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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Chegada do inverno pode aumentar crises de asma: saiba como prevenir e tratar


 Doença é responsável por mais de 100 mil internações anuais no SUS, e se não tratada corretamente, pode levar à morte 


O tempo seco e frio, característico do começo do inverno, contribui para o aumento de problemas respiratórios, entre eles a asma. Aparentemente inofensiva, a asma é uma das doenças que mais impactam os sistemas de saúde no Brasil. Segundo dados do DATASUS, são mais de 100 mil internações por ano em decorrência da doença, considerada a quarta causa mais frequente de hospitalizações no SUS¹, gerando um custo de R$537 milhões ao sistema público de saúde².

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice considerado ideal para a umidade relativa do ar está na casa dos 60%³. Quando o índice cai para menos de 30%, diversos fatores contribuem para o aumento das crises: desde a poluição dos automóveis até ácaros e fungos, que ficam suspensos no ar, e podem ser inalados, favorecendo as crises em quem já é propenso a sofrer com a asma, assim como o fato das pessoas permanecerem mais tempo em ambientes fechados e ficarem expostos a fatores desencadeantes da asma.


Níveis da doença merecem atenção e tratamento específico

A asma pode se apresentar em três principais níveis: leve, moderado e grave. Quanto mais sintomas e dificuldades de controle com as medicações, maior é a agressividade da doença. Uma pequena porcentagem dos asmáticos apresenta asma grave, que afeta cerca de 15% dos pacientes, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), e acontece quando o paciente não consegue alcançar os níveis considerados adequados para o controle da doença usando medicamentos convencionais.

Se não tratada corretamente, as complicações decorrentes da asma podem ser fatais. Segundo a Dra. Angela Honda, Diretora Médica para Área Respiratória da AstraZeneca Brasil, nos últimos anos os profissionais de saúde vêm trazendo um novo olhar para o tratamento da asma, principalmente para a asma grave, variação mais agressiva da doença. “O tratamento personalizado, com terapias-alvo que atacam causas específicas da doença, já é uma realidade. Embora não exista cura para a asma, existem tratamentos que melhoram os sintomas e propiciam o controle da doença, proporcionando mais conforto e bem-estar para que o paciente não deixe de realizar suas atividades diárias”.

Ainda segundo a Dra. Angela Honda, os principais sintomas da asma incluem tosse, chiado, dor no peito e respiração ofegante, e os principais fatores desencadeantes são: mudanças bruscas de temperatura e inalação da fumaça de cigarro, prática de exercícios físicos sem supervisão e contato direto com fatores alérgenos como pó, pólen, poluição do ar, mofo ou pelo de animais.

No caso do tempo seco, a especialista dá quatro dicas de medidas úteis para prevenir o organismo das agressões do tempo seco, ajudando consequentemente no controle das crises de asma: 


- Hidrate-se: Asmáticos têm mais dificuldade para respirar por conta do estreitamento dos brônquios, e a falta de umidade resseca a mucosa dos canais, dificultando a respiração e dando margem para o surgimento de uma crise. Por conta disso, o ideal é beber pelo menos dois litros de água por dia e, se possível, utilizar soro nas narinas para ajudar a umidificar as mucosas.


- Mantenha a casa limpa: Ácaros e fungos são atraídos pelo tempo seco, portanto, manter a casa livre desses agentes desencadeantes é fundamental para prevenir uma crise. Passar um pano úmido na casa no piso e nos móveis é uma medida simples e eficiente.


- Umidifique o ambiente: Um local arejado e umedecido é essencial para o bem-estar de quem sofre com crises de asma, principalmente na hora de dormir. Para combater o tempo seco, uma dica é utilizar uma bacia com toalha molhada ou um umidificador no quarto. 


- Exercite-se nas condições certas: O exercício físico é muito importante para melhorar o condicionamento físico e a capacidade respiratória de quem sofre com a asma. No entanto, o paciente deve evitar a prática de atividades físicas ao ar livre entre as 10h e 17h, quando a circulação de veículos nas cidades é maior e a poluição do ar é mais elevada.






AstraZeneca




Referências:

¹ Ministério da Saúde MS, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). 2015; Disponível em: http://www.pns.icict.fiocruz.br/.
²Jornal Brasileiro de Pneumologia: Impacto da asma no Brasil: análise longitudinal de dados extraídos de um banco de dados governamental brasileiro.2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v43n3/pt_1806-3713-jbpneu-43-03-00163.pdf
³Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas. Disponível em: https://www.cgesp.org/v3/umidade-relativa-do-ar.jsp



Alimentação e saúde do coração: entenda a relação entre elas


Nutrólogos do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco contam quais são os melhores alimentos para proteger o coração


Para manter a saúde do coração em dia, hábitos como não fumar, praticar exercícios físicos regularmente e controlar o estresse são indispensáveis. Mas a alimentação também exerce um papel fundamental: o menor consumo de sal e de alimentos com excesso de açúcares refinados e gorduras saturadas e trans são medidas básicas.

De acordo com o Dr. Andrea Bottoni, coordenador da equipe de Nutrologia do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, é preciso atenção aos níveis de colesterol no sangue, principalmente o chamado “colesterol ruim” (LDL).

“As pessoas com níveis de colesterol total com predomínio do LDL devem tomar medidas para reduzi-lo, especialmente quando fatores de risco como pressão alta, diabetes, obesidade e tabagismo estão associados. O colesterol alto está relacionado ao infarto e ao AVC”, diz o especialista.

Um exemplo de bom alimento para o coração é o azeite extra virgem, que funciona com um regulador, diminuindo o LDL (colesterol ruim) e aumentando o HDL (colesterol bom). Além disso, possui ação protetora do coração por conter antioxidantes, como polifenóis e vitamina E, auxiliando no combate à aterosclerose (entupimento das artérias).

“A melhor forma de consumir o azeite é na forma in natura em preparo de saladas ou como tempero de massas, peixes ou carnes. Porém, estudos recentes mostram que pode ser consumido mesmo aquecido no preparo dos alimentos e frituras, mantendo suas propriedades antioxidantes e vitaminas”, afirma o Dr. Rafael Borlini Ricardo, nutrólogo do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco.

O vinho tinto e o suco de uva integral também têm substâncias que funcionam como antioxidante, auxiliando na diminuição da inflamação do excesso de gordura ruim no organismo e no aumento do HDL. Entretanto, os especialistas lembram que é preciso moderação no consumo de ambos.

“O alho contém uma substância chamada alicina, que ajuda a reduzir o colesterol e o triglicérides. Também funciona como anticoagulante sanguíneo, evitando a formação de trombos nas veias e artérias”, ressalta o Dr. Andrea.

A vitamina C também é uma aliada e um potente antioxidante presente na maioria das frutas cítricas. Ela ajuda a reduzir a inflamação causada pelo excesso de gordura no organismo. Pesquisas mostram que suplementações com vitamina C auxiliam na redução de formação de placas nas artérias. Para finalizar, os especialistas recomendam comer 1 quadradinho de chocolate amargo por dia. 





Hospital São Luiz
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8 dúvidas mais comuns das mamães de primeira viagem


Especialistas do Hapvida Saúde esclarecem as dúvidas mais frequentes


A realização do sonho da maternidade para as mães de primeira viagem chega repleta de dúvidas, incertezas e receios que se misturam com o sentimento de felicidade que o momento proporciona. 

Para minimizar os impactos desta insegurança, as gestantes devem ser acompanhadas desde os primeiros estágios de vida do pequeno, procurando tirar o máximo de dúvidas possíveis com um obstetra para garantir uma gravidez tranquila. 

Dessa forma, a equipe de obstetras do Hapvida Saúde selecionou as oito perguntas mais frequentes feitas durantes as consultas:

1.   Posso usar produtos químicos no cabelo e na pele?
Não faça uso de descolorantes, alisantes, tatuagens ou piercings.

2.   Sentir cólica é normal?
É relativamente comum e normal, desde que não seja muito frequente e intensa.

3.   Posso ter relação sexual?
A gestante pode manter as relações sexuais, se a gravidez estiver correndo normalmente.

4.   O que não posso comer?
Ter uma boa alimentação é fundamental. Evitar doces em geral, frituras, enlatados, embutidos, gordurosos, alimentos crus, refrigerantes, chás, álcool, cigarro e drogas. Não esqueça de fazer as refeições a cada 3 horas.

5.   Quando vou saber o sexo do meu bebê?
A partir da 16ª semana, por meio de ultrassom. Mas dependendo da posição do bebê, esse tempo pode variar.

6.   O que fazer para diminuir as náuseas e vômitos?
Evite alimentos gordurosos, já que são de difícil digestão, alimentos muito condimentados e açúcares. É recomendável não deitar logo após comer e beber bastante água.

7.   Posso realizar atividade física?
Realizar exercícios leves após a 14ª semana, de preferência a caminhada, pilates ou hidroginástica.

8.   O que é hipertensão arterial na gestação?
Isso ocorre quando a pressão arterial está acima de 140/90 mmHg, especialmente em mulheres que nunca tiveram histórico de hipertensão, podendo causar dores na nuca, dor na barriga, visão embaçada ou inchaço do corpo. Vale lembrar que a pressão alta neste período pode ser perigosa.


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