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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Terceira idade reclama da baixa atenção das marcas e falta de representatividade




Pesquisa mostra insatisfação de idosos com a falta de atendimento exclusivo e oferta de produtos alinhados com suas necessidades. Propaganda de cosméticos gera frustração.


A expectativa de vida no Brasil vem aumentando, de acordo com o último censo do IBGE. Uma das consequências da longevidade é o aumento do consumo de itens de cuidado pessoal e maior busca por qualidade de vida.

Partindo deste ponto de vista, um equívoco das marcas seria focar prioritariamente no público jovem, cujo perfil está tradicionalmente associado ao consumo mais acentuado, deixando de lado as outras faixas etárias. O Mundo do Marketing, REDS e eCGlobal organizaram uma pesquisa em parceria para identificar o potencial de consumo da terceira idade no setor de beleza. De acordo com 13% dos entrevistados, as reclamações que tiveram mais destaque foram: a falta de lojas com roupas para terceira idade, de aparelhos celulares com telas maiores e de opções de locais para diversão e lazer.

Na questão de atendimento, 70% dos idosos acreditam que é necessário haver melhorias - três a cada 10 percebem que os rótulos devem ser mais fáceis de serem lidos. Segundo a pesquisa, 6 em cada 10 mulheres com mais de 55 anos de idade mostram insatisfação com a sua aparência e não se sentem representados pela publicidade de cosméticos. Reclamam da falta de oferta de produtos pensados para suas necessidades, bem como de atendimento exclusivo. A Região Nordeste é a campeã na realização de procedimentos nos cabelos entre essas mulheres (58% fazem intervenções capilares).

Sendo assim, o estudo serviu para identificar os perfis presentes neste público, formas de compra, uso de tecnologia e os potenciais de mercado. Estas constatações deram origem a uma comunidade de pesquisa da eCGlobal, que ajuda no engajamento das marcas e dos consumidores. São criadas conversas de forma espontânea onde ambas as partes, marca e consumidor, são ouvidas, gerando um bom resultado na interação. Esse incentivo de diálogo gera benefícios para os consumidores, que podem ganhar medalhas e eCPoints, que são moedas virtuais e podem ser trocadas por produtos na loja online da eCGlobal.





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ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE O VEGANISMO E O VEGETARIANISMO



Nos últimos anos, houve um aumento significativo de adeptos de ambas as práticas 


A preocupação crescente com a saúde, o meio ambiente e o respeito aos direitos dos animais, faz com que o cuidado com a alimentação seja tratado com cada vez mais atenção. Para se ter uma ideia, apenas no Brasil, são mais de 15 milhões de pessoas que não consomem carne, conforme atestou pesquisa realizada pelo IBOPE, em 2012. Porém, dentro desse universo que ganha cada vez mais adeptos existem certas divisões e terminologias que diferenciam as práticas de cada grupo. E a principal delas é: Quais as diferenças entre um vegano e um vegetariano?

Segundo Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, a principal diferença entre as duas práticas é que o vegetariano não consome carne, mas ainda tem em seu cardápio alimentos de origem animal, como o ovo e o leite. “Já os veganos excluem da dieta todo e qualquer produto de origem animal, além disso, também não consomem nada que seja testado em animais ou possuem alguma matéria prima animal, como certos remédios, sabonetes, maquiagens, sapatos, cosméticos em geral, entre outros”, explica.

Portanto, de acordo com a especialista, o veganismo é uma filosofia de vida. “Ser vegano não está relacionado apenas com a alimentação, mas sim com um estilo de vida, que procura evitar a exploração de animais para a fabricação de produtos, sejam eles alimentícios ou não”.

Benefícios de excluir a carne do cardápio

Cyntia ainda destaca que o fato de não comer carne (no caso dos vegetarianos) ou nada de origem animal (no caso dos veganos) não implica necessariamente em uma alimentação saudável, até porque essas dietas não abolem refrigerantes e doces, por exemplo.

Então, para que a substituição da carne seja feita com sucesso, o segredo é uma ingestão equilibrada de verduras, grãos, leguminosas. “Uma alimentação vegetariana ou vegana de baixa gordura, e grandes quantidades de fibras, ferro, cálcio e vitaminas resulta diretamente na queda dos índices glicêmicos e na redução do colesterol, o que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares, além de diminuir o risco de desenvolvimento de câncer, principalmente o colorretal”.

Além disso, como priorizam a saúde e evitam usar recursos que afetam o ambiente e os animais, vegetarianos e veganos, em sua maioria, são pessoas com hábitos menos sedentários. “Muitos trocam o carro pela bicicleta, praticam caminhadas ou esportes ao ar livre para terem contato com a natureza”.


Vitamina B12

Porém, apesar dos seus inúmeros benefícios, a consultora da Superbom alerta que quem opta por excluir a carne da dieta, deve acompanhar constantemente os níveis da vitamina B12, que está presente apenas na proteína animal, leite, queijos, ovos e suplementos. “Caso percebam alguma alteração, devem buscar orientação médica para que seja ministrada uma correta suplementação do nutriente. Esse acompanhamento é muito importante, principalmente, para dietas estritas vegetarianas. Em relação aos outros nutrientes, eles podem ser facilmente encontrados em alimentos vegetais, dos quais destaco ervilha, chia, feijão, grão de bico, quinoa, nozes, gergelim e soja como os mais completos”.

Por fim, a consultora da Superbom destaca que o mais importante quando o assunto é vegetarianismo e veganismo é a informação. “Quanto mais a pessoa conhecer a procedência do que consome, as necessidades do próprio corpo e a composição de uma dieta equilibrada, que seja capaz de fornecer os nutrientes necessários, mais certeza ela terá de que está no caminho certo quanto aos seus hábitos alimentares, melhorando assim sua qualidade de vida”, conclui.




Cities for Everyone discute planejamento das cidades na visão das mulheres



Fortalecer as mulheres no setor de tecnologia também é objetivo do evento realizado em São Paulo e com transmissão ao vivo pela Internet

Você já imaginou como as cidades seriam caso fossem projetadas por mulheres?
Repensar o planejamento de cidades a partir de uma perspectiva de gênero com o auxílio da tecnologia é o objetivo do evento “Cities for Everyone”, que será realizado no próximo sábado, 11 de fevereiro, em São Paulo. Organizado pela UP[W]IT (Unlocking the Power of Women in Technology) e com patrocínio da CA Technologies, o encontro discutirá, entre outros assuntos, como as tecnologias podem ser pensadas como importantes instrumentos para darem voz às mulheres.
O evento contará com makers, arquitetas, urbanistas, designers, engenheiras e especialistas no tema smart-cities. O propósito é que, ao final do evento, as soluções pensadas se tornem um "banco de ideias" para quem está pensando no desenvolvimento sustentável de cidades, podendo ser aprimorado e apresentado futuramente para ONGs e empresas que estejam implementando tecnologias para cidades inteligentes.
“As desigualdades de gênero permanecem profundamente enraizadas em toda a sociedade. A maioria das mulheres não possui acesso a trabalho digno e enfrenta desigualdades salariais em relação aos homens. Elas muitas vezes tem acesso negado à educação básica e aos cuidados de saúde”, afirma Carine Roos, fundadora da iniciativa UP[W]IT.
Para Marcel Bakker, presidente da CA Technologies, a empresa espera que o evento desperte nos participantes o interesse pela tecnologia e pelas mudanças positivas que ela traz à sociedade, como a ampliação da mobilidade urbana. “Mais acessibilidade, mais agilidade, mais diversidade. É isso que queremos. A CA continuará a apostar em iniciativas como essa, pois acredita no poder transformador da tecnologia e da diversidade.”
A programação terá início com um painel em formato de Aquário (Fishbowl) onde as painelistas e as participantes discutirão sobre os principais desafios enfrentados pelas mulheres no uso dos espaços urbanos.
A painelistas são: Joice Berth, arquiteta e urbanista com atuação em Regularização Fundiária e Direito Urbanístico; Daniely Votto, Gerente de Governança Urbana do WRI Brasil Cidades Sustentáveis; Marina Harkot, membro do Grupo de Trabalho de Gênero do Ciclocidade e Stella Hiroki, idealizadora do Smart City Talks e doutoranda em Tecnologias da Inteligência e do Design Digital – PUC – SP.
Contando com dinâmica conduzida pelo Coletivo Mola, o evento visa fomentar a criação de ferramentas cívicas inspiradas em iniciativas como a do aplicativo NINA, que possibilita a denuncia, em tempo real, de violência sofrida em transportes públicos, mapeando os casos de assédio em ônibus e outros transportes das cidades, classificando o tipo de crime, tempo, rota e ainda possibilita o registro de imagens; ou o Safetipin, app que permite mapear, de forma colaborativa, as áreas mais seguras e inseguras da cidade.
Com base nos desafios levantados no painel, serão co-criadas soluções para as cidades utilizando metodologias de design thinking. O evento contará com makers, arquitetas, urbanistas, designers, engenheiras e especialistas no tema smart-cities. O propósito é que, ao final do evento, as soluções pensadas se tornem um "banco de ideias" para quem está pensando no desenvolvimento sustentável de cidades, podendo ser aprimorado e apresentado futuramente para ONGs e empresas que estejam implementando tecnologias para cidades inteligentes.
“Acreditamos também que a criação de experiências e o fortalecimento da comunidade feminina na área são as melhores formas de atrair mulheres para a tecnologia e de manter as que já atuam nesse mercado”, afirma Carine Roos.
Devido à grande procura pelo evento, uma parte do workshop será transmitida ao vivo na página do Facebook da UP[W]IT.



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