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terça-feira, 15 de maio de 2018

ESTUDO INTERNACIONAL REVELA QUE BRASILEIROS CONFUNDEM DIFERENTES TECNOLOGIAS DE ILUMINAÇÃO


“Semana da Luz” busca conscientizar o consumidor sobre o melhor uso das diferentes tecnologias do setor e orientar quanto aos efeitos biológicos da luz artificial


Um estudo internacional realizado em 9 países mostra que o conhecimento do brasileiro em relação às tecnologias de iluminação é bastante confuso. Poucos sabem, por exemplo, a diferença entre as unidades de medida Watts, Kelvin e Lúmens, além de desconhecerem os efeitos biológicos da luz. 

Realizada pela LEDVANCE, uma das principais fornecedoras de iluminação geral do mundo, a pesquisa foi conduzida pela Research Now e ouviu cerca de 2 mil brasileiros para celebrar, em 16 de maio, o Dia Internacional da Luz, declarado pela UNESCO com o objetivo de conscientizar a audiência global sobre a importância da luz e das tecnologias de iluminação.

A maioria dos consumidores acha que está mais informada do que realmente é: 76% responderam que as vantagens e desvantagens das lâmpadas – desde a LED até a incandescentes – são suficientemente claras para elas, ao passo que apenas 46% relacionaram corretamente as unidades de medida. 

Quando questionados sobre as unidades de medidas relevantes que estão impressas nas embalagens dos produtos a questão muda de figura: 82% dos entrevistados conseguiram atribuir corretamente Watts com consumo de energia. Kelvin e Lúmen, por outro lado, que são unidades de medida importantes no mundo do LED, foram identificados apenas por 61% dos entrevistados como indicação de temperatura de cor de fluxo luminoso. 

De acordo com Paula Silveira Mello, gerente de marketing da LEDVANCE para a América Latina, isso é um problema porque “a temperatura de cor e seu valor em Kelvin indicam a cor da luz – de branco azulado e branco neutro até um acolhedor amarelo. O fluxo luminoso, dado em lúmens indica a quantidade de luz emitida por uma lâmpada. Sendo assim, para ter LED com boa eficiência luminosa o valor crucial para brilho não é mais Watts, e sim Lúmens”. 

Ainda, em relação à questão do efeito biológico da luz artificial no corpo humano, 75% dos brasileiros responderam que não acreditavam nisso ou não sabiam nada a respeito. No entanto, a iluminação centrada no ser humano é uma das maiores tendências atuais na indústria, já que é provado cientificamente que a luz artificial que simula a luz natural do dia pode contribuir de forma valiosa para estabelecer e estabilizar o biorritmo diurno/noturno humano, impulsionando o bem-estar e melhorando a saúde. 

Cerca de 80% dos entrevistados veem vantagem em usar luz artificial para estimular o corpo e espírito, de acordo com suas atividades individuais e 57% deles indicaram que os efeitos biológicos da luz teriam maior influência em suas decisões de compra se eles soubessem mais a respeito. 

“Entendemos que é nossa responsabilidade fornecer mais informação sobre a enorme contribuição que uma boa luz pode proporcionar ao bem-estar de cada um de nós e estamos trabalhando para isso”, conclui a executiva.


SOBRE O ESTUDO INTERNACIONAL DE CONSUMIDORES

O estudo internacional de consumidores foi conduzido em nome da LEDVANCE pelo renomado instituto de pesquisa de mercado internacional Research Now ao final de 2017 e início de 2018 em 9 países pelo mundo – Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Suécia, Estados Unidos, Canadá, Brasil e China. A pesquisa online foi baseada em dados de corte transversal da “população online” em grupos com idade de 18 a 60 anos, com diferentes níveis de educação e renda e de diversas regiões. No Brasil um total de 2.007 pessoas foram entrevistadas.






LEDVANCE

Acidentes de trabalho: certificações de qualidade ajudam a reduzir o risco trabalhista


O número de acidentes de trabalho no Brasil preocupa por sua alta incidência e pelo passivo trabalhista que gera para as empresas. De acordo com o Ministério do Trabalho, o Brasil registra em média 700 mil casos por ano. Entre os anos de 2012 e 2016, foram 3,5 milhões de acidentes, sendo 13,3 mil mortes. O país é o quarto país no ranking mundial de acidentes de trabalho, ficando atrás apenas da China, Índia e Indonésia.

Infelizmente, o número absoluto de acidentes não revela a totalidade do problema. Segundo o Ministério do Trabalho, uma média anual de 20% dos casos não possui CAT - Comunicado de Acidente de Trabalho, um documento oficial usado para comunicar o acidente ou doença de trabalho ao INSS. Sem esse documento, empresa e trabalhador são extremamente prejudicados.

Para a empresa, incide a responsabilidade pelo acidente, gerando um passivo trabalhista, multa da Previdência por não comunicar o acidente, autuação do Ministério do Trabalho, entre outros problemas judiciais. Já o trabalhador, pode ter o benefício do INSS negado e problemas para se aposentar por invalidez, por exemplo. O principal fator que leva uma empresa a não registrar o acidente de trabalho por meio do CAT é, em algum nível, estar fora das conformidades da Lei.

Pode ser considerado um acidente de trabalho qualquer dano ou lesão que o colaborador sofra no exercício de sua função. Geralmente, os acidentes acontecem por descuido, falta de equipamentos de segurança, negligência da empresa, exaustão do funcionário ou até mesmo ausência de uma política de segurança.

Os acidentes de trabalho estão entre as maiores causas de ações trabalhistas. Combater esse problema exige engajamento e uma genuína preocupação da empresa para com a saúde ocupacional de seus funcionários. Investimentos que tragam luz sobre os problemas e criem procedimentos, são essenciais para reduzir os riscos, combater as causas e principalmente aumentar a segurança dos trabalhadores. Nesse sentido, as certificações surgem como uma solução, principalmente em se tratando da ISO 45.001.

A norma é uma certificação internacional voltada para saúde e segurança ocupacional. Ela surge como uma solução acessível para indústrias, empresas de serviço e comércios, independente do porte, uma vez que atua sobre todas as principais causas que acarretam em passivo trabalhista - exceto ações por danos morais. A ISO 45.001 age principalmente em três pilares: prevenção de acidentes, conformidade legal e melhoria continua na relação entre funcionário e empresa.

Ao contrário do que parece, a implementação é bastante simples. A empresa passa por uma fase de diagnóstico, que pode ser feito tanto por uma equipe interna de gestão quanto por uma consultoria terceirizada. Ali serão identificados os ajustes necessários bem como um cronograma para implementação dos requisitos da norma. O cronograma varia caso a caso e leva em consideração os recursos financeiros e as adequações que precisam ser feitas com mais urgência. De modo geral, a implantação de todos os itens demora entre seis e dez meses. Após esse período, a empresa passa pelo processo de acreditação junto a uma certificadora.

As regras apontadas pela norma visam minimizar os riscos à saúde do trabalhador. A ordem de importância leva em consideração, em primeiro lugar, eliminar do processo operacional todos os fatores que causam risco ao trabalhador. Caso a eliminação de algum processo seja impossível, a segunda medida é alterar o procedimento por outro que não ofereça risco. Na sequência, está o controle de engenharia, que visa desenvolver novas ferramentas para mitigar o impacto do fator de risco em questão. Uma quarta etapa seria ajustar o processo por completo por meio de um controle administrativo. Se nenhuma dessas medidas puder ser adotada, a empresa tem por obrigação oferecer um equipamento de proteção. Por fim, ela também precisa adotar um procedimento que inclua um plano de ação em caso de acidente, visando minimizar possíveis consequências. 

Investir em certificações de qualidade é a melhor maneira de garantir a padronização de processos dentro da empresa, conquistando assim inúmeros benefícios. No caso especifico da ISO 45.001, as vantagens são incontáveis. Além de adequar a empresa dentro dos requisitos legais, diminuir as perdas com processos trabalhistas e oferecer melhores condições de trabalho para os colaboradores, a norma também reduz significativamente o número de acidentes e doenças causadas no trabalho, as jornadas excessivas, horas extra fora da lei e descanso aquém do necessário. Ganham os empresários e os colaboradores. 







Alexandre Pierro - engenheiro mecânico, bacharel em física aplicada pela USP e fundador da PALAS, consultoria em gestão da qualidade.


O que é o eSocial? E para quê serve?



Você já deve ter ouvido falar do eSocial, a ferramenta que formaliza digitalmente todas as informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais que se referem aos empregados e empregadores, sejam eles da iniciativa privada ou do setor público.

Mas na prática, você tem ideia para que foi criado o eSocial e como utilizá-lo?


Marcos Rodrigues, CEO do Contabfácil, ferramenta online que trata de toda a contabilidade de empresas do Simples Nacional, Profissionais Liberais e MEIs, preparou um tutorial para esclarecer todas as dúvidas possíveis sobre este tema que ainda gera muitas dúvidas.


Quem pode (e deve) participar do eSocial?
 
Antes de mais nada, o CEO do Contabfácil lembra que empregadores pessoa física ou jurídica, urbanos ou rurais, assim como as cooperativas, as instituições sem fins lucrativos e a administração pública (nas esferas municipais, estaduais e federal) são obrigadas à adesão das normas e prazos previstos para a entrega dos eventos do eSocial.

Para que foi criado o eSocial?
 
Marcos Rodrigues enumerou os principais objetivos do eSocial que são: - Substituição das principais obrigações acessórias (Sefip/Gfip, Grrf, Caged, Dirf, Rais, CAT, LTCAT, PPP e Livro de Registro de Empregados);

- Substituir gradualmente várias obrigações acessórias, possibilitando a correta apuração dos tributos, contribuições e do FGTS;

- Simplificação do cumprimento das obrigações por parte dos empregadores com a redução dos custos;

- Redução na redundância de informações;

- Manter a garantia dos direitos dos trabalhadores;

Como ficam as contribuições previdenciárias?
Todas estas contribuições serão recolhidas através de documento de arrecadação DARF gerado pelo sistema de Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos – DCTFWeb.

Este envio de informações já está valendo e alguns prazos (Fase 1, Fase 2 e Fase 3) já passaram, porém ainda temos as seguintes datas:

- 07/2018 (Fase 4): substituição da GFIP e compensação cruzada;

- 01/2019 (Fase 5): para os eventos relacionados à segurança e saúde do trabalhador (SST).

- 07/2018 – Entidades empresariais que tiveram faturamento no ano de 2016 superior a 78 milhões;

- 01/2019 – Demais empregadores e contribuintes, exceto os integrantes da administração pública;

- 07/2019 – Administração Pública. Como fazer a qualificação cadastral?

A Qualificação Cadastral é a etapa do eSocial criada para comparar os dados do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o número de Identificação Social – NIS (NIT/PIS/PASEP). É nesta qualificação que estão aparecem todas as inconsistências que impedem o envio dos dados do cadastro de colaboradores ao ambiente do programa.

"Quando detectadas, todas essas inconsistências precisam ser ajustadas pelo empregado junto ao órgão envolvido." alerta o CEO do Contabfácil.

 


Foto: Mary Whitney;Free Stock Photo

Fonte: KAKOI Comunicação 

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