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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Por que tantas gigantes do varejo estão em crise financeira?

IMAGEM: DC
Razões vão desde queda de demanda e juros altos até decisões de fundos de reduzir investimentos em empresas digitais e falhas em análises da realidade brasileira

 

Quem diria que Americanas, Marisa, Tok & Stok, Amaro, Centauro e outras estariam no início deste ano na lista de varejistas com problemas financeiros que chegam aos bilhões de reais?

Cada uma delas, evidentemente, tem os seus motivos, incluindo até fraudes contábeis. O que chama a atenção é o fato de as dívidas serem expostas quase todas ao mesmo tempo.

A crise financeira chegou a tal ponto que os shoppings já sentem os reflexos. Algumas redes, como Americanas, Tok & Stok e Marisa atrasam os pagamentos de aluguéis.

Quem trabalhou décadas no varejo e ou acompanha este mercado tem explicações que vão desde o fato de o crédito estar mais caro até o fim do apetite de fundos de investimento.

O negócio do varejo depende de capital de giro, o que não quer dizer que a empresa que recorre aos bancos para tocar o dia a dia esteja em situação financeira ruim ou quebrada.

“O problema, neste momento, é que o crédito está mais restrito e mais caro”, afirma Sandro Benelli, consultor de varejo e membro do conselho de administração do Super Nosso.

Se um supermercado pega R$ 1 milhão de um banco para comprar arroz, com prazo de pagamento de 35 ou 40 dias, e vende tudo em oito dias, diz, vai até ganhar dinheiro.


CAIXA VAZIO

Para Benelli, a origem do problema das empresas digitais e das físicas é diferente, mas o problema é o mesmo: falta de dinheiro em caixa.

No caso das digitais, a visão do negócio de muitas empresas era crescer a qualquer custo, sem se preocupar com lucratividade, pelo menos num primeiro momento.

“Os fundos de investimento cansaram de ter prejuízo e agora começam a ver que o modelo de muitos negócios simplesmente não para em pé.”

O prejuízo de cerca de US$ 350 milhões da plataforma Airbnb, em 2021, de acordo com Benelli, deixou o mercado ressabiado fora e no Brasil.

Outro caso que assustou o mundo dos negócios digitais foi o colapso financeiro da WeWork, empresa de coworking que recebeu aporte do fundo japonês SoftBank.

“O fundo parou de investir na empresa e todo o mercado começou a se questionar. Acabou aquele momento de jogar dinheiro fora. É preciso ter lucro em todas as operações.”

As empresas de tecnologia não recebem mais aporte dos fundos como antes, de acordo com Marcos Hirai, fundador do NDEV (Núcleo de Desenvolvimento de Expansões Varejistas).

“Os investimentos simplesmente secaram, principalmente pelo risco do que está ocorrendo no mundo, com impacto no Brasil. O caso da Amaro é um exemplo”, afirma.


DEPENDÊNCIA DE SEGURADORA

No caso de varejistas que vendem eletroeletrônicos, de acordo com Benelli, há um outro problema a ser enfrentado neste momento.

As transações entre a indústria e a loja, geralmente, são realizadas por meio de uma operação de seguro. Se a seguradora não dá o aval, as lojas simplesmente não recebem os produtos.

“A roda inteira está girando ao contrário neste início de ano. Juros altos, prazos mais curtos, consumidor com menos dinheiro para gastar. O cenário é negativo.”

Evidentemente, não são somente os grandes players que estão com dificuldades financeiras. Empresas regionais do varejo de alimentos, diz, começam a buscar compradores.

Isso significa que a lista de empresas grandes e médias com problemas financeiros deve engrossar nos próximos meses também do setor supermercadista.


FALHA NAS ANÁLISES

Para Marcos Escudeiro, conselheiro de empresas e colaborador do FGVcev (Centro de Excelência em Varejo) da FGV, faltou para as empresas olhar para a realidade do Brasil.

Em 2020 e 2021, a ajuda do governo federal para os mais carentes ficou próxima de R$ 360 bilhões, valor que caiu nos anos seguintes.

Com os recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), em razão das demissões ocorridas no período crítico da pandemia, os consumidores saíram às compras.

“Agora, os recursos nas mãos dos brasileiros diminuíram, e não há demanda para produtos eletroeletrônicos, como em 2020”, afirma Escudeiro.

As grandes empresas, especialmente as com ações em Bolsa, diz, estão mais preocupadas em dar declarações para analistas de bancos e acionistas do que com o chão de loja.

“Analista de banco só olha relatório, não visita loja. Os executivos são cobrados pelos acionistas para cuidar de números, para falar de abertura de novas unidades.”

A análise de cenário macroeconômico, de acordo com Escudeiro, é fundamental para fazer o planejamento de uma empresa.

“Será que todas essas empresas consideraram o empobrecimento da população? Na análise de mercado, a empresa não pode incluir sonho. É realidade versus competência mais esforço.”

A pandemia do novo coronavírus, em sua análise, acabou expondo as falhas de redes varejistas que pareciam ter gestão impecável.


EFEITO NA BOLSA

O resultado da má gestão, afirma ele, pode ser visto no valor das ações das empresas.

Americanas, com dívida perto de R$ 48 bilhões, registra a maior queda no valor de suas ações, de 96,76%, no período de 12 meses encerrados em 24 de fevereiro deste ano.

A Marisa, com dívida bancária da ordem de R$ 242 milhões, vem em segundo lugar, com queda de 76,67%, seguida de Espaço Laser (69,76%) e Riachuelo (67,96%).

Também enfrentaram grande quedas nas ações, no período, Centauro (61%), Petz (60%), C&A (60%), Lojas Quero-Quero (50%), Via - Casas Bahia e Ponto (49%) e Magazine Luiza (42%).

Somente neste ano (até início deste mês), as ações da Americanas caíram 89% e, da Marisa, 49,6%. Como base de comparação, o índice Ibovepa acumula queda de 5%, no período. 

“Uma coisa é a realidade do mercado, outra, os especuladores da Bolsa. Fala-se em oferecer experiência para o cliente. Se fosse só isso, os atacarejos não estariam indo tão bem”, afirma.


MARGENS APERTADAS

Muitos setores do varejo trabalham com margem pequena e, para aproveitar a alta de demanda de alguns produtos durante a pandemia, acabaram financiando a expansão.

“Quando há elevação da taxa de juros, como agora, o financiamento fica muito caro e os problemas financeiros começam a aparecer”, diz Maurício Morgado, líder do FGVcev.

No caso das empresas digitais, afirma, o crescimento se deu exatamente no momento da pandemia. “Agora, na hora de rolar a dívida, ficou complicado.”

Além de todos os pontos citados acima, Alexandre Machado, consultor de varejo, menciona a eficiência como crucial para o sucesso de uma empresa do setor de varejo.


INEFICIÊNCIA

“Muitas empresas parecem subestimar a importância da eficiência operacional em seus negócios. Custos operacionais altos podem facilmente minar os resultadas das empresas.”

Mesmo para as empresas que parecem nadar em águas tranquilas, de acordo com ele, é importante simplificar processos e reduzir desperdícios.

“Poucas ações são observadas na prática. Isso certamente levanta dúvidas sobre a capacidade real das empresas de inovar e se adaptar rapidamente a mudanças de mercado.”

Atualmente, de acordo com ele, a questão da eficiência na condição do negócio tem sido o assunto mais abordado em congressos do setor e em reuniões empresariais.

“É um pilar fundamental, pois, sem eficiência não há recursos disponíveis para investir em novas tecnologias, automação de processos, treinamento de equipes e outros projetos importantes para a empresa se manter competitiva e sustentável”, diz.

Esta situação não é problema somente no Brasil. O fechamento de lojas da Amazon Go, em São Francisco e Seattle, nos Estados Unidos, diz ele, revela que o problema é mundial.

A Amazon Go é uma cadeia de lojas de conveniência nos EUA e no Reino Unido. As lojas não possuem caixas. O cliente paga pelos produtos por meio de conta na Amazon.


EFEITO CASCATA

A crise financeira de grandes varejistas já começa a afetar outros setores.

Empresas de shoppings estão tendo de lidar com atrasos no pagamento de aluguéis das varejistas. Fundos imobiliários também sofrem os efeitos da inadimplência das redes.

“Não é todo o varejo que está mal e, sim, as empresas endividadas. Mas já dá para dizer que, em geral, os varejistas estão com mais medo de expandir os seus negócios”, diz Hirai.

O fato é que depois do caso da Americanas, em sua avaliação, o varejo entrou para a “lista negra” dos bancos.

“A concessão de crédito está bem mais difícil, e isso deve provocar um efeito cascata com impacto em shoppings e mercado imobiliário, principalmente”, diz.

 


Fátima Fernandes
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/por-que-tantas-gigantes-do-varejo-estao-em-crise-financeira

Esperar o "milagre dos juros baixos" pode não ser a melhor opção aos produtores

As próximas semanas são de muita apreensão e expectativa para o agronegócio nacional. Muitos produtores estão ansiosos para a Agrishow, que este ano acontece de 1 a 5 de maio, em Ribeirão Preto-SP. O primeiro motivo é porque a feira, que na última edição movimentou R$ 11,2 bilhões em negócios, é a principal vitrine para as novas tecnologias e tendências do setor. Além disso, é durante o evento que tradicionalmente o governo também anuncia o Plano Safra do ciclo seguinte.

Diante da espera desse anúncio, geralmente neste período do ano (de abril a maio), a classe produtora desacelera a compra de máquinas e equipamentos com a esperança de melhores condições comerciais e juros menores. A grande questão é que nos últimos anos esperar pelo novo Plano Safra não tem sido uma boa opção. É importante também pontuar a atual relação conflituosa entre o governo e o Banco Central que tem protagonizado um embate em relação à taxa Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Ou seja, mesmo que eventualmente ocorra o milagre dos juros abaixo da casa dos dois dígitos, esse dinheiro não chegará tão fácil nas mãos deles, devido às questões da burocracia no acesso ao crédito.

Além disso, há outro detalhe a salientar. Mesmo com o anúncio no próximo mês do novo Plano Safra, ele só entra em vigor em 1° de julho. Mas, na prática, como leva uns dias para os bancos se ajustarem, esse crédito, no final das contas, só estará disponível aos produtores em meados de agosto. Ou seja, é muito importante que o agricultor avalie se vale apenas esperar de abril até agosto para tentar esse recurso (que não é garantido e está cada vez mais criterioso e escasso).


Situações e soluções

Obviamente que há duas situações distintas. A primeira, é o produtor que deseja trocar, por exemplo, sua colheitadeira, mas por conta da escassez de crédito ou juros altos ele pode esperar um pouco mais e seguir utilizando o equipamento antigo, que ainda pode suprir sua necessidade na próxima safra sem prejuízos. Por outro lado, há aquele agricultor que necessita adquirir um pivô, que além de gerar muita vantagem como ganho de produtividade com a irrigação, ele terá a segurança contra um eventual estresse hídrico na lavoura devido à falta de água. Nessa situação, contratar o crédito vai garantir o retorno que certamente será muito maior do que o risco.

A boa notícia é que se por um lado o mercado fica travado neste período do ano, por outro, pode ser uma oportunidade para a classe produtora que necessita adquirir um equipamento de imediato, afinal, é um período também muito ruim para revendas e concessionárias. Muitas delas, inclusive, estão com os pátios cheios e já observamos a tendência de promoções pré-Agrishow, com descontos ou prazos maiores para pagamento.

Diante de todas as nuances desse cenário, para o produtor rural que necessita de um equipamento a dica é: agora é a hora de fazer bons negócios. Para as concessionárias, nossa recomendação é que aproveitem o momento para vender utilizando ferramentas financeiras inovadoras de crédito, ou seja, alternativas diferentes do mercado comum, de bancos públicos de montadoras, por exemplo.  Afinal, no momento o produtor precisa de soluções confiáveis, ágeis e seguras sem burocracia que facilitem a compra tanto de máquinas e implementos agrícolas, quanto de sistemas de irrigação, armazenagem e energia solar fotovoltaica.

 

Rui Almeida - Diretor comercial da fintech agrícola Agropermuta


Circo é destaque na Biblioteca de São Paulo

SP Leituras e Amigos da Arte se unem para anunciar novidade para a arte circense 


 

O universo do circo invadiu a Biblioteca de São Paulo (BSP) em 2023. A chegada do Mundo do Circo SP, instalado ao lado da biblioteca no fim do ano passado, foi um estímulo para que fossem coordenadas ações nas áreas de serviços, programação e de acervo do espaço. Além da grande festa de aniversário de 13 anos da biblioteca, realizada no dia 8 de fevereiro e que contou com diversas atividades relacionadas ao tema, o circo vem ganhando importância na programação cultural da BSP, que agora também terá instalada em seus corredores uma estante especial para destacar obras que abordam o assunto. A novidade foi revelada pela SP Leituras e Amigos da Arte, gestoras da Biblioteca de São Paulo e O Mundo do Circo SP, respectivamente, na segunda-feira (27), data em que se comemora o dia do circo

 

A iniciativa da estante temática já teve impacto positivo entre os visitantes anteriormente, quando foi trabalhado o Bicentenário da Independência do Brasil. No período, foi possível observar uma maior circulação do acervo em destaque e o crescimento do interesse do público sobre o tema trabalhado. A expectativa é que o sucesso se repita, agora com o circo. 

 

"Essa parceria com a Biblioteca de São Paulo é muito valiosa para o público, mas também para o próprio setor do circo, que tem a chance de se utilizar da estrutura da biblioteca e acesso a títulos relacionados com a área de atuação, nem sempre fáceis de encontrar", disse Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte, gestora do programa circense. O Mundo do Circo SP foi lançado em 20 de dezembro do ano passado, desde então mais de 70 mil pessoas já participaram das atividades do programa. 

 

A Biblioteca de São Paulo e O Mundo do Circo SP são iniciativas da Secretaria da Cultura e Economia Criativa de São Paulo, ambas ficam localizadas no Parque da Juventude, zona norte da capital paulista. 

 

Sobre o Mundo do Circo SP

O Mundo do Circo SP foi criado a partir do desejo de valorizar a experiência lúdica e afetiva do universo circense. O local conta com três lonas – Grande Lona, Lona Multiuso e Lona Magia do Circo-, além do Picadeiro Aberto.

 

A Grande Lona vai apresentar circos itinerantes com espetáculos, mostras de números circenses, shows e outras atividades. A Lona Multiuso abrigará grupos, companhias, duplas e artistas individuais diversos, tanto para o desenvolvimento técnico de espetáculos como para apresentações. Um terceiro espaço, a Lona Exposição, abrigará exposição lúdica e interativa sobre o imaginário do circo, mostrando suas várias modalidades artísticas, enriquecendo a experiência sensorial proporcionada pelo espaço temático. O Picadeiro Aberto, por sua vez, ficará dedicado a espetáculos e números de rua.

 

Para além da realização de temporadas de circos itinerantes, o espaço vai sediar mostras, encontros, práticas, oficinas e ensaios, residências e iniciativas de capacitação.

 

O local contará com o Programa de Sustentabilidade do Circo, que tem por objetivo se tornar um modelo para o setor circense, com oportunidades para apresentação, qualificação técnica, estética, prática, capacitação e reciclagem.

 

A Vila dos Artistas receberá as caravanas circenses itinerantes nas temporadas da grande lona. Em uma segunda fase, há a previsão ainda da instalação de loja para venda de objetos relacionados ao universo circense e uma praça de alimentação. 

 

O Mundo Circo SP conta com investimento de R$ 14,4 milhões do governo de São Paulo e vai ocupar um espaço de mais de 10 mil m2 do Parque da Juventude. 

 

Com a ação, o Parque da Juventude, gerido pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e que completa 20 anos em 2023, passa a integrar um conjunto importante de ações estaduais, que inclui a Biblioteca de São Paulo com mais de 35 mil títulos e a Escola Técnica Estadual (ETEC).

 

Sobre a Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, além da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu mais de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.


Poupatempo oferece 11 mil vagas no primeiro mutirão de abril para renovação de CNH em 15/4

 

Agendamento obrigatório e totalmente gratuito será liberado nesta quarta-feira (12)

 

Os agendamentos com mais de 11 mil vagas oferecidas pelo Poupatempo para o mutirão de renovação de CNH deste sábado (15) já estão disponíveis. A ação, realizada em parceria com o Detran-SP, é voltada para atender motoristas que precisam regularizar a situação até o final deste mês.   

Em 2023, o Poupatempo promoveu mutirões nos meses de janeiro, fevereiro e março, com 56,7 mil atendimentos em todo o estado.    

Desde o início de 2023, condutores com vencimento da CNH ao longo do ano precisam seguir o cronograma habitual de renovação, conforme consta em cada documento. Assim, quem tem a habilitação válida até abril deve renovar em, no máximo, 30 dias após o vencimento. A renovação também pode ser feita nos 30 dias que antecedem a validade impressa no documento.   

Além disso, as CNHs vencidas em agostos de 2022 e que tiveram prazo estendido de renovação por deliberação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) também precisam atualizar o documento até 30 de abril. O prazo máximo para regularização das CNHs vencidas entre junho e dezembro de 2022 vai até 31 de agosto deste ano, conforme o cronograma abaixo: 

  

Mês/Ano de Vencimento  

Prazo Máximo  

Agosto/2022  

Abril/2023  

Abril/2023  

Setembro/2022  

Maio/2023  

Maio/2023  

Outubro/2022  

Junho/2023  

Junho/2023  

Novembro/2022  

Julho/2023  

Julho/2023  

Dezembro/2022  

Agosto/2023  

Agosto/2023  

 

Agendamento para o mutirão   

O agendamento para o atendimento presencial no Poupatempo é obrigatório e está disponível a partir desta quarta-feira (12), de forma gratuita, nos canais eletrônicos oficiais do programa: portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento e no assistente virtual "P", disponível também no WhatsApp pelo número (11) 95220-2974.   

A renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, seja via Poupatempo ou nos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista só precisa seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo. O novo documento será enviado pelos Correios ao endereço de cadastro da CNH.   

Os motoristas com CNH nas categorias C, D ou E precisam fazer o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. O condutor também pode solicitar a mudança de categoria nos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada.   

Em 2022, o Poupatempo registrou 2,7 milhões de atendimentos para renovação de CNH, dos quais mais de 1 milhão de forma online. 

  

Renovação da CNH   

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.   

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH também precisa passar por avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.   

Após a aprovação nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital. Ela tem a mesma validade do documento físico e fica disponível pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

  

Serviço: 

Mutirão para renovação de CNH: acontecerá em todas as unidades do Poupatempo, com 11 mil vagas. 

Data: sábado, dia 15 de abril. 

Horários: das 7h às 13h ou das 9h às 13h, de acordo com a unidade escolhida. A consulta pode ser feita no site www.poupatempo.sp.gov.br.



Novo Ensino Médio não teve participação alguma da sociedade

Especialista em Direito Educacional avalia medida do governo federal que suspendeu reforma já vigente 

 

O Governo Federal publicou, no último dia 5, portaria que suspende a implementação do novo ensino médio. O modelo – instituído por meio de Medida Provisória em 2017 - começou a valer para os alunos do 1º ano em 2022, prevendo a implantação para o 2º ano até o fim de 2023, até chegar no 3º ano em 2024. Com a suspensão, sai a obrigatoriedade das redes de ensino de continuarem o processo de implementação, por pelo menos 60 dias. Agora, o MEC pretende reunir os dados coletados em uma consulta pública para rediscutir pontos do novo modelo e aparar arestas.

Criticada por educadores, escolas e estudantes, a reforma aprovada possui aspectos benéficos, mas faltou diálogo entre o que está proposto e a realidade. Essa é a opinião da advogada especialista em Direito e Gestão Educacional, Ana Cláudia Ferreira Julio, do escritório Barcellos Tucunduva.  

“Na verdade, não houve participação alguma da sociedade, em especial da comunidade escolar de base, alunos, professores e gestores; em momento algum houve um debate amplo e claro sobre as propostas que iriam compor o novo ensino médio, ou mesmo sobre os detalhes da operacionalização do programa proposto. Ao contrário, uma pesquisa do SENAI realizada em fevereiro deste ano apontou que 55% da população está pouco ou nada informada sobre o tema”, avalia Ana Cláudia. 

Segundo ela, seria “leviano” simplesmente manter o cronograma de implementação do novo ensino médio, sem dedicar necessária atenção aos aspectos sensíveis. “Mas não existe alternativa fácil, no atual contexto. Porque suspender a obrigatoriedade pode, de fato, inserir estudantes e escolas em contexto de insegurança e até mesmo ansiedade e questionamentos sobre o que poderá mudar, e qual será o futuro”, pondera. 

Ana Cláudia defende o ajuste de rota, mas durante a vigência do modelo atual. “É inadiável e imperioso discutir as propostas, analisar perspectivas e a realidade das escolas no Brasil e, então, traçar o melhor caminho, com eventuais ajustes que se mostrarem pertinentes”, defende a advogada. 

Em sua visão, os itinerários de formação – propostos na reforma – são bons, mas não podem prejudicar o conteúdo. “Para que projetos como o novo ensino médio possam ser aplicados com a eficiência e aproveitamento que se espera é preciso, antes, promover uma completa adequação nas escolas, qualificando os professores, incrementando a estrutura física e assegurando que, de fato, não haja prejuízo na oferta de disciplinas que devem compor um núcleo fixo de conteúdos acadêmicos que, independentemente do itinerário de formação profissional escolhido pelo aluno, são indispensáveis à qualificação do estudante”. 

O MEC prevê a realização de audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio em todos os estados. A reforma do ensino médio impacta as escolas públicas e privadas do país, abrangendo cerca de 7 milhões de estudantes. 

 

Fonte: Ana Cláudia Ferreira Julio - advogada especialista em Direito e Gestão Educacional; especialista em Direito e Processo Penal. Associada ao Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW). 


5 dicas para se destacar da concorrência e alavancar as vendas

Confira as estratégias de sucesso da fundadora da Modab, e-commerce de moda feminina inclusiva, para aumentar vendas de sua loja online

 

 

Independente do segmento em que atuam, os negócios buscam se destacar dos concorrentes, para dar o pontapé inicial em 2023 com estabilidade e potencial de crescimento nos meses seguintes. O e-commerce, advindo de um longo período de crescimento, deve se manter em alta em 2023 – estima-se um aumento das compras online no país de 20,73% ao ano até 2025, segundo último levantamento realizado pela CupomValido.

 

O segmento tem ganhado cada vez mais força pelas facilidades que oferece, como fazer compras sem sair de casa, evitar filas quilométricas nos caixas das lojas e até mesmo permitir troca e devolução sem tanta burocracia, por meio de processos de logística reversa. O Brasil, por exemplo, é o líder no ranking global de crescimento das vendas online, com 22,2% já em 2022, segundo a mesma pesquisa.

 

"A concorrência é certamente grande, mas, em um mercado em pleno crescimento, há espaço e oportunidades para todos conquistarem seus clientes. Basta saber como operacionalizar e como manter-se relevante durante as constantes mudanças por que o mercado vem passando", afirma Bruna Havresko, CEO e fundadora da Modab, e-commerce de moda feminina criado por uma mulher para todas as mulheres.

 

A Modab nasceu a partir da necessidade das mulheres de encontrar peças de diferentes recortes, para corpos diversos, e continua a todo vapor desde sua criação, em 2013. Bruna compartilha, a seguir, sua experiência para alavancar as vendas em 2023. Confira:


 

Promoções sazonais


Engana-se quem pensa que o início do ano é uma época parada para o comércio. Na verdade, é um dos períodos com mais temas sazonais: verão, férias escolares e carnaval, por exemplo. Aliar as datas com combos de produtos ou descontos progressivos são boas estratégias para começar 2023 alavancando as vendas.

“Aqui, o ideal é destacar as promoções na página inicial do site, assim você prende a atenção do consumidor logo de cara e faz com que ele navegue em busca de outras ofertas para aproveitar a promoção. Isso também contribui para o aumento do ticket médio, sem impactar a margem de lucro de cada item”, destaca Bruna.


 

Esteja presente nas redes sociais


As redes sociais são, sem dúvida, um dos canais de mais longo alcance para se destacar, já que elas estão na palma da mão de todos. Por isso, mantenha-se ativo nos canais do seu negócio para gerar engajamento, pois esse pode ser o condutor da conversão e do aumento nas vendas.

“Publicar vídeos e fotos, fazer lives e contagens regressivas de lançamentos despertam a curiosidade do consumidor e criam um vínculo com o cliente. Fale dos seus produtos, os diferenciais, tecnologias e benefícios. Se possível, traga exemplos e depoimentos de clientes reais", sugere Bruna.

 

Invista em atendimentos multicanais

Um dos principais benefícios das compras online é poder tirar todas as dúvidas no conforto de casa. Invista em diferentes meios de contato com o seu cliente, como redes sociais, e-mails, telefones e aplicativos de mensagem. Cada um prefere ser atendido de um jeito diferente, e possibilitar diversos canais dá a liberdade de o comprador escolher como prefere ser contatado. Essa personalização faz toda a diferença na fidelização e na experiência de compra.“Ouvir o cliente, inclusive, é um dos segredos do sucesso da Modab, além do foco nas modelagens diversas. Por isso, utilizamos um sistema integrado de atendimento digital para facilitar o pronto-atendimento”, declara Bruna.

 


Fidelizar clientes e ter um bom pós-venda


Conquistar novos compradores é sempre importante para alavancar as vendas, mas ser lembrado por quem já é cliente garante uma base fiel de consumidores. Quando eles encontram o produto de uma marca com a qual se identificam, o seu nível de interesse em retornar à loja aumenta consideravelmente. Por isso, a fidelização é uma fase crucial do relacionamento.

 

"Existem vários caminhos para conquistar um cliente, mas o importante é entender suas necessidades. Se você não perguntar, não mantiver contato, é provável que ele não fale, nem dê retorno sobre a experiência de compra. Então, faça uma pesquisa de satisfação proativa; o início do ano é um período muito bom para entender as expectativas do cliente e conseguir melhorar a relação, além de descobrir os pontos fortes da sua marca de acordo com quem compra nela", comenta Bruna.

 

Promova ações que atraiam a curiosidade e gerem engajamento


A identidade da marca é o cartão de visitas, é como as pessoas reconhecem o negócio. Somos seres visuais; por isso, fazer campanhas chamativas de acordo com o design já consolidado ajuda a chamar atenção e reforçar a imagem no mercado. Acompanhada de mídias bem elaboradas, uma ação visual pode ser realmente impactante e benéfica para as vendas.

 

“Conte a história de um lançamento através de vídeos, fotos e o famoso save the date.Funciona tanto para lançamentos de produtos quanto para vendas de início do ano, atraindo o consumidor para uma semana de descontos de carnaval, verão ou outro data comemorativa”, aconselha Bruna.



Sistemas já automatizam 80% dos processos internos das escolas, impactando a qualidade do serviço oferecido

Pixabay
Boletim digital, entrega de atividades e até conselho de classe automático, que decide se o aluno passará ou não de ano. Sim! Essas são algumas das evoluções que a tecnologia trouxe para as escolas nos últimos anos, inovações aceleradas pelas exigências que a pandemia da Covid-19 gerou no Brasil e no mundo. 

O uso dos chamados sistemas de gestão integrados tornou-se cada vez mais comum em instituições de ensino, automatizando tarefas e organizando todas as áreas, fazendo, até mesmo, as escolas ganharem competitividade no mercado, já que, com tempo e mão de obra de sobra, é possível focar boas estratégias, como melhorar o atendimento aos alunos. Uma pesquisa feita pela IDG Research Services, por exemplo, revela que empresas de pequeno e médio porte dos Estados Unidos que utilizam um sistema de gestão são 10% mais produtivas que as que não usam, além de crescerem 35% mais rápido. 

Prova desse crescimento da digitalização no setor educacional são os números da Matheus Soluções. A plataforma, que permite automatizar 80% dos processos internos de uma escola, registra 100 mil alunos impactados em 119 unidades de ensino, grande parte dessas, adquiridas nos últimos dois anos. 

O software, que funciona em nuvem, propõe-se justamente a auxiliar alunos, funcionários, professores e gestores educacionais em diversas tarefas cotidianas, como realização e entrega de trabalhos e lições de casa, gerenciamento de notas, de faltas e muito mais. A tecnologia também auxilia no conselho de classe, mensurando qualitativa e quantitativamente o desempenho dos discentes no ambiente escolar e respondendo ao questionamento mais delicado do ano: se o aluno reprova ou não.

“Com o sistema integrado, o professor consegue inserir os dados individuais do aluno ao longo do ano, como notas, faltas, rendimento em classe, desenvolvimento em sala de aula e o que é preciso melhorar. Essas informações são levadas ao conselho de classe, e, de maneira democrática, definem-se os próximos passos de cada discente”, diz Tiago Rafael, gestor de operações da empresa.  

As instituições também conseguem ter mais agilidade em outras atividades operacionais e estratégicas, desde matrícula, rematrícula, meio de pagamentos das mensalidades e inadimplências. As dúvidas e as requisições dos alunos ou dos responsáveis, por exemplo, passam a ser resolvidas com mais rapidez e precisão por meio da plataforma.

“Imagine o volume de decisões que uma escola ou uma faculdade, por exemplo, precisa tomar. Automatizar esses fluxos representa mais agilidade à rotina, otimização do tempo, mensuração da performance das atividades e organização das finanças”, ressalta Thiago.

 

Expansão para pequenas escolas

Para o ano de 2023, a Matheus Soluções pretende expandir o uso de seu sistema para escolas com uma quantidade menor de alunos, estejam eles na educação infantil, estejam no fundamental, médio ou técnico. "Calcula-se que existem no país 40 mil escolas privadas com até 8.136.345 alunos, e muitas vezes, nessas instituições, gestores estão sobrecarregados de funções e tarefas que poderiam ser automatizadas, trocando-se o operacional diário para pensar estrategicamente tanto no bem-estar do aluno quanto no negócio como um todo", destaca Tiago.

Segundo Tiago, pensar de forma estratégica passou de para fundamental após o período de pandemia do novo coronavírus, quando entre 30% a 50% das escolas da rede privada de pequeno e médio porte entraram em risco de falência devido a cancelamentos de matrículas e atrasos nas mensalidades. Os dados são da União das Escolas Particulares de Pequeno e Médio Porte, uma organização sem fins lucrativos criada durante o período de crise para dar suporte às instituições. 

Uma pesquisa realizada pela consultoria de gestão escolar Rabbit, que tem como base mais de 1.500 escolas particulares em todo o Brasil, mostra que essas instituições de ensino perderam um terço das matrículas, ou seja, 2,7 milhões, no ano de 2021.

"A automatização vem ajudar as escolas a reverterem esse quadro, quando garantem melhores condições de ensino e liberam professores e gestores para focar os alunos e o aprendizado", finaliza o gestor da Matheus Soluções. 

  

https://www.matheussolucoes.com/


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