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sexta-feira, 2 de março de 2018

NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER, SÍRIO-LIBANÊS ALERTA PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS RENAIS



Para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, a Sociedade Internacional de Nefrologia na 13º edição do Dia Mundial do Rim traz como tema “Saúde da Mulher – Cuide de seus Rins”, celebrando a data no Dia Internacional da Mulher, 8 de março.


A doença renal crônica (DRC) afeta aproximadamente 195 milhões de mulheres em todo o mundo e atualmente é a 8ª causa de mortalidade nesta população com cerca de 600 mil mortes por ano. Dados da Sociedade Internacional de Nefrologia, também apontam que a prevalência da Doença Renal Crônica é maior em mulheres (14%) do que em homens (12%). Em 2018, o Dia Mundial do Rim e o Dia Internacional da Mulher serão comemorados no mesmo dia, 8 de março, com o objetivo de alertar para a importância do diagnóstico precoce.

Especialistas apontam alguns motivos que explicam porque os problemas renais acometem mais as mulheres do que os homens.  As mulheres são mais afetadas por algumas doenças como Lúpus, doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca as próprias células e órgãos, causando lesão renal, assim como, por infecções do trato urinário do tipo Pielonefrite que são bem mais comuns na população feminina e que podem levar a cicatrizes renais prejudicando a função do órgão com o passar do tempo. Além disso, existem doenças que só ocorrem na gravidez e que podem atingir os rins.  

“As complicações relacionadas à gravidez aumentam o risco de doença renal. As 3 maiores causas de mortalidade materna, pré-eclâmpsia, aborto séptico, e hemorragia pós-parto são também as principais causas de lesão renal aguda (IRA) em mulheres jovens. Ao mesmo tempo, pacientes que já apresentam algum déficit de função no início da gestação podem evoluir para  a perda definitiva do órgão,” explica a Dra. Liliana Secaf, coordenadora do Núcleo Avançado de Nefrologia do Sírio-Libanês.

Segundo a médica, apesar das doenças renais atingirem mais a população feminina, o número de mulheres em diálise é menor do que o número de homens. Um dos motivos é que a progressão para Doença Crônica Terminal é mais lenta nas mulheres, mas acredita-se, também, que as mulheres procuram mais tardiamente o atendimento médico que os homens por razões socioeconômicas e religiosas.  Estudos da Sociedade Internacional de Nefrologia também mostram que muitas mulheres são provedoras da família, não podem parar de trabalhar, precisam cuidar dos filhos e não tem acesso fácil a atendimento hospitalar.

O transplante renal também é distribuído de forma desigual, devido aos mesmos aspectos sociais, culturais, religiosos e psicológicos. Em países que fornecem transplante renal e tratamento equitativo para homens e mulheres, as mulheres doam rins com mais frequência do que recebem.

“A rotina atribulada da mulher exige que ela fique cada vez atenta à sua saúde. A mulher precisa entender seu o corpo como um todo e os rins fazem parte deste todo. Questionar seu médico: como estão meus rins? Eu já dosei a creatinina alguma vez? Sou hipertensa e diabética o que preciso fazer para preservar meus rins? São questões que deveriam ser corriqueiras em uma consulta. Na verdade, muitas delas chegam ao consultório sem saber que estão doentes, em estágio pré-dialítico ou já necessitando iniciar a Terapia de Substituição Renal (diálise ou transplante) por falta de informação e orientação, finaliza a médica. 


7 DICAS PARA AS MULHERES GERENCIAREM MELHOR O TEMPO



Às vésperas de mais um Dia Internacional da Mulher, é importante retomar a discussão sobre um dos maiores dilemas enfrentados por elas nos dias atuais: a falta de tempo. As mulheres assumem inúmeros papéis e responsabilidades, que vão muito além da jornada de trabalho e incluem obrigações com familiares e atividades de casa. E, para dar conta de tantas missões diárias, muitas acabam se anulando e deixam de lado as atividades pessoais.

Aliás, essa é uma das grandes diferenças entre as mulheres e os homens. Raramente, eles se anulam diante de uma atividade rotineira (ou você já viu um homem deixar de ir ao futebol com os amigos?). No mundo em que vivemos, as mulheres se cobram cada vez mais por serem capazes de liderar o próprio sucesso. Elas cresceram na carreira e assumiram rapidamente sua independência, porém isso tem um valor muito alto: o tempo delas.

Na maioria dos casos, as mulheres focam grande parte do dia nos problemas, nas urgências do trabalho, de casa, dos filhos e do marido, o que resulta na falta de tempo para realizar as atividades que realmente gostariam de fazer, como ir à academia, sair com as amigas ou ler um livro. Uma forma de reverter esse cenário é aprender a gerenciar melhor o tempo. Pensando nisso, listei algumas ações que vão ajudá-las nessa tarefa desafiadora:


1 – Entenda suas urgências para evitá-las: as mulheres têm mais urgências diárias, porém é preciso entender por que a urgência aconteceu e o que poderia ser feito para evitá-la em uma próxima oportunidade. Aprenda com essa urgência e antecipe futuros problemas. Isso irá reduzir o tempo perdido apagando incêndios;


2 - Delegue tarefas aos seus familiares: assumir todas as responsabilidades de casa sozinha faz com que as mulheres não tenham tempo e estejam sempre cansadas. Elas precisam compartilhar essas atividades com filhos e maridos. A casa não é apenas dela, é responsabilidade de todos; 


3 – Exercite o uso da palavra “não”: você não precisa dizer sim para tudo. Se você não quer fazer algo, seja sincera. Ao dizer sim para os outros quando gostaria de dizer não, você está assumindo coisas circunstanciais que não gostaria de realizar. A regra é simples: nunca diga sim para alguém quando quiser dizer não;


4 – Decida a roupa na noite anterior: o período da manhã costuma ser de baixa produtividade para muitas mulheres. Para quem se enquadra nesse perfil, a dica é deixar toda a roupa do dia seguinte separada, passada e arrumada na noite anterior. Isso irá poupar um bom tempo. Tente também expandir essas ações deixando pronto seu café da manhã, a bolsa, os documentos etc.;


5 – Utilize um sistema de pastas: não guarde os documentos jogados de qualquer jeito. Crie pastas com assuntos específicos - carro, IR, bancos, contas a pagar, contas a receber, imóvel, faculdade etc. Desta forma, você terá tudo o que precisar facilmente;


6 – Transforme seus filhos em aliados da produtividade: organize antecipadamente as tarefas da semana com as crianças. Imprima um quadro com todos os itens que devem ser feitos dia a dia e, quando algo for concluído, estimule-as a registrar no quadro. Isso acabará se transformando em uma brincadeira divertida e ajudará a criar hábitos de organização nas crianças;


7 – Organize seus acessórios: compre uma caixa pequena com divisões para guardar os acessórios. Coloque em cada divisão um item específico: anéis, brincos, colares, gargantilhas etc. Faça o mesmo procedimento com as maquiagens. A organização vai ajudar a poupar o tempo.







Christian Barbosa - maior especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade e CEO da Triad PS, empresa multinacional especializada em programas e consultoria na área de produtividade, colaboração e administração do tempo.



Mulher deve se proteger contra violência doméstica



 Mesmo morando em casas separadas a lei pode ser aplicada


Há muitos casos de violência doméstica e a mulher precisa saber como se proteger. A lei 11.340/2006 cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião.

O advogado criminalista Adriano Alves, do escritório Alves & Franquini Advocacia, explica que um grande destaque desta Lei é que o agressor não precisa morar na mesma casa da vítima para garantir a proteção da vítima. “A simples relação afetiva pode ser suficiente para a aplicação da lei. É garantida a proteção na unidade domestica, na família e na relação de afeto, que em tese são três situações diferentes”.

É importante também ressaltar que a violência doméstica não está caracterizada somente por haver agressão física. A Lei Maria da Penha, nº11.340-06, trouxe novidade sobre o assunto considerando também a agressividade psicológica , sexual, patrimonial e moral. “A psicológica é entendida como que cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”, conta Alves, que completa: “e a sexual é qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força”.

Sobre a agressão sexual, “a Lei é completa ao dizer que a vítima não pode ser induzida a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos”.

A agressão patrimonial, segundo a Lei Maria da Penha, é qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos. “Além de instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades”.

Moralmente falando, a Lei é enfática e ainda mais clara, segundo Dr. Adriano Alves. “É entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria”. Ao identificar qualquer que seja a violência sofrida, antes mesmo de tomar uma atitude externa, “é importante que a mulher tenha certeza do que vai fazer e das consequências judiciais, por isso, é essencial consultar um advogado criminalista e se possível seus familiares antes de qualquer ação”.

Os primeiros passos

Segundo Alves, o primeiro passo é registrar o boletim de ocorrência, onde é possível detalhar a agressão. “Em caso onde existe ameaça, pode pedir medidas de proteção, onde judicialmente é determinado o afastamento do agressor”.

Esse boletim pode ser realizado tanto na delegacia de mulher, nas localidades que há uma especializada, “mas nas cidades menores qualquer delegacia pode atender a ocorrência”. E o advogado ressalta: “O principal caminho é o boletim de ocorrência na delegacia de polícia, pois através deste pode ser concedida uma medida protetiva garantindo a integridade da vítima”.

A lei Maria da Penha não define quantidade de pena, pois a pena depende do crime cometido pelo agressor. “A lei define situações de proteção emergencial para mulher. Somente em 2016, no Estado de São Paulo, foram concedidas mais de 60 mil medidas protetivas”, finaliza o advogado Adriano Alves.



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