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segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Data Lake: a tecnologia aliada na gestão de dados

“Os dados são o novo petróleo”. A frase foi dita por Clive Humby em 2006, porém, foi Michael Palmer quem entendeu que, assim como o petróleo precisa ser refinado e transformado em produtos como gasolina, plástico e produtos químicos, os dados precisam ser transformados em informações para que se tornem uma vantagem competitiva dentro das organizações – impulsionando decisões empresariais mais inteligentes e estratégicas.

Obviamente, essa não é uma tarefa simples, uma vez que esses registros são obtidos de diferentes fontes e em alta quantidade. De acordo com a IBM, o mundo produz cerca de 2,5 quintilhões de dados diariamente e, apenas as empresas têm a capacidade de gerar um grande número de informações, que vão desde as de clientes até métricas de desempenho. Assim, torna-se fundamental investir em ferramentas que auxiliem nesse controle e gestão como, por exemplo, o Data Lake.

O Data Lake é um repositório de dados central de grande escala desenvolvido para armazenar dados estruturados, semiestruturados e não estruturados, ou seja, agrupa uma ampla variedade de dados em seu formato nativo e sem limites de tamanho. A partir dessa centralização, torna-se possível organizá-los de forma escalável, e transformá-los em informações que podem ser analisadas e servir como um verdadeiro guia para os processos de tomadas de decisões e definições de estratégias.

Embora não seja um conceito tão novo, seu uso ganha ainda mais relevância ao considerarmos as projeções futuras. De acordo com a IDC (International Data Corporation), a quantidade de dados gerados no mundo deve alcançar 175 zettabytes até 2025. E considerando que boa parte desse resultado é proveniente das organizações, é fundamental que as empresas tenham um olhar apurado para a governança desses registros.

Por mais que essa seja uma demanda latente, esse ainda continua sendo um desafio a ser sanado no meio corporativo. Afinal, situações como a falta de organização e controle de dados, ausência de monitoramento e auditoria, má administração e qualidade das informações, e a falta de comprometimento e envolvimento da alta gestão, são fatores que contribuem para uma gestão ineficaz dos dados. Reconhecer os dados como ativos fundamentais da organização é essencial para impulsionar a geração de resultados positivos

A informação é o ativo de maior valor para a organização. Desta forma, o Data Lake atua como um importante auxiliador, tendo em vista que atua na concentração dos dados soltos, os transformando em registros rentáveis para a organização que, ao serem obtidos em um único local, facilitam em ganhos de agilidade e eficiência.

Além disso, se, por um lado, falar sobre investimento em tecnologias cause receios quantos aos gastos envolvidos, o Data Lake vai na contramão deste argumento, uma vez que possui um custo mais acessível. Isto é, ele pode ser implementado com sistemas em nuvem, o que diminui majoritariamente os gastos com ativos de TI, além de utilizar uma plataforma flexível, escalável e acessível, proporcionando ganhos significativos em eficiência.

É preciso considerar que cada empresa possui diferentes níveis de maturidade sobre este tema, e a realidade de uma organização não reflete exatamente o vivenciado pela outra. Sendo assim, é importante enfatizar que o Data Lake não se trata da solução de todos os problemas enfrentados, mas sim um grande auxiliador da gestão de dados e transformação de informações valiosas.

O sucesso de sua aplicação depende de um conjunto de fatores que envolve toda a organização, o que torna uma tarefa árdua. Sendo assim, contar com o apoio de uma consultoria especializada nessa abordagem, é uma importante estratégia. Afinal, o time pode ajudar em todos os aspectos de implementação, bem como a traçar quais indicadores são importantes para serem analisados, compreender as regras do negócio, e ajudar com a governança dos dados – fator primordial, até mesmo, para quem já utiliza a ferramenta.

Em suma, o Data Lake corrobora sua importância no meio corporativo, deixando de ser uma tendência e se tornando uma necessidade. A expectativa é que cada vez mais dados sejam gerados, o que exigirá das organizações ainda mais agilidade e eficiência de administração e gestão desses registros. Sendo assim, investir no uso dessa ferramenta é o primeiro passo para obter êxito nessa jornada.  

Diante dos constantes avanços da transformação digital e a chegada de novas tecnologias, é importante também sabermos utilizar a nosso favor aquilo que já temos de mais revolucionário e eficiente nos aspectos de gestão. Até porque, antes de utilizar o que é novo, nada mais justo do que aprimorar aquilo que já é antigo e eficiente.

 

Paulo Sampaio - delivery manager na delaware Brasil.

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Como entender sobre sobre arquétipos pode gerar mais vendas e faturamento

Jeniffer Cazelato, especialista em comportamento, desenvolve metodologia para fomentar vendas e trazer mais engajamento e resultado para diferentes nichos de mercado baseadas nas motivações básicas dos arquétipos


No mundo acelerado das vendas e do marketing, entender as motivações dos leads é crucial para aumentar as conversões. Jeniffer Cazelato, especialista renomada em estratégias de venda, desvenda principais motivações dos leads e como as empresas podem alavancar essas informações para incrementar suas vendas. 

De acordo com Cazelato, "80% dos leads tomam decisões de compra baseados em quatro motivações fundamentais". Ela detalha cada uma delas:

 

Necessidade: 55% dos leads identificam uma lacuna ou problema que precisam resolver. “As empresas devem direcionar suas estratégias para destacar como seus produtos ou serviços preenchem essas lacunas,” afirma Cazelato.

 

Desejo: 20% são motivados pelo desejo ou aspiração. "Aqui, o storytelling eficaz e a criação de uma marca aspiracional são fundamentais", destaca a especialista.

 

Medo: 15% dos leads querem evitar uma dor ou problema futuro. “A chave é destacar como seu produto pode prevenir ou minimizar riscos,” diz Cazelato.

 

Compulsão Social: 10% são motivados pela pressão social ou recomendações de pares. “Apostar em estratégias de prova social e influenciadores pode ser altamente eficaz,” ressalta.

 

Os dados apresentados por Cazelato indicam que, ao direcionar estratégias de marketing e vendas com base nessas motivações, as empresas podem ver um aumento de até 30% em suas taxas de conversão. E uma das formas de desbloquear o potencial dessas vendas é por meio dos arquétipos, segundo a especialista. 

De acordo com Cazelato, "Os arquétipos representam padrões universais que refletem as motivações humanas mais profundas". Ela categoriza quatro, dos 12, deles que são vitais para vendas:

 

O Herói: Representando a motivação de superar, vencer desafios e se autotransformar. “Empresas que posicionam seus produtos como ferramentas para o cliente se tornar um ‘herói’ em sua jornada, veem um engajamento significativamente maior,” afirma.

 

O Cuidador: Simbolizando a motivação do cuidado, proteção e serviço ao próximo. "Apresentar seu produto ou serviço como uma solução cuidadosa ou protetora pode ressoar fortemente com muitos consumidores", explica Cazelato.

 

O Explorador: Motivado pela descoberta, liberdade e a jornada para viver uma vida mais autêntica. “Posicionar sua marca como uma porta para novas experiências pode capturar a imaginação desses indivíduos,” diz a especialista.

 

O Amante: Centrado na motivação de intimidade, paixão e prazer sensorial. “Produtos e serviços que promovem experiências íntimas ou indulgentes podem ser irresistíveis para este arquétipo,” destaca.

 

Ao integrar a compreensão destes arquétipos nas estratégias de marketing, Cazelato sugere que as empresas podem ver um aumento de até 40% em suas taxas de conversão. 

"O poder dos arquétipos reside em sua universalidade. Eles falam com as profundezas da psique humana. Empresas que compreendem e aplicam estas motivações em sua abordagem têm uma vantagem competitiva indiscutível. Não se trata apenas de vender um produto, mas de entender profundamente o que move o cliente. Ao focar nessas quatro motivações básicas, empresas podem criar campanhas mais eficazes e relações duradouras com seus clientes," conclui Jeniffer.

 

Todos os arquétipos

Entender os arquétipos é descortinar as motivações mais profundas do ser humano. Jeniffer Cazelato, traz à luz agora os 12 arquétipos clássicos, frequentemente utilizados no marketing e como podem ser decisivos para alavancar vendas e estreitar laços com o público-alvo.

 

O Inocente: Valoriza a pureza e simplicidade. Marcas que evocam sentimentos de nostalgia ou bondade ressoam com este arquétipo.

 

O Órfão/Regular: Busca pertencimento. Produtos que promovem comunidade ou igualdade atraem este grupo.

 

O Herói: Está em uma missão para salvar o mundo. Produtos que empoderam ou inspiram ação são ideais.

 

O Cuidador: Tem o impulso de cuidar e proteger. Soluções que destacam cuidado e proteção são cativantes.

 

O Explorador: Anseia por descoberta e liberdade. Marcas que prometem aventura ou novidade capturam sua atenção.

 

O Rebelde: Desafia o status quo. Produtos disruptivos ou que promovem mudança se alinham com este arquétipo.

 

O Amante: Procura conexão e prazer. Produtos luxuosos ou que promovem experiências sensuais são ideais.

 

O Criador: Necessita expressar algo ao mundo. Ferramentas e serviços que facilitam a criatividade são atrativos.

 

O Bobo da Corte: Encontra alegria no presente e vive para se divertir. Marcas que trazem diversão ou humor ressoam aqui.

 

O Sábio: Busca a verdade. Produtos que promovem aprendizado, sabedoria ou clareza atraem este arquétipo.

 

O Mágico: Quer transformar a realidade. Soluções inovadoras ou que trazem mudança radical são a chave.

 

O Governante: Aspira ao controle. Produtos premium, exclusivos ou que promovam liderança se destacam.

 

Cazelato ressalta: "Entender e alavancar estes arquétipos pode potencializar as campanhas, tornando-as muito mais impactantes e personalizadas para o público-alvo."

 

Jeniffer Cazelato - Sócia e diretora de novos negócios de duas agências de marketing digital e inbound marketing, a Lamarca com mais de 12 anos atendendo clientes líderes de mercado de várias áreas e a Raddoo, para small business nascida depois da pandemia. Além disso, oferece consultorias e treinamentos de posicionamento estratégico online e comercial.  Sua abordagem utiliza marketing e psicologia do comportamento em conjunto para criar estratégias altamente eficazes, com empresas de todos os tamanhos para otimizar e inovar em suas abordagens de vendas e marketing. Com mais de 15 anos de experiência, ela tem sido uma defensora da integração de psicologia do consumidor com estratégias de negócios.


Farmácias de manipulação e a necessária atualização de normas de injetáveis e estéreis

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu início um programa de inspeções em farmácias de injetáveis e estéreis de todo o Brasil neste ano. As visitas são programadas em conjunto: fiscais de Brasília somando esforços com agentes sanitários de estados e municípios.  

Os fiscais estão, no geral, investigando efeitos adversos relatados em ambientes hospitalares e clínicos, com foco especial em procedimentos estéticos injetáveis ou minimamente invasivos.   

As possíveis irregularidades teriam sido encontradas em produtos emagrecedores, hormônios esteroides, redutores de medidas corpóreas e preenchedores estéticos. 

Segundo a Agência, de dez farmácias visitadas pelos agentes, sete foram interditadas.   

O grande exemplo utilizado pela Anvisa é uma farmácia de manipulação de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, onde teriam sido apreendidos mais de 1 milhão de frascos de produtos injetáveis, que, segundo a fiscalização, eram comercializados de forma irregular. 

De acordo com a Agência, em seu estoque, havia frascos e ampolas estéreis prontas para uso, com diversas associações medicamentosas o que configurou um caso de desvio da atividade licenciada para o estabelecimento, que fabricaria, sem a devida autorização, produtos em larga escala. Nesse caso, a Anvisa ainda destacou a suposta fabricação de produtos para saúde e de medicamentos sem autorização e registro sanitário. 

Atualmente, estima-se que existam no Brasil cerca de 20 farmácias de manipulação que atuam com injetáveis e estéreis. Isso em um universo de cerca de 8,8 mil farmácias de manipulação. Ou seja, são poucos os estabelecimentos de manipulação que se dedicam ao segmento, em razão do alto grau de especialidade, e das exigências de boas práticas mais severas, estabelecidas pelo Anexo IV da RDC 67/07. 

A partir do boom de procedimentos estéticos nos últimos anos, outras farmácias estão buscando entrar no mercado, investindo em estrutura física e regulatória para poderem atuar com produtos injetáveis e estéreis. 

A principal queixa das empresas, hoje, bloqueadas por interdições é que a Anvisa vem exigindo de farmácias de manipulação padrões que são aplicáveis a indústria farmacêutica de larga escala.   

Isso porque as farmácias de manipulação são reguladas pela RDC 67, de 2007, que em seu Anexo IV determina as boas práticas de manipulação de produtos estéreis e injetáveis. A norma tem mais de 15 anos e não está perfeitamente alinhada com os avanços tecnológicos ocorridos desde então. A Anvisa estuda revisar o Anexo para modernizar a norma.   

Enquanto isso não ocorre, o foco da Agência tem sido os processos de esterilidade, tanto na classificação de áreas limpas segundo normas ISO, quanto nos testes realizados para garantir a ausência de contaminantes nas formulações. 

Segundo a Anvisa, a RDC traz em seu escopo as regras e boas práticas de manipulação no país, com uma série de normas que estipulam pontos importantes como esterilidade, controle de qualidade e origem dos insumos. São pontos essenciais para o controle das farmácias e a segurança da saúde dos consumidores.   

A legislação prevê que farmácias de manipulação, por exemplo, devem atender a prescrições individualizadas, de acordo com as características dos pacientes. Mas, segundo a Anvisa, durante as fiscalizações, foi constatado que algumas farmácias atuavam de maneira similar às indústrias farmacêuticas, mas sem cumprir com todos os cuidados de uma fábrica. Essas farmácias, inclusive, vendiam seus produtos como se fossem distribuidoras de produtos farmacêuticos, comercializando medicamentos e produtos para saúde sem registro.   

Cabe aqui frisar que, por mais que RDC esteja desatualizada e precisando de nova roupagem técnica, a Anvisa também precisa atuar nos limites impostos pela regra atual, sem extrapolar os limites regulatórios a que está submetida.   

O setor de manipulação não pode ficar à mercê de interpretações descompassadas com RDC 67, o que traz para as farmácias insegurança jurídica e regulatória. Por outro lado, ao operar com produtos injetáveis e estéreis, as farmácias precisam reconhecer que é necessária estrutura física adequada, alinhada com o melhor estado da técnica, baseada em padrões internacionais de qualidade.

 

Claudia de Lucca Mano - advogada, consultora empresarial, especialista na área de vigilância sanitária e assuntos regulatórios, fundadora da banca DLM e responsável pelo jurídico da associação Farmacann.

 

Como estudar exatas no Enem? Especialistas de cada uma das áreas do conhecimento dão dicas aos estudantes

Faltando apenas um mês para a prova, considerada a mais importante do calendário educacional do país, especialistas em Matemática, Química e Física do Sistema pH de Ensino explicam quais são os assuntos mais cobrados e dão orientações gerais  

 

No calendário do Enem, as provas com questões sobre as matérias de Matemática, de Química e de Física serão realizadas no dia 12/11 (domingo), segunda etapa do exame. As disciplinas serão divididas em dois cadernos, sendo um específico para Matemática e suas Tecnologias e o outro com questões sobre Ciências da Natureza e suas Tecnologias, que englobam Química e Física, além de conter questões sobre Biologia.

 

Para mais informações como o cronograma para as divulgações do gabarito e de resultados na avaliação, o participante pode acessar a página do participante ou o edital do Exame Nacional do Ensino Médio.

 

A área de exatas normalmente causa um certo receio entre os estudantes. Para minimizar essa sensação, especialistas do Sistema de Ensino pH reuniram algumas dicas para a reta final. Confira!

 

MATEMÁTICA

Jessica Rama, autora de Matemática do Sistema pH de Ensino, expõe que os assuntos “queridinhos” do Enem e mais cobrados na área de Matemática e suas tecnologias são: proporcionalidade entre grandezas, aritmética básica, estatística, interpretação gráfica e funções.

 

Pensando na resolução da prova, ela acredita que a preocupação com o tempo utilizado para resolver uma questão é importante para que o vestibulando possa se organizar, mas não é algo que deva ser um impeditivo: “Em geral, temos uma média de tempo por questão, o que significa que algumas serão resolvidas de modo rápido e outras nem tanto”, argumenta.

 

Quanto a estratégias mais pontuais durante os dias de prova, a autora acredita que o uso de macetes e simplificações durante as resoluções fazem com que o aluno otimize o tempo de resolução das questões, porém é necessário ter segurança para realizá-las, o que é adquirido com a prática de questões anteriores.

 

QUÍMICA

Em relação à matéria de Química, ela está inserida no Enem dentro da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Para Francisco Neto, autor de Química do Sistema pH de Ensino, os assuntos mais recorrentes na prova que merecem ser citados são: separação de misturas, radioatividade, estequiometria, reações orgânicas e eletroquímica. Também é preciso estar atento para tópicos como soluções, isomeria, termoquímica e propriedades dos compostos orgânicos.

 

Além disso, Francisco conta que no exame são cobradas algumas questões menos específicas, mas que ainda estão englobadas na área do conhecimento: “Sobre temas mais abrangentes que envolvem o conhecimento químico, ainda é possível destacar o tratamento de água e as diferentes formas de poluição ambiental”, explica.

 

Ele também afirmou que conhecer o estilo da prova que será feita é fundamental para um bom desempenho, pois muitos vestibulandos dominam o conteúdo cobrado, mas ainda apresentam dificuldades quanto ao formato do exame. “Para que esse problema não surja, é essencial treinar ou simular a partir de provas anteriores”, conclui o autor.

 

FÍSICA

De acordo com Felipe Amaral, autor de Física do Sistema pH de Ensino, os vestibulandos devem ter atenção às questões de Eletrodinâmica, com ênfase na parte introdutória e em circuitos, de fenômenos ondulatórios e de Calorimetria, uma subdivisão dentro da área de Termologia.

 

Ele acredita ainda que as ciências exatas possuem um conteúdo e uma prova que as tornam um desafio e, por isso, aprendê-las conectadas a exemplos cotidianos facilita muito o aprendizado e é de extrema relevância. “Trabalhar as contextualizações nas quais os conceitos podem ser aplicados facilita a compreensão e ajuda o aluno a ver a relevância de o que está sendo ensinado”, reitera.

 

Por fim, ele afirma que em provas que possuem a Teoria de Resposta ao Item (TRI) como o Enem, o ideal é dar um enfoque maior aos assuntos que caem mais frequentemente nas provas e aos de menor dificuldade, uma vez que errar as questões fáceis dificulta a conquista de uma nota mais alta em avaliações que tenham este formato.

 

Sistema de Ensino pH
www.sistemadeensinoph.com.br


Detran-SP e Iniciativa Bloomberg assinam acordo de cooperação para preservação de vidas e promoção da segurança viária no Estado de São Paulo

Na última sexta-feira (29), o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) e a Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global assinaram Acordo de Cooperação, com o objetivo de preservar vidas e promover a segurança viária no Estado de São Paulo.  

A parceria em prol da redução de mortes, das lesões graves, dos sinistros no trânsito e da melhoria da mobilidade urbana nos municípios paulistas potencializa os objetivos do Programa Respeito à Vida e do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo - Infosiga SP, ambos do Governo do Estado de São Paulo e coordenados pelo Detran-SP. 

O Programa Respeito à Vida tem o objetivo de concentrar esforços e implementar políticas de proteção à vida, segurança viária e redução de mortes e lesões em decorrência de sinistros de trânsito, financiando iniciativas dos municípios por meio da destinação de valores arrecadados com multas de trânsito. Já o Infosiga tem a finalidade de centralizar, integrar e gerir as informações referentes à mobilidade e segurança viária no Estado de São Paulo. 

A parceria entre o Detran-SP e a Vital Strategies, que executa as ações da Iniciativa Bloomberg no Brasil, concentra-se em quatro grandes temáticas: 

Inteligência de dados - aprimorar a qualidade dos dados coletados relacionados à segurança viária, para que sejam mais precisos e confiáveis e proporcionem uma base sólida para tomada de decisão quanto a mudanças de sinalização, da infraestrutura do trânsito e das ações de fiscalização nas vias dos municípios paulistas;

Ruas Completas - qualificar a elaboração de projetos de intervenção na mobilidade urbana, capacitando e apoiando os responsáveis para a adoção de soluções de infraestrutura e sinalização de vias;

Fiscalização - apoiar o desenvolvimento de competências para atuação dos agentes municipais na fiscalização e gestão do trânsito;

Educação - qualificar o desenvolvimento de ações de educação e campanhas de conscientização para promoção da vida no trânsito.

 

São Paulo na vanguarda

São Paulo é o segundo estado no mundo a firmar acordo com a Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária, depois do estado de Maharashtra (o segundo e mais populoso da Índia). A partir da assinatura desta sexta (29), o Detran-SP passa também a compor uma rede formada por 24 cidades e dois estados de 14 diferentes países que compartilham desafios e soluções para o aprimoramento da segurança viária.  

“Esse acordo condensa a vontade de ambas as partes, as iniciativas pública no Estado e a privada, em trabalharem juntas, somarem esforços em prol da proteção da vida no trânsito”, comemorou o diretor-presidente do Detran-SP, Eduardo Aggio. Segundo ele, a parceria representa um marco na busca pela segurança viária e pela redução de sinistros e óbitos no trânsito no Estado de São Paulo, pois une a troca de conhecimentos e experiências importantes entre agentes e entidades atuantes no trânsito. Trabalharão juntos o Detran-SP, o Cetran-SP, a Vital Strategies, o World Resources Institute (WRI Brasil), a International Association of Chiefs  of Police (IACP no Brasil) e a equipe dedicada da Bloomberg Philanthropies Initiative for Global Road Safety (BIGRS). “A união dos participantes dessa rede é fundamental para se alcançar um trânsito mais seguro, desenvolver políticas públicas mais eficientes em São Paulo e impactar positivamente o cotidiano dos cidadãos”, completou Aggio. 

"Hoje assinamos o novo acordo de colaboração com o governo do estado de São Paulo e a Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global - e este é um empolgante início de um novo capítulo para a Iniciativa no Brasil, onde podemos ter um impacto ainda maior na redução de lesões e fatalidades no trânsito", endossou Becky Bavinger, diretora de programas de saúde pública da Bloomberg Philantropies. A instituição já investiu mais de US$ 500 milhões na gestão de dados de segurança viária no mundo, com o objetivo de auxiliar as cidades a desenvolverem sistemas de trânsito mais eficientes e seguros. 

A integração de várias fontes de dados relacionados à segurança viária, resultante dessa cooperação, permitirá ao Detran-SP e seus parceiros uma visão mais completa da situação nas estradas e vias de São Paulo, facilitando a identificação de áreas críticas que requerem intervenção. Também será disponibilizado suporte para análise de dados e produção de relatórios abrangentes - ferramentas essenciais para  identificar tendências e avaliar a eficácia das intervenções implementadas. 

O apoio ainda incluirá o desenvolvimento de estratégias para o uso eficaz dos dados estatísticos na tomada de decisões. Isso se refletirá na formulação de ações educativas, metodologias de fiscalização e no desenho viário de maneira mais direcionada, inclusive junto aos órgãos de trânsito municipais paulistas. Logo após a formalização do acordo, as equipes do Detran-SP e da Iniciativa Bloomberg  já se reuniram para a discussão sobre a disseminação das medidas práticas de apoio às cidades paulistas atendidas pelo Programa Respeito à Vida. 

 

Mobilidade e ruas seguras

A parceria também abordará a sustentabilidade do sistema de monitoramento e vigilância viária, tanto no Estado quanto nas cidades paulistas. A análise de dados coletados e a indicação de soluções serão feitas sempre baseadas na priorização da redução de mortes e lesões graves de vítimas do trânsito e do aprimoramento da mobilidade urbana nos municípios. 

Uma parte fundamental do acordo é a identificação de pontos críticos e locais onde as intervenções podem ter maior impacto na redução de sinistros e na preservação de vidas, com o suporte do acompanhamento e da revisão técnica permanentes. Em Fortaleza, cidade brasileira já atendida pela Bloomberg, por exemplo, os resultados já apontam uma redução de 50% dos óbitos no trânsito após a implantação de medidas sugeridas a partir de parceria. 

Além disso, serão oferecidas recomendações técnicas e a estimativa dos custos das soluções de desenho seguro, auxiliando na alocação eficaz de recursos. A capacitação do pessoal técnico das cidades e órgãos do estado também é parte integrante do apoio, visando garantir que as melhores práticas em segurança viária sejam aplicadas de maneira consistente.

 

Prioridades são áreas críticas e proteção dos mais vulneráveis

Por fim, o foco está no emprego de recursos estaduais na implantação de infraestrutura segura nas cidades paulistas, com ênfase na identificação de áreas críticas que requerem intervenção imediata. A Iniciativa Bloomberg ressaltou que empregará especial atenção aos pontos das rodovias e vias paulistas com maior índice de ocorrências fatais, em geral nos entroncamentos e entradas de municípios ou áreas de mais movimento e congestionamentos.  

O trabalho terá foco na mudança do comportamento de todos no trânsito, privilegiando fatores como respeito à faixa de pedestre, adoção da velocidade segura e avaliação de segmentação de fluxos (por exemplo, a faixa azul Porã motocicletas), identificados conforme as características de cada via ou região e sempre priorizando a proteção dos públicos mais vulneráveis no trânsito, como pedestres, motociclistas e ciclistas. “Nenhuma morte no trânsito é aceitável”, enfatizou Diogo Lemos, Coordenador Executivo da Iniciativa Bloomberg para Segurança Viária Global em São Paulo e Campinas.  

Espera-se que essa colaboração traga resultados significativos para a segurança viária e o bem-estar da população do Estado de São Paulo, consolidando o compromisso do Detran-SP e de seus parceiros em tornar as estradas e ruas mais seguras e eficientes, preservando vidas e promovendo um trânsito mais seguro para todos. A Iniciativa Bloomberg Philanthropies partilha a meta da ONU de reduzir pela metade as mortes e lesões graves no trânsito em todo o mundo até 2030 - objetivo em perfeita sintonia com o Programa Respeito à Vida.

 

Ampliação do Programa Respeito À Vida

A assinatura do acordo de cooperação com a Bloomberg integra o plano de  ampliação e qualificação do Programa Respeito à Vida, de forma aderente ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), cuja versão estadualizada também está prevista pela gestão do Detran-SP. A parceria deve ganhar ainda mais relevância assim que for oficializada a estruturação do Sistema Estadual de Trânsito (Sistran), prevista para breve. 

O Sistran formaliza a atuação em rede de todos os órgãos e entidades públicos intervenientes na segurança viária em São Paulo, com o foco prioritário de apoiar os municípios a organizarem seus sistemas de trânsito, realizar diagnóstico das necessidades e demandas de cada cidade, além de permitir o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, inclusive municipais. Dos 645 municípios no Estado de São Paulo, 336 municípios já estão integrados ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT) restando 309 municípios pendentes desta integração - a serem diretamente apoiados pelo Sistema nesse processo. A inteligência no tratamento de dados, o apontamento de intervenções mais urgentes e o acompanhamento dos resultados dessas medidas tende a otimizar a adesão das cidades paulistas ao SNT. 

Só em 2023, mais de R$ 302 milhões, oriundos das multas de trânsito, foram investidos pelo Programa Respeito à Vida em iniciativas voltadas à prevenção de sinistros e à sinalização em municípios paulistas. Com a ampliação, o Programa envolverá ainda mais órgãos e pastas, além das atuais secretarias de Comunicação, Educação, Segurança Pública, Saúde, Logística e Transportes, Transportes Metropolitanos, Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Econômico e Direitos da Pessoa com Deficiência. Entidades como o Departamento de Estradas de Rodagem – DER, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado de São Paulo – ARTESP, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, além dos órgãos executivos de trânsito dos municípios (como a Companhia de Engenharia e Tráfego da capital – CET-SP), serão formalmente convidados a participar e somar esforços para implantação de ações que disseminem a conscientização sobre o trânsito responsável e harmonioso aos cidadãos de todo o Estado.


Expansão do Infosiga

Principal ferramenta do novo Observatório Estadual de Trânsito, o Infosiga tem a missão de coletar, tabular e apurar dados de trânsito, além de fornecer subsídios técnicos. O sistema passará a realizar também a análise qualitativa das informações e estatísticas sobre sinistros com vítimas fatais e não fatais, sendo responsável pela gestão inteligente desses dados nas definições de políticas públicas estaduais para o trânsito. Em janeiro deste ano, o Detran-SP contratou, por meio de processo licitatório, a empresa de tecnologia IT-Tech Solutions, para iniciar essa reestruturação do Infosiga. A parceria com a Iniciativa Bloomberg também contempla esse novo eixo de atuação. 

De acordo com os novos dados do Infosiga SP, o estado de São Paulo apresentou queda de 15,8% no número total de mortes no trânsito, na comparação entre agosto de 2023, quando ocorreram 433 óbitos, com o mesmo mês do ano passado, que teve 514 ocorrências do tipo. A queda de óbitos no trânsito no Estado também é evidenciada pela comparação entre os oito primeiros meses do ano passado e o mesmo período deste ano, com registro de redução de 7,7% nas mortes.


Quanto tempo um executivo deve ficar na mesma empresa?

O que é melhor: executivos com anos de experiência em uma mesma empresa ou aqueles que possuem um repertório diverso em várias companhias diferentes? As mudanças na lei da oferta e demanda do mercado impactaram diretamente a resposta desta pergunta e, por mais que esse tempo seja relativo conforme o cargo em questão, existem alguns fatores que devem ser levados em consideração para que essa troca de empregos não prejudique a reputação deste talento em suas futuras oportunidades de carreira.

Em uma breve retrospectiva, podemos notar a clara diferença nas perspectivas empregatícias dos profissionais. O sonho em fazer carreira em uma mesma empresa fortemente permeada na sociedade nas décadas de 70 e 80, hoje, não se mostra mais igualmente desejado. A estabilidade e segurança foram gradativamente perdendo espaço para um mercado mais dinâmico, impulsionando uma movimentação mais frequente em vista, principalmente, da maior conscientização dos profissionais sobre seu poder de escolha.

Se antes o poder de barganha estava predominantemente nas mãos das contratantes, atualmente, elas percebem que não dispõem do mesmo poder unilateral. Muitos profissionais, inclusive, realizam uma avaliação muito mais precisa de seu possível novo empregador, analisando seus valores e perspectivas para escolherem se querem ou não integrar esse time. Uma decisão que, nitidamente, não se baseia mais apenas em questões financeiras.

E, por mais que essas movimentações tenham se tornado uma realidade muito presente no mercado global, é fato que, nem sempre, ainda são bem-vistas por muitos negócios – principalmente, em posições de maior responsabilidade, como os C-Levels.

Quando olhamos para essa agenda de top management, notamos um ciclo mínimo esperado de três anos destes profissionais em uma mesma empresa – em que, no primeiro, o executivo se dedicará a conhecer todas as pessoas que ali trabalham e adquirir sua confiança; no segundo ano, irá executar suas tarefas e garantir a evolução do empreendimento; e no terceiro, irá gerar seu legado e sucessão, de forma estruturada.

Aqueles que cumprem esse ciclo e ainda fortalecem sua carreira no local por mais anos, costumam ser muito bem-vistos pelo mercado e altamente desejados pelos recrutadores. Enquanto, aqueles que não finalizam esse tempo mínimo, normalmente, precisam explicar muito bem os motivos pelos quais trocaram de emprego precocemente. Afinal, é muito comum observar um certo receio em contratar estes profissionais, considerando a probabilidade de também deixarem o novo cargo rapidamente.

Prova disso está em dados divulgados no relatório Challenger, Gray & Christmas. Em uma pesquisa feita no mercado norte-americano, foi constatado que os principais executivos na região têm abandonado os seus cargos a um ritmo alarmante, além de terem reduzido seu tempo médio de permanência na empresa de 12 anos para cerca de cinco a sete anos. Apenas em 2023, mais de 1.000 CEOs deixaram as suas empresas, quantia 33% maior do que a do ano passado, o que vem gerando uma inevitável preocupação, especialmente aos conselhos e acionistas.

Se pensarmos em nossas carreiras como um livro, devemos ter cuidado com a forma com que ele está sendo escrito. Em meio a um mercado altamente instável e, após fenômenos preocupantes recentes, como os layoffs, é fundamental que os profissionais – especialmente, os C-Levels – tenham muita consciência de que cada escolha é um capítulo dw sua biografia.

A dica de ouro é: pense muito bem antes de avaliar uma mudança, avalie cuidadosamente a proposta recebida e, assuma a responsabilidade sobre o que for decidido. Lembre-se que o dinheiro, nem sempre é tudo, e sua reputação na área, bem como oportunidades de prosperidade, também precisam sempre ser levadas em consideração nesse momento.

 

Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/


Como a insegurança boicota nossa carreira - e o que fazer para vencê-la

Hoje gostaria de falar aos que optam por caminhos diferentes: os empreendedores. Sendo mais específico, quero compartilhar minhas experiências com aqueles que tinham carreiras corporativas ou acadêmicas e decidiram empreender. Se enfrentaram um cenário parecido ao meu, posso presumir que foi difícil. E, no meu caso, os maiores complicadores foram minha insegurança e ansiedade. No começo, empreender era uma sensação parecida a de entrar no mar e sair nadando sem enxergar muito bem para onde eu estava indo. 

Desde criança, por ver o meu pai empreender, sempre sonhei com isso. Era interessante demais para uma criança conversar e participar ativamente (na minha cabeça) dos desafios enfrentados pelo negócio dele. Problemas de fluxo de caixa, de pessoas, mercado, tecnologia, enfim, tinha acesso a toda dinâmica do negócio de uma forma muito lúdica. E sentia, na pele - ou melhor, nas condições materiais da nossa família -, o resultado do lucro ou prejuízo da empresa. 

Com essa experiência infantil, a vontade de ter o meu negócio sempre me acompanhou. Porém, por ser um empresário de pequeno porte, o negócio do meu pai não me comportava e, assim, ao final da faculdade, comecei a procurar negócios para montar. Na época, idos dos anos 2006, meu conhecimento sobre o mercado das coisas era pequeno. E minúsculo também era o meu capital. Sem dinheiro para perder, sem renda e sem conhecimento de negócio, tive de mudar de rota. Comecei a dar aulas noturnas para Engenharia de Produção e pensar nos meus bicos durante o dia. 

A primeira ideia na qual me lembro foi uma consultoria de Qualidade. Tinha aprendido um pouco sobre o tema na faculdade e um aluno das minhas aulas noturnas apareceu com uma oportunidade. Era um cliente pouco estruturado, de pequeno porte e baixo orçamento, mas que precisava implantar ISO 9001. Não tendo nada a perder, topei o desafio e passei a ir à empresa 2 vezes por semana por um valor bem baixo. 

Hoje, olhando para o projeto, vejo o tamanho do meu amadorismo e da força de vontade. Nunca tinha implantado nada e gastava dois dias estudando para os dois dias trabalhados na empresa. Eram 4 dias de esforço, para pouco retorno. Depois de algum tempo, vi que isso não era sustentável e decidi procurar mais clientes.

É triste, mas real, que o esforço para captação de novos clientes foi inútil. Não tinha o mínimo de habilidade interpessoal para realizar novas vendas e nem conhecimento. Para vender mais, dependeria de estabelecer novas relações, o que levaria tempo. Assim, pensei: será que valeria a pena investir tempo e esforço para essas novas relações? Como viveria até lá? Acabei desistindo do projeto e corri para o mestrado. Lá eu teria mais tranquilidade e alguma segurança para pensar no novo negócio.

 

A máquina de gerar ideias

No mestrado, voltei a dedicar um tempo para ajudar na empresa da família, mas não conseguia girar o negócio a ponto de fazer sentido trabalhar lá. Não havia, na época, orçamento para contratação de um time e nem disposição de investimentos no desenvolvimento de mercado. Era o mesmo problema que enfrentava na minha consultoria, só que em maior escala e sem poder investir ou errar. 

Como tomei conhecimento do mercado de ferro velho, enquanto trabalhei na fábrica, decidi aproveitar a moda do e-commerce e criar um site para comercialização de máquinas usadas. Na época não havia muitos; além disso, o preço que se encontrava coisas em bom estado em ferro velho era recompensador. Contratei um conhecido para fazer o site; mas, sem ter conhecimento nenhum de SEO, a coisa não foi para frente. 

Além do site parado, esperava que os proprietários de ferro velho adorassem a ideia. E se disponibilizassem a inserir as informações no sistema: fotos, descrição, preço e respostas às dúvidas. Ledo engano. Ninguém se engajou na plataforma e tive de escolher um potencial cliente, que era mais próximo, para cadastrar manualmente. Teria um case. 

Depois de várias horas cadastrando, comecei a desanimar. E finalmente, quando tudo ficou disponível, as visitas do site não escalaram. Não tinha, como disse, nenhuma noção de como melhorar no Google à época e nem tive iniciativa para aprender. A quebra de expectativa do modelo de negócio que tinha na cabeça me fez desanimar e começar a tocar as coisas de qualquer jeito. Frente aos desafios, não tive fé de encará-los e contorná-los. 

Exaurido e desanimado, mudei de foco novamente e peguei mais aulas na faculdade enquanto pensava na próxima iniciativa. Depois dessa, veio um site para vender metais de banheiro, um pseudo negócio de terceirização de serviços de usinagem, algumas consultorias pontuais, importação de relógios via e-bay abaixo de 50 dólares e algumas mais. Tudo, é claro, deu água. 

Anos depois, a coisa só andou quando tive a oportunidade de trabalhar com meu coorientador no doutorado e aumentar minha confiança de que uma escola era algo viável. Porém, levei 6 anos na coleção de fracassos - logo eu, tão orgulhoso dos resultados acadêmicos que havia alcançado. Decepcionei muita gente, que pedia para mudar de carreira e encarar as coisas com mais seriedade, não desistindo quando a verdade dos fatos aniquilava minhas hipóteses. Doía demais. 

Naquele momento, procurava me engajar, falando que essas falhas eram importantes na jornada do empreendedor. Mas esquecia de dizer que as falhas deveriam me ensinar alguma coisa. Se falhei no negócio do ferro velho e falhei igual no dos metais para banheiro, não aprendi nada. Só repeti a falha. 

Depois desses 6 anos, vi que precisava me engajar em algo, custe o que custasse. Tinha de falar não para distrações e grana fácil que ia aparecendo. Sem isso, o ciclo de fracassos não iria parar. Lá em 2011, comecei a receber apoio do meu coorientador e a trabalhar gratuitamente. Era a minha chance de provar que tinha competência e que conseguiria fazer um negócio sair do zero. Em 2013, a coisa tracionou e passei a confiar em mim. Havia aprendido que o foco e a fé, muito mais que um lema de camiseta de praia, era algo fundamental para o empreendedor. 

Como diz meu pai: não há negócio ruim; há negócio mal aproveitado ou mal trabalhado. Se você está ou quer empreender, vai com fé. Mas se prepare, pois adquirir conhecimento não é barato e as incertezas são grandes. Aprenda a aprender, use o Ciclo PDSA (Plan, Do, Study, Act), método científico - ou todos eles. Não desista e vá em frente. O sucesso é logo ali. 

 

Virgilio Marques dos Santos - um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.



Hospitais de Curitiba promovem benção de animais aberta à comunidade

hospitais é aberta à comunidade e foca no reconhecimento
da importância dos animais de estimação
Divulgação

Pets e tutores podem participar da cerimônia no estacionamento dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat


Um estudo realizado pelo Human Animal Bond Research Institute (HABRI) revelou que os pets ajudam no controle de sentimentos e estresse causados por problemas de saúde mental. Com as evidências de que os laços entre animais de estimação e seus tutores vão além de uma boa companhia, os hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, que fazem parte da frente de saúde do Grupo Marista, promovem na quarta-feira (04) uma cerimônia de benção dos animais, em alusão ao dia do padroeiro da ecologia e protetor da natureza, São Francisco de Assis.

Com a presença dos cães e gatos que fazem parte de iniciativas voluntárias com pacientes, como o grupo Amigo Bicho, a ação acontece no estacionamento dos hospitais em Curitiba (PR), das 9 às 11 horas e das 14 às 16 horas. O evento é aberto para a comunidade e a benção será cedida pelo capelão dos hospitais, padre Antônio Júnior Diogo, ativo na causa animal. 

Além da celebração, a iniciativa dos hospitais foca no reconhecimento da importância desses “amigos” fiéis que transformam vidas. “O convite para retribuir o amor recebido está aberto aos animais de estimação dos colaboradores dos hospitais, voluntários e da comunidade externa. Todos podem comparecer para celebrar conosco o Dia Mundial dos Animais”, enfatiza a coordenadora da pastoral e voluntariado, Nilza Brenny.


Serviço

Evento: Benção dos Animais

Data: 04 de outubro, quarta-feira

Horário: 09h às 11h | 14h às 16h

Endereço: Estacionamento do Hospital São Marcelino Champagnat - Av. Presidente Affonso Camargo, 1399 - Cristo Rei, Curitiba - PR


Celular para idosos: 5 dicas para proteger-se de golpes e fraudes

Especialista em tecnologia ressalta a importância da supervisão de um responsável

 

À medida que a tecnologia avança, os smartphones se tornam parte integrante da vida cotidiana. No entanto, para os idosos, o uso desses dispositivos pode apresentar desafios, especialmente com relação à segurança.  

Michelle Menhem, especialista em tecnologia, separou dicas valiosas para proteger os mais velhos de golpes virtuais. Confira:

 

1. Escolha o smartphone adequado

 

A escolha do smartphone certo é o primeiro passo para garantir a segurança dos idosos. De acordo com a especialista, o mais importante na hora da escolha do aparelho correto é observar a real necessidade de cada um deles e do uso do aparelho. “Opte por aparelhos com telas e botões maiores, facilitando a visualização e digitação. Alguns preferem dispositivos mais simples, sem acesso à internet, priorizando a segurança. Além disso, certifique-se de que o telefone tenha uma boa memória de armazenamento e uma câmera eficiente para capturar momentos especiais, já que para isso não existe limite de idade”.

 

2. Oriente os idosos a reconhecer e lidar com chamadas e mensagens

 

Uma das maiores preocupações é cair em golpes por meio de chamadas e mensagens. Michelle relata que é importante ensinar os idosos a atender apenas chamadas de números conhecidos e a verificar a origem das mensagens antes de responder. Em caso de emergência, oriente-os a confirmar as informações com algum responsável ou fonte segura. “É muito importante orientar com antecedência, pois na maioria das situações os golpistas se aproveitam da inocência e desconhecimento das informações dos mais velhos”, ressalta.

 

3. Instale os aplicativos essenciais  

 

A instalação de aplicativos como e-mail, WhatsApp e Facebook pode ser complicada para os idosos. Recomenda-se que um responsável pelo idoso faça essa instalação e registre senhas e chaves de segurança. Muitas lojas de aplicativos permitem o cadastramento de um segundo responsável, o que pode ser útil em caso de necessidade.

 

4. Tenha cuidado ao baixar aplicativos

 

Ao fazer o download de aplicativos, é fundamental evitar vírus. Incentive os idosos a buscar aplicativos apenas em fontes confiáveis e a manter um antivírus ativado. Verificar a extensão de documentos antes de abri-los, procurar por avaliações na internet e garantir que os sites possuem certificado de criptografia são passos importantes para manter a segurança online. É imprescindível que tudo seja feito sob supervisão de um responsável.

 

5. Proteja os dados em caso de perda ou roubo

 

Em situações de perda ou roubo do smartphone, ações rápidas são necessárias. Use aplicativos de localização para tentar encontrar o dispositivo e remova remotamente dados pessoais assim que ele estiver online. Informe a operadora para bloquear o número e desativar o chip, e registre um boletim de ocorrência na polícia local.

 

Além disso, é fundamental que os idosos estejam cientes das dicas gerais de segurança online. Como mencionado anteriormente, eles devem permanecer vigilantes em relação a solicitações e mensagens suspeitas, compartilhando essas situações com um responsável. “A informação é uma das melhores defesas contra golpes e fraudes online”, conclui Michelle.

 

Garantir a segurança digital dos idosos é uma responsabilidade compartilhada entre eles e seus familiares. Com o conhecimento correto e medidas de precaução adequadas, é possível desfrutar dos benefícios da tecnologia de forma segura e tranquila.

 

Fonte: Michelle Menhem l @michellemenhemm - Especialista em tecnologias. CEO Grupo Skytech @solutionsskytech @skymachinesolucoes @techchannelcapacitacao


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