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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Especialista dá dicas aos pais para lidar com o início do período escolar




Na mudança da rotina, acompanhar o filho até a porta da escola e preparar o lanche juntos são alternativas que ajudam na adaptação da criança, aponta especialista
O ingresso na pré-escola é um marco no desenvolvimento da criança, pois exige adaptação a um novo contexto social, educacional e emocional. Para os pais ou responsáveis, esse início de ciclo representa um novo desafio: contar com a escola como parceira para uma educação de qualidade.
Para Ana Maria Damiani, coordenadora do curso de Pedagogia da Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, é fundamental que os pais avaliem o comportamento dos filhos com relação ao ambiente escolar. “Se a criança estiver se adaptando estará feliz e terá bom rendimento, portanto, é preciso atenção neste ponto. O baixo rendimento é um indicativo de que algo está errado”, alerta.
No entanto, a criança, pela primeira vez na escola, não tem muita noção do que vai encontrar e confia na família para oferecer a segurança necessária. Para contribuir com a melhor adaptação os pais ou responsáveis devem optar por atitudes motivadoras.
Confira as dicas para lidar com o início do período escolar listadas pela especialista:
Evite
ü  Pedir detalhes do primeiro dia de aula o tempo todo;
ü  Prometer presentes, passeios e mimos para criança que não quer voltar à escola. A criança não deve receber nada em troca para frequentar a escola, pois isso é uma necessidade social;
ü  Atrasos. Os horários de entrada e saída devem ser respeitados, rigorosamente, caso contrário gera ansiedade, insegurança e receio de abandono;
ü  Não acompanhar a criança a escola.. Se os pais, por motivos profissionais, não conseguem partilhar desse momento nos primeiros dias, recomenda-se alguém de confiança da criança;
ü  Ficar preocupados demais e ansiosos pela volta da escola. Essa atitude acaba passando insegurança para a criança;
ü  Atitudes impacientes com o tempo da adaptação. Cada criança é única, a inserção dela é progressiva e a adaptação escolar deve ser respeitada;
ü  Não comente sobre comportamento de outras crianças na presença do seu filho.

Atitudes motivadoras que podem contribuir na fase de adaptação da criança
ü  No primeiro dia de aula, chegue antes do horário de entrada e faça um tour para conhecer o espaço escolar;
ü  Por duas ou três semanas, leve-a até a porta da escola, fique alguns minutos se possível na sala de aula;
ü  Explique o que é a escola, o que ele (a) irá aprender, sem deixar dúvidas;
ü  Respeite o horário de entrada e saída da escola, só assim ela vai aprender a dosar o tempo da escola e aguardar a chegada da família ou responsável tranquilamente;
ü  Incentive a procurar sempre a professora para criar vínculos afetivos;
ü  Use palavras positivas, por exemplo, de que a escola é um local de conhecimento e aprendizagem que ele (a) vai aprender brincando e que todas as brincadeiras poderão ser compartilhadas com a família e colegas;
ü  Autorize a criança levar algum objeto de conforto, vai ser mais aconchegante e seguro nos primeiros momentos;
ü  Converse sobre seus sentimentos e rotinas, é importante a criança saber o que esta acontecendo, esse comportamento a valoriza como pessoa e promove sua autonomia;
ü  Compartilhe momentos no pré e pós-escola, escolha o uniforme, prepare o lanche e combine de fazer alguma coisa prazerosa na volta da escola;
ü  Encare a nova rotina com segurança, conhecimento e afetividade;
ü  Participe de todos os eventos que a escola propor. É uma maneira de estar atento aos acontecimentos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Friboi cria nova categoria para o mercado brasileiro com a linha "Todo Dia"




 Carne pronta para o consumo é a nova aposta da marca
A Friboi, marca do Grupo JBS, mantém a sua estratégia de atuação nas mais diversas frentes para o consumo de carne. Desta vez, a aposta da empresa está no lançamento da linha “Friboi Todo Dia”, a única do mercado à base de carnes bovinas cozidas ou grelhadas prontas para consumo: basta aquecer no micro-ondas ou forno. Em porções que servem duas pessoas, são produtos com tempero leve, que não possuem conservantes e podem ser consumidos diariamente.
 Divididas entre as categorias de resfriados e de congelados, as 14 receitas priorizam a praticidade no dia a dia, em resposta às necessidades da vida moderna.
Entre os resfriados, estão opções como tiras de carne grelhadas, estrogonofe, costela ao molho com mandioca, tiras de carne com cebola, cubos de carne grelhados e fraldinha ao molho caseiro. Todos os itens são produzidos por meio de processo térmico, técnica que utiliza o calor extremo para esterilizar e manter as propriedades nutricionais das carnes, o que garante até 10 meses de validade.
Já nos congelados, a linha chega com costela bovina assada com osso, tiras de carne grelhada, cubos de carne grelhados, carne moída cozida temperada, bites (bolinhas de carne) sabor picanha e costela assada sem osso, com validade de 12 meses. A categoria ganha destaque pelo processo rápido de congelamento individual, oferecendo um produto que permite porcionar somente o necessário para a refeição. Seguindo o conceito de praticidade, são acompanhados por um "assa fácil", embalagem plástica que facilita o preparo.
Além disso, outra característica da nova linha é oferecer uma carne macia e suculenta sem exigir do consumidor atenção ao ponto certo de cozimento. “O medo de preparar uma carne e errar no ponto de cozimento é algo muito comum entre as pessoas que cozinham. Por isso, a Friboi Todo Dia é ideal, acabou com essa insegurança. Prontas, as carnes são saudáveis, macias e de sabor inigualável”, enfatiza Maria Eugênia Rocha, gerente de Marketing executiva da JBS.  
Para aqueles que têm o prazer de cozinhar, a novidade chama a atenção porque seus produtos também possibilitam a criação de vários outros pratos. A carne em cubos, por exemplo, pode virar picadinho, carne com batata ou até mesmo fazer parte de um molho de tomate. Já as tiras de carne grelhada podem ser uma excelente opção na hora de fazer um yakisoba. Dá para ousar e ter diversas escolhas para completar uma refeição.
 “Essa linha é a revolução da forma de comprar carne. Prática, não é preciso sujar a panela, basta aquecer no micro-ondas ou forno. Além disso, também oferece ao consumidor a opção de dar um toque pessoal. E, claro, ênfase para a característica de que são carnes que passam por um rigoroso processo de qualidade, garantia de origem e total higiene”, reforça Maria Eugênia.
A linha Todo Dia já pode ser encontrada nos supermercados dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Durante o ano, também será distribuída para outras regiões do País.

Acidente doméstico é uma das principais causas de morte entre as crianças



Aprenda o que fazer em situações de emergência para preservar a vida dos pequenos enquanto aguarda socorro especializado


Estar em casa não é sinônimo de estar seguro. Quando se trata do cuidado com uma criança, uma pequena distração pode ser fatal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o acidente doméstico é uma das principais causas de morte entre as crianças de até nove anos. Nessa faixa etária, os maiores riscos à vida são afogamentos, quedas, queimaduras e intoxicações.
De acordo com o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Marco Aurélio Gil de Oliveira, esses acidentes acontecem com as crianças porque a experimentação faz parte do processo de desenvolvimento. "O problema é que as crianças ainda não têm reflexo, equilíbrio e noção de perigo e acabam colocando a própria vida em risco", alerta.
Em caso de acidentes, o socorro imediato é fundamental para a preservação da vida. "Primeiramente, é preciso manter a calma. Na sequência, deve-se avaliar a gravidade do caso. Os pais têm que analisar se a criança está acordada, se não está acordada, mas respira, se a lesão sofrida é grande e se a criança está bem, mas pode piorar", ensina.
A partir disso, é preciso ter um cuidado específico para cada caso. Abaixo, o especialista orienta o que fazer e o que não fazer, nas principais situações de emergência:

Trauma de cabeça
O que fazer: Se a criança ficar desacordada, ligue imediatamente para um serviço móvel de urgência. Se não houver perda da consciência, verifique se a criança vai vomitar mais de uma vez, se uma pupila está mais dilatada do que a outra, se está com dor de cabeça aguda, se começa a agir de maneira diferente, se está confusa ou se não está enxergando bem. Caso algum desses sintomas esteja presente, leve-a ao pronto-socorro infantil (PSI) para realização de exames detalhados.
O que não fazer: Se houver afundamento do crânio ou suspeita de trauma no pescoço, não mexa na criança, aguarde a chegada da ambulância. A manipulação da vítima por pessoas despreparadas pode agravar o caso.

Queimadura
O que fazer: Lave o local com água fria. Verifique o local afetado, o grau da queimadura e a extensão. Mesmo que a queimadura seja de primeiro grau, a criança deve ser levada ao PSI se a lesão for extensa ou se atingir face, genitais, couro cabeludo ou dobras do corpo, como cotovelos e joelhos.
O que não fazer: Nunca coloque gelo na queimadura ou estoure a bolha. O gelo pode agravar a lesão e, ao estourar a bolha, corre-se o risco de infecção.

Engasgo
O que fazer: Se a criança estiver engasgada, mas respirando, é melhor leva-la ao pronto-socorro infantil para que seja prestado o devido atendimento médico. Caso contrário, ligue para um serviço móvel de urgência. Apenas pais treinados devem fazer manobras de primeiros socorros.
O que não fazer: Se o objeto engolido pela criança não estiver visível ou fácil de retirar, não tente faze-lo. Se o procedimento não for realizado adequadamente, o objeto será empurrado mais para dentro da garganta da criança, aumentando a dificuldade de ser retirado. Beber água também está proibido pelo mesmo motivo.

Afogamento
O que fazer: Se a criança estiver respirando, leve-a ao PSI. Caso contrário, peça ajuda de um socorrista capacitado a realizar os primeiros socorros.
O que não fazer: Não provoque vômito ou tente tirar água do pulmão da criança. Manobras de ressuscitação desempenhadas inadequadamente podem agravar o quadro.

Intoxicação
O que fazer: Leve a criança imediatamente ao PSI, junto com informações sobre o produto ingerido (rótulo, bula).
O que não fazer: Não provoque o vômito. Em alguns casos, o vômito pode ser prejudicial. Apenas um médico poderá avaliar a melhor conduta para desintoxicação.

Corte
O que fazer: Antes de iniciar o curativo, o socorrista deve lavar as próprias mãos com água e sabão. Apenas com as mãos limpas, ele deve pegar os curativos e iniciar o cuidado. Se verificar que o corte está sangrando muito ou que as bordas estão muito afastadas, é preciso levar a criança ao pronto-socorro infantil para fazer uma sutura no local. É importante que as vacinas estejam em dia para evitar contaminação por tétano!
O que não fazer: Nunca aplique álcool ou pomadas no local do ferimento, não assopre o corte para não contaminar a região com os germes presentes na boca e não utilize algodão para estancar o sangue, pois as fibras grudarão na ferida, dificultando a remoção.

Fratura e torção
O que fazer: Os pais podem dar um analgésico para a criança e imobilizar o membro na posição mais confortável para ela, mas é preciso leva-la ao PSI para que sejam realizados os devidos exames.
O que não fazer: Não faça testes com o membro acidentado para saber se dói mais ou menos em determinada posição. A movimentação pode agravar a lesão.

Choque elétrico
O que fazer: Desligue a chave de força e desconecte a criança da fonte de energia com material isolante, como um cabo de madeira. Se estiver respirando, leve-a imediatamente ao PSI. Caso contrário, acione um serviço móvel de urgência. Uma descarga elétrica pode desencadear arritmia cardíaca e danos nos rins.
O que não fazer: Nunca tente salvar a criança sem os devidos cuidados. Ao tocar uma pessoa que está sofrendo uma descarga elétrica, a energia pode ser transmitida e fazer com que o socorrista também seja eletrocutado.

Dicas para beijar com saúde no Carnaval




As famosas comemorações são sempre regadas de bebidas e isso pode afetar o hálito da pessoa
O número de beijos no carnaval, onde tudo é uma grande festa, aumenta consideravelmente entre os foliões e ninguém quer estar com mau hálito na hora de beijar alguém, por isso é importante seguir algumas recomendações.
A bebida alcoólica, por exemplo, sempre está presente nas ruas durante as festanças e basta uma dose para causar uma alteração no hálito. O problema é que nem sempre a pessoa que bebeu percebe, porém o parceiro sim, explica o vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Halitose) e do CETH (Centro de Excelência no Diagnóstico e Tratamento da Halitose), Dr. Alênio Calil.
“A bebida alcoólica aumenta a descamação dos tecidos da boca e isso alimenta as bactérias que se acumulam principalmente na placa esbranquiçada que fica sobre a língua, chamada saburra, causando o mau hálito”.
Dr. Alênio dá uma dica importante para amenizar o mau hálito no período das comemorações em que a pessoa fica muito tempo consumindo bebida alcoólica.
“O ideal é sempre intercalar água e bebida alcoólica, isso ajuda a amenizar o efeito do álcool na mucosa da boca,”. 
O especialista ainda aconselha os foliões a higienizarem bem a boca antes de irem para as folias.
“Ninguém quer estar com mau hálito na hora de beijar alguém, então o recomendado é que a pessoa faça uma higienização completa da boca antes de sair de casa. É preciso escovar os dentes, passar o fio dental e principalmente usar um limpador de língua”.  

Dr. Alênio Calil Mathias - vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Estudos da Halitose) e diretor do CETH (Centro de Excelência no Tratamento da Halitose). Formado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, especialista em Prótese Dental pela USP. www.cethsaude.com.br

Desidratação interna 25 por dia em SP




Crianças e adolescentes com menos de 14 anos respondem por 37% dos casos; no verão, cuidados devem ser redobrados, alerta especialista de hospital estadual
          Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, 24,8 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos do Estado vítimas da desidratação.
         Somente em 2013, último dado consolidado, foram 9.043 internações por desidratação, das quais 37% eram crianças ou adolescentes com menos de 14 anos. As crianças de um a quatro anos de idade são as mais atingidas. Em 2013 houve 1.453 internações nessa faixa etária.
         No verão, período de maior calor, os cuidados devem ser redobrados para evitar a desidratação, que é uma condição potencialmente grave, caracterizada pela baixa concentração de água e sais minerais no corpo (veja dicas abaixo).
           Alguns fatores contribuem para as crianças serem mais suscetíveis à desidratação. Dentre eles está a ocorrência de doenças que provocam diarreia e vômitos. “Crianças menores acometidas por estes males sofrem uma grande perda de líquido. Além disso, não costumam ingerir muito líquido por conta própria, o que agrava a situação”, afirma Leonardo Camargo, gastroenterologista pediátrico do Hospital Estadual de Diadema, unidade da Secretaria gerenciada em parceria Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). 
            Além de oferecer líquidos várias vezes ao dia às crianças, os adultos devem ficar atentos à exposição solar prolongada no verão em horários inapropriados (entre 9h e 16h), outro fator de risco.
            Segundo o médico, os sintomas da desidratação são sede exagerada, olhos fundos, boca e pele secas, ausência de lágrimas e diminuição do suor. Nos bebês, os sinais são a moleira afundada e irritabilidade, além da diminuição da urina. Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca também podem estar associados a episódios de desidratação.
            “Nos casos mais graves podem aparecer outros sintomas, como diminuição da pressão, convulsões e choque, que, sem tratamento, podem levar até a morte”, explica Leonardo.
Principais dicas para prevenir a desidratação (em crianças e adultos)

- Ingerir pelo menos 2 litros de água ou outros líquidos (como sucos) por dia. No caso de crianças ou idosos, sempre verificar se estão ingerindo água.
- Não praticar exercícios físicos nas horas mais quentes do dia.
- Usar roupas leves, para diminuir a perda de líquido pelo suor.
- Como a diarreia é uma causa importante de desidratação, certifique-se de que os alimentos consumidos foram bem lavados e preparados adequadamente. Alimentar-se corretamente, com alimentos leves e saudáveis, é fundamental.
- No caso do aumento das perdas de líquido (como na diarreia) a ingestão de líquidos, como água, sucos naturais e água de coco, é importante. O soro caseiro também é uma boa opção. Ele é composto de 1 litro de água filtrada ou fervida, uma colher rasa de chá de sal e duas colheres rasas de sopa de açúcar. Outra possibilidade é usar o soro para hidratação, disponibilizado em unidades básicas de saúde e farmácias.

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