Pesquisar no Blog

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Vai viajar no feriado? saiba como economizar combustível

Zapay explica como adotar algumas técnicas para ajudar a reduzir o consumo de combustível de um veículo


A cobrança de tributos federais sobre os combustíveis retornou em março, ocasionando uma alta na gasolina de cerca de 9,04% em comparação a fevereiro, de acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Para que o preço do combustível não pese tanto no bolso dos motoristas, a Zapay, fintech de tecnologia e pagamento de débitos veiculares, traz dicas de como economizar gasolina para viajar neste feriado. Confira quais são:

 

1.   Mantenha o veículo em boas condições

Você sabia que um veículo mal conservado pode consumir até 50% mais combustível do que um veículo com manutenção em dia? Por isso, é importante verificar regularmente o nível do óleo, a pressão dos pneus, os freios e os níveis do fluido da transmissão. Também é fundamental manter o motor bem lubrificado e substituir os filtros de ar e combustível regularmente.

 

1.   Evite dirigir com o ar-condicionado ligado

Ligar o ar condicionado ao dirigir pode aumentar o consumo de combustível em até 10%. Se possível, opte por dirigir com as janelas abertas e só use o ar condicionado quando necessário.

 

1.   Mantenha uma velocidade constante

Dirigir de forma irregular, com acelerações e frenagens bruscas, pode aumentar o consumo de gasolina em até 33%. Por isso, mantenha uma velocidade constante e evite acelerar rapidamente. Dessa forma, estará ajudando a poupar combustível.

 

1.   Desligue o motor se precisar parar por mais de alguns minutos

Desligar o motor sempre que precisar parar por alguns minutos ajuda a economizar combustível e ainda reduz emissões de gases poluentes. Além disso, também pode ajudar a prolongar a vida útil do motor e melhorar a eficiência do sistema de arrefecimento. Porém, é importante levar em conta fatores como o clima e a segurança antes de decidir desligar - ou não.

 

1.   Escolha uma rota que tenha menos trânsito e semáforos

Uma rota com menos trânsito e semáforos pode ser uma boa opção para chegar ao destino mais rápido e com menos estresse. Além do mais, essa prática ajuda na economia do combustível e reduz a emissão de gases poluentes. Mas é fundamental considerar a hora do dia e o dia da semana, pois algumas ruas podem ter tráfego intenso em horários específicos.

 

1.   Use a tecnologia a seu favor

Algumas tecnologias, como sistemas de gerenciamento de motor eletrônico, transmissões automáticas eficientes, sistemas de injeção de combustível, tecnologia híbrida e veículos elétricos, trabalham juntas para aumentar a eficiência do combustível e reduzir o consumo de gasolina.

 

1.   Evite transportar objetos pesados nos veículos

O excesso de peso no veículo exige um esforço maior do motor, que precisa trabalhar mais, gerando um gasto maior de combustível. Vale fazer uma limpa no carro, evitando transportar itens desnecessários e mantendo o veículo o mais leve possível.

 

1.   Encher o tanque ou abastecer aos poucos?

Não há uma resposta correta para esta pergunta, cada um tem a sua preferência. Há quem argumente que é melhor encher o tanque completamente para maximizar o uso do espaço disponível no tanque e evitar a entrada de ar, o que pode afetar a qualidade da gasolina. Por outro lado, outros dizem que abastecer aos poucos é melhor, pois evita a formação de bolhas de ar no combustível, o que pode afetar a eficiência do motor. No geral, a melhor opção pode depender das condições específicas do veículo e da qualidade da gasolina disponível.

 

Zapay


Os 8 Maiores Vilões da Produtividad

A produtividade é essencial para o sucesso no trabalho e para alcançar objetivos pessoais e profissionais. Ao ser produtivo, você pode realizar mais tarefas em menos tempo, aumentar sua eficiência e melhorar a qualidade do seu trabalho. Além disso, a produtividade pode ajudar a reduzir o estresse e a melhorar a sua qualidade de vida, permitindo que você tenha mais tempo livre para se dedicar a atividades que gosta.

 

No entanto, muitas vezes, a produtividade pode ser afetada por fatores internos e externos, que podem prejudicar o seu desempenho e diminuir a sua eficiência. A gestora de carreira e especialista em RH Madalena Feliciano listou os maiores vilões da produtividade e como evitar seus efeitos negativos:

 

   1. Distrações e interrupções 

As distrações e interrupções são um dos maiores vilões da produtividade. Elas podem vir de várias fontes, como notificações de smartphones, conversas de colegas ou e-mails não urgentes. Essas interrupções podem causar uma perda significativa de tempo e diminuir a sua capacidade de se concentrar nas tarefas importantes.

 

Para evitar as distrações e interrupções, é importante estabelecer um ambiente de trabalho tranquilo e livre de distrações. Desligue as notificações do seu celular e certifique-se de que seus colegas saibam quando você está ocupado e não pode ser interrompido. Além disso, tente agrupar as tarefas semelhantes e lidar com elas de uma só vez, em vez de tentar fazer várias coisas ao mesmo tempo.


 

   2. Falta de organização e planejamento 

A falta de organização e planejamento também pode prejudicar a sua produtividade. Isso pode resultar em tarefas acumuladas ou esquecidas, o que pode levar à perda de prazos e diminuição da qualidade do trabalho.

 

Para evitar a falta de organização e planejamento, é importante definir metas claras e estabelecer um cronograma realista para alcançá-las. Crie listas de tarefas diárias e semanais e use um calendário ou aplicativo de gerenciamento de tempo para acompanhar suas atividades e projetos. Além disso, priorize as tarefas mais importantes, caso contrário elas podem se tornam urgentes. Tarefas urgentes causam stress e outros problemas físicos como insônia, enxaqueca e até burnout.


 

   3. Multitarefa excessiva 

A multitarefa excessiva pode levar à perda de foco e diminuição da qualidade do trabalho. Ao fazer várias coisas ao mesmo tempo, você pode acabar perdendo a eficiência e a eficácia, comprometendo o seu desempenho e sua capacidade de concluir as tarefas com sucesso.

“Para evitar o excesso de multitarefa, é importante concentrar-se em uma tarefa de cada vez e evitar distrações. Agrupe as tarefas semelhantes e lide com elas de uma só vez, em vez de alternar entre várias tarefas diferentes. Além disso, defina prioridades claras, indica Madalena Feliciano. 


   4. Falta de motivação ou engajamento com as tarefas 

A falta de motivação ou engajamento com as tarefas pode levar à procrastinação e ao baixo desempenho. Quando você não está motivado ou engajado com as tarefas, pode ser difícil se concentrar e realizar o trabalho com eficiência e eficácia.

 

Para evitar a falta de motivação ou engajamento, é importante encontrar maneiras de se motivar e se envolver com as tarefas. Defina metas claras e significativas para o seu trabalho e encontre maneiras de tornar as tarefas mais interessantes e desafiadoras. Além disso, crie um ambiente de trabalho positivo e colaborativo, onde você se sinta valorizado e apoiado.


 

  5. Ambiente de trabalho inadequado 

O ambiente de trabalho inadequado, com excesso de ruído, temperatura desconfortável ou iluminação inadequada, pode afetar a sua capacidade de se concentrar. Isso pode levar à perda de resultados, comprometendo o seu desempenho e sua capacidade de concluir as tarefas com sucesso.

 

Para evitar um ambiente de trabalho inadequado, é importante criar um espaço de trabalho confortável e adequado às suas necessidades. Encontre um local tranquilo e livre de distrações, ajuste a temperatura e iluminação para o máximo conforto e use equipamentos e móveis ergonômicos para reduzir o desconforto físico.


 

  6. Sobrecarga de trabalho e falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal 

A sobrecarga de trabalho e a falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal podem levar à exaustão e ao estresse, o que pode prejudicar a sua produtividade e a sua saúde mental e física. Quando você está sobrecarregado, pode ser difícil se concentrar e realizar o trabalho com eficiência e eficácia. 

Para evitar a sobrecarga de trabalho e a falta de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, é importante estabelecer limites saudáveis e realistas para a quantidade de trabalho que você pode realizar em um dia ou semana. Evite trabalhar além do horário de expediente e reserve tempo para atividades pessoais e de lazer que o ajudem a relaxar e recarregar as energias.


7. Falta de habilidades ou treinamento adequado 

A falta de habilidades ou treinamento adequado pode prejudicar a sua produtividade, resultando em trabalho ineficiente ou ineficaz. Quando você não tem as habilidades necessárias para realizar uma tarefa, pode levar mais tempo para concluí-la ou comprometer a qualidade do trabalho.

 

Madalena Feliciano comenta que para evitar a falta de habilidades ou treinamento adequado, é importante investir em seu desenvolvimento profissional e buscar oportunidades de aprendizado e treinamento. Identifique as áreas em que você precisa melhorar e procure cursos, workshops e treinamentos que possam ajudá-lo a desenvolver as habilidades necessárias.


 

  8. Falta de comunicação clara e objetiva

A falta de comunicação clara e objetiva pode levar a mal-entendidos e retrabalho, o que pode prejudicar a sua produtividade e o seu desempenho geral. Quando a comunicação não é clara, pode ser difícil entender o que é esperado de você e quais são as expectativas do seu trabalho.

 

Para evitar a falta de comunicação clara e eficaz, é importante estabelecer canais claros de comunicação com seus colegas e superiores e garantir que você esteja sempre atualizado sobre as expectativas e tarefas do trabalho. Além disso, mantenha uma comunicação aberta e transparente, para que você possa resolver problemas e evitar mal-entendidos.

 

 “Para evitar problemas pessoais ou de saúde, é importante cuidar de si mesmo, tanto física quanto mentalmente. Certifique-se de dormir o suficiente, fazer exercícios regularmente e manter uma dieta saudável. Além disso, Encontre maneiras de gerenciar o estresse e lidar com problemas pessoais, como terapia, hipnoterapia ou aconselhamento.” Finaliza Madalena Feliciano. 


Madalena Feliciano - Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPCoaching e MF Terapias, consultora executiva de carreira e terapeuta, atua como coach de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 20 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. Estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: Fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros.


Oito dicas de seguros importantes para o público de alta renda

Especialista aponta as principais apólices pessoais que atendem ao perfil

 

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Luxo (Abrael), em 2022, as vendas para o setor de luxo e alto padrão aumentaram 50% em relação a 2021. E, durante a pandemia, em todo o mundo, só este mercado gerou uma receita de US$ 5,2 bilhões. Com isso, a expectativa é que haja um crescimento deste mercado de 3% até 2025.

O setor de seguros deve se manter com crescimento de dois dígitos para este ano, segundo as projeções das Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), que prevê o avanço nominal de 10% da arrecadação em 2023. Este mercado exerce um papel fundamental na sociedade: pois, os seguros são formas de manter a estabilidade resguardando pessoas e seu patrimônio em situações adversas

Foi questionando a atuação dos players do mercado de seguros, que Luiz Eduardo Halembeck, sócio fundador do Grupo Halembeck Seguros, fundou o Experts Lab - o primeiro laboratório de seguros do País - que surgiu a partir de um processo interno de busca por uma identidade única no mercado de alta renda.

Halembeck conseguiu reunir, em 25 anos de atuação, o melhor e com a transparência necessária para criar um projeto de vanguarda. “Chegamos à conclusão de que o cliente de alta renda estava carente de um atendimento premium e estratégias para seu perfil e necessidade. As pessoas são diferentes, com necessidades diferentes. Não se pode enquadrar um cliente dentro de uma ‘caixinha de produtos’ com uma solução padrão”, conta.

Luiz Eduardo reuniu algumas coberturas pessoais que têm orientado aos consumidores com maior poder aquisitivo. São eles:

    • Seguro de Gastos Médicos Maiores: proteção do patrimônio líquido da família ao oferecer cobertura integral em centros de excelência médica no Mundo; 
    • Seguro de Vida Vitalício: cobertura utilizada com frequência para beneficiar herdeiros fora da legítima ou para organizações sem fins lucrativos, incluindo universidades, hospitais, fundações e organizações de caridade, como forma de garantir que o recurso atenda às causas que consideram importantes e perpetuem o legado;
    • Seguro Multiviagem Anual: ideal para pessoas que viajam mais de uma vez ao ano ao exterior. Cobertura complementar ao seguro saúde evitando a emissão de uma nova apólice a cada viagem; 
    • Seguro de Obras de Artes e Coleções: apólice independente para obras de arte e coleções particulares com cobertura para danos, perdas e todos os riscos das, mesmo que em diversos endereços e países; 
    • Seguro de Responsabilidade Civil Familiar:  cobertura oferecida no Seguro Residencial para reparação de danos materiais, corporais e morais à terceiros, pois o valor do dano gerado à vizinhança poderá superar o valor do imóvel em questão; 
    • Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa Veicular: cabe analisar se justifica investir um alto valor no prêmio de seguro compreensivo para vários veículos da família ou limitar a contratação da cobertura somente para danos à terceiros. Pelo grande número de motociclistas e ciclistas nos grandes centros, faz sentido analisar uma cobertura de danos pessoais a partir de R$ 1 milhão; 
    • Seguro Extorsão | Cibernética: cobertura que auxilia a família em um processo de extorsão após acesso indevido por terceiros a informações pessoais e memórias da família via internet; 
    • Seguro de Acidentes Pessoais para funcionários particulares: forma simples de proteger funcionários de convívio próximo à família, como por exemplo babás, motoristas, pilotos, marinheiros e outros. O benefício oferece cobertura para morte e invalidez por acidente, doenças graves, telemedicina e auxílio funeral.


Grupo Halembeck Seguros

 

Impactos do ChatGPT na segurança de dados

Especialista em Marketing orienta usuários e empresas sobre as melhores práticas para utilizar a plataforma que democratiza a inteligência artificial, mas pode levar a armadilhas cibernéticas

 

O ChatGPT é uma plataforma que ganhou popularidade nos últimos meses, na qual ferramentas de inteligência artificial “dialogam” com o usuário, interpretando textos e elaborando respostas para as mais variadas questões explorando o universo do Big Data. Segundo a diretora Global de Marketing da Cipher, empresa de cibersegurança do Grupo Prosegur, Thays Diniz, como acontece com qualquer nova tecnologia, os riscos cibernéticos existem no uso do ChatGPT, especialmente na ponta, o usuário.

“Sabemos que o usuário é o elo mais vulnerável na maioria dos ataques, por esta razão, treinamentos de conscientização a respeito de comportamento digital são prioridade na lista das medidas preventivas quando se utiliza este tipo de aplicação, somadas às políticas de acesso e controle mais rigorosos, estratégia de multifator de autenticação e monitoramento de ameaças”, orienta a executiva.

A OpenAI, desenvolvedora do aplicativo, revela que usa medidas de segurança como criptografia forte, além de implementar protocolos de autenticação e autorização para controlar o acesso aos dados e recursos do sistema e seguir as melhores práticas de segurança da indústria para garantir que o ChatGPT seja protegido contra possíveis ameaças. Mas, segundo Thays, outras vulnerabilidades merecem atenção.

A diretora da Cipher relata que a engenharia social ainda é uma ferramenta poderosa do cibercrime, que tem como foco enganar o usuário e pode ser usada para conduzir, por exemplo, ataques de phishing, onde os usuários são levados a compartilhar informações e dados confidenciais por meio de chats, redes sociais e outros canais. “Estes golpes são conhecidos como ‘conversational phishing’, revela Thays, que oferece as seguintes recomendações para usar o ChatGPT com segurança e tirar o melhor proveito das funcionalidades:

  • Nunca responder a um email e fornecer dados confidenciais sem confirmar a fonte, verifique se ela é legítima e confiável. Fornecedores de serviços usualmente enviam mensagens a seus clientes informando seu padrão de comunicação, a fim de ajudar a evitar que eles caiam em fraudes.
  • Utilizar autenticação forte, o multifator ajuda na proteção das contas pessoais, esta medida dificulta táticas de engenharia social por parte dos atacantes.
  • Manter seus softwares e equipamentos atualizados evita que vulnerabilidades conhecidas cheguem ao usuário.
  • Por fim, redobre atenção ao recebimento de links. Links suspeitos que buscam recolher dados ou informações pessoais e sensíveis normalmente possuem algum detalhe indevido ou estranho a ser observado, por exemplo, links encurtados, mensagens com quebras de fonte, remetentes com domínio distintos ao oficial da empresa, e outros.

Já para proteção das redes corporativas, Thays aconselha desenhar uma estratégia de segurança robusta e ágil, monitorar vulnerabilidades, testar o ambiente e ter um serviço de resposta e recuperação automatizado e inteligente, que permita que o negócio se proteja de atacantes e seja escalável à sua necessidade de crescimento.


AI a serviço da proteção de dados

Sob a ótica da segurança da informação, a executiva comenta que o uso de algoritmos de aprendizado de máquina pode ajudar a identificar padrões de uso suspeitos e anomalias em tempo real, apoiando a prevenção de ataques de hackers e otimizando a segurança de dados. Outro ponto positivo é melhoria na autenticação dos usuários, uma vez que tecnologias de inteligência artificial podem ser usadas para autenticar usuários de forma mais assertiva, por exemplo, o reconhecimento facial, que pode ser utilizado para autenticar usuários em vez de senhas. 



CIPHER
www.cipher.com.br

 

Vamos retomar a cultura de paz nas escolas

Freepik
Os casos recentes de ataques em escolas nos mostram que é urgente discutir o enfrentamento das causas que produzem a violência na sociedade civil. Os espaços escolares precisam colocar a cultura da paz como parte do currículo, como fazem alguns países. A escola é o lugar mais importante de transformação social que nós temos, lugar onde vamos construir a possibilidade de viver com os outros.

Diante desta epidemia de violência e desagregação social, precisamos pensar em vacinas de encantamento na pedagogia das virtudes, com noções de solidariedade, ética, entretenimento saudável, clima de paz e coletividade fortalecida. O pânico é desagregador, por isto é preciso haver uma resposta coletiva centralizada pelo poder público.

É legítimo sentir medo neste momento, mas se trancar em casa não vai resolver, pois segurança tem a ver com produzir pertencimento e acolhimento para as pessoas, construir uma rede comunitária para confrontar esta narrativa de ódio.

Quanto às redes sociais, é preciso cobrar das empresas de tecnologia sua responsabilidade no ambiente digital. A Constituição Federal e o ECA já impõem a todos a obrigação prioritária de zelar pela saúde e educação de crianças e adolescentes, assim como protegê-las da exploração e opressão, portanto também incluídas as corporações que ganham milhões à custa do engajamento de crianças e adultos em suas plataformas.

O Código de Defesa do Consumidor estabelece outras obrigações aos fornecedores de serviços, por exemplo, a proibição de publicidade voltada ao público infantil, cuja promoção é considerada crime porque é abusiva.

Estas empresas não podem se esquivar do debate citando um artigo do Marco Civil da internet que atrela a obrigação de retirar uma publicação à ordem judicial. Se eles criaram o problema e faturam alto com tal venda de espaço para publicidade, é óbvio a necessidade de usarem seu poderio algorítmico para manter o espaço livre de abusos.

Neste momento, a mensagem mais importante é: não compartilhe publicações que incentivem os ataques, denuncie. Há espaços como o www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura criado recentemente para reforçar esta rede de monitoramento e segurança, mas instituições como a SaferNet existem há anos para receber denúncias e orientar sobre casos de crimes cibernéticos.

Mesmo na dor, é importante mudar o foco para algo positivo e construtivo. Escolas de todo o Brasil estão se mobilizando para celebrar o dia 20 de abril como Dia da Compaixão, do Amor e da Gratidão no Ambiente Escolar. A ideia é favorecer espaços saudáveis para que crianças e adolescentes compartilhem histórias positivas e reflitam sobre motivos pelos quais são gratos. É uma maneira de trazer a paz novamente para a escola e estendê-la para cada casa deste país.


Sandra Regina Cavalcante - professora de Direito do Trabalho e Direito dos Vulneráveis e autora da obra coletiva “ECA - Entre a Efetividade dos Direitos e o Impacto das Novas Tecnologias” (Almedina Brasil).

 

Regulamentação das apostas esportivas: proteção aos envolvidos

 

As apostas esportivas têm se tornado cada vez mais populares em todo o mundo. É uma atividade que pode ser uma fonte de diversão e entretenimento, mas também pode trazer sérios riscos para os envolvidos. Corrupção, manipulação de resultados, lavagem de dinheiro, além de problemas pessoais como vício e endividamento, são apenas alguns dos riscos associados às apostas esportivas. 

A falta de regulamentação adequada das apostas esportivas pode levar a casos de corrupção e manipulação de resultados, o que prejudica a integridade do esporte. Muitas vezes, os apostadores não regulamentados podem ser associados a grupos criminosos que usam a atividade para lavar dinheiro. 

A regulamentação adequada pode ajudar a combater a corrupção e a manipulação de resultados. Ao estabelecer regras claras e monitorar a atividade, as autoridades podem detectar atividades suspeitas e tomar medidas para proteger a integridade do esporte. 

Infelizmente, a falta de regulamentação adequada das apostas esportivas tem permitido que esquemas de fraude e corrupção floresçam no mundo do futebol. Jogadores profissionais de futebol têm sido alvo de propostas para fraudar jogos em troca de grandes somas de dinheiro. Essas propostas podem vir de casas de apostas não regulamentadas ou de outros jogadores com conexões com o submundo do jogo. 

Embora a maioria dos jogadores profissionais de futebol seja honesta e ética, alguns podem ser tentados a participar desses esquemas por causa das pressões financeiras ou do desejo de ganhar mais dinheiro. No entanto, a fraude e a manipulação de resultados prejudicam a integridade do esporte e colocam em risco a segurança dos jogadores e dos torcedores. 

As apostas esportivas podem levar a uma confusão de lances no futebol, onde os jogadores podem ser tentados a atuar de maneira a garantir um resultado específico em troca de dinheiro. Isso pode ser particularmente problemático em partidas de menor prestígio ou de ligas inferiores, onde as equipes podem ter menos recursos e onde os jogadores podem estar mais propensos a se envolver em esquemas de manipulação de resultados. 

No entanto, é importante distinguir entre essa confusão de lances e a intenção deliberada de fraudar o jogo. Em muitos casos, os jogadores podem estar simplesmente desempenhando seu papel em campo, sem saber que estão contribuindo para um resultado manipulado. 

Por outro lado, a manipulação de resultados envolve a intenção deliberada de alterar o resultado de uma partida em troca de dinheiro. Isso pode ser feito por meio de várias táticas, como a tentativa de garantir que certas jogadas falhem ou a suborno de jogadores ou árbitros para favorecer uma equipe ou garantir que um determinado resultado ocorra. 

Para combater esses esquemas é necessário implementar regulamentações eficazes para a atividade das apostas esportivas. Isso pode incluir medidas como a proibição de apostas em jogos de equipes em que jogadores profissionais estejam envolvidos, a criação de um sistema de monitoramento de apostas e a adoção de penas rigorosas para aqueles que se envolvem em esquemas de manipulação de resultados. 

É importante que a regulamentação adequada das apostas esportivas leve em conta essas distinções. As medidas de prevenção e punição devem ser direcionadas àqueles que deliberadamente tentam manipular resultados de jogos, enquanto os jogadores que podem estar envolvidos em confusões de lances devem receber aconselhamento e orientação sobre como evitar serem explorados pelos esquemas de manipulação de resultados. 

Além disso, é importante educar os jogadores profissionais de futebol sobre os perigos e riscos associados às apostas esportivas e garantir que eles tenham acesso a recursos e suporte para ajudá-los a lidar com possíveis tentativas de fraude ou manipulação de resultados. 

Por fim, a regulamentação adequada das apostas esportivas é crucial para proteger a integridade do futebol e garantir que os jogadores profissionais não sejam tentados a participar de esquemas de fraude ou manipulação de resultados. É responsabilidade de governos e organizações esportivas trabalharem juntos para estabelecer regulamentações justas e eficazes que protejam todos os envolvidos no mundo das apostas esportivas.

 

Antonio Belarmino Junior - advogado criminalista, sócio do escritório Belarmino Sociedade de Advogados, mestre em Direito Penal e Ciências Criminais pela Universidade de Sevilha - Espanha, pós-graduado em Ciências Criminais pela FDRP/USP, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas no Estado de São Paulo (Abracrim-SP), diretor Nacional de Relações Institucionais da Abracrim nacional, professor de Direito Penal da Faculdade FGP e de Direito Penal e Processo Penal da pós-graduação do IEJUR, professor convidado da pós-graduação em performance advocatícia do ESD, autor de mais de 11 obras jurídicas, parecerista e palestrante. 

Luis Eduardo Belarmino - advogado, graduado pela Instituição Toledo de Ensino, pós-graduando em Direito Desportivo pela Universidade do Minho em Braga, Portugal, pós-graduando em Direito Penal e Processual Penal pela Legale, São Paulo, coautor do Capítulo Do Princípio do Duplo Fator de Autenticação como validador de elementos probatórios de  natureza digital, no livro Direito, Cidadania e Aplicação das Leis Criminais, diretor do Comitê de Crimes contra a Ordem Econômica da Comissão Estadual dos Acadêmicos de Direito e Estágio Profissional de São Paulo.


Pais divorciados devem dividir custos do material escolar dos filhos, afirma especialista

Startup jurídica explica como fica a divisão dos custos para casais divorciados


O fim do casamento pode ser um momento difícil para qualquer família, especialmente quando há filhos envolvidos. Além da divisão de bens e da guarda das crianças, outros aspectos precisam ser considerados, como o pagamento do material escolar. Mas, afinal, quem deve arcar com esse custo no caso de pais separados ou divorciados?

A Lei nº 13.058/2014 estabelece que a compra dos itens de estudo deve ser compartilhada entre os responsáveis. Porém, caso haja dificuldade em chegar-se a um acordo sobre a divisão do custeio, eles podem recorrer à Justiça para buscar uma solução.

"A legislação é muito clara ao proteger a criança das consequências do divórcio e, ao mesmo tempo, dá liberdade para que os pais cheguem a um entendimento entre si. Ambos, portanto, devem contribuir para a compra dos itens escolares, de acordo com as possibilidades financeiras de cada um”, explica o advogado Alisson Santos, cofundador da Forum Hub - startup que utiliza inteligência artificial para resolver problemas jurídicos de pessoas e empresas.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, cerca de 1,4 milhão de casamentos foram registrados no Brasil, enquanto o número de divórcios foi de aproximadamente 385 mil. Ao mesmo tempo, a proporção de crianças e adolescentes de 0 a 17 anos que viviam com apenas um dos pais era de 25,8% no País.

O advogado da Forum Hub esclarece ainda que, embora os gastos referentes a materiais escolares já estejam previstos no valor da pensão, o montante pode ser atualizado se houver necessidade. 

“A pensão pode ser negociada de forma amigável entre as partes a qualquer momento, inclusive por aumentos repentinos com a educação do filho. É importante lembrar, no entanto, que o reajuste deve ser feito levando-se em conta a variação dos preços e a inflação do período”, diz Santos.

 

Forum Hub

 

Inteligência artificial e analíticos de vídeo como ferramentas de prevenção da violência nas escolas

Os últimos acontecimentos em escolas brasileiras demonstraram um diagnóstico desafiador para os profissionais de segurança: as instituições de ensino estão vulneráveis. É claro que estas tragédias dizem muito mais que isso, são reflexos de questões de saúde mental, da precarização educacional, entre outros apontamentos, e, para evitar que essas cenas se repitam, é necessária uma resposta multidisciplinar, onde acredito que o papel da segurança eletrônica será primordial, uma vez que conseguimos unir uma resposta rápida em situações de perigo, sem renunciar àquilo que as escolas brasileiras são, espaços de acolhimento e aprendizado.

Assim que as notícias sobre os terríveis atentados em escolas ganharam dimensão nacional, muitas instituições passaram a contar com policiamento na entrada e saída de estudantes ou revista para identificar armas e outros objetos perfurantes. Contudo, a quantidade de profissionais necessários para realizar esta atividade todos os dias, em todos os turnos, de todas as escolas de um município, torna esta medida pouco sustentável em longo prazo. A segurança está sempre em primeiro lugar, mas atualmente existem meios mais efetivos, com melhor custo-benefício e, sobretudo, com a escalabilidade necessária para a quantidade de instituições brasileiras.


Uma nova abordagem sobre segurança nas escolas

Isso não significa deixar a segurança das escolas como está, mas entender que em um ambiente educacional, que lida com jovens que precisam se sentir pertencentes para que possam se desenvolver subjetivamente e intelectualmente, o desafio da segurança é muito maior, muito mais complexo: precisamos proteger sem renunciar ao acolhimento, que é uma palavra-chave para educadores. Nesse sentido, o ecossistema de inovação brasileiro apresenta soluções que podem prover uma nova abordagem para segurança em escolas, baseada em uma operação inteligente.

Com recursos como a Inteligência Artificial (AI), Internet das Coisas (IoT), Aprendizado Profundo, e a entrada do 5G, os equipamentos de segurança podem passar despercebidos pela comunidade escolar, mas atuantes 24h por dia. Por exemplo, quem cuida dos muros dos colégios? Com soluções perimetrais, câmeras de monitoramento com analíticos de vídeo conseguem identificar de maneira autônoma caso alguém tente pular o muro e imediatamente emitir um alerta para a equipe de segurança que pode avisar através de áudio em tempo real o possível invasor que ele está sendo monitorado.

O controle de acesso em escolas, também pode mudar com a tecnologia. Com o reconhecimento facial, por exemplo, a liberação para a entrada de estudantes pode acontecer apenas após ter certeza de que aquele é um estudante regularmente matriculado na instituição. A evolução da tecnologia permite que isso seja feito em 1 segundo e que óculos, máscaras de proteção ou mudanças no visual não atrapalhem a leitura. Se pensarmos em redes de ensino, é possível até que, caso este estudante tenha um histórico de agressão em outra unidade, por exemplo, a direção pedagógica da nova turma receba este relatório imediatamente e possa acompanhar a evolução do aluno na nova escola.


 Integração como resposta

Nesse sentido, caminhando para a evolução do ecossistema de cidades inteligentes e entendendo que a educação faz parte deste novo modelo de gestão pública, conseguir integrar os dados será essencial. Aqui falamos de segurança, mas podemos expandir para outras áreas, como saúde, por exemplo. Imagine que um estudante tenha sido diagnosticado com conjuntivite no posto de saúde, no outro dia esta informação já pode constar para a diretoria de ensino, que pode abonar a falta, se entendermos que esses são dados que podem ser compartilhados e assim a família permitir, claro.

Para realizar tais projetos é preciso, primeiramente, investimento. A boa notícia é que a maioria das soluções são à prova de futuro, ou seja, acompanham as inovações que surgirem ao longo do caminho, tornando a taxa de retorno de investimento (ROI) bastante atrativa O outro fator, este mais complexo, é a necessidade de regulamentação da segurança eletrônica e a capacitação profissional, e, para este último, voltamos à sala de aula, ressaltando a importância da educação para um futuro inteligente.

 

Selma Migliori - presidente da ABESE - Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança


Assinatura digital e eletrônica: quando usar cada uma?


Certamente você já usou a tecnologia da assinatura eletrônica em várias ocasiões do seu dia a dia. Por exemplo, ao desbloquear o seu celular com biometria ou reconhecimento facial, você está utilizando a assinatura eletrônica. Da mesma forma, ao acessar o site do banco e realizar uma transação, onde se faz necessário a inserção da senha, token ou código de verificação por SMS, também é um exemplo de utilização da assinatura eletrônica. Nesse sentido, tecnicamente falando, a assinatura eletrônica exige que haja métodos de autenticações eletrônicas para verificação da identidade dos signatários. Portanto, isso garante eficácia probatória em eventuais disputadas judiciais. Além disso, é necessário que seja admitido como válido pelas partes ou aceito pela pessoa a quem for aposto um documento eletrônico. 

Por sua vez, a assinatura digital é considerada um tipo de assinatura eletrônica. O que difere a assinatura digital dos demais tipos de assinaturas eletrônicas (login e senha, biometria, reconhecimento facial, entre outras) é que para assinar digitalmente um documento eletrônico é necessário utilizar um certificado digital. Nesse aspecto, o certificado digital do signatário, que é considerado a identidade eletrônica de pessoas físicas e jurídicas no mundo virtual, é vinculado ao documento a ser assinado, o que garante a segurança e autenticidade da transação. A tecnologia utilizada na assinatura digital consiste em algoritmos de criptografia assimétrica. Ademais, a assinatura digital, por ser realizada junto a um certificado digital, possui a mesma equivalência de um documento assinado de próprio punho de acordo com a MP 2.200-2/2001 que instituiu a ICP-Brasil.

 

Qual é a mais segura? 

Documentos eletrônicos assinados por meio da assinatura digital possuem garantias técnicas de segurança superiores às outras formas de assinaturas eletrônicas dada a associação entre o conteúdo assinado e a veracidade inequívoca do certificado digital. Logo, possui absoluto valor legal. Transações realizadas entre empresas, por exemplo, são casos típicos de aplicabilidade da assinatura digital, visto que, com exceção das MEIs, as demais empresas possuem certificado digital. 

Sendo assim, recomenda-se a assinatura digital em casos que envolvam: 

– Maior segurança jurídica;

– Riscos de negócio;

– Valor significativo envolvido;

– Dúvida sobre o impacto que a prova de autoria possa causar;

– Compliance;

– Assinar contratos e documentos entre empresas.

 

Exemplos de uso da assinatura digital 

– Imposto de renda e serviços prestados pela Receita;

– Validação de cadastro da CNH Digital;

– Contratos entre empresas que possuem valores expressivos e envolvam alto risco;

– Documentos de RH que devem ser enviados aos órgãos governamentais;

– Programa de Controle de Médico de Saúde Ocupacional;

– Programa de Gerenciamento de Riscos.

 

Assinatura Eletrônica 

Todavia, os demais tipos de assinaturas eletrônicas podem ser utilizados em diversas situações, sobretudo por pessoas físicas, visto que existem signatários que não possuem um certificado digital. 

Com isso, recomenda-se a sua utilização em: 

– Documentos de menor risco de negócios;

– Menor impacto;

– Documentos internos que necessitem de uma simples aprovação, aceite ou de acordo a um contrato de adesão e outros. 

Ressalta-se, portanto, que embora haja essas recomendações, o risco do negócio deve ser avaliado pelos envolvidos para que se escolha o tipo de assinatura ideal.

 

Exemplos de uso da assinatura eletrônica 

– Pontos eletrônicos;

– Contrato trabalhista;

– Termos de serviço comerciais;

– Certificação de treinamento;

– Acordo de fim de contrato;

– Concessão de férias;

– Contratos com baixo risco e aditivos;

– Matrículas escolares;

– Contrato com fornecedores de energia, água, gás e internet;

– Transações bancárias;

– Contratos de aluguel;

– Termos de uso;

– Entre outros.

 

 

QualiSign

https://qualisign.documentoeletronico.com.br/assinatura-digital-e-eletronica?utm_source=blog&utm_medium=post&utm_campaign=quando-usar-cada-uma

 

Posts mais acessados