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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Dia Mundial da DPOC é celebrado em 15 de novembro


Data de conscientização sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) mobiliza profissionais da saúde, organizações, agências governamentais e pacientes de todo o mundo para divulgar medidas preventivas contra a doença, uma das principais causas de morte em todo o mundo.

O tema do Dia Mundial da DPOC deste ano, "Respirar Conhecimento", estimula a divulgação de ações efetivas para melhorar a saúde respiratória, antes ou depois do diagnóstico da DPOC. O evento deste ano coincide com o lançamento da Estratégia Global 2017 para o Diagnóstico, Gestão e Prevenção da DPOC, relatório que auxilia os profissionais de todo o mundo na luta contra a doença.

DPOC é uma condição pulmonar que compreende a bronquite crônica e o enfisema. Na maioria das vezes, é conseqüência de anos de uso do cigarro, mas outras exposições como forno a lenha ou gases tóxicos no ambiente do trabalho também podem causar essa morbidade.      

Como a lesão pulmonar causada pelo cigarro acontece lentamente, a DPOC costuma afligir pessoas idosas. O principal sintoma é a dispneia, falta de ar, que aparece ao realizar atividades físicas. No início apenas grandes esforços como subir escadas, ladeiras ou carregar peso desencadeiam o sintoma, mas conforme a doença progride, o desconforto pode aparecer mesmo nas tarefas básicas do dia a dia.


Diagnóstico e Conscientização

A DPOC é diagnosticada por meio do teste de espirometria, que deve ser realizado em todos os que apresentam sintomas como falta de ar, cansaço ao realizar esforços ou atividades cotidianas e tosse por mais de 8 semanas, com ou sem secreção. O exame mede a função do pulmão em relação às pessoas da mesma idade, sexo e altura.

“Os sintomas da DPOC aparecem em pessoas com mais de 40 anos de idade com histórico de exposição a fatores de risco, sendo o tabagismo o mais comum deles. No entanto o dano que leva à doença pode começar na vida intrauterina. Prematuridade e baixo peso ao nascer são fatores de risco para desenvolver a DPOC. Assim como infecções respiratórias na infância e conviver com fumantes em casa na infância e adolescência”, explica o pneumologista Dr. Frederico Leon Arrabal Fernandes, Coordenador da Comissão Científica de DPOC da SBPT.

Cuidar da DPOC é importante porque, à medida em que ela piora, o paciente fica cada vez mais ofegante e sem fôlego para realizar atividades cotidianas. O tratamento é mais efetivo quando iniciado cedo, no entanto, há possibilidade de melhorar os sintomas e obter a qualidade de vida em todas as fases da doença.

Para retardar ou impedir o progresso da doença, é fundamental reduzir a exposição a fatores de risco e parar de fumar. É importante enfatizar que quem fuma cigarro eletrônico ou narguilé também está exposto às doenças.





10 de novembro: Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez



Dicas para enfrentar um dia a dia cada vez mais barulhento

O nosso dia a dia tem sido cada vez mais barulhento. Na rua, no trabalho ou em casa temos a constante sensação de que o “volume da vida” aumentou. Buzinas, carros de som, camelôs, obras, fones de ouvido, eletrodomésticos, pessoas conversando em tom alto, gritaria de crianças, cachorro, telefone, equipamentos eletrônicos... Ufa! São tantos sons que às vezes fica difícil até saber de onde vem cada um. E nós seguimos aumentando o volume para ouvirmos melhor o que realmente nos interessa em cada momento. Porém, essa overdose sonora que nos atinge voluntária ou involuntariamente pode trazer sérios riscos para a saúde dos ouvidos. Neste dia 10 de novembro, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, que tal abaixar o volume e ficar alerta a algumas dicas?
Já se sabe que a perda auditiva começa a surgir mais cedo entre os moradores de grandes cidades e o trânsito pode ser um dos vilões. Para fugir dos barulhos do tráfego intenso e da movimentação nas ruas muitas pessoas recorrem aos fones de ouvido. Eles são nossos parceiros para ouvir música em momentos do dia a dia. Mas esse companheiro inseparável pode ser extremamente perigoso se o volume do som nos fones estiver em níveis acima do recomendado. Dê preferência aos fones estilo concha, que além de serem mais confortáveis, se ajustam ao ouvido permitindo o máximo do isolamento do barulho ambiente, estimulando ao usuário a manter o volume da música em nível adequado aos ouvidos.
“O problema relacionado ao uso de fones de ouvidos está ligado ao volume e ao tempo diário em contato com o ruído. A exposição intensa e frequente acima de 85 decibéis pode provocar danos irreversíveis à audição com o passar do tempo”, conta a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas
A especialista em audiologia ressalva, no entanto, que as consequências do uso frequente de fones de ouvido não são as mesmas para todos. Além de variar de acordo com o período de exposição, a perda aditiva está ligada também à predisposição genética de cada um. “Recomendamos aos jovens que usam fones com frequência que façam uma audiometria. É o exame que informa se há perda de audição e como proceder para evitar o agravamento do problema”, aconselha.
O nível de barulho em casa também tem grande impacto na saúde auditiva. TV, rádio, liquidificador, aspirador de pó, secador de cabelos, aparelhos de som, jogos de videogame, smartphones e tablets fazem parte do nosso cotidiano e podem facilmente extrapolar os limites de decibéis. É fundamental estar atento ao barulho que eles emitem não só em respeito aos vizinhos, mas também em benefício da própria saúde. Se perceber que o barulho está incomodando, uma solução barata e inteligente é usar protetores de ouvido.
Outra situação em que vale usar protetores auriculares é se você é amante do ronco de um motor. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis. Lembrando que ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição com o decorrer dos anos. Imagina o estrago que o hábito de pilotar diariamente a moto pode causar!
E até no ambiente escolar os danos auditivos podem ter início, trazendo riscos  às crianças desde a sua formação. O barulho típico da criançada fazendo algazarra no pátio, na sala de aula, ou correndo pelos corredores é um cenário natural na infância, mas que esconde um sério problema: o excesso de ruído, que pode causar estresse, falta de concentração e até uma progressiva perda auditiva, que não será sentida de imediato, mas terá reflexos mais tarde. Além disso, é importante que os pais examinem a audição de seus filhos no início da vida escolar. Crianças com dificuldades para ouvir não aprendem direito. Costuma ter conflitos de relacionamento e apresentam distúrbios de comportamento como distração, falta de concentração ou retraimento em excesso. É preciso investigar logo para que isso não afete o aprendizado.
“A grande preocupação é que a ‘Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados’ (PAINPSE) tem efeito cumulativo. Dependendo do volume e do tempo de exposição ao som elevado, além de uma predisposição genética, o indivíduo pode sofrer danos auditivos cada vez mais severos, de forma contínua e elevada ao longo da vida. E as novas gerações serão as maiores vítimas dessa perda precoce, em razão do uso de fones, boates, da vida cada vez mais barulhenta”, alerta a fonoaudióloga da Telex.
Quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor. Quando o dano ainda é pequeno, é mais fácil devolver os sons ao indivíduo, geralmente com o uso de próteses auditivas. O problema é que a maioria das pessoas que têm problemas de audição não reconhece que ouve mal. A falta de informação e o preconceito fazem com que a consulta ao médico seja protelada, em média, por sete anos. A boa notícia é que, graças aos avanços da tecnologia, os aparelhos auditivos hoje são minúsculos, discretos, alguns são até invisíveis, pois ficam dentro do canal auditivo, como os da Telex. 
Ao desconfiar de dificuldades para ouvir, consulte um médico otorrinolaringologista para obter um diagnóstico preciso. A partir de avaliações como a audiometria, é indicado o tratamento adequado.




Doença incurável, refluxo tem relação com maus hábitos



Queimação na boca do estômago e impressão de que o alimento está voltando para o esôfago são alguns sintomas do refluxo


O refluxo gastroesofágico acontece quando o esfíncter (válvula que separa o esôfago e o estômago) fica enfraquecida e passa a não funcionar de modo correto. O esfíncter abre no tempo errado, fazendo com que o ácido gástrico retorne para o esôfago ao invés de continuar o fluxo normal da digestão, ocasionando os sintomas. 

O principal sintoma do refluxo é reação de queimação na boca do estômago e a sensação de que o alimento está retornando para o esôfago em direção à boca, causando dor e inflamação.  Não se sabe ao certo a causa da doença, que é crônica, e de acordo com dados da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), pelo menos 20% dos brasileiros sofrem ou já sofreram com o problema.

Segundo João Paulo Cândido Barbosa, gastroenterologista do Hapvida Saúde, os sintomas são divididos em típicos e atípicos. Os sintomas típicos são a pirose (queimação atrás do peito, podendo ou não difundir para o pescoço) e a regurgitação (alimento refluído pelo esôfago e boca). Os sintomas atípicos são dor torácica, tosse, pigarro, rouquidão e infecções respiratórias de repetição, como pneumonia e sinusite.

A mucosa do esôfago não é capaz de alojar refluxo ácido, podendo estimular desde erosões a úlceras até estreitamento do órgão. As lesões no esôfago podem causar graves consequências quando não tratadas adequadamente, sendo capaz de gerar alterações no tecido que reveste o esôfago, e em alguns casos transforando-se em lesões pré-malignas e câncer. 

Barbosa ressalta que o refluxo não apresenta cura, apenas possui tratamento. O primeiro passo para tratar a patologia é a mudança de hábitos, como, por exemplo, evitar dormir logo após as refeições, cigarro, comidas gordurosas, bebidas alcoólicas e gasosas. A cirurgia pode ser uma opção quando o indivíduo necessita de uso contínuo de medicamentos por muito tempo ou não responde de maneira satisfatória ao tratamento clínico. 

“O cigarro colabora para a redução da pressão do esfíncter esofagiano inferior, que é um dos responsáveis para evitar o refluxo do conteúdo gastroduodenal. Deitar-se após a refeição faz com que o efeito da gravidade seja perdido, o que favorece o retorno da comida para o esôfago”, finaliza o gastroenterologista.





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