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sexta-feira, 20 de março de 2015

O importante papel das escolas no combate à Discriminação Racial




21 de março é o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) em memória ao ocorrido neste mesmo dia em 1960, em Joanesburgo, capital da África do Sul, quando 20 mil negros protestavam contra a lei do passe que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.
Quando os manifestantes se depararam com tropas do exército, mesmo sendo uma manifestação pacífica, houve tiroteio e 69 pessoas morreram e outras 186 ficaram feridas.
O Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial é uma homenagem as vítimas do fatídico 21 de março e também uma forma de conscientização da sociedade para a questão da distinção e exclusão baseada na raça, cor ou origem étnica que impeçam o reconhecimento dos direito a igualdade e liberdade fundamental a todos os indivíduos.
A discriminação gera efeitos negativos, psicológicos e sociais, na vida de qualquer ser humano e, se tratando de crianças, que estão em processo de formação de identidade, o problema é potencializado.
No Brasil, em março de 2013, foi aprovada a Lei Federal 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura Afro-Brasileira nas escolas de ensino fundamental e Médio.
A ideia é fomentar o debate e ajudar a construir através do conhecimento da história e da cultura, a noção de identidade e dos valores para uma sociedade livre de descriminações.
 “A discriminação na escola é um tema que os profissionais que lidam diretamente com as crianças, devem trabalhar com clareza para explicar as diferenças entre os seres independentemente de sua cor”, declara Carmen Adriana, coordenadora pedagógica do Colégio Itatiaia.
A criança - negra ou branca – que conviver em uma realidade de discriminação, criará um sentimento de que dependendo da cor de pele, as pessoas ocupam lugares diferentes na sociedade. 
Estudos na área de educação infantil mostram que, na infância, a criança já nota diferenças na aparência das pessoas. Por isso, é muito importante que os adultos tenham responsabilidade, orientando e conversando com os pequenos sobre igualdade racial. E a escola desempenha papel importante nessa conscientização.

Colégio Itatiaia - www.colegioitatiaia.com.br

Objetos descartados na Baía de Guanabara são “vendidos” na Americanas.com




Ação da Staff e Menos 1 Lixo busca conscientizar os cidadãos

Mesmo com todas as informações sobre o descarte irresponsável de lixo e toda a discussão acerca dos custos da limpeza e danos ambientais, falta muito para que todos se conscientizem sobre o assunto. Na semana do Dia Mundial da Água, 22 de março, o Menos 1 Lixo e a agência Staff lançam a inédita campanha “Achados da Guanabara - os presentes que a Baía de Guanabara nunca quis ganhar” para chamar a atenção da população sobre o assunto. 
A bordo de um catamarã, uma equipe de mergulhadores do Brasil Divers, retirou o lixo jogado nas águas da Baía de Guanabara, a fim de mostrar a quantidade e a variedade de objetos descartados indevidamente. Após a coleta, os objetos viraram “produtos” pelas lentes do fotógrafo Rogério Faissal e serão “vendidos” na maior loja online da América Latina, a Americanas.com e no Enjoei.com, um dos sites de vendas de produtos usados mais famosos do Brasil. 
Não será possível comprar os objetos, sendo a venda uma forma simbólica de mostrar o quanto é gasto para a despoluição das águas. Os preços foram definidos pelo biólogo Marcelo Szpilman, de acordo com o tamanho do dano causado pelo material e variam de 13 mil a 600 mil reais. 
Os produtos estarão nos sites a partir de domingo, dia 22, Dia Mundial da Água. Entre outros objetos, foram encontrados: uma porta, um vaso sanitário, um computador e uma cadeira de praia. De 22 a 28 de março quem estiver no Shopping Leblon poderá conferir a  exposição realizada pelo projeto, com os produtos encontrados na Baía. O objetivo é chamar atenção para o consumo e descarte consciente do lixo. 
A campanha conta com apoio das marcas: Drone do Amor, Studio Great, Instituto Aqualung, Aqua Rio, Comlurb, Americanas.com, Enjoei, Shopping Leblon e voluntários do curso de Gestão Ambiental da UFF liderados por Pedro Campos. 
Mais informações:  http://menos1lixo.com.br

“Brasil ainda luta contra preconceito enraizado”, afirma CRESS-SP




Para o Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo, marca da escravidão persiste
Celebrado em 21 de março, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um marco no combate ao preconceito. A campanha deste ano traz o tema Aprendendo com tragédias históricas para combater a discriminação racial hoje e procura explorar a importância da educação para o fim da discriminação.
O diretor do Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo 9ª Região (CRESS-SP) Júlio Cezar de Andrade explica que a questão histórica é indissociável do preconceito racial. Ele conta que a escravidão no Brasil é um exemplo de como fatos do passado são capazes de influenciar a mentalidade do futuro.
“Os séculos de escravidão deixaram uma marca profunda em nossa história e seus reflexos são sentidos até hoje não apenas no preconceito enraizado, mas na profunda desigualdade social. Essa diferenciação pode ser vista diariamente no número de mortes de negros, nos salários menores, na população carcerária predominantemente negra e no acesso à educação”, comenta.
Questão social
Segundo o diretor do CRESS-SP, a população negra foi a primeira a sentir os efeitos da desigualdade social, característica da sociedade atual. “A transição do mercantilismo para o capitalismo foi feita de uma maneira que deixou essas pessoas com uma mão na frente e outra atrás”, conta.
O resultado, explica o conselheiro, é um país composto 60% por negros e pardos, onde essa parcela da população possui muito menos acesso a qualidade de vida, educação e saúde. Até mesmo o direito de conhecer e orgulhar-se de sua história é negado. Um exemplo disso é a Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas. Mesmo publicada, essa ainda é uma realidade distante.
 “Essa é uma face da discriminação que acaba refletida até mesmo nos negros, que acabam sem consciência da importância desse povo na formação do País nas áreas social, econômica e política. Outro reflexo disso é o preconceito religioso sofrido pelas religiões de matriz africana, vistas como malignas por outras denominações brasileiras”, diz Andrade.

Luta pela igualdade
Segundo o representante do CRESS-SP, o Brasil já fez alguns avanços no combate ao preconceito e desigualdade racial. Mesmo assim, muita coisa ainda precisa entrar em pauta. “O País precisa implantar políticas essenciais, como atendimento específico para negros nas unidades básicas de saúde, além de tomar medidas urgentes para acabar com o extermínio dos jovens negros nas periferias dos grandes centros urbanos”, diz.
Além das ações emergenciais de proteção, cabe ao Estado fazer valer a legislação de criminalização do racismo, já presente desde a Constituição Federal de 1988. O conselheiro explica que é preciso um sistema judicial que acompanhe e valorize as denúncias de racismo, defendendo o povo e punindo adequadamente as demonstrações de preconceito.
 “O CRESS-SP, em consonância com o conjunto CFESS/CRESS, debate intensamente a questão racial, lutando diariamente contra todas as formas de racismo e discriminação. Cabe a esses atores fazer frente tanto no debate quanto nas lutas e mobilizações dos movimentos sociais. É uma posição intransigente de defesa de todos os direitos humanos”, finaliza.

Dia Mundial da Água




Má qualidade das águas pode provocar doenças de veiculação hídrica
 Estudo divulgado esta semana aponta que 40% amostras analisadas têm qualidade ruim ou péssima. Professor de Saúde Pública da FASM explica os riscos que esse quadro traz aos cidadãos
Na semana em que é celebrado o Dia Mundial da Água (22/03), a SOS Mata Atlântica divulgou um estudo sobre a qualidade da água de 301 pontos de coleta, em 111 rios, córregos e lagos brasileiros. Segundo a fundação, 40% das amostras foram classificadas como ruins ou péssimas. O professor de Políticas de Saúde do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Martin Euviro, explica quais os riscos enfrentados por conta do consumo de água contaminada.
 “Quando ocorre a ingestão ou o uso de água imprópria, pode acontecer o que chamamos de ‘doenças de veiculação hídrica’”,  explica o docente. “Desenvolvem-se patologias como problemas de pele e parasitoses intestinais. Além disso, enfermidades crônicas também podem ser agravadas” , pontua. Os sintomas mais comuns das infecções são os surtos diarreicos e as dores abdominais.
 “As pessoas atingidas pela baixa qualidade da água são, na maioria das vezes, aquelas que pertencem ao grupo de risco: crianças e idosos”, afirma. “Além disso, quem tem um equilíbrio orgânico mais fragilizado - ou seja, caso já sofra de anemia, cardiopatia, hipertensão, etc - pode ter seu quadro descompensado”, esclarece o médico.
Existem algumas precauções que podem ser tomadas para minimizar a possibilidade de contaminação. “Mais do que confiar no tratamento de água por parte das autoridades, alguns métodos podem ser adotados em casa, como adição de hipoclorito, fervura e/ou filtração”, indica. “A contaminação também pode vir das próprias caixas d’água. Sendo assim, deve-se sempre verificar os reservatórios e garantir que estão higienizados”.

Dengue ou gripe? Saiba diferenciar os sintomas entre as duas doenças




Início do outono traz aumento dos casos de gripe e pode gerar dúvidas no diagnóstico

No dia 20 de março o verão termina e dá início ao outono. Com as temperaturas mais amenas, os casos de gripe podem aumentar, principalmente no Sul e Sudeste do País. “Como as chuvas devem continuar frequentes por mais algumas semanas, o ambiente continua propício para a disseminação do mosquito da dengue. Por isso, muita gente se confunde com os sintomas nessa época”, afirma o Dr. Alberto Chebabo, infectologista do Lavoisier Medicina Diagnóstica.

Mesmo com a mudança de estação, é provável que o quadro ainda exija atenção redobrada por um tempo. Segundo o Dr. Chebabo, devido a esse cenário, muitas pessoas procuram atendimento médico acreditando estar com a doença, quando na verdade estão com gripe.

Aumento de casos
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, a cidade teve um aumento de 163% dos casos de dengue nas seis primeiras semanas do ano. Comparando com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde, houve um aumento de 139% nos casos de dengue em todo País durante os dois primeiros meses do ano. Ao todo, foram 174,67 mil registros.

Sintomas
Os sintomas da gripe e da dengue costumam ser bem parecidos, já que ambas podem causar dor de cabeça, no corpo, no fundo dos olhos, mal estar e febre alta. O médico explica que “a principal diferença é que a pessoa com gripe também apresenta coriza, espirros, dor na garganta, tosse e secreções nasais, o que não acontece nos infectados pela dengue”.

O surgimento de manchas vermelhas pelo corpo também é um diferencial, pois é um sintoma típico de quem está com dengue. “Se houver dúvidas, o paciente deve procurar seu médico para realizar os exames indicados. Atualmente, os resultados ficam prontos rapidamente, facilitando o início do tratamento”.

Diagnóstico
O diagnóstico precoce também pode evitar complicações. “Os pacientes infectados com dengue não podem consumir uma série de medicamentos sob o risco de piora do quadro. Antitérmicos que tenham ácido acetilsalecílico e anti-inflamatórios devem ser evitados. Daí a importância do diagnóstico correto”, ressalta o médico.

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