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terça-feira, 3 de julho de 2018

Críticas em excesso estão no top 5 dos conflitos conjugais



Segundo um dos maiores especialistas em relacionamentos amorosos, o norte-americano John Gottman, as críticas figuram entre os quatro principais motivos que podem levar um casal a se divorciar, inclusive o psicólogo nomeou a crítica como “um dos quatro cavaleiros do apocalipse”. Aqui no Brasil, segundo recente pesquisa do Instituto do Casal, as críticas em excesso são o quarto motivo que levam os casais a brigarem

Para as terapeutas de casal e fundadoras do Instituto do Casal, Denise Miranda de Figueiredo e Marina Simas de Lima, a crítica pode abrir caminho para outros problemas, principalmente quando ela é constante. “Criticar o (a) parceiro (a) pode fazer com que ele/ela se sinta agredido (a), rejeitado (a) e magoado (a). Além disso, pode virar um padrão de comportamento que irá se tornar tóxico para a relação com o passar do tempo”.



Críticas mais comuns

“Percebemos na nossa prática clínica que os casais têm mais dificuldade para elogiar e mais facilidade para criticar. Como se fossemos treinados para olhar mais para as faltas do que para as conquistas”, diz Marina.

“Os casais, em nossa experiência, criticam desde coisas simples do dia a dia, como gosto por roupas, escolha pelos programas relacionados ao lazer da família e do casal, até questões mais complexas, como por exemplo, a relação que estabelecem com as famílias de origem”, conta Denise.



A origem das críticas

Mas, afinal, de onde vem as críticas? Segundo as especialistas, muitas vezes as pessoas criticam sem se dar conta que estão criticando, é um comportamento quase que automático e, que nem sempre é feito com o objetivo de magoar ou atacar o outro.

“A crítica pode ser um padrão aprendido na família de origem, por exemplo. Em muitos casos, a crítica está ligada a valores e crenças pessoais. Outro ponto é que temos a tendência, como seres humanos, a apontar para aquilo que nos falta, esquecendo de agradecer pelo que temos, ou seja, ver o lado bom da vida, apesar das situações desafiadoras cotidianas”, diz Marina.

“Um exemplo que certa vez presenciei foi de um casal que discutia a respeito dos cuidados acerca do filho. O pai se esforçava para cuidar da criança, mas do jeito dele, mas a esposa sempre criticava a roupa escolhida, o jeito que o pai tinha arrumado o cabelo da criança, etc. O importante nessa situação é que o pai participava dos cuidados da criança e isso deveria ser reconhecido e não criticado. Claro que se havia espaço para melhorar alguma coisa, poderia ser falado, mas não em tom de crítica”, explica Denise.



Como usar a crítica para melhorar a relação

 “A grande questão é que a maioria dos casais não sabe usar a crítica para melhorar a relação e isso é possível. Lembrando ainda que posturas críticas de forma constante comprometem o estabelecimento de uma relação saudável. Quem critica enfraquece o poder de realização do outro, impedindo sua colaboração, seu desenvolvimento e, claro, afeta a harmonia do relacionamento”, diz Marina.

Veja as dicas das especialistas para lidar com as críticas no casamento:
 
  1. Aceitar: Cada pessoa é única, tem seu próprio DNA, seu valores, suas crenças e sua individualidade. Assim, o casal precisa aceitar essas diferenças, seja no jeito de falar, de se vestir, de comer. Ou seja, aceitar o outro como ele é. Isso é amar. Claro, que dentro do bom senso e de combinados que o casal precisa fazer.
  2. Resolver seus próprios conflitos: O comportamento crítico pode estar ligado à família de origem ou a outros problemas prévios ao casamento. Portanto, entender porque age desta maneira é o primeiro passo para evitar o excesso de críticas dentro do casamento.
  3. Assumir a responsabilidade: Em um casamento, normalmente, quando algo acontece a responsabilidade é de ambos. Portanto, criticar o (a) parceiro (a) só vai piorar a situação. Cada um deve assumir sua responsabilidade no problema e juntos devem procurar uma solução.
  4. Perdoe: Algumas pessoas tendem a guardar mágoas e ressentimentos e nutri-los dentro de si. Quando algo dá errado, gostam de trazer isso à tona, muitas vezes em tom de crítica. Assim, o casal deve procurar praticar o perdão sempre, conversar e resolver os conflitos, por mais difícil que possa parecer, sempre será possível negociar e achar uma solução boa para ambos e, principalmente, para o relacionamento.
  5. Mude o hábito: Criticar muitas vezes é um hábito, acaba sendo inevitável. Mas, felizmente, hábitos podem ser mudados. Isso pode ser treinado. Cada vez que pensar em criticar, faça um elogio.
  6. Veja o lado bom da vida: Pare de ver o que lhe falta. Pratique a gratidão. O parceiro lavou a louça? Agradeça! A escolha é sempre sua e quanto mais você enaltecer o que é bom, menor será a chance de emitir críticas ou pensar no que lhe falta.


O poder do elogio

O contrário da crítica é o elogio. Que tal elogiar mais o (a) seu (sua) parceiro (a)? Isso precisa ser praticado todos os dias. O reforço positivo é sempre importante e irá, certamente, afastar as críticas. No dia a dia já recebemos críticas demais, portanto ninguém quer chegar em casa e ser criticado. Lembre-se: para haver mudanças não basta boas intenções, é preciso haver ação, investimento e isso se torna um hábito”, encerram Marina e Denise.



SAÚDE SEXUAL MASCULINA: 6 DICAS PARA UM BOM DESEMPENHO NA HORA H


Vamos falar sobre sexo saudável? A correria do dia a dia, as preocupações, momentos de estresse e o cansaço físico normalmente nos fazem descuidar dos momentos de prazer. E quando falamos sobre a saúde sexual masculina o assunto se agrava um pouco mais, já que os homens não têm o costume de buscar ajuda médica preventiva. Muitos só consultam um urologista quando percebem algum problema que interfere na sua vida sexual, seja a disfunção erétil, curvatura peniana ou questões com a próstata.

É verdade que ainda existem muitos tabus com relação à saúde sexual do homem, por isso, ofereço aqui um espaço neutro, onde você poderá aprender e tirar suas dúvidas sobre o assunto de forma amigável, sincera e discreta.

Manter uma vida sexual ativa e saudável pode impactar diretamente no seu dia a dia, melhora a autoestima, a qualidade das noites de sono, aumenta a felicidade, afasta a depressão, ajuda a emagrecer, dentre várias outras vantagens. Estudos recentes da revista científica European Urology afirmam, ainda, que reduz o risco do câncer de próstata.

Sabemos que há muitos mitos e verdades sobre sexo, e para lhe ajudar a dar o primeiro passo em busca de uma vida sexual satisfatória selecionei algumas dicas para melhorar o seu desempenho, esquentar a relação a dois e fazer você mandar bem na hora H. Preparado? Então vamos começar.



1) Cuide da higiene do seu pênis

Sei que o seu amigo ai embaixo está sempre com você e ninguém gosta de uma companhia suja ou mal cheirosa, certo? A correta higiene das partes íntimas evita infecções e ajuda a despertar o desejo, afinal, um pênis limpo e cheiroso sempre será mais atraente. O uso do preservativo também é importante para evitar doenças que possam atrapalhar, ou até mesmo impedir, as relações íntimas.
Com isso dito, avalie o seu companheiro inseparável constantemente. Se notar algo diferente no amigão, como feridas, bolhas, corrimento ou ardor ao urinar, procure imediatamente um urologista.

 

2) Realize exames de sangue periodicamente

Fazer exames de sangue anualmente é importante para verificar e manter as taxas hormonais controladas e atualizadas. Além de indicar possíveis descontroles que podem influir na prática sexual, a verificação periódica também ajuda na prevenção do câncer de próstata.

 

3) Pratique atividades físicas

Além de dar mais fôlego para a relação sexual e evitar dores musculares, exercícios como agachamento, abdominal e alongamento contribuem para o fortalecimento da musculatura.
A prática de atividade física constante mantém o seu metabolismo sempre em funcionamento, assim, a quantidade necessária de hormônios sexuais será produzida, contribuindo positivamente para no seu desempenho.

Evite manter hábitos maléficos à saúde, como o sedentarismo, tabagismo e o consumo exagerado do álcool. Eles podem prejudicar o seu sistema cardíaco e provocar problemas orgânicos que irão refletir diretamente nas funções sexuais.



4) Cuide da sua alimentação

O que você come diz muito sobre você e a sua saúde. A falta de nutrientes importantes pode gerar a baixa produção de alguns neurotransmissores relacionados ao prazer e ao bem-estar, prejudicando o seu desempenho sexual e até a fertilidade. Por isso, vale a pena investir em alimentos que ajudam na ereção.
A vitamina B3, presente no amendoim, colabora para a vasodilatação sanguínea e melhora a circulação na região do órgão sexual. Já o ovo, por ser rico em vitamina E, participa da produção de hormônios sexuais, o que contribui para o aumento da libido e do apetite sexual. Há, também, alguns temperos conhecidos por serem afrodisíacos, como a pimenta, o ginseng e a canela. Eles beneficiam a circulação e podem afetar positivamente na ereção.

Por outro lado, evitar alimentos muito gordurosos ou cheios de açúcar ajuda a prevenir o aparecimento do colesterol, o aumento dos triglicérides e da glicemia, que no longo prazo podem levar à disfunção erétil.



5) Verifique a curvatura do seu pênis

Cuidar da saúde sexual masculina também significa cuidar da anatomia do pênis. Problemas de curvatura peniana, como a Curvatura Congênita ou a Doença de Peyronie, podem prejudicar o desempenho sexual do homem e, muitas vezes, também atrapalhar a parceira (o). Seja por problema de ereção, impossibilidade ou dificuldade na penetração, o pênis torto deve ser tratado para garantir uma vida sexual saudável.

Se durante o sexo você sente dores, causa dores em sua parceira (o), não consegue realizar uma penetração por muito tempo ou precisa limitar-se a certas posições, você pode ter um problema na tortuosidade do seu pênis.  O acompanhamento de um especialista é imprescindível para a correção adequada.



6) Esteja bem consigo mesmo

Tão importante quanto os aspectos físicos e hormonais é o seu psicológico. Conhecer bem o seu corpo, garantir boas horas de sono, compreender os seus desejos e cuidar da saúde são pontos essenciais para o seu bem-estar mental. A autoconfiança é um afrodisíaco que contribui para a qualidade da ereção e o desempenho na cama.

Agora que você já sabe como cuidar da sua saúde sexual, que tal aprender mais sobre como cuidar do seu melhor amigo, que não é o seu cão? 

Aqui no Blog você encontrará informações essenciais sobre curvatura peniana, doença de Peyronie, disfunção erétil, prótese peniana, dentre tantas outras que te ajudarão a conhecer melhor o seu corpo e manter a vida sexual em dia. Inscreva-se para receber os conteúdos gratuitamente!




 


Dr. Paulo Egydio - MD, PhD, Referência Mundial no Tratamento da Doença de Peyronie, Pênis Curvo e Implante de Próteses Penianas. Doutor em Urologia pela USP, CRM 67482. Médico PhD em Urologia, graduou-se com honras no Hospital das Clínicas de São Paulo, concluiu especializações na Mayo Clinic e na Cleveland Clinic Foundation. É internacionalmente reconhecido como especialista no tratamento da Curvatura Peniana Adquirida ou Congênita, além de casos de Disfunção Sexual Masculina. Pioneiro na cirurgia de Reconstrução do Pênis, é autor da Técnica Egydio e outras técnicas cirúrgicas patenteadas nos Estados Unidos e Europa. 
www.drpaulo.com.br

Homem x Máquina: O futuro do trabalho nas mãos da espiritualidade e da humanidade


Com a previsão de que apenas 4% da população estará empregada daqui 60 anos, carreiras que envolvem relações interpessoais serão alternativas valorizadas


Um cenário que alguns futuristas desenham para os próximos 50 ou 60 anos é que apenas 4% da população mundial estará empregada. Essa previsão se dá ao observarem as revoluções tecnológicas deste século e as mudanças que elas trouxeram para a sociedade. Ao analisarmos esses pontos da história, a relação do homem com a tecnologia, percebemos impactos positivos, como na área da saúde, e negativos, com os chamados desempregos tecnológicos. Neste contexto de um futuro próximo uma pergunta preocupante surge: como ficarão os outros 96%?

Para responder essa questão é necessário pensar primeiro sobre os 4%, a minoria que formará os trabalhadores. Primeiro, se você deseja fazer parte dessa porcentagem será necessário desenvolver duas importantes habilidades: flexibilidade e polivalência. Hoje, já não temos condições de manter a rigidez criada pela teoria de Ford e logo veremos as especialidades particulares do operário serem substituídas por essas novas competências procuradas pelo mercado. A mudança será tão grande que as escolas vão precisar se adaptar a essa nova visão de mundo, se adequar a esse perfil de sociedade em que as máquinas desempenham o papel de desenvolver novas formas de produção, procurando sempre a maximização do lucro, além de continuar a oferecer conforto, segurança e prazeres.

Não devemos pensar em tal cenário futurista como uma luta do homem contra a máquina, mesmo porque a tecnologia traz uma vida melhor, com mais praticidade e conforto em diversas áreas. Esse impacto vai criar novos padrões de consumo, de produção e outra visão de trabalho. A própria família terá um outro tipo de funcionamento, as escolas deverão ser mais funcionais e, com esse avanço tecnológico, a humanidade precisará lidar com a energia natural e o respeito à natureza. Com isso em mente, haverá uma série de fatores que poderão abrir espaço para campos de atuação diferentes dos tradicionais. Os cursos tradicionais, tais como Administração e Engenharia, sempre vistos como carreiras garantidas no mercado, serão revistos em função dessa nova organização mundial.

Estamos diante de uma nova ordem social, que, assim como a revolução industrial, exige essa mudança na organização das sociedades humanas. O novo desenho já não será Capital x Trabalho, talvez se torne Tecnologia x Trabalho. Mas será que isso indica que os 96% da população mundial desempregada deverão brigar com as máquinas? Como diz Don DeLillo, por um lado a tecnologia cria o apetite pela imortalidade, visto os avanços na área da medicina e biomédica, por outro ameaça a extinção do homem social, e esse talvez seja o grande desafio dessa nova fase.

Mas não há motivo para entrar em pânico. Da mesma forma que os 4% darão conta do trabalho, assessorados pelas máquinas, talvez os outros 96% mostrem que o propósito da criação do mundo e do universo não seja necessariamente o trabalho. Talvez o ser humano deva buscar na espiritualidade e na humanidade outros serviços que serão extremamente prestigiados com essa nova configuração mundial. O Judaísmo milenarmente garante que cada indivíduo deve internalizar que: “para mim o mundo foi criado”!

Einstein já dizia que se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade, e o espírito humano precisa prevalecer sobre ela. Então, no futuro, todas as carreiras que envolverem essas relações interpessoais serão supervalorizadas. As máquinas podem até substituir vários homens ordinários, mas nunca extraordinários. Se eu fosse você, focaria em transformar seus filhos em pessoas extraordinárias.





Prof. Dr. Rabino Samy Pinto


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