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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Os perigos da Castanha da Índia



A indústria do emagrecimento tem crescido a níveis gigantescos. Há toda uma sorte de treinos, suplementos, remédios e alimentos voltados para a perda de peso, entre naturais e sintéticos. Muitos deles prometem feitos milagrosos ou no mínimo diferenciados. A Castanha da Índia é uma planta classificada como sendo para o emagrecimento. Mas ela tem controvérsias.

A priori, por ser um elemento natural, a Castanha da Índia não suscita dúvidas os desconfianças. Principalmente para as pessoas amantes de produtos naturais, a Castanha da Índia foi um verdadeiro sucesso e teve um grande número de vendas.

Esse produto teria um efeito supostamente poderoso no processo de emagrecimento, ajudando de maneira eficiente na perda de gordura e peso, entre outras ações. Entretanto, ela tem causado polêmica, por conta dos efeitos adversos que ela causa.

Saiba um pouco mais sobre a Castanha da Índia
A Castanha da Índia é uma espécie de semente, produto da castanheira. As principais partes dela que são utilizadas para tratamentos são as folhas, os frutos e as sementes.

Ela tem um gosto muito parecido com o da batata doce. Possui uma boa quantia de proteínas, fibras e gorduras boas.

Ela é bastante indicada para o tratamento de problemas venosos, como hemorroidas, varizes, redução de permeabilidade dos vasos capilares, vasoconstritora, hemostática. Ela aumenta igualmente o poder de resistência das veias e vasos capilares.

Essa castanha é indicada para doenças tais como:
  • Varizes;
  • Hemorroidas;
  • Úlceras varicosas;
  • Má circulação;
  • Inchaço, principalmente quando causado por má circulação;
  • Edemas;
  • Capilares frágeis;
  • Dores nas veias;
  • Tromboflebite;
  • Metrorragia;
  • Dismenorreia;
  • Dermatites;
  • Eczemas.
Os supostos prós e os efeitos colaterais da Castanha da Índia
Além de todas as propriedades supra citadas, a Castanha da Índia seria ainda uma planta com efeito laxante, saciador, diurético e depurativo. Todas essas propriedades auxiliam sim na perda de peso.
No entanto, pode-se observar uma quantidade considerável de reclamações a respeito dos efeitos colaterais causados por ela. Uma das recomendações mais constantes é para o uso moderado da mesma.

Apesar de ter se popularizado como planta auxiliar no processo de emagrecimento, há, em contrapartida, um grande número de reclamações a respeito dela. Mesmo sendo um remédio caseiro e natural, existem também reclamações.

Entre as mais frequentes, podemos citar:
  • Tonturas
  • Desmaios
  • Diarreia
  • Vômitos
  • Náuseas
  • Pressão baixa
Outro fator que aumenta a desconfiança e traz um alerta aos riscos do consumo dessa planta é a sua pequena quantidade de consumo recomendada. O fato de só se poder ingerir um pouco dela por dia indica que ela pode ter propriedades muito agressivas ao corpo.

Além disso, pessoas que são portadoras de qualquer doença, inclusive renais, hepáticas, cardíacas, hipertensas ou problemas gastrointestinais não devem consumir o produto, o que é uma preocupação a mais em relação aos riscos da planta.

Vale ou não vale a pena consumir Castanha da Índia?
Apesar dela supostamente ter alguma eficácia a respeito do emagrecimento, esse processo é permeado de riscos, o que nos faz questionar o preço a se pagar pelo consumo de Castanha da Índia para emagrecer, mesmo que seja consumida em pouca quantidade.

Há diversas outras plantas que são tão ou mais eficazes que ela e possuem bem menos contra-indicações de uso. 


Fonte: F

COMO USAR O PRONTO-SOCORRO



A legislação brasileira garante a todos os cidadãos e cidadãs a universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência e a igualdade da assistência sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie. 

Mas é sempre importante saber que tipo de serviço médico procurar em cada caso. Muitas vezes os pronto-socorros são buscados para tratar desconfortos leves ou que existem há muitas semanas e até meses. Nesse caso, o paciente não receberá tratamento adequado para essa situação, uma vez que, no pronto-socorro, a consulta é breve e apenas os sintomas são medicados para posterior tratamento mais adequado. Além disso, situações como essa, pode sobrecarregar o sistema, prejudicando pessoas que estejam com a vida em risco.

Mas então, onde buscar auxílio? Para problemas crônicos e desconfortos leves, deve-se procurar os Postos de Saúde, cujo nome oficial atualmente é Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou Equipes de Saúde da Família. São os locais adequados para a chamada atenção básica.

Problemas em nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel a Urgência) ou das Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24H). 

O atendimento dos casos mais graves é feito nos hospitais.

UBS - As UBS são locais onde os usuários do SUS podem receber atendimento médico para diagnóstico e tratamento de cerca de 80% dos problemas de saúde dos usuários. É nessas unidades que a população tem acesso a medicamentos gratuitos e vacinas, faz atendimento pré-natal, acompanhamento de hipertensos e diabéticos e de outras doenças como tuberculose e hanseníase. As UBS são a porta de entrada do SUS.

UPA - As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. A estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação, colabora para a diminuição das filas nos prontos-socorros dos hospitais. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Nas localidades em que estão em pleno atendimento, as unidades têm capacidade para atender sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar mais de 90% dos pacientes. Estas unidades estão ligadas diretamente ao SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. 

SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
Ao discar o número 192, o cidadão estará ligando para uma central de regulação que conta com profissionais de saúde e médicos treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone. São estes profissionais que definem o tipo de atendimento, ambulância e equipe adequado a cada caso. Há situações em que basta uma orientação por telefone. O SAMU/192 atende pacientes na residência, no local de trabalho, na via pública, ou seja, através do telefone 192, o atendimento chega ao usuário onde este estiver.




Conheça a legislação que regulamenta o Sistema Único de Saúde no Brasil http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Cão a bordo: Mitos e verdades sobre o comportamento dos pets com a chegada do bebê



 Renato Zanetti, zootecnista e especialista em bem-estar animal, destaca as ações mais comuns entre os cachorros e dá dicas de como lidar durante o período de adaptação  
 

A chegada de um bebê, sem dúvida, modifica toda a rotina da família. Não apenas com os preparativos, durante o período de espera, mas principalmente após recebê-lo. Afinal, os cuidados e atenção se voltam totalmente para o bebê. Todas essas mudanças podem ser ainda mais delicadas quando há cães em casa.

Muitos tutores ficam preocupados com a reação dos pets com a chegada do bebê, pois todo o ambiente será adaptado e é natural que os animais percebam a alteração na rotina. Assim, temendo um comportamento agressivo dos cães, pois alguns demonstram depressão e ciúmes. Sentimentos que, às vezes, não são tratados da forma correta. Para esclarecer as dúvidas e tornar esse processo mais saudável, o zootecnista e especialista em bem-estar animal, Renato Zanetti, separou alguns mitos e verdades para ajudar os tutores a agirem da melhor maneira durante essa nova fase. Confira:


1. CÃES SENTEM CIÚMES

VERDADE (é um sentimento próximo ao ciúme). ‘Potencial de reter recursos’, este é o nome correto para este sentimento. O cão gosta de determinados objetos ou pessoas e vai fazer tudo para retê-los. O tutor é um recurso que vale a pena.


2. CÃES FICAM AGRESSIVOS COM A CHEGADA DO BEBÊ

MITO.  O cão não ‘se torna’ agressivo porque há um novo integrante na família. Se a chegada do bebê não tiver sido bem planejada, ele pode ficar frustrado, entediado, ansioso, apreensivo com a nova situação, emoções que podem ser confundidas com agressividade.


3. CÃES PODEM CHAMAR A ATENÇÃO COM A CHEGADA DO BEBÊ

VERDADE. Ao perceber que a atenção (que antes era destinada exclusivamente ao cão) está sendo transferida para o bebê, o cão pode tentar resgatar esta atenção. Ele se valerá de comportamentos que realmente dão certo: latir, uivar, pular, etc. Pois, nestas situações, certamente os pais irão interagir com ele.


4. CÃES SABEM QUE A CASA TEM UM NOVO INTEGRANTE

VERDADE. Não adianta disfarçar. Os cães sabem (pelo cheiro, pelos barulhinhos do bebê e pelo comportamento diferente dos pais) que há algo novo no ambiente. O melhor que se tem a fazer é agir de forma natural.


5. CÃES E BEBÊS PODEM SER GRANDES AMIGOS

VERDADE. Não é porque o cão perderá o reinado que ele não terá um bom convívio com o bebê. Ambos podem se tornar excelentes amigos. Há muitos mais relatos de amizade entre cães e filhos do que o oposto.


6. DEVO MOSTRAR O BEBÊ AO CÃO LOGO NO 1º DIA

MITO. Vá com calma. Se for possível, perfeito. Se a situação ainda não estiver sob controle, deixe o cão entender melhor o que está acontecendo. Preocupe-se mais em criar situações positivas para o cão com a presença do bebê, do que colocá-los juntos logo no 1º dia.


7. CACHORRO MIMADO SOFRE MAIS QUANDO PERDE O STATUS DE ‘FILHO ÚNICO’

VERDADE. O cão perdeu o status de preferido da casa. Não porque sua família não tem mais interesse pelo cão. Simplesmente porque os pais precisam dividir o tempo disponível com o bebê, que demanda atenção em tempo integral.


8. POSSO DEIXAR MEU BEBÊ SOZINHO COM MEU CÃO, POIS JÁ SÃO AMIGOS

MITO. Jamais deixe uma criança sem a supervisão de um adulto junto de um cão. O comportamento da criança pode ser imprevisível (puxar o rabo, apertar as orelhas, etc) em situações nas quais seu cão ainda não fora ‘testado’.


9. DEVO ENSINAR MEU CÃO A SER MAIS INDEPENDENTE E A FICAR SOZINHO

VERDADE. Não é sinal de falta de amor ensinar independência ao cão. É torná-lo apto para sua inserção num ambiente humano. Com um bebê em casa, o tempo dos pais estará quase que exclusivo aos cuidados de banho, alimentação, descanso e, ainda, suas atividades domésticas.


10. MOSTRAR ROUPINHAS E OBJETOS DO BEBÊ AJUDA NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO

VERDADE. Excelente atitude! Mostrar o carrinho do bebê, deixar o cão cheirar as roupinhas, permitir que ele tenha acesso aos brinquedos e outros objetos diminuem a curiosidade do cão a estes pertences que passam a ser normais na rotina da casa.


11. PRECISO DESSENSIBILIZAR O CÃO AO TOQUE (ORELHA, RABO, PATAS, ETC)

VERDADE. Quando a criança estiver em fase de engatinhar ou andar, ela tenderá a se apoiar no cão. Ou, mesmo brincando e sem intenção de machucar, ela poderá puxar os pelos do cão. É necessário que ele já esteja acostumado a este tipo de toque.




Renato Zanetti, Fundador da Dog Solution

Pensando no bem-estar e nas necessidades naturais dos cachorros que vivem em centros urbanos, o zootecnista e especialista em bem-estar animal, Renato Zanetti, desenvolveu um local com o conceito de que os animais podem expressar os comportamentos naturais, praticar atividade tanto física, quanto mental, além de promover equilíbrio e bem-estar em um ambiente tranquilo e seguro. A Dog Solution está presente no mercado há 6 anos e é pioneira na aplicação do enriquecimento ambiental para cães em grupo de grandes cidades. Hoje a Dog Solution é referência para novos centros e Renato Zanetti atua ministrando palestras e Workshops sobre bem-estar animal e a idealização do Day Care Ideal.

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