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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Dez dicas para segurança em shows e festivais



O Brasil tem sido palco para renomados festivais e shows de grandes artistas. Até o fim do ano, o país receberá nomes como Bon Jovi, Paul McCartney, Coldplay e Bruno Mars. Na última sexta-feira (15) foi iniciada a sétima edição do Rock in Rio, festival que comemora 32 anos em 2017. O evento se encerrará no próximo domingo (24) e, até lá, deve receber milhares de fãs e apreciadores da música.  

Lugares com grande aglomeração, porém, exigem cuidados com a segurança. Muitas vezes, pessoas mal intencionadas se aproveitam do público distraído em meio a multidão. A ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do Brasil, dá algumas orientações de segurança para não atrapalhar a diversão e garantir boas recordações de eventos musicais. Confira.

1.   Evite ir de carro. É mais seguro reunir um grupo de amigos e ir de transporte público;

2.   Deixe a carteira em casa e leve apenas RG ou CNH. Carregue pouco dinheiro (trocado) e dê preferência aos cartões magnéticos;

3.   Ao chegar no local, identifique os banheiros e postos de saúde;

4.   Marque um ponto de referência com seus amigos e acompanhantes para o caso de alguém se perder;

5.   Mantenha sempre seus objetos pessoais – carteira, celular, câmera, bolsa, relógio, entre outros – à vista e a frente de seu corpo. Isso evita furtos;

6.   Fique atento a esbarrões e empurrões. Alguém pode estar tentando roubar um pertence seu;

7.   Se você presenciar alguma briga ou confusão, afaste-se do local e avise aos seguranças. É importante prestar atenção no que está acontecendo ao seu redor;

8.   Faça refeições leves e hidrate-se bebendo água o dia todo. Se ingerir alguma bebida alcoolica, faça-o moderadamente;

9.   No fim do evento, espere um pouco para ir embora a fim de evitar trânsito e confusão;

10.               Em caso de perda de documentos, o primeiro passo é fazer o registro do Boletim de Ocorrência (B.O.) em qualquer delegacia da Polícia Civil ou por meio da Delegacia Eletrônica. Veja aqui a importância do Boletim de Ocorrência.






ADT
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Redes sociais influenciam crescimento de casos de suicídio entre adolescentes



Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a terceira causa de morte entre adolescentes, o suicídio de jovens entre 12 a 18 anos é uma realidade em crescimento no Brasil. Neste cenário, as redes sociais assumem cada vez mais protagonismo e acabam influenciando diretamente o adolescente a tomar atitudes extremas, de acordo com a psicóloga do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro.

Os mais diversos tipos de conteúdo, hoje disponíveis na Internet, também impulsionam o comportamento. "Os jovens têm acesso muito maior à Internet e usam como um meio de comunicação. Se antes havia o bullying na escola e a pressão social, hoje você tem tudo isso dentro das redes sociais, que muitas vezes os pais não conseguem identificar", argumenta a especialista.

Plataformas virtuais são ainda espaço para atividades de risco, como jogos que induzem ao suicídio. Marina Arnoni Balieiro salienta que essas atitudes estão relacionadas a uma tentativa de mostrar que é possível ir além do seu limite.

Por isso, é importante que os pais fiquem atentos aos sinais e não menosprezem qualquer tipo de manifestação do adolescente. "O jovem já tem uma tendência natural a se isolar, então às vezes as pessoas falam que isso é normal, coisa de adolescente. Mas não é. Muitas situações podem estar acontecendo, perturbando seu filho de uma maneira forte e não sabemos identificá-las", alerta a especialista.

Até mesmo as conversas descontraídas devem ser observadas. Segundo a psicóloga, os indícios podem ser detectados até mesmo em momentos mais tranquilos. "Quando um adolescente fala brincando que não aguenta mais e deseja se matar, é preciso entender por que está se expressando assim. Não é comum você falar que quer se matar", complementa.

Como forma de ajuda, Marina Arnoni Balieiro esclarece que nem sempre a conversa consegue resolver e é preciso procurar ajuda especializada. "A família tem que tentar conversar e encontrar alternativas, mas às vezes é preciso encaminhar para a terapia, que será um momento do adolescente encontrar um espaço e explicar o que está sentido efetivamente", reforça a psicóloga.







Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

BURACO BRASIL



Eu bem poderia escrever, sei lá, sobre rock n`roll. Ou sobre a possibilidade de enfrentarmos um grande e grave racionamento de água e energia. Ou sobre os constantes atentados na Europa ou mesmo sobre a bomba maldita voando sobre o Japão. Mas não dá. Sinto muito. Tem mesmo de escrever sobre o buraco cheio de lama em que estamos atolados por causa dessa gente, que agora, ainda por cima, deu de querer censurar as coisas. Tem de reclamar, alertar a todos que estamos vivendo momento perigoso, sombrio.


Que pobreza! Não merecíamos isso. Um país bonito por natureza, cheio de possibilidades, ficando para trás, cada vez mais trás, lá na lanterninha.

Sabe aqueles noticiários sobre inspeções surpresa que a polícia costuma fazer nas celas das prisões em busca de celulares, armas e drogas? Reviram os colchões pelo avesso, procuram túneis de fuga. Pois foi essa a exata imagem que veio à minha cabeça quando soube que mais um - mais um, dois, três, quatro, cinco, mil... - Ministro, desta vez o multimilionário Blairo Maggi, estava com todas as casas por onde passa sendo minuciosamente revistadas.

Repara que não está sobrando um, e isso não pode ser normal. Não é normal. Não podemos considerar normal, e acabar nos acostumando, o que aparenta claramente já estar acontecendo. Tudo quanto é presidente, ex-presidente, ministro, ex-ministro, mais os lacaios todos, os asseclas... Pior: os do passado, do presente, e os de um futuro que talvez até fosse possível, se é que deu tempo de pensarmos em alguém novo e capaz.

Ou, me diga, você ainda se choca com as cabeludas verdades, mentiras, mentidos e desmentidos todo santo dia? Confessa: com cada vez mais enrolados arrolados, já centenas de nomes, de empresas, pululam delatores, se perde boa parte da história. Resta esperar o capítulo do dia, que trará? Já nem sabemos mais exatamente sobre o que eles estão falando.

O país virou uma enorme Casa de Detenção. E passo a temer (não tenho nada que o verbo também seja nome do homem) que nessa toada poderá ocorrer rebelião.

E o linguajar? São detalhes que talvez você nem preste atenção, mas por conta até da profissão a gente aqui leva em conta, pega o detalhe.

Primeiro, não parece que ninguém queira comunicar nada. Ou estão querendo falar só mesmo com a meia dúzia que poderia vir a comandar essa rebelião ainda possível? Querem falar apenas a essa classe média que anda por aí batendo cabeça em grupelhos, e que estão parindo uns monstrinhos muito dos esquisitos? Que até de censura gostam. Que se alimentam de ódio? Que não entendem nada além do mundinho besta no qual se isolam, e vêm palpitar e nos tirar o direito de decidir.

Como disse, talvez você não tenha reparado, mas, por exemplo, a última nota da presidência falava em realismo fantástico, entre outras expressões pomposas num momento tão importante para quem diz que tem como se defender. Fala logo, não enrola! E o outro, o preso dos 51 milhões, que pede liberdade porque está com medo de ser estuprado? Isso o povo entende direitinho. Fico imaginando os comentários a respeito.

Momento esquizofrênico.



Marli Gonçalves - jornalista Comunicar é arte que se faz, mas só com sinceridade; senão precisa falar, falar, falar, para ninguém entender nada mas ficar achando que entendeu

SP, 2017






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