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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Pediatra tranquiliza os pais sobre a vacinação da febre amarela



Doença não oferece risco aos gaúchos que não estiverem nas áreas em que o vírus já esteja circulando

  Crianças já recebem a vacina com nove meses e cinco anos (Marcelo Matusiak )


 
"A febre amarela não precisa assustar os gaúchos, pelo menos por enquanto". A frase do pediatra da Sociedade de Pediatria do RS, Benjamin Roitman, é para tranquilizar os pais quanto à doença. O surto da febre amarela, que atingiu algumas regiões no interior de Minas Gerais, de São Paulo e do Espírito Santo, não deve atormentar o estado, nem causar atraso nas férias das famílias por aqui.

- Não há motivo para pânico e urgência no Rio Grande do Sul. A doença ocorre em matas e zonas de florestas. Não existem casos, desde a década de 1940, em que a febre amarela atingiu a área urbana e no litoral. Quem vai viajar para locais que estão com histórico de surto, sim, precisam se vacinar. O restante da população pode ficar tranquila - explica Benjamin Roitman.

O pediatra destaca que a vacina contra a febre amarela faz parte do calendário vacinal brasileiro desde 2010 em duas doses. Então, toda criança deve ser vacinada com nove meses e depois com cinco anos. Além disso, a vacina é liberada para qualquer adulto na rede pública, até os 60 anos. Depois desta idade, é preciso ter recomendação médica. Roitman ressalta que a vacina pode causar alguns efeitos colaterais. Por isso, tem que avaliar caso a caso, antes de realizar a vacina.

- É uma vacina com vírus vivo atenuado e pode causar alguns efeitos. Os casos mais graves são raros, mas o risco existe. Então, não precisamos de pânico e vacinar qualquer pessoa de maneira indiscriminada. Hoje, recomendação é que procure a vacina quem vai para o exterior, nos países que exigem, para zonas de mata, florestas e locais com histórico de surtos recentes - afirma.

Como o verão é um período com maior proliferação de mosquistos, que podem transmitir uma série de doenças, o pediatra indica o uso frequente de repelentes nas crianças, verificando a indicação no rótulo. Em bebês menores de seis meses, que não devem receber repelentes, o importante é proteger com barreiras físicas contra o mosquito.

- O bebê pequeno não usa repelente. Então o ideal é usar mosquiteiros, roupas que cubram bem a criança, além dos repelentes de tomadas, que afastam os pernilongos com segurança e sem riscos de toxidade. Não recomendo os repelentes em spray, apenas os de tomada – finaliza.
Os sintomas da febre amarela são a febre alta e repentina, calafrios, dores no corpo e musculares. A duração da doença é de cinco dias e pode passar para quadros perigosos de hepatite. O corpo também pode ficar com tom amarelado. O pediatra alerta para que pessoas que tenham voltado de locais com histórico da doença e que estejam com os sintomas procurem orientação médica. 




Mariana da Rosa




Direito de se desconectar na França - e o mercado brasileiro?



O dia 1º de janeiro de 2017 foi um dia emblemático para as novas relações de trabalho criadas com a revolução tecnológica. Neste dia, na França, passou a valer a primeira lei que dá explicitamente o direito às pessoas se desconectarem do trabalho após o fim de seus expedientes. Não existe lei semelhante no Brasil, mas a notícia faz gestores e profissionais pensarem no equilíbrio ideal entre o “horário comercial” e o “horário pessoal”.

Se por um lado, a tecnologia permitiu que ganhássemos flexibilidade no trabalho, por outro, vimos esta mesma flexibilidade ser colocada em risco na vida pessoal. Começaram a surgir novas síndromes, tais como a FOMO (Fear of Missing Out) – que se manifesta também no trabalho, não apenas em relação às redes sociais – ou como o aumento significativo dos casos de burnout.


 O que esta lei nos diz? Especialista detalha as mudanças

Fonte: Segundo o consultor em desenvolvimento organizacional Paulo Aziz Nader, para as empresas, ela liga um alerta importante: como adaptar os objetivos organizacionais e demandas de mercado – cada vez mais intensos e rápidos – às necessidades dos funcionários? Como desenvolver seus executivos para liderarem suas equipes neste cenário tão complexo?


Gerenciamento de tempo: como lidar com diferentes fusos-horários?

Nesse sentido, o especialista pode detalhar como as empresas podem gerenciar melhor o tempo de trabalho e servir às demandas dos seus clientes – que muitas vezes estão em diferentes fusos-horários – ao mesmo tempo em que respeitam a vida privada dos seus funcionários?

Para Nader, o que se sabe hoje é que não há uma única resposta para estes desafios. “E isto é muito bom. Mesmo que pareça redundância, o momento é, sim, de muita complexidade, o que implica termos a capacidade de olhar para cada cenário com discernimento e cautela. Assumir que não temos uma resposta formada é, talvez, o que nos dará maiores chances de sucesso. Tal mudança serve tanto para as empresas quanto para os funcionários, que devem promover estas discussões internamente para que se chegue a um consenso que atenda a todos (ou que chegue o mais perto disso). E isto não está acontecendo isoladamente”, explica Paulo.

Talvez tenha sido uma boa coincidência que esta lei se inicia justamente no período tradicional de férias. Quem sabe, nos ajuda a refletir melhor com a cabeça mais “fresca”.

“Boa ou ruim, esta dinâmica ainda é desafiadora para muita gente. A intenção desta lei é dar o direito formal de qualquer pessoa se desconectar do trabalho, após o seu horário. Na prática, isto pode significar muito pouco se não mudarmos o nosso comportamento (já que se desconectar é um direito, e não um dever), mas abre um precedente importante para que os direitos de qualquer pessoa de estar com a família, descansar ou fazer qualquer coisa que nos dê vontade, não sejam minados pela pressão velada de estarmos sempre disponíveis”, finaliza o consultor.





Paulo Aziz Nader  - Atua como consultor no setor de desenvolvimento organizacional com a Leverage Coaching criando programas de desenvolvimento executivo, de liderança e de gestão de talentos para empresas de diversos portes e segmentos. É também Coach profissional, certificado pelo Integral Coaching Canada™, pelo Behavioral Coaching Institute (BCI) e pela International Coach Federation (ICF) da qual é membro afiliado. Bacharel em Administração de Empresas e gestão internacional de negócios pela ESPM e mestrando em desenvolvimento organizacional pelo INSEAD (Fontainebleau), tem em seu currículo passagens por empresas de grande porte como Microsoft e Facebook. Possui extensões em Leadership & Management pela Harvard University e em Change Management pelo MIT Sloan; é membro afiliado do Institute Of Professional Coaching (IOC), órgão afiliado à Harvard Medical School; e membro convidado da International Society for the Psychoanalytic Study of Organizations. Pode contribuir em pautas sobre liderança, governança, cultura organizacional, gestão de pessoas, inteligência emocional, desenvolvimento de liderança, gestão de mudança organizacional e planejamento de negócios familiares, www.leveragecoaching.com.br





Por que é importante se conhecer?




Você acorda, se levanta e se apronta para ir trabalhar. Ao lavar o rosto e encarar aquele reflexo no espelho, quem você vê? Uma pessoa melhor do que antes? Alguém que está em busca de crescimento? Você conhece bem a pessoa que te encara todas as manhãs no espelho? Você conhece o potencial dessa pessoa? Sabe quais são os limites que ela tem? Quais os sentimentos que você tem por esta pessoa tão importante?
Autoconhecimento vai muito além de se reconhecer como indivíduo. O autoconhecimento é essencial para que possamos viver com mais alegria e satisfação. A importância de conhecer a ti mesmo está bem explícita na história de Delfos. Segundo a mitologia grega, Delfos era um oráculo bastante procurado por pessoas que buscavam conselhos para tomar as melhores decisões. Todos aqueles que entravam no oráculo, liam os dizeres “Conhece-te a ti mesmo”. Se conhecer era o primeiro passo até na hora de obter conselhos. Quando não nos conhecemos, não conseguimos distinguir o que é bom e o que não é para o nosso ser.
Não conhecer aquela pessoa refletida no espelho nos impede de planejar nossas metas, realizar nossos sonhos e acima de tudo, nos impede de viver e desenvolver nossas habilidades e competências. Afinal, não sabemos o que aquela pessoa é capaz de fazer, não é mesmo?
Costumo dizer aos meus coachees que “quanto mais eu me conheço, mais eu me curo e me potencializo”. A cura vem através de um processo de descoberta do que precisa ser melhorado dentro de você. A potencialização acontece quando você finalmente se reconhece como alguém cheio de talentos e habilidades que podem (e devem!) ser colocados em prática.

Por que o autoconhecimento é importante
Há várias razões que fazem do autoconhecimento algo de extrema importância para a vida de cada um. Mas, eu destaco aqui 3 bons motivos para que você comece uma grande viagem para dentro de si mesmo. São eles:

1- Segurança
Uma pessoa que se conhece não depende das ações e intervenções de outras pessoas para tomar decisões em sua vida. Ela tem segurança para agir de acordo com suas próprias convicções.

2- Despertar de consciência
Quando você se conhece, é mais fácil distinguir quais são os seus pontos de melhoria da sua essência. A segurança te trouxe independência e isso despertou a sua consciência. Com isso, você não precisa das opiniões de terceiros para reconhecer a pessoa que você é, de fato.

3- Poder de decisão e autonomia
Todo este processo te empodera na tomada de decisão, pois você sabe o que é bom ou não para si. O autoconhecimento te fará líder da sua própria vida. Você tomará decisões com assertividade, sabe porquê? Porque você conhece a pessoa que reflete no espelho todos os dias, só para você.




 IBC - Intituto Brasileiro de Coaching






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