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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Juros voltam a aumentar – como agir?



Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), os juros do cheque especial chegaram a 321,1% ao ano, batendo novo recorde. Essa é a maior taxa histórica, desde 1994. Os juros do rotativo do cartão de crédito também subiram, registrando uma alta de 3,5% em agosto, na comparação com o mês anterior, e totalizando 475,2% ao ano.
Os números são assustadores e, por isso, a pergunta que fica é: os serviços que o banco oferece são mesmo o vilão das finanças da família? Não, não é esse o pensamento que se deve ter. Tanto o cartão quanto o limite são ferramentas, que podem trazer vantagens, se bem utilizadas, ou malefícios, tornando-se num círculo vicioso.

Então, o real problema está na ausência de educação financeira. Para que se possa ter uma utilização responsável e consciente, preparei algumas orientações:

1.    Recomendo que o limite do cartão de crédito e do cheque especial não ultrapassem 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe;

2.    Pela grande facilidade de parcelamento no cartão de crédito, a cada dia aumenta mais e mais o endividamento das pessoas. Assim, ao fazer parcelas fixas, é preciso ter consciência que está comprometendo os meses futuros do orçamento mensal;
3.   O erro capital em relação ao cartão é pagar a parcela mínima, portanto, isso deve ser evitado. As altas taxas de juros cobradas acabam levando a pessoa à inadimplência. Caso não consiga pagar a parcela total, procure outra linha de crédito que não possua juros que ultrapassem 2,5% ao mês;
4.    Evite o pagamento de anuidade do cartão. Hoje, é possível encontrar cartões que não cobram nenhuma taxa de manutenção. Também nunca empreste o cartão de crédito à outra pessoa, mesmo que seja conhecida;
5.    Se tiver apenas um ganho mensal, deverá ter apenas um cartão de crédito; caso ganhe semanalmente, poderá ter até três cartões, para os dias 10, 20 e 30. Com isso, poderá comprar seis dias antes do vencimento de cada um deles, ganhando 36 dias para pagamento.
6.    Uma forma educada, financeiramente, de utilizar o cartão é saber aproveitar os benefícios que o cartão de crédito pode oferecer, sejam prêmios ou milhagens;
7.    Caso perca o controle financeiro por causa do cartão, é preciso parar e fazer, imediatamente, um diagnóstico financeiro, descobrindo o verdadeiro problema;
  1. Lembre-se, você não emprestaria a uma pessoa que não conhece para que pague em prestações sem juros, emprestaria? Portanto, poupe dinheiro, compre à vista e peça desconto;
  2. Nunca esqueça: o dinheiro do cheque especial não é uma extensão do salário; este valor pertence ao banco e ele que estabelece as regras;
  3. Há bancos que oferecem a possibilidade de uso do limite do cheque especial por 10 dias sem cobrança de juros, basta pesquisar e agir com consciência;
    11. O cartão utilizado sem consciência promove compras por impulso. É preciso ter responsabilidade na hora de consumir; sempre pergunte se realmente precisa disso, se tem dinheiro para comprar e se tem como pagar a fatura total do cartão no seu vencimento;
  4. O valor que se paga de juros mensalmente, mesmo que a princípio não pareça muita coisa, poderia ser utilizado a seu favor, e não contra, realizando sonhos individuais e coletivos da família. Eduque-se financeiramente!

Reinaldo Domingos - educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.

Dia Internacional do Direito ao Saber: o direito à informação pública pelo mundo



 

No dia 28 de setembro celebra-se o Dia Internacional do Direito ao Saber, data criada para promover o direito à informação pública


Criado em 2002, durante um encontro de organizações que atuam pela liberdade de informação, o Dia Internacional do Direito ao Saber é celebrado no dia 28 de setembro e tem sido utilizado para a promoção do direito à informação pública em nível mundial.
Fundamental para as sociedade democráticas e imprescindível para a realização dos demais direitos humanos, o direito à informação é previsto pela Constituição brasileira e foi regulamentado no país em 2011 com a aprovação da Lei de Acesso à Informação Pública. Assim como o Brasil, boa parte dos países já possuem legislação semelhante, enquanto outros ainda pecam pela ausência de leis que promovam a transparência no poder público.
Veja abaixo alguns dados sobre o direito à informação no mundo:

-  88% da população mundial vivem em países que possuem leis ou políticas voltadas ao Direito à Informação
 
-  105 países adotaram leis que buscam garantir o Direito à Informação
 
-  40 países possuem projetos de lei ou outras iniciativas no tema
 
-  70 países aderiram à Parceria para o Governo Aberto

-  6 países não possuem leis específicas, mas adotaram políticas que promovem o direito à informação junto a seus cidadãos

-  90 países especificam o Direito à Informação em suas constituições

51 países aderiram à Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativistas

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Setembro amarelo: Pilates auxilia em tratamento de depressão




Entre os benefícios proporcionados pelo método estão o aumento da autoestima, relaxamento consciente e diminuição do estresse

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio ao redor do mundo. Sendo que para cada indivíduo que realiza este ato, existem outros 20 que tentaram, mas não conseguiram concluir. Os maiores índices com este tipo de prática são em regiões onde os habitantes sofrem de dificuldades socioeconômicas. No Brasil, as taxas de suicídio são maiores entre os idosos, mas ultimamente vem crescendo entre jovens e adultos de 14 a 30 anos. Neste cenário, nasceu em 2014 o movimento setembro amarelo, que possui o propósito de prevenir e diminuir casos de suicídio.

A depressão é vista como uma das principais causas para esta ação, por isso, é importante que pessoas próximas a indivíduos com sintomas referentes a esta doença prestem atenção e busquem ajuda em casos de necessidade. Uma das ferramentas que auxilia no tratamento da depressão é o Pilates, técnica que desenvolve mente e corpo por meio de exercícios físicos e alongamentos.
Alterações no apetite, humor e qualidade do sono, desânimo, baixa autoestima, cansaço de forma rápida e excessiva e dificuldades em se concentrar são alguns dos sintomas sofridos por pessoas que possuem esta doença. Por sua vez, o exercício físico como a prática do Pilates, regula os neurotransmissores cerebrais, responsáveis por enviar o impulso nervoso de um neurônio ao outro, resultando em uma melhora nas conexões do cérebro.

Com os neurotransmissores regulados, a química cerebral é ajustada e hormônios como serotonina, que regula o humor, a endorfina, responsável por aumentar o bem-estar e a adrenalina, que regula a emoção são normalizados.

“O pilates é um método que conecta a mente e o corpo de forma tranquila, sem muito impacto. Ou seja, para indivíduos que se sentem muito cansados ou que possuem uma falta de interesse por atividades, como é o caso da depressão, a prática deste exercício não requer inicialmente que saiam tanto da sua zona de conforto. Mas aos poucos, quando começam a perceber os benefícios, se motivam a conseguir um aumento destas melhorias”, afirma Eduardo Silva, educador físico e sócio proprietário do Espaço Ideal Fitness.

O exercício do pilates garante uma melhora na autoestima, aumento da força física e disposição, maior consciência corporal, facilidade no ato de respirar, relaxamento consciente e diminuição do estresse.  

Ainda de acordo com Silva, o Pilates não é efetivo apenas no momento em que a depressão se manifesta, mas, também é eficaz na prevenção. “As causas da depressão podem ser desde situações complicadas do cotidiano, como a morte de um parente, até doenças sistêmicas, efeitos colaterais de certos medicamentos e o fator genético. Portanto, não existe um padrão para adquirir esta doença, qualquer um está sujeito e o ideal é prezar a saúde e a qualidade de vida, não apenas quando os problemas nos atingem, mas inserir os exercícios de forma contínua em nossas rotinas”, explica.





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