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quarta-feira, 13 de junho de 2018

Porto Seguro Fiança dá dicas de como é possível economizar pagando aluguel


Superintendente de Riscos Financeiros e Capitalização da companhia, Luiz Henrique, mostra como é possível ter vantagens financeiras locando uma residência 


Visto muitas vezes como vilão, optar pelo aluguel pode compensar em muitos casos. Isso é o que explica o superintendente de Riscos Financeiros e Capitalização da Porto Seguro, Luiz Henrique. De acordo com ele, é necessário desmistificar que o aluguel é "jogar dinheiro fora", já que "a locação mensal pode custar menos da metade de uma parcela de financiamento e pode ser benéfico para muitas pessoas. Essa opção vem ganhando espaço nos últimos anos", afirma.

Para evitar possíveis dúvidas sobre o assunto, o especialista da companhia, que oferece o Seguro Fiança aos interessados, explica como o aluguel pode ser vantajoso e como os inquilinos podem economizar dinheiro.


Limite de até 30% da renda para gastar com aluguel

Antes de tornar-se um inquilino, é necessário fazer alguns cálculos. O ideal é que o locador gaste no máximo 30% do orçamento com aluguel. Neste gasto deve estar contemplado condomínio e IPTU.


Menos entraves e possibilidade de aplicar o dinheiro

O aluguel é uma boa opção para quem busca evitar alguns entraves na hora de adquirir um imóvel. Diferente de quem vai comprar uma residência, que são necessários o valor da entrada para um financiamento, calcular taxas de juros e um longo prazo de financiamento, o aluguel evita essa dor de cabeça e proporciona, inclusive, a possibilidade de o inquilino aplicar o dinheiro da compra do imóvel para obter rentabilização e liquidez.


Imóveis mais antigos

Imóveis recém-lançados, normalmente, são mais caros. O ideal para quem procura economizar é procurar por construções mais antigas.


Dividir aluguel

Se o inquilino mora sozinho em um imóvel e não vê problemas de dividir o espaço com outra pessoa, o custo do aluguel pode cair pela metade e influenciar diretamente na economia da renda.


Adeque o tamanho do imóvel ao momento de sua vida

É necessário entender o momento de sua vida e adequar o tamanho do seu imóvel a ele. O aluguel é o ideal para quem busca um imóvel a curto prazo, mais barato e flexível. Jovens solteiros, por exemplo, geralmente procuram por imóveis menores. Futuramente, se tiverem uma família, é provável que procurem por uma casa maior, com mais espaço. O aluguel garante essa possibilidade e se adapta de acordo com a necessidade de cada pessoa e em diferentes momentos de sua vida.








O que a Copa do Mundo tem a ensinar sobre desenvolvimento de competências?


 Especialista explica que é possível extrair ótimas reflexões sobre o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais a partir do evento que acontece de 14 de junho a 15 de julho, na Rússia.

A partir de uma intensa globalização e do avanço tecnológico, as empresas viram-se em busca de um elemento imprescindível: o capital humano como diferencial competitivo. Em um ambiente de negócios cada vez mais volátil, investir no desenvolvimento de competências dos colaboradores passou a ser o principal diferencial das organizações para alcançar resultados sustentáveis.
Na prática, a chamada "gestão por competências" prioriza a análise dos objetivos organizacionais, a avaliação em tempo real de performance e a contribuição direta dos colaboradores nos resultados, além de favorecer feedbacks capazes de melhorar o direcionamento de cada um. Ou seja, nunca o equilíbrio entre as habilidades dos profissionais e as metas da companhia estiveram tão alinhados.
“A finalidade dessa abordagem não é detectar falhas e punir quem as comete, obviamente. Na verdade, a gestão por competências serve ao negócio e aos colaboradores, não o contrário. Por isso, o foco está sempre em desenvolver as competências técnicas e comportamentais necessárias para o bom desenvolvimento do trabalho”, explica Flora Alves, CLO da SG – Aprendizagem Corporativa.

O fator Copa
A Copa do Mundo de futebol é um ótimo exemplo de como um olhar apurado para as competências pode fazer toda a diferença para as companhias e para as seleções que disputam o torneio. Liderança, controle emocional, resiliência, autonomia, responsabilidade são apenas alguns dos aspectos que podem ser analisados. "Há aí muito a se aprender. Existem diversas intersecções entre o ambiente corporativo e a gestão de uma equipe esportiva, de altíssimo rendimento", diz Flora.
Diante disso, a especialista em aprendizagem corporativa listou as 5 principais competências que podem ser analisadas tanto no contexto organizacional quanto esportivo, rendendo bons insights para ambas as esferas.

Visão Estratégica
Tanto em uma equipe de futebol quanto em uma companhia de sucesso e alto desempenho, é preciso ter visão estratégica, ou seja, perceber o todo e não apenas a soma das partes. Focar nas funções que cada jogador (colaborador) desempenha pode afastar o gestor da compreensão mais essencial: a das habilidades e competências que devem ser trabalhadas.

Tomada de decisão
O esporte lida com pressão por resultados o tempo todo. Nesse contexto, a tomada de decisão quase sempre deve ser orientada pela estratégia da equipe, não apenas por uma contingência ou casualidade. Mas como tomar as melhores decisões? Talvez seja hora de trabalhar um conjunto de competências comportamentais que também atende pelo nome de "inteligência emocional".

Motivação
Estar motivado ajuda na execução de qualquer tarefa. Por esta razão, é necessário acreditar no time e motivá-lo. Aqui, uma dica é trabalhar para priorizar uma atitude positiva frente aos desafios diversos.

Comprometimento
Um profissional comprometido é leal à empresa e se dispõe a solucionar qualquer desafio, pois a atenção está voltada completamente para as demandas corporativas. Liderança tem muito a ver com isso e é preciso ter um olhar especial para ela.

Resiliência
Pessoas resilientes são fortes, calmas, positivas e conseguem relacionar-se de maneira saudável. Elas também sempre estão em busca de caminhos para evoluir já que tem uma enorme capacidade para adaptação mesmo em meio a crises. Talvez valha a pena lembrar do exemplo de Thiago Silva, capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014, que foi extremamente criticado por ter demonstrado suas emoções nos jogos do Brasil e agora pode dar a volta por cima.





Os desafios do empreendedorismo no Brasil


Tributação, juros bancários e fiscalizações ardilosas: beirando a política, país precisa de grandes ajustes para trazer melhores condições ao empreendedorismo


Acredito que o brasileiro seja o povo mais empreendedor do mundo. Não faltam aqui cases de sucesso de inovação nos negócios. Mas temos que reconhecer que ser empreendedor no Brasil é muito difícil, uma verdadeira loucura, face a hostilidade do ambiente governamental. Estar assessorado por bons profissionais — em especial na área jurídica e contábil — é essencial, pois as regras do jogo nesse país costumam mudar durante o campeonato, sempre no anseio de arrecadar mais e fiscalizar mais a fundo, fazendo com que o empresário não consiga se planejar a longo prazo (como ocorre em outros países).

No Brasil, além de termos uma carga excessiva de tributos — que oneram demais o consumo, seja ele de bens ou serviços —, a forma como somos cobrados, exigidos e fiscalizados é muito desleal (para não dizer cruel). Aqui, diferentemente dos demais países do mundo, além de tributarmos o lucro, somos tributados também pelo faturamento; ou seja, sobre o que você vende, seja bens ou serviços. Também tributamos nossas despesas, como é o caso da folha de salários!

Cada vez mais o governo investe em tecnologia para fiscalizar as atividades empresariais. Com isso, atualmente é muito difícil viver na informalidade empresarial. Isso porque com os mecanismos criados pelo governo, até mesmo o poder/dever estatal de fiscalização, foram "terceirizados" aos empresários e consumidores que; ora são obrigados a exigir certidões negativas de seus fornecedores (por exemplo, para comprar seus produtos e serviços, sob pena de ser acusado de "cúmplice tributário" em caso de não recolhimento dos tributos daquela operação); ora, pedem o "CFP na nota fiscal" para receberem migalhas de valores como "retorno". Dessa forma, fica muito difícil trabalhar sem estar formalizado, pois a sistemática comercial te impede e com isso os custos empresariais aumentam — e muito.

Para que os empresários possam "tocar" seus negócios se veem praticamente obrigados a recorrer ao conhecido "Capital de Giro" oferecido pelas instituições financeiras; bancos esses que exigem as maiores taxas de juros do mundo e que praticamente não existe concorrência entre eles, haja vista a quantidade pífia no Brasil. Essa forma de cobrança tributária, aliada às altas alíquotas dos impostos, incidência em cascata dos tributos, bitributação etc., aliada à ardilosa condição que os bancos oferecem aos seus "clientes" faz com que o dia a dia dos empresários seja uma verdadeira aventura.

Por tudo que disse acima, dá para perceber o quanto hostil é o habitat que os empreendedores estão no Brasil. O cenário é de muita dificuldade, muita taxação e praticamente nenhuma contrapartida. Algumas manobras políticas poderiam ser adotadas para se amenizar esse quadro. Ao meu ver, a Reforma trabalhista e melhor regulamentação da Terceirização trouxeram um grande alívio e maior equilíbrio na relação empregatícia, onde os empresários eram vistos como vilões da economia e exploradores do trabalho humano e o trabalhador, como hipossuficiente em todos os sentidos, gerando enormes injustiças.

Mas muitas outras ações poderiam ser feitas, não apenas visando o fortalecimento do empreendedorismo, mas sim que colocariam o Brasil no eixo do crescimento econômico novamente, como a Desoneração Tributária em geral. Não digo ajuste fiscal, pois isso não cabe mais no bolso dos empresários, mas sim, após um corte drástico nas despesas e gastos públicos em todos os setores da federação, fosse permitido que os empresários, ao invés de recolher alguns tributos (ex.: IRPJ e CSLL), pudessem contratar livremente planos de saúde recentes e escolas privadas aos seus funcionários e filhos destes; garantindo, assim, o binômio básico: educação e saúde, além de fomentar a economia, através da iniciativa privada e livre concorrência. Ou, ao menos, permitisse que tais despesas fossem integralmente dedutíveis do IRPJ e CSLL das empresas ou do IRPF na apuração anual. Enfim, como disse, empreender no Brasil, embora seja muito prazeroso e realizador, não é tarefa das mais fáceis, além de estar cercado por armadilhas por todos os lados.






Andréa Giugliani - advogada tributarista na Giugliani Advogados


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