entrar em um relacionamento
37%
Não estou preparado(a) para engatar em um novo relacionamento sério agora
33%
Tive um trauma com um antigo relacionamento e ainda não superei
16%
Não é você, sou eu
14%















Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018

Quais as principais vantagens de utilizar um site de relacionamento para engatar um romance?                          
Probabilidade de encontrar a pessoa ideal
42%
Oportunidade de conhecer pessoas adequadas a seu perfil
30%
Praticidade de fazer tudo online
28%












Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018
  


Atualmente está difícil encontrar alguém que busca um relacionamento sério?
Sim, muito difícil
88%
Não acredito que seja difícil
12%

 Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018
  
Utilizar sites de relacionamento e apps te ajuda a buscar um relacionamento sério?
Sim, tornam isso muito mais fácil
72%
Não
28%

 Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018

Quais desculpas você costuma ouvir para não engatar em um relacionamento sério?
Estou buscando a pessoa certa para entrar em um relacionamento
52%
Não estou preparado(a) para engatar em um novo relacionamento sério agora
28%
Não é você, sou eu
12%
Tive um trauma com um antigo relacionamento e ainda não superei
8%

 Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018


Quais as principais vantagens de utilizar um site de relacionamento para engatar um romance?
Oportunidade de conhecer pessoas adequadas a seu perfil
52%
Probabilidade de encontrar a pessoa ideal
32%
Praticidade de fazer tudo online
16%

Fonte: ParPerfeito – Agosto/2018





ParPerfeito


Match Group LatAm


O mundo corporativo feminino


Seis passos para que você se respeite e seja respeitada


Mesmo ainda não sendo maioria nos cargos de direção e chefia no Brasil, é cada vez mais comum vermos mulheres se destacando como líderes de grandes empresas e corporações.

Entretanto, a chegada até altos postos de comando não significa que as dificuldades terminaram. Pelo contrário, muitas dessas mulheres continuam sofrendo preconceito e algumas delas até mudam seu jeito de ser para se imporem e adquirirem respeito em ambientes dominados pelos homens.

Basicamente, na experiência profissional experimentei 3 tipos de preconceitos. 

O primeiro foi a discriminação de gênero. Uma visão machista de que as mulheres não conseguiam realizar tarefas consideradas especificamente do mundo masculino. Outro obstáculo foi a necessidade de posicionamento de não conivência com o assédio sexual que permeava o ambiente corporativo de uma forma invisível e nociva, e que na minha opinião uma das piores violências contra a mulher no ambiente corporativo. Se traduz em relações sexuais com superiores ou até com pares como moeda de troca para promoções ou manutenção de seus cargos.

Por fim, outro obstáculo a ser superado era a disponibilidade integral para a corporação em detrimento de tempo disponível para a convivência familiar. Mulheres com filhos e compromissos familiares eram consideradas inaptas para os altos cargos de comando.

O contexto organizacional que experienciei entre 1990 até 2011 privilegiava o comportamento masculino para cargos de gerência para cima, realidade essa ainda relatada pelas clientes de processo de coaching. Essa "masculinização" a que me refiro se traduz em comportamentos específicos, tais como: objetividade, raciocínio lógico, frieza emocional, estratégias e decisões precisas, capacidade de gerar pressão na equipe, efetividade e foco exclusivo em resultados.

Em certo momento da minha carreira tomei consciência de que fiquei habilidosa na expressão desses comportamentos e consequentemente criei uma identificação (uma personagem) totalmente encaixada nos padrões do executivo que o mercado exigia. Usava terninhos de segunda a sexta-feira, cabelos e unhas impecáveis e um endurecimento emocional. Descobri na prática que ficamos bons naquilo que treinamos mais e adquirimos um certo poder que nos faz manter esses status quo. Em determinado momento, percebi que toda essa trajetória e sucesso tão almejado já não me satisfazia mais. Minhas decisões muitas vezes eram mais frias do que as dos próprios homens em cargos similares. As dificuldades para expressar sentimentos e comportamentos de acolhimento, afetividade e leveza (comportamentos de um feminino equilibrado) já se refletiam inclusive no ambiente familiar. No dia que acordei e senti que não queria mais fazer aquilo com a minha vida, foi o começo do fim. 

Penso que somos livres e podemos criar a realidade que sonhamos para as nossas carreiras. A minha dica é que façamos escolhas conscientes assumindo todos os prós e contras. Se o sonho é construir uma carreira como uma grande gestora no mundo corporativo siga em frente e atente-se para algumas dicas:


1. Valorize-se: Não tenha nenhuma dúvida de que a mulher pode fazer a mesma coisa que qualquer homem.


2. Princípios e valores: Tenha clareza dos seus princípios e valores. Questione-se sempre: O que não me corrompe?


3. Valide seus talentos: Potencialize os seus talentos, pois é isso, que te possibilita a entrega de um diferencial e desenvolva e faça gestão dos pontos fracos.


4. Prepare-se tecnicamente: Invista tecnicamente para atuar na profissão/cargo/função que escolher. 


5. Prepare-se emocionalmente: Esteja sempre focada no amadurecimento emocional e aprenda sobre as inter-relações, no nível intrapessoal e interpessoal.


6. Atreva-se: Assuma quem você é! Não se permita corromper-se por modelos estereotipados.






Nelma Sá - que é administradora de empresas, educadora, coach e vice-presidente da Unipaz São Paulo. A executiva já passou por esses desafios e hoje ajuda mulheres nessa transição.


Frustração no trabalho e na carreira: como lidar com ela


11 Dicas de Luciano Salamacha para lidar com a frustração



Frustração, do latim, frustrari que significa enganar, fazer errar.
Na psicologia, frustração é uma sensação de ter se enganado que podia conseguir algo que não conseguiu. Uma dor em ter recebido um não ao objeto desejado.

Na filosofia, a frustração é um esforço tido em vão, surgido de um não autoconhecimento.

No mundo corporativo, frustração é um sentimento que se exposto pode ser interpretado como fraqueza, imaturidade e não é nada bom para a imagem de um profissional. Mas como lidar com a frustração?

O professor de MBA da FGV e especialista em neurociência, Luciano Salamacha, explica que a frustração é um sentimento decorrente da autocrítica que cobra de si mesmo uma alta performance, um grau de perfeccionismo muito grande e que, tira da pessoa, o foco de enxergar as coisas boas que também lhe acontecem.

A pessoa que se frustra é muito exigente com a vida.

Tudo que nos acontece é resultado de variáveis internas e externas, achar que comandamos todas essas mudanças é nos colocar no papel de Deus, seja ele qual for. A crença que temos o comando de toda a situação, é o principal combustível pra nos frustrar.“

Mas não criar expectativas é o caminho para evitar a frustração?

O professor responde que jamais devemos de deixar de cultivar a expectativa para coisas boas e que sequências pequenas de prazer fazem uma pessoa feliz. Quando o ser humano cria uma expectativa positiva, seu cérebro automaticamente recebe uma descarga de hormônios ligados ao prazer e bem estar, e contribui para elevar a autoestima e a sensação de ser capaz e competente. Segundo o professor, otimismo ajuda a sermos pessoas melhores e aconselha “ Utilize a expectativa para gerar energia”.

E quando a pessoa não quer se frustrar, mas esse sentimento é mais forte que ela?

A grande virada de jogo, segundo Salamacha é quanto tempo uma pessoa vai destinar para cultivar esse sentimento, já que a frustração não contem princípios racionais. Para o pesquisador em neurociência, voltado ao mundo corporativo, “o sentimento da frustração até tenta buscar argumentos racionais pra se alimentar, principalmente quando a gente busca uma resposta racional para o fato frustrado. Mas para combater um sentimento ruim, a racionalidade tem pouca ou nenhuma força. O melhor mesmo é substituir por outra sensação de natureza positiva”.

A grande sacada é parar de reclamar quando algo não tem solução. A promoção não saiu? Parta para coisas novas, objetivos e estratégias inéditas para conseguir, ou até um emprego novo, mas não alimente um sentimento ruim, nem deixe que a frustração limite seus sonhos e objetivos.

O professor diz que as pessoas perdem muito tempo nas empresas se lamentando e indica “ Pare de chorar aquilo que não conseguiu e estimule mais dopamina em sua mente com objetivos novos. Vire a página.”

E explica utilizando uma metáfora: imagine que a frustração é uma espécie de incêndio e que você tem dois baldes ao seu lado para tentar apagá-lo. “Algumas pessoas erram o balde e em vez de pegar aquele que contem água pra apagar esse fogo, pegam o que está com gasolina, aumentando o problema e se tornando refém de si mesmo.

Segundo o professor o balde de água fria na frustração é jogar um outro objetivo na frente que gere esperança para a busca do que se pretende.
Esse é um fenômeno observado com intensidade nos jovens profissionais de hoje. Pequenas situações são transformadas em grandes problemas. É o que se chama atualmente de geração “mi-mi-mi”.

Muito se fala nessa atual geração que sabe comandar a tecnologia cada vez mais avançada, mas não sabe lidar com frustrações. Acreditam que o trabalho é uma extensão de casa e frustram quando o chefe não age com ele, como o pai ou mãe. Passaram uma vida sem se submeter a restrições ou ouvir “nãos” e quando isso acontece, frustram profundamente a ponto de largar tudo, sem insistir, sem planejar uma carreira de altos e baixos e aceitá-los.



11 DICAS DO PROFESSOR SALAMACHA PARA DOMAR A FRUSTRAÇÃO :

* Quebre a rotina. A tendência de perdermos a paixão quando fazemos algo repetidamente. Inove o tempo todo, ainda que em pequenas coisas, para se sentir bem.

* Não se agarre a coisas ruins. Estará gastando energia que poderia ser usada para coisas boas, como, novos objetivos.

* Pare de querer tudo certo o tempo todo. A vida real não é assim. Para todas as pessoas há coisas ruins e boas, erros e acertos.

* Aprenda a lidar com os erros. A frustração é produto do seu julgamento, é um processo interno e não externo. Quanto mais agressivo você for consigo mesmo, maior será a decepção. Seja mais suave.

* Eleja estimulantes naturais para o seu cérebro que pode ser desde assistir a um filme, escutar músicas, caminhar, ler um livro inspirador ou ensaios sobre histórias pessoais de superação.

* Troque a frase “que pena que não deu, para no futuro dará”.

* Ocupe o espaço da frustração com sentimentos melhores como a solidariedade.

* Se estiver deprimindo, não seja super herói e grite por socorro. A frustração e a depressão são coisas diferentes. O primeiro é temporário e de natureza psicológica, enquanto a depressão é uma doença que precisa ser tratada.

* Crie novos hábitos. O ser humano é feito de hábitos e, as vezes, temos o mau costume de cultivar a frustração. Se frustrar e se regenerar rapidamente é uma questão de exercício. Aprenda a desenvolvê-lo.

* Fique com pessoas que te impulsionam e não que te deixem para baixo .

* Coloque um gatilho mental de agradecimento, mesmo que algo tenha dado errado. Porque errar é aprender e temos que ser gratos quando tiramos aprendizagem de qualquer situação.

Apesar de ser um sentimento decorrente de situações de fracasso, a frustração é importante para a constituição psicológica dos indivíduos, principalmente no desenvolvimento infantil. Então, o que nos difere é saber lidar com ela, diz o professor Luciano Salamacha, afinal a vida é feita de imperfeições e, por isso, seja tão desafiadora.


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