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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE FAZER UMA PLÁSTICA NA BARRIGA



O verão, ainda que meio tímido, está aí, e quem não quer estar com o corpo bonito para as festas de fim de ano e para encarar a praia nas férias? A barriga é um dos pontos que mais incomoda as pessoas, pois é justamente onde costuma acumular mais gordura.

Mas há outro fator que justifica o desânimo com o próprio abdome: quando se perde muito peso, principalmente em um curto espaço de tempo, a barriga fica flácida, com sobra de pele.

E é aí que entra a abdominoplastia, cirurgia que remove o excesso de gordura e de pele e, na maioria dos casos, restaura os músculos abdominais enfraquecidos ou separados, criando um perfil abdominal mais suave e harmonioso.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 2016, houve um aumento de 15,6% no procedimento.

A abdominoplastia melhora o aspecto da região da barriga, remodelando o contorno e diminuindo a flacidez abdominal. A plástica remove a gordura e o excesso de pele localizados na parte inferior do abdome; e as estrias entre o umbigo e a região pubiana.

O procedimento também altera a musculatura abdominal, reaproximando os músculos afastados devido à gestação ou fraqueza dos tecidos. Eventualmente, para melhores resultados, é recomendada uma lipoaspiração associada.

Qualquer pessoa que tenha boas condições de saúde e esteja com os exames pré-operatórios sem alterações pode ser submetida à cirurgia. Se o paciente possui algum problema de saúde, pode ser necessária avaliação médica especializada antes de realizar o procedimento.

Após a cirurgia, o paciente deve tomar todas as medicações prescritas pelo médico e seguir à risca as orientações específicas. Nas primeiras semanas, há necessidade de repouso e de limitação de movimentos bruscos e amplos, principalmente os que envolvam contração abdominal.

Para dormir, é indicado colocar um travesseiro abaixo das pernas e manter as costas mais elevadas. Além disso, é preciso evitar exposição solar na área operada por cerca de um mês. Já o retorno às atividades físicas é liberado, em média, após três semanas de cirurgia. Lembrando que cada paciente tem um tempo de recuperação diferente, e isso deve ser levado em conta no período pós-operatório.





Dr. Luís Felipe Maatz - Cirurgião Plástico, com especialização em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) 




Frutas contribuem para evitar problemas no coração



Cerca de 500 mil pessoas por ano morrem de doenças cardiovasculares e recorrer a alternativas para prevenir é a melhor opção


No verão, o corpo necessita de muito mais cuidado e atenção. Algumas estratégias e alimentos podem ajudar a amenizar os problemas. As frutas, além de refrescantes, fornecem nutrientes necessários para o corpo e auxiliam no controle de diversas doenças.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Júnior, existem algumas frutas que ajudam as pessoas a terem uma boa saúde cardíaca. “Além de trazer benefícios ao corpo e hidratar, elas podem reduzir níveis de colesterol, limpar artérias e até contribuir para o sistema cardiovascular”, afirma o especialista.

Abaixo, algumas frutas que ajudam a manter o coração em bom funcionamento:


Goiaba: Essa fruta é rica em vitamina C e ajuda a reduzir o nível do colesterol e a pressão arterial. "O ideal é consumir a goiaba quando ainda não terminou de amadurecer", explica Elcio Pires.


Banana: É uma grande fonte de potássio e com isso reduz o risco de hipertensão, além de contribuir para aumentar a energia.


Mamão:  Rico em vitamina C e vitamina A ele controla o fluxo de sangue, auxiliando na manutenção da pressão arterial em níveis adequados.


Kiwi: Fonte de potássio, magnésio e vitaminas A e E, a fruta tem um efeito positivo sobre o colesterol e protege contra o surgimento de placas nas artérias.


Manga: Podemos encontrar muitas variedades no mercado que nos fornecem as vitaminas A e C, assim como magnésio. É por esta razão que contribui para o sistema cardiovascular, reduzindo a pressão arterial e regulando o colesterol. Para obter o máximo benefício é preferível consumir a manga de forma natural. 



Como tratar e vencer a insônia



Dados do hospital Albert Einstein, de São Paulo, apontam que no Brasil cerca de 2 milhões de pessoas sofrem com insônia, distúrbio que prejudica o adormecer ou impede a pessoa de permanecer dormindo. As causas são variáveis: problemas físicos, como artrite e insuficiência cardíaca; ou psicológicos, como estresse, depressão e ansiedade.

“A insônia pode ser considerada doença de origem comportamental ou um sintoma relacionado à presença de condições predisponentes, como dor, alterações ambientais, doenças de cunho clínico ou psíquico”, confirma o neurologista R. Nonato D. Rodrigues, secretário do Departamento Científico de Medicina do Sono da ABN (Academia Brasileira de Neurologia).

Para o tratamento é necessário conhecer a causa e os medicamentos tem de ser receitados no início do tratamento para insones que tenha outras doenças e para pacientes com insônia aguda situacional.
“Infelizmente a tal regulação do sono via administração de remédios age mais como elemento auxiliar no verdadeiro tratamento da insônia. Há basicamente drogas que aceleram a entrada em sono e tentam estabilizá-lo e outras que inibem. Além disso, algumas medicações utilizadas para outros tratamentos, como os transtornos psicológicos-psiquiátricos ou mesmo alguns antibióticos, podem influenciar o sono”.

Os medicamentos reduzem o tempo de espera pelo sono, mas podem não apresentar efeitos duradouros no restante da noite, inclusive ocasionando uma superficialização e fragmentação do adormecer.
Como todas as medicações, os remédios para a insônia podem causar danos, por isso é preciso ficar atento e jamais se automedicar.

“Certas medicações, quando usadas de maneira recreativa e em doses altas, podem induzir dependência, tolerância (necessidade de doses maiores para se obter o mesmo efeito), embotamento da atenção ou da memória. Como alguns são também relaxantes musculares ou depressores respiratórios, podem agravar quadros limítrofes de síndrome da apneia do sono, por exemplo”, ressalta Rodrigues.

Fora os medicamentos que ajudam a combater a insônia, o paciente pode ser submetido à terapia.

“O tratamento mais eficaz para as diversas formas de insônia vem, há muito, sendo realizado pelas diversas técnicas de Terapia Cognitivo-Comportamental. Os resultados estão apoiados em extensas evidências. Parece ter eficácia aumentada em longo prazo quando associada temporariamente ao uso de hipnóticos, preferencialmente não-benzodiazepínicos (antidepressivos)”.

Para obter resultados positivos em um tratamento da insónia, é vital determinar a causa. “A partir daí temos um tratamento e um prognóstico mais acertados. O grande problema é que entre os médicos ainda existe certo desconhecimento do caráter comportamental subjacente a muitos episódios de insônia e uma excessiva confiança no uso de medicações apenas para tratar o problema”, ressalta Rodrigues, que dá dicas para evitar hábitos que influenciem na hora de dormir:

“Nada de utilizar aparelhos eletrônicos em local que deveria estar reservado para dormir, manter uma rotina na hora do sono, com horários e local adequados para dormir, não fazer uso de bebidas cafeinadas ou álcool à noite, e evitar o sedentarismo”.



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