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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Vai se vacinar antes de uma cirurgia plástica? Cuidado com seu sistema imunológico, ele poder ficar sobrecarregado e comprometer o resultado do procedimento


Muitas pessoas ainda insistem em acreditar que para chegar a um resultado satisfatório após uma cirurgia plástica não é necessário cumprir o pré e pós-operatório de maneira correta. De acordo com o cirurgião plástico Newton Roldão, proprietário da clínica médica que leva seu nome e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBC) um dos casos mais comuns é receber pacientes que se vacinaram há poucos dias contra alguma bactéria ou vírus com uma cirurgia plástica marcada e isso pode ser prejudicial para o organismo. 

"Qualquer vacinação deve ser tomada ao menos 30 dias antes de qualquer intervenção cirúrgica, o sistema imunológico estará se adaptando ao novo antígeno formando defesas contra organismos infecciosos e demais invasores e isso pode comprometer a resposta inflamatória pós-cirurgia", diz. 

O mesmo acontece depois procedimento estético, por muitas vezes os pacientes se sentirem mais debilitados por conta da recuperação, muitos deles optam por tomarem vacina por medo de contrair alguma doença. O especialista explica que da mesma maneira, deve-se aguardar os mesmos 30 dias para que o organismo resolva o processo de trauma cirúrgico para poder reagir adequadamente a vacina .

O que acontece é que após uma cirurgia plástica ocorre o processo de cicatrização e de eliminação dos líquidos, além disso, a circulação sanguínea precisará trabalhar dobrado e seu organismo gastará mais energia. Por isso, é preciso oferecer ao seu corpo as condições necessárias para que ele consiga se recuperar da melhor maneira possível. 

Os cuidados, sem dúvida, começam nos exames pré-operatórios: eletrocardiograma, hemograma, urina, glicemia, entre outros conforme solicitação do médico, além de informar a ele absolutamente todos os remédios que fazem parte da sua rotina. Uma dica é fazer uma lista completa de todos os medicamentos que você vem tomando, antes de enfrentar o bisturi. 







Sobre a Clínica Dr. Newton Roldão
Situada na Vila Nova Conceição, São Paulo, a clínica possui um ambiente construído para abrigar o melhor da tecnologia e conhecimento médico. Fazem parte do corpo clínico especialistas em cirurgia plástica, nutrição e fisioterapia dermato-funcional.


Estimulação elétrica medular reduz a dor crônica da coluna em até 75% dos pacientes


Entre 10 a 40% das pessoas que se submetem a uma cirurgia para tratar problemas da coluna espinhal, como por exemplo, uma hérnia de disco, podem desenvolver a chamada síndrome da coluna pós-cirúrgica, mais conhecida no meio médico como Failed Back Surgery Syndrome (FBSS). Isso quer dizer que estes pacientes continuarão a apresentar dor na sua forma crônica, mesmo após a cirurgia.

Um dos tratamentos feitos para gerenciar a dor crônica na coluna é a chamada estimulação elétrica da medula espinhal (Spinal Cord Stimulation- SCS). Segundo o neurocirurgião Dr. Iuri Weinmann, este recurso é indicado para dores relacionadas à FBSS, assim como para dores neuropáticas.

"Cerca de 50 a 75% dos pacientes alcançam a redução ou o controle da do depois do implante. Além de ajudar a controlar a dor, reduz também o consumo de medicamentos analgésicos, que quando usados em excesso, podem causar outros problemas de saúde, principalmente gástricos", comenta Dr. Iuri.



O que é

 
“A estimulação elétrica da medula espinhal é uma evolução dos primeiros dispositivos elétricos implantáveis, como o marcapasso, por exemplo. O avanço tecnológico permitiu o desenvolvimento de dispositivos que se encaixam no espaço entre a coluna vertebral e a meninge (membrana) que reveste a medula espinhal, chamado de espaço epidural. Depois de implantado, o dispositivo é regulado por meio da estimulação elétrica para controlar a dor”, explica Dr. Iuri.



Como a dor funciona

 
O corpo humano possui receptores sensoriais da dor, que podem detectar pressão, calor e fatores químicos. A dor acontece quando um destes receptores é ativado. Isso gera um estímulo doloroso que é conduzido para a medula espinhal por meio das fibras nervosas.

Partindo do conhecimento deste processo, a estimulação elétrica da medula espinhal irá funcionar substituindo os estímulos sensoriais da dor por sensações mais brandas. “Na verdade, o estimulador vai fazer com que o cérebro interprete a dor de uma outra maneira, ou seja, como uma sensação de formigamento leve ou de massagem sobre a região lombar ou pernas, dando uma sensação mais agradável ao paciente”, explica Dr. Iuri.



Período de teste

 
Há diversas variáveis quando se fala em neuromodulação, como polos dos eletrodos, cargas positivas, negativas e neutras, largura do pulso, frequência dos estímulos e intensidade da corrente elétrica. Assim, antes do implante definitivo, o neurocirurgião irá realizar um período de teste. “Nessa fase de testes vamos analisar como o paciente respondeu à estimulação durante suas atividades diárias e qual foi o impacto no controle da dor. Caso tenha sido uma experiência benéfica, o próximo passo é partir para o implante definitivo”, conta o neurocirurgião.



Como é feito o implante

 
“O eletrodo é implantado em uma cirurgia minimamente invasiva, com anestesia geral, em ambiente hospitalar. O dispositivo ficará dentro da coluna, na parte posterior da membrana que recobre a medula espinhal. O gerador dos impulsos elétricos, geralmente, é implantado na região do abdômen ou no tórax”, diz Dr. Iuri.

Atualmente, os dispositivos mais modernos são alimentados por radiofrequência ou por baterias. A duração média é de seis a nove anos. Após este período, precisam ser trocados. Os sistemas que permitem a recarga periódica têm algumas vantagens, como maior longevidade do aparelho e uma variedade maior de programas para uma terapêutica mais ampla.   

A recuperação é relativamente simples, mas durante dois meses é preciso evitar esforços físicos, como levantar ou carregar peso, fazer esportes de alto impacto, entre outros. O acompanhamento com o neurocirurgião também é importante para ajustar o dispositivo até chegar aos parâmetros ideais e, depois disso, as consultas podem ficar mais espaçadas.

“A dor crônica é um problema sério e, portanto, este tratamento pode beneficiar o paciente não só no controle da dor, como também melhorando a sua qualidade de vida, devolvendo-lhe a capacidade laboral, a independência e a autonomia”, conclui Dr. Iuri.


Dor no tornozelo pode indicar Síndrome do Túnel do Tarso


Dor repentina no tornozelo, perda da sensibilidade e marcha anormal. Estes sintomas podem sugerir que você desenvolveu a chamada síndrome do túnel do tarso. Trata-se de uma neuropatia que afeta o tornozelo quando a pressão dentro do chamado túnel do tarso aumenta, ocasionando a compressão dos nervos que passam pelo local.

Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, o túnel do tarso é uma estrutura localizada entre o tornozelo e o pé, por onde passam veias, artérias, tendões e nervos. “Situações como entorses, fraturas, luxações, cistos sinoviais, tumores e varizes podem aumentar a pressão, levando à compressão dos nervos que passam pelo local. A compressão nervosa é responsável pelos sintomas”.

Algumas doenças, como o diabetes, por exemplo, também podem levar ao desenvolvimento desta patologia. Exercícios repetitivos e ficar muito tempo de pé também são fatores de risco, assim como inflamação nos tendões das regiões do calcanhar e pés, formato do pé plano, calcanhar valgo e pessoas que caminham demais,como em viagens, por exemplo.  


O que a pessoa sente?
 
“A pessoa pode sentir dor, sensação de queimação ou dormência na planta do pé. Também pode apresentar inchaço no tornozelo e dificuldade para caminhar, o que chamamos de alteração ou anormalidade na marcha. Ou seja, para compensar a dor, a pessoa pode mancar, literalmente”, explica Walkiria.

O médico irá avaliar o histórico do paciente, fazer uma avaliação clínica e completar a investigação com alguns exames, como a Eletroneuromiografia e Ressonância Magnética. O tratamento pode variar, de acordo com a gravidade do quadro clínico.


Como a fisioterapia pode ajudar
 
Inicialmente, o tratamento médico é conservador, ou seja, serão usados recursos para evitar uma cirurgia para descompressão do nervo. O principal objetivo do tratamento é aliviar ou reduzir a dor e isso pode ser feito com infiltrações, que são injeções com medicamentos anti-inflamatórios no local. Isso é feito pelo médico.  

“Além da terapia medicamentosa, a fisioterapia também pode ser usada para melhorar a dor. Na fase aguda, são usados recursos para aliviar o quadro doloroso e reduzir a inflamaçao, como gelo e TENS (neuroestimulação elétrica transcutânea). Depois, entramos com exercícios para aumentar o espaço do túnel, trabalhando alongamentos e flexibilidade”, explica Walkiria.

“Já no final do tratamento, se a pessoa tem o pé plano ou o calcanhar valgo, pode ser adotado o uso de palmilhas feitas sob encomenda para ajudar a manter o arco plantar e limitar o movimento excessivo que pode causar a compressão do nervo”, conta a fisioterapeuta.


Prevenção
 
Infelizmente, os tornozelos são mais suscetíveis a torções e traumas no dia a dia do que outras partes do corpo. Por isso, é preciso adotar alguns cuidados importantes como:
 
  • Opte por sapatos confortáveis próprios para cada tipo de terreno (ruas, praias, calçadas, etc.)
  • Ao longo do dia, faça alongamentos na região dos pés e tornozelos
  • Cuide do seu peso, pois a obesidade pode aumentar a chance de apresentar dores ou lesões no calcanhar
  • Evite exercícios de alto impacto ou repetitivos que forcem muito os tornozelos
  • Estude a possibilidade de usar palmilhas feitas sob medida, especialmente se você tem pé chato ou pé cavo, ou ainda calcanhar valgo. Essas duas variedades do arco plantar aumentam o risco de desenvolver a síndrome do túnel do tarso
·         Se for viajar e tiver que fazer longas caminhadas, escolha sapatos confortáveis, fazendo alongamentos antes e depois.

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