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segunda-feira, 9 de março de 2015

Cinco dicas para se destacar no ano da crise




É fato. Como empregados, somos acostumados a pedir, solicitar, reclamar, protestar e reivindicar por melhores condições de trabalho: salários, bonificações, abonos, auxílios, vales, adiantamentos, dissídios, reajustes e férias. Talvez consequência dos movimentos ludista e cartista ocorridos no século XVIII, quando engatinhávamos na relação empregado versus empregador, lutando pela extinção do trabalho infantil e de jornadas que beiravam 80 horas semanais. Ou dos movimentos sindicais no início dos anos 80.
E já que estamos em épocas de vacas magras, que tal reformularmos nossas atitudes? E se deixarmos de lado a cobrança e adotarmos uma postura mais gentil, produtiva, proativa e colaborativa? Não obstante soar estranho, a mudança poderá trazer maior disposição para encarar a segunda-feira, suportar o mau humor do chefe ou as pesadas cobranças do dia a dia. Isso tornará sua vida corporativa um pouco mais leve e descontraída. Seguem algumas valiosas dicas que aprendi gerenciando, liderando ou simplesmente observando.
1.      Olhe sempre a parte cheia do copo
Há pessoas que adoram enxergar a parte ruim e o lado negativo das coisas. Pessimistas, fazem questão de analisar em profundidade tudo o que lhe é apresentado, encontrando sempre algum ponto que sirva como base para minar o projeto, a proposta ou a melhoria, olhando a metade vazia do copo. Profissionais inteligentes também se encaixam nessa categoria. Eles poderiam ter melhores chances caso utilizassem seu tempo e capacidade analítica na outra parte do copo.
2.      Seja positivo
É comum que o pessimista se enquadre na categoria dos que reclamam por default, às vezes jogando a toalha antes mesmo que uma ideia seja concluída ou uma tarefa requisitada por completo. Esses costumam ficar de fora dos melhores comitês, já que nem todos os gestores suportariam ter voluntariamente em suas equipes um personagem como a hiena do seriado infantil Lippy e Hardy, de Hanna Barbera, famosa pelo bordão: ó dia, ó vida, ó azar.
3.      Faça bem feito e na primeira vez
Parece difícil, mas não é. De acordo com uma pesquisa divulgada mês passado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), a produtividade do brasileiro é a que menos cresce durante uma década. O estudo foi feito com trabalhadores de 12 países, entre 2002 e 2012. No inicio do século XX, o pensador e empreendedor Henry Ford disse: “Há uma única regra para um industrial: faça produtos com a melhor qualidade possível, ao menor custo, pagando os salários mais altos que puder”. Então, tente ser mais produtivo, fazendo bem feito da primeira vez. Além de agradar o empresariado, certamente irá gerar uma boa impressão aos que estão ao seu redor. Esse profissional é cada vez mais raro e, consequentemente, mais valorizado.
4.      Pense coletivamente
Vivemos conectados em redes, compartilhando e colaborando. Portanto é paradoxal que haja pessoas que insistam em pensar e agir de maneira individual, cuidando apenas do seu quadrado. As frases preferidas são: “isto não é minha responsabilidade”, “não sou pago para isso” ou ainda “esta atividade é dele, não minha”. Um grande erro, já que muitas vezes as maiores oportunidades estão em áreas cinza, sem uma pessoa ou cargo pré-definido.
5.      Foco no trabalho
Se não somos o país com o maior número de profissionais produtivos, muito se deve a falta de foco no trabalho. A lista aqui é extensa: banco, Facebook, notícias, namoro, família, etc. Já aconteceram demissões por descumprimento às politicas de TI das empresas. A dica aqui é se policiar e criar algumas regrinhas. Por exemplo: redes sociais e smartphones devem ser usados apenas no tempo livre. Evite que estas ferramentas tirem sua atenção no que está sendo feito. O pior que pode acontecer é você chegar mais cedo em casa.
Enfim, a não ser que você seja um vereador, deputado ou senador e possa contar com vales, bonificações e auxílios do tipo viagem, paletó, gráfica, moradia, carro, assessor, secretário e gabinete, levando uma vida leve com jornada de terça a quinta-feira e 60 dias de férias, adotar as dicas mencionadas poderá ajudá-lo a suportar o ano que temos pela frente - além de poder render alguns bons frutos.
Vale lembrar que greves e paralisações raramente trazem bons resultados, com raras exceções, como o ex-sindicalista do ABC, que passou da aguardente e do cigarro sem filtro, para os escoceses envelhecidos em barris de carvalho e cubanos legítimos.

 

Marcos Morita - executivo, professor, palestrante e consultor. Sua palestra, As 4 Chaves do Pensamento Estratégico, vista por centenas de executivos, aborda de maneira lúdica e participativa, temas como definição de metas, inovação, gerenciamento do tempo e motivação. www.marcosmorita.com.br

PEDOFILIA: Brasileiro cria campanha mundial para informar 'desavisados' sobre crime e indica tratamentos





ONG promoveu experiência com internautas e encaminhou pessoas com distúrbio para clínicas; mais de 123 mil pessoas já foram impactadas pela campanha, que ganha o mundo, a partir desta semana
O simples fato de compartilhar nas redes sociais ou via aplicativos para celulares vídeos ou fotos com conteúdo sexual envolvendo menores de idade pode resultar em uma pena de três a seis anos de prisão, além de multa. Segundo dados da Safernet, ONG que combate crimes virtuais, o Brasil é o principal consumidor do mundo de pornografia infantil na internet.
O código penal brasileiro considera crime a relação sexual ou ato libidinoso contra menores, e isso não é novidade. O artigo 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) também é muito claro quanto “adquirir, possuir, compartilhar ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente", passível de prisão para quem tomar essas atitudes.
Mas além de crime, você sabia que a pedofilia está entre as doenças classificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) entre os transtornos da preferência sexual? É o que mostra a campanha mundial da ONG Bandeiras Brancas, que luta contra todas as formas de violência e a favor da cultura de paz no Brasil.
Informação e reação contra abusos
Brunno Barbosa, publicitário, jornalista e idealista da ONG resolveu reagir, testar e informar pessoas de diversos lugares do País sobre o compartilhamento de conteúdos impróprios que estao circulando nas redes sociais e em aplicativos de mensagens de celular. Ele decidiu fazer uma campanha contra o consumo de material pornográfico infantil com usuários da internet para entender qual é o perfil das pessoas que se interessam por esse tipo de conteúdo, conscientizá-las e encaminhá-las para tratamento adequado. Mais de 123 mil pessoas foram impactadas na primeira fase da campanha.
“O maior desafio com esse tipo de campanha é, de fato, impactar os usuários que possuem algum distúrbio, e diferenciá-los de eventuais curiosos”, afirma Barbosa.
Noticia falsa e procura por pedófilos
Em parceria com o portal humorístico Sensacionalista foi publicada uma notícia fictícia de uma menina brasileira de 12 anos que colocaria silicone para posar nua e conseguir dinheiro para viajar à Disney, nos Estados Unidos. A curiosa "matéria" dizia que ela teria feito isso com uma grande promessa de dinheiro e somente apareceria em uma revista russa local, porém, as fotos teriam vazado e estavam disponíveis online para usuários brasileiros. No final do texto, havia um link para as supostas imagens.
Nos primeiros dias, aproximadamente 60 mil pessoas clicaram no link, que redirecionava para uma página onde mostrava a foto do usuário atrás das grades, com o seguinte aviso: “Cuidado, ser voyeur de criança é crime. Não alimente essa indústria criminosa”.
Barbosa conseguiu acesso ao nome, e-mail e fotos dos usuários e, analisando este banco de dados, encontrou pessoas de todos os gêneros e idades. “Essa primeira amostra era muito genérica. Eu precisava chegar a quem realmente faz a busca por conteúdo pornográfico infantil, não somente os curiosos que caíram com a nossa notícia em sua timeline”, explica o idealizador da campanha. Parte da missão estava cumprida: informar ao público em geral.
Quem continuou a procurar por pornografia infantil?
Com a viralização da notícia fictícia, a campanha seguiu conforme a estratégia traçada e a matéria acabou aparecendo primeiro lugar em sites de buscas quando pessoas buscavam "fotos de garotas nuas". Isso serviu como carapuça e finalmente começou a atingir o público alvo. Porém, veio a surpresa, antes de completar 1 mês, cerca de sete mil pessoas buscaram, acessaram a matéria e foram atrás do link com as fotos. O perfil mudou e passou a ser de homens com idades entre 25 e 55 anos. “Entendi que esse era o público-alvo da campanha, era para essas pessoas que eu precisava direcionar os meus esforços”.
Ele coletou, filtrou os dados obtidos e entrou em contato com essas pessoas através de uma página que criou no Facebook. Assim, teve a oportunidade de conversar com mais de 1.600 desses usuários e endereçou-os para clínicas especializadas ou pessoas que poderiam tratar esse tipo de distúrbio. As reações foram diversas.
Informação para diagnóstico e tratamento
Além de crime, pedofilia é um sério transtorno psiquiátrico que precisa ser diagnosticado e tratado corretamente, explica Antonio de Pádua Serafim, psicólogo e coordenador do Núcleo Forense do IPq - Instituto de Psiquiatria HC. “Caracteriza-se por impulsos sexuais muito intensos, fantasias e/ou comportamentos não convencionais recorrentes, capazes de criar alterações desfavoráveis na vida familiar, ocupacional e social da pessoa por seu caráter compulsivo e causam sofrimento ou prejuízo na vida do indivíduo e ao outro”. 
De acordo com o especialista em psiquiatria, nem todos os portadores do transtorno são criminosos. “Estudos mostram que a maioria dos portadores de pedofilia pode manter seus desejos em segredo durante toda a vida sem nunca compartilhá-los ou torná-los atos reais. No entanto, se transportam a fantasia para a prática, esta condição se torna potencial fator de risco para a ocorrência de violência sexual”, orienta.
O tratamento é interdisciplinar, envolvendo uma equipe de médicos e psicólogos. “Os médicos vão avaliar a necessidade do uso de medicação, como no caso de pessoas portadoras de pedofilia que apresentam quadros de ansiedade ou impulsividade. Já os psicólogos ajudarão os pacientes a desenvolver estratégias de enfrentamento dos impulsos e desejos sexuais. Mas tudo depende muito da pessoa ter a noção do crime e da violência que está cometendo, estar disposta a se tratar, além de receber a participação ativa da família”.
Impacto e reações
Brunno se diz satisfeito com os resultados que a campanha trouxe. “Tenho recebido até hoje feedbacks de usuários que procuraram médicos e estão em processo de tratamento, agradecendo o apoio. A notícia foi a terceira mais lida do portal em 2014, e um ano após o lançamento da campanha, ainda se encontra em destaque no Google, pessoas acessam diariamente e continuam sendo impactadas”, finaliza o idealizador da campanha.
Depoimentos de usuários impactados pela campanha:
“A curiosidade me levou a procurar fotos e vídeos de crianças, após algum tempo virou obsessão. A campanha me fez repensar essa grande indústria que traumatiza diversas crianças pelo mundo. Vou repensar meus atos”.
“Nunca soube de fato as origens das fotos, depois da campanha, sei que por trás de cada foto houve um crime. E até então, eu estava colaborando para que isso continuar. Parabéns pela grande iniciativa . Vou tentar seguir as suas recomendações”.
“Eu quase me divorciei por causa dessa doença. Com o tempo e o acompanhamento que venho levando, estou me curando. Sou muito grato a vocês. Muito obrigado”.
“No tratamento, acabei sabendo como garantir que não se repita mais minhas ações e agradeço a Deus por esse evolução mental e espiritual”.

Vídeo da campanha internacional: http://thelastsearch.bandeirasbrancas.com.br/

Dilma e o dia “D”





O engajamento que está sendo articulado pelas redes sociais para o próximo dia 15, não apresenta características similares às das manifestações ocorridas em 2013. Nesse caso, o processo de orquestramento da mensagem está bem definido e com grande possibilidade de fortalecimento da causa, sob uma visão político social, mas também em uma visão de comunicação estratégica. Dilma e seu grupo político devem temer esse momento, buscando se precaver da melhor forma possível dos impactos que serão iniciados com a ode ao impeachment da Presidente da República. Mesmo depois de uma tsunami de denúncias e escândalos de corrupção envolvendo base de governo e o núcleo duro do Partido dos Trabalhadores, ainda sim, se usarem das estratégias perspicazes da comunicação política, conseguirão controlar a generalização e proliferação da ideia de desconstrução do seu governo. Todavia, vale lembrar que em múltiplos momentos da história o início do fim se deu com grandes engajamentos provenientes de mensagens únicas, que promovem uma identificação e adesão da sociedade. Ou Dilma utiliza da coerência comunicacional e governamental ou terá o mesmo final histórico do bloco alemão na segunda guerra, pós dia “D” na Normandia, com perda de credibilidade e desconstrução geral dos seus propósitos.

Roberto Gondo - doutor e Comunicação Política e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e está disponível para entrevistas sobre o assunto.

Entenda como a ansiedade pode prejudicar a relação sexual




Situações de muita aflição, preocupação, medo e nervosismo podem estragar sua vida sexual.

A ansiedade é um problema psicológico que prejudica na maioria dos casos homens, devido à pressão cometida pelas mulheres, que por sua vez estão sempre em competitividade e menos tolerantes com o fracasso sexual. Eles por muitas vezes se sentem sobrecarregados pelos desejos femininos. Contudo, elas buscam por prazeres sexuais e acabam por pressioná-los a atender aos seus mais secretos desejos. O homem libera adrenalina em demasia e isso pode levá-lo a falhar na cama. Praticar atividade física, ter tempo para o lazer, não consumir cigarro e álcool em excesso e combater a obesidade são algumas medidas que ajudam a preservar a sua potencia sexual.
De acordo com a psicóloga Letícia Guedes da Clínica Vivencialle, a sexualidade masculina pode afetar o psicológico causando distúrbios como a ansiedade do desempenho, afetando assim a capacidade de obter uma relação sexual satisfatória. “Todos esses problemas podem resultar em disfunções sexuais, como a impotência e a ejaculação precoce. Nenhum homem se sente bem quando algo de errado acontece no momento do sexo, porém muitos não compreendem e não buscam ajuda para solucionar o problema. Outros são tímidos e evitam falar sobre o assunto para tentar resolver de uma maneira isolada e sem acompanhamento médico, o que se torna um erro, podendo agravar ainda mais o problema”, disse Dra. Letícia.
Os jovens são mais propensos a sentir ansiedade em relação ao desempenho sexual, uma vez que eles têm menos experiência e controle sobre sua sexualidade. “Por medo de serem julgados pelo “fracasso” na hora do desempenho sexual, pelo prazer físico ou na dúvida sobre não corresponder às expectativas das parceiras, podem fazer com que a ansiedade do desempenho seja um problema grave, podendo levar eles a uma baixa satisfação na hora do sexo”, explica a especialista.
Em casos de muita ansiedade, algumas pessoas alteram sua postura: ficam mais agressivos, outros totalmente tensos, acabam por apresentar ejaculação precoce e etc. “A ansiedade é capaz de gerar um estado de tensão, inclusive muscular. O homem pode produzir um orgasmo com intensidade, mas de má qualidade. Como a pessoa é ansiosa, a tensão volta rapidamente assim como também volta à necessidade da estimulação sexual, o que pode vir a criar um círculo vicioso difícil de ser quebrado. Por outro lado muitos não conseguem ao menos ficar estimulados para o ato, sua ereção nem ao menos acontecem, com isso a frustração é ainda maior”, ressalta Dra. Letícia.
No acompanhamento psicológico é possível detectar as origens do problema, bem como os fatores que a mantêm. “Fazemos uma avaliação para saber o grau de ansiedade do paciente, além de ensiná-lo a controlá-la. Caso tenha parceira, será importante o seu apoio, mas o homem pode ser atendido independente de estar se relacionando com alguém no momento. Por conta da timidez muitos pacientes deixam de lado o tratamento, isso não pode ser uma barreira,” orienta.


Dra. Letícia Guedes - psicóloga clínica, analista do comportamento, especialista em terapia comportamental – cognitiva, Mestre em psicologia, Doutoranda em Psicologia, professora de pós – graduação, palestrante, conferencista, escritora, Membro da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental – ABPMC, cursando MBA Executivo em Gestão Empresarial. Possui cursos na área da sexualidade humana. Ministra cursos de terapia sexual só para mulheres, além de trabalhar com terapia de casais. A Clínica Vivencialle atua no atendimento nas áreas de: psicologia clínica, neuropsicologia, nutrição clínica e esportiva e personal trainer (treinamentos personalizados), grupos de corrida e treinamento funcional. Clínica Vivencialle -http://www.clinicavivencialle.com.br" www.clinicavivencialle.com.br  

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