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terça-feira, 15 de maio de 2018

PROTESTE testa 11 cervejas em lata


(Imagem: Divulgação)

Avaliação verifica teor alcoólico e a cor, entre outros itens, de marcas consumidas pelos brasileiros

 

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de cerveja. São produzidos cerca de 12,4 bilhões de litros de cerveja ao ano. Sabendo do apreço que os brasileiros têm por essa bebida e sua alta popularidade, a PROTESTE, associação de consumidores, avaliou 11 marcas de cerveja do tipo Pilsen, comercializadas em lata de 350 ml.

Os resultados foram positivos, tanto com as cinco marcas líderes de mercado (Skol, Brahma, Itaipava, Antarctica e Schin) como com as outras seis analisadas (Bohemia, Bavaria, Heineken, Stella Artois, Budweiser e Proibida).

No que se refere aos preços, a Bavaria e a Nova Schin foram consideradas as mais baratas na maioria dos lugares pesquisados (a partir de R$ 1,79/lata). Já as mais caras foram as marcas Heneiken (R$ 3,42/lata, preço mínimo) e Stella Artois (R$ 2,79/lata, preço mínimo).

Neste teste, a associação avaliou o teor real de álcool comparando com o rotulado.  Para as Lager e Pilsen, geralmente, esse nível varia entre 1,5 a 5% vol., o que foi observado entre as marcas avaliadas. Todos os produtos também apresentaram quantidades iguais ou muito próximas daquelas que indicavam no rótulo, atendendo a legislação que permite uma variação de +0,5% vol. no conteúdo alcoólico.

Além disso, não foram encontrados problemas em relação ao extrato primitivo do mosto (quantidade de substâncias, com exceção da água, que deu origem à cerveja). Embora a legislação não defina a Pilsen, a associação acredita que ela deva fazer parte da categoria “cervejas comuns”, cujo extrato primitivo deve variar entre 10,5% a 12,5% do peso líquido. Todas as marcas testadas atenderam a esse critério e apresentaram classificação semelhante sem ultrapassar 11,63%.

A acidez (pH) das bebidas também foi avaliada, já que a mesma pode influenciar no sabor. Apesar de não constar na legislação, os níveis foram comparados a estudos de outros países e nenhuma marca apresentou qualquer problema.

As marcas avaliadas também atendem aos parâmetros de cor e volume de ar na embalagem. Maiores quantidades de oxigênio na lata favorece a oxidação do produto, o que pode levar a alteração do sabor e do aroma da bebida. Vale dizer que as empresas com um bom sistema de enchimento conseguem quantidades inferiores a 0,5 ml de ar por cada recipiente. As marcas testadas surpreenderam com resultados entre 0,06ml e 0,09 ml.


Produtos possuem pouco sódio

Apesar do sal ser um fator de risco para doenças vasculares, o baixo índice da substância em cervejas pode apontar o uso de água desmineralizada – o que não é bom. A melhor opção é que bebidas contenham um teor mínimo de 15mg/l. E nisso, as amostras se saíram bem, variando de 24,83 a 133mg/l.

Os rótulos das latas foram analisados quanto à clareza das informações, assim como pede o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e, todas as latas continham as informações obrigatórias. A data de fabricação foi encontrada apenas na cerveja Budweiser e os dados nutricionais, na Bavaria e na Heineken. Apesar de não ser obrigatório por lei, a PROTESTE cita essas informações como importantes na hora da escolha do consumidor.

A associação ainda procurou identificar a presença de organismos geneticamente modificados (OGMs) e mediu a quantidade de nitrosaminas (que podem ser produzidas durante o processo de maltagem e pode causar câncer). E a boa notícia é que os valores de nitrosaminas encontrados não colocam em risco a saúde do consumidor e todas as cervejas estão livres de OGMs.
Para terminar, foi analisado o volume de gás carbônico, responsável pela espuma da cerveja e pela sensação de saciedade. As amostras apresentaram quantidade mediana do gás. A análise, porém, é subjetiva e por isso não contou pontos para a avaliação final.






ENEM 2018: entender a prova é mais importante do que estudar exaustivamente, aponta especialista


Prova exige resistência mental para ler textos longos sem ser vencido pelo cansaço; treinar desempenho em testes pode ser mais eficaz do que estudar horas por dia


Em 2018, a prova do ENEM será mais longa do que nos últimos anos. Conhecida por enunciados longos, que misturam interpretação e resolução de problemas do cotidiano, a prova exigirá mais preparo emocional e resistência física dos estudantes. Em comunicado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) reforça que a ampliação do tempo não significará um exame necessariamente mais difícil.

Para Dinamara Machado, doutora em Educação e Diretora da Escola de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter, a mudança é positiva, pois vai, em outra medida, aliviar a ansiedade dos estudantes que ficam tensos por não conseguir responder a prova a tempo.

 “Cada vestibular tem suas peculiaridades. Por isso sempre dizemos que o estudante se prepara para representação social daquele curso, não para o vestibular. O ENEM é um exame de resistência, que força menos no nível de dificuldade das questões, mas pede mais atenção e interpretação. Ou seja, mais tempo para refletir”.

Por não trazer questões como FUVEST ou IME, muitos estudantes acabam errando ao se preparar para a prova, esquecendo que será necessário um alto nível de concentração para conseguir analisar com assertividade os enunciados. “A entrega que o ENEM exige é outra:  o estudante precisa trabalhar desde já sua capacidade de ‘limpar’ seu espaço mental para iniciar outra questão e conseguir chegar ao fim da prova com uma boa reserva de esforço e absorção”, avalia Dinamara. 

Para quem fará o ENEM este ano, Dinamara lista algumas dicas de preparação para a prova:


 1.    Refaça os testes dos anos anteriores 

De acordo com Dinamara, é importante que os estudantes estejam habituados  à linguagem e ao estilo da prova (gráfico, textos grandes para o enunciado). “Cada exame tem sua forma de dialogar: prepare-se para entender a linguagem, como as questões são feitas e o que será pedido de você. Isso não muda de um ano para o outro. É uma marca da prova. Aproveite os testes anteriores para entender o que é esperado de você”, explica. 


2.    Cronometre o tempo de resolução de cada bloco de perguntas 

No dia da prova, não será possível levar relógio para dentro da sala de exame. Isso faz com que muitos estudantes percam a noção de tempo após certo período de resolução. Habitue-se a cronometrar o tempo mínimo de resolução de cada questão e do total do exame quando for praticar. “É importante saber quanto tempo leva para resolver questões da área em que se tem mais dificuldade. É nessas horas, normalmente, que o estudante perde noção de quanto gastou de tempo e se desespera”, conta. 


3.    Escreva espontaneamente sobre temas em debate nos meios de comunicação

Desista de tentar prever qual será o tema de redação deste ano: muito provavelmente você não vai acertar. O ideal é estar conectado à maioria dos fatos e escrever espontaneamente sobre eles, com frequência. “O ENEM é muito claro nas suas exigências: ele não quer um especialista ou doutor em determinado assunto, mas, sim, um estudante que consiga se posicionar de forma ética, igualitária, com coerência e boa argumentação sobre qualquer tema que surgir em sua vida como cidadão”, orienta Dinamara.





Grupo UNINTER

BRASPEN lança campanha contra desnutrição hospitalar, em âmbito nacional


Mais de 50% dos pacientes internados em hospitais brasileiros estão desnutridos, segundo estudo 


Idealizada pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN), a primeira edição da campanha Diga não à Desnutrição tem como foco alertar a população e principalmente os profissionais de saúde sobre a prevalência e os problemas causados pela desnutrição nas unidades hospitalares. O Dia D dessa iniciativa acontecerá no dia 06 de junho, em Brasília. 

De acordo com o presidente da BRASPEN, o médico nutrólogo Diogo Toledo, a desnutrição é silenciosa e um dos maiores problemas de saúde pública que vem sendo negligenciado há mais de 20 anos. "Em 1998, a questão nutricional foi avaliada pelo Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar (IBRANUTRI) e os dados obtidos revelaram que 48% dos pacientes internados na rede pública apresentavam desnutrição. Após duas décadas, através da revisão de 66 pesquisas de 12 países da América Latina, constatamos que esse cenário piorou e esse número pode ainda tomar proporções maiores dependendo da região de análise alcançando uma taxa de até 60%". 

Para uma das autoras desse recente estudo, Maria Isabel Correia, médica especialista em nutrição, a preocupação com o estado nutricional raramente faz parte do diagnóstico. "O primeiro grande passo é reconhecer que a desnutrição é uma síndrome importante que atinge um grande número de pacientes e que deve ser prevenida e tratada simultaneamente com os demais tratamentos", enfatiza. 


Pacientes desnutridos têm tempo de internação três vezes maior
 
A nutricionista da BRASPEN, Lilian Mika Horie, salienta que a desnutrição é prevalente em pacientes com mais de 60 anos, oncológicos ou aqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos. "Um a cada três pacientes internados está desnutrido! A identificação precoce evitará uma série de complicações como, pior resposta imunológica, atraso no processo de cicatrização, maior probabilidade de desenvolvimento de lesões por pressão, aumento no tempo de internação e do risco de mortalidade e reincidência de internação. Além de reduzir consideravelmente os custos hospitalares, uma vez que o desembolso anual com doenças associadas à desnutrição é de U$156 bilhões".

Toledo defende que os pacientes não podem esperar mais 20 anos. "Nosso objetivo é reduzir essas taxas inaceitáveis por meio de uma série de ações que incluem a triagem, o diagnóstico, manejo e tratamento da desnutrição. Por isso, criamos 11 passos que devem ser implementados na rotina hospitalar e desde janeiro temos promovido palestras e discussões direcionadas aos profissionais assistenciais para difundir a ideia. No dia 06 de junho, realizaremos um fórum em Brasília e um dos destaques será pleitear o direito do paciente em receber a suplementação oral", afirma o presidente da entidade. 


Conheça os 11 passos para o combate à Desnutrição:

D - Determine o risco e realize a avaliação nutricional

E - Estabeleça as necessidades calóricas e proteica

S - Sabia a perda de peso e acompanhe o peso a cada 7 dias

N - Não negligencie e jejum

U - Utilize métodos para avaliar e acompanhar a adequação nutricional ingerida vs estimada

T - Tente avaliar a massa e a função muscular

R - Reabilite e mobilize precocemente

I - Implemente pelo menos dois indicadores de qualidade

Ç - Continuidade no cuidado intra-hospitalar e registro dos dados em prontuário

à - Acolha e engaje o paciente e/ou familiares no tratamento

O - Oriente a alta hospitalar


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