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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Confira cinco mitos e verdades sobre o colesterol


No dia 8 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol com o objetivo de conscientizar e prevenir as doenças cardiovasculares. Segundo dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde, 18,4 milhões de brasileiros foram identificados com colesterol alto, isto é, 12,5% da população.

O colesterol é um importante marcador de saúde do organismo, principalmente a saúde dos vasos sanguíneos e coração. Essencial à vida, o colesterol é sintetizado pelo fígado na maior parte que o organismo necessita e o restante é adquirido por meio da alimentação.

Conhecido como o colesterol bom, o HDL é uma lipoproteína composta por muita proteína e pouca gordura e serve para transportar o colesterol no sangue. Já o LDL é uma lipoproteína composta por pouca proteína e muita gordura e serve para transportar o colesterol no sangue. Ele é conhecido como o colesterol ruim.

“Todos já ouviram falar do bom colesterol, que protege os vasos de acúmulo de gordura em seu interior e da consequente obstrução, assim como do mau colesterol, que induz ao acúmulo de gordura nos vasos. Essas obstruções nos vasos pelo corpo podem gerar infarto no coração, doença arterial periférica que dificulta o andar, doença nos rins com prejuízo do seu funcionamento, além de risco de AVC com sequelas neurológicas e morte súbita. Por isso, é recomendado dosar o colesterol periodicamente”, explica o médico Octavio Fernandes, VP de Operações do Labi Exames.

Para conscientizar sobre a importância dos exames laboratoriais de rotina na manutenção da saúde, o Labi Exames oferece, durante todo o mês de agosto, 1.000 exames gratuitos para a população. As primeiras 1.000 pessoas que forem a uma das quatro unidades do Labi Exames (www.labiexames.com.br) podem fazer gratuitamente o exame de Colesterol Total. Para quem optar por uma análise mais aprofundada das gorduras no sangue, a rede também promove durante agosto desconto de 30% em um check-up que engloba seis exames: Colesterol Total, HDL Colesterol, LDL Colesterol, VLDL Colesterol, Colesterol não HDL e Triglicérides. Com esse desconto, o check-up Gorduras do Sangue sai por R$ 17,50 no mês de agosto.

O Labi Exames aproveita para esclarecer cinco mitos e verdades sobre o Colesterol:


Magros não têm colesterol ruim alto – Mito. Apesar de o colesterol alto ser mais comum nas pessoas acima do peso, devido a uma alimentação desequilibrada, o LDL também atinge os magros, pois também podem exagerar no consumo de alimentos gordurosos. Histórico familiar de colesterol alto e doenças como diabetes e hipotireoidismo também podem aumentar o colesterol ruim.


Praticar atividades físicas ajuda a controlar taxas de colesterol - Verdade. Praticar exercícios físicos ajuda no controle dos níveis de colesterol, pois aumentam o colesterol bom e ajudam na redução do colesterol ruim.


Fumar aumenta colesterol ruim - Verdade. O cigarro diminui a capacidade do organismo de controlar o colesterol ruim. As partículas tóxicas prejudicam a ação do HDL e, assim, os níveis de gordura aumentam. Com o nível elevado do colesterol ruim, aumentam as chances de aterosclerose, principal causa do infarto, AVC e de outras doenças cardiovasculares.


Colesterol alto pode ser de origem genética - Verdade. Alguns casos de colesterol alto não podem ser controlados com alimentação saudável e a prática de exercícios físicos. O fator genético pode ser uma das causas da alteração do colesterol, isto é, os genes determinam essa alteração nas taxas.


Colesterol alto não apresenta sintomas – Verdade. Para acompanhar os níveis de colesterol é necessário realizar exames de sangue regularmente com o acompanhamento médico. O aumento do colesterol está associado ao desenvolvimento dos riscos de doenças cardiovasculares.





Labi Exames


Agosto é o mês que lembra sobre a importância da prevenção, tratamento e diagnóstico precoce dos linfomas


Pesquisa do INCA indica que no País, estimam-se 5.370 novos casos em homens e 4.810 em mulheres


A campanha do mês de agosto para a luta contra o linfoma remete à cor do laço verde-claro. O linfoma é o termo usado para designar vários tipos de câncer com origem nos linfonodos, que são os gânglios do sistema linfático. Os gânglios linfáticos estão espalhados por todo o corpo, e possuem a importante função na defesa do organismo contra infecções. Os linfomas podem ser divididos em não-Hodgkin e de Hodgkin. A distinção entre eles é feita através de biópsia.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, estimam-se 5.370 novos casos de linfoma não-Hodgkin para o sexo masculino e 4.810 para o sexo feminino, a cada ano do biênio 2018/2019. Para ambos os sexos, é a 11ª neoplasia mais frequente entre todos os cânceres, que correspondem a um risco estimado de 5,19 casos novos a cada 100 mil homens, e 4,55 para cada 100 mil mulheres.

Segundo o hematologista do hospital Felício Rocho, Guilherme Muzzi, esta doença pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum entre 50 e 65 anos, para o linfoma não-Hodgkin. Já no linfoma de Hodgkin, existem 2 picos de incidência maior, sendo o primeiro de 20 a 30 anos e o segundo entre 50 e 60 anos.

A perda de peso e do apetite, sudorese noturna, aumento dos gânglios linfáticos, fadiga, fraqueza são alguns dos sintomas mais comuns da doença. O aumento dos gânglios linfáticos (íngua) pode ser facilmente observado pelas pessoas, pois se localizam frequentemente no pescoço, axilas, clavícula ou virilha. Entretanto, na maior parte das vezes essa alteração está mais relacionada a infecções do que com o linfoma, propriamente dito.

Além de exames periódicos e acompanhamento médico, é importante que todas as pessoas mantenham hábitos de vida saudáveis, para diminuir ao máximo a chance de chegar a desenvolver um câncer.

O médico Guilherme Muzzi ressalta que a prevenção do câncer é fundamental, não apenas para diminuir os riscos de uma pessoa chegar a desenvolvê-lo, mas também para que a doença possa ser diagnosticada em fase precoce, aumentando as chances de cura e sobrevida do paciente.



Seca aumenta irritação nos olhos


 Baixa umidade do ar predispõe à síndrome do olho seco que pode evoluir para conjuntivite ou alergia ocular. Saiba como prevenir


Não são só os reservatórios de água que estão em estado de alerta por causa da seca. De uma hora para outra os olhos coçam, ardem e a cada piscada parecem estar sendo arranhados pelas pálpebras. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier de Campinas, estas são as queixas mais comuns no hospital nas últimas semanas. “Tudo começa com a menor umidade do ar que predispõe à síndrome do olho seco” afirma.   Para se ter ideia, a previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia)  é de que até final de agosto a maior parte do país vai estar em estado de alerta com umidade do ar próxima a 30%.

O médico explica que a síndrome do olho seco é uma alteração na quantidade ou qualidade da lágrima que tem a função de alimentar, oxigenar e proteger a superfície ocular. O tratamento é feito com colírio lubrificante, mas não vale usar qualquer um. “A lágrima tem três camadas: aquosa, lipídica e proteica. O tipo de colírio indicado para cada pessoa varia conforme a camada que entrou em desequilíbrio, salienta.


Tratamento de conjuntivite deve ser imediato

”A primeira reação para diminuir o desconforto do ressecamento ocular é levar as mãos aos olhos e deles para o teclado do computador, corrimão de escada e outras superfícies que são tocadas por muitas pessoas”, afirma. Por isso, é muito comum a síndrome do olho seco evoluir para conjuntivite. A doença, explica,  é uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a face interna da pálpebra e a esclera, parte branca do olho. Pode ser causada por vírus ou bactéria e nos dois casos é altamente contagiosa.

O médico afirma que muitas pessoas acreditam que a conjuntivite é um mal menor e por isso adiam o tratamento. Não é bem assim. Quanto antes for tratada, melhor. Os sintomas podem desaparecer em poucos dias. “Quem adia o uso do colírio pode ficar com sequela permanente na visão caso se formem cicatrizes na córnea” adverte.  Também não vale recorrer a tratamentos caseiros, soro fisiológico ou pingar o colírio usado no ano passado. Isso porque, se for viral o tratamento é feito com corticóide. Já a bacteriana é tratada com antibiótico. “O sal do soro fisiológico pode irritar ainda mais e até contaminar o olho porque não tem conservante. Já um colírio inadequado pode mascarar a doença e todo colírio depois de aberto só tem 30 dias de validade e deve ser descartado”, afirma. 


Falta de lágrima reduz a imunidade 

Queiroz Neto lembra que a falta de lágrima desequilibra a imunidade da porção externado olho. Por isso, um levantamento da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra que 7 em cada 10 pessoas com alguma doenças alérgica respiratória - rinite, sinusite, bronquite ou asma - mais frequentes no inverno,  desenvolvem simultaneamente alergia nos olhos. Ao contrário da conjuntivite viral e bacteriana, a alérgica não é contagiosa, mas pode predispor ao ceratocone, doença degenerativa que afina e deforma a córnea. O tratamento é feito com colírio anti-histamínico ou corticoide, dependendo da gravidade da alergia. O oftalmologista adverte que usar colírio com corticóide por tempo prolongado predispõe ao glaucoma e à catarata. Por outro lado, a interrupção do uso não pode ser repentina para evitar efeito rebote. Por isso, embora a venda seja livre, o medicamento só deve ser usado com supervisão médica. 



Prevenção

As dicas do oftalmologista para prevenir a síndrome do olho seco e a alergia  são: beber água com frequência, comer frutas, verduras e legumes ricos em vitamina A e E, colocar vasilhas com água nos ambientes, ingerir alimentos ricos em ômega 3 que é encontrado em nozes, semente de linhaça, salmão e sardinha, evitar o uso de ar condicionado, manter os ambientes livres de poeira, desviar os olhos das telas eletrônicas por 5 a 10 minutos a cada hora, piscar voluntariamente quando usar o computador ou tablet e proteger os olhos da poluição com óculos apropriados nas atividades externas. 

Para prevenir a conjuntivite viral e bacteriana Queiroz Neto recomenda lavar as mãos com frequência,  separar e trocar fronhas e as toalhas diariamente, não compartilhar maquiagem ou colírio, higienizar as mãos com álcool gel, evitar tocar os olhos, higienizar as mãos com álcool, evitar tocar em superfícies de locais públicos e higienizar o mouse e o teclado compartilhado com outras pessoas na empresa com álcool.

Para usuários de lente de contato a dica é manter os olhos hidratados e interromper o uso ao menor desconforto. A insistência em manter as lentes nos olhos antecipa seu vencimento.



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