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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Atividade do comércio registra queda de 0,2% em março, revela Serasa Experian

Apenas o segmento de “Materiais de Construção” e de “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática, marcaram alta



O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian apontou que as vendas do varejo físico caíram 0,2% em março deste ano em comparação com o mês anterior. “Desde o início de 2023 a atividade varejista acumula retração de 1,3% sendo o mês de março o terceiro mês consecutivo de queda”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Confira no gráfico abaixo os dados completos:



Luiz Rabi explica, ainda, que a maior parte da população continua com o poder de compra reduzido e, na maioria das vezes, com os gastos, na maioria das vezes, pautados pela necessidade. “Dois dos principais fatores que ocasionam esse comportamento nas pessoas são a inadimplência e o encarecimento de insumos, bens materiais etc. Com a taxa de juros, que se manteve em 13,75% ao ano e, ainda assim, não conseguiu frear a inflação, encorajar o consumo se torna mais desafiador e isso é sentido no fluxo de caixa das empresas brasileiras”.

A análise por setor mostrou que apenas o de “Materiais de Construção”, bem como “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática”, marcaram alta de 0,2% e 0,1%, respectivamente. Por outro lado, o segmento de “Veículos, Motos e Peças” teve o maior tombo, registrando queda de 4,6%. Veja no gráfico a seguir as informações na íntegra:



Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui






Serasa Experian
www.serasaexperian.com.br


Vida financeira sob controle: Cinco dicas para organizar sua planilha de despesas no Excel

Índice aponta dificuldade financeira entre famílias brasileiras 

 

Manter a vida financeira em dia é um dos maiores desafios do brasileiro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2022 cerca de 78% das famílias brasileiras estavam endividadas. 

Pensando em auxiliar as pessoas e diminuir esse indicador, a Hashtag Treinamentos separou dicas importantes para organizar a planilha de despesas que vão te ajudar a controlar suas contas. “O controle financeiro é essencial para ter uma vida equilibrada, com margem para possíveis aplicações e investimentos. Com o auxílio do Excel, nós conseguimos olhar para o passado, fazer um balanço do presente e projetar o futuro, de forma simples e prática”, comenta João Martins, CEO da Hashtag Treinamentos. 

Confira abaixo algumas dicas:

 

  • Tenha um olhar macro e micro: 

Utilize uma planilha que tenha uma visão anual e mensal de suas finanças para poder acompanhar suas despesas fixas e eventuais, além dos recebimentos também. Com esse olhar, você consegue analisar o passado, controlar o cenário atual e projetar o futuro.

 

  • Utilize uma planilha bem dividida: 

Uma planilha bem estruturada possui divisões que favorecem o acompanhamento das finanças. Procure separar sua planilha entre receitas, despesas fixas, despesas variáveis, economias, fluxo de caixa e fluxo de caixa acumulado, e dentro de cada divisão, coloque o que é essa receita ou gasto (salário, aluguel, gasolina, etc.), dessa forma, você preenche o que entra e sai de sua conta e mantém o controle de tudo, sabendo para onde foi cada quantia.

 

  • Separe por cores: 

Coloque uma cor diferente para cada divisão, por exemplo: receitas (verde), despesas fixas (vermelho). Assim, você consegue visualizar melhor cada vertente. Também utilize um tom mais forte para as linhas que possuem valores somados, seja de saída ou entrada.

 

  • Preencha regularmente: 

Procure manter seu controle atualizado de pouco em pouco tempo, com isso, você mantém sua atenção voltada para o cenário atual de suas finanças e não se perde. Se deixar para depois, pode virar uma “bola de neve”.

 

  • Mantenha o histórico: 

O histórico financeiro é muito importante para que você possa analisar se está conseguindo atingir seus objetivos ou não. Mantenha sempre os dados para que a análise seja mais completa e você consiga planejar os próximos passos.

Para mais dicas, acesse o canal no Youtube e assista ao vídeo completo sobre o assunto. Além das dicas, a empresa disponibilizou o modelo de planilha utilizado na aula para download. Este documento possui todas as informações passadas e fórmulas que ajudam ainda mais a controlar suas finanças.

“Com essa planilha, além de monitorar os números, você constrói gráficos que te ajudam a entender o seu panorama financeiro, tudo automatizado a partir dos dados que você mesmo(a) preencheu”, finaliza João. 

 


Hashtag Treinamentos

 

Como a comunicação interna pode mitigar os efeitos da sobrecarga digital?

Existem diferentes formas de identificar os sinais de um profissional sobrecarregado, algo que merece atenção tanto do colaborador quanto da empresa

 

O mundo está cada vez mais digital. Atividades que antes aconteciam presencialmente, como reuniões semanais, começaram a ser realizadas por meio de uma tela de computador ou celular. Tudo isso pode causar o que se chama de sobrecarga digital. Sentir-se sobrecarregado também pode fazer com que os colaboradores fiquem desengajados, ou seja, tudo se torna um efeito manada que pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Para se ter ideia, uma pesquisa realizada pelo grupo Adecco, que realiza consultoria de talentos, revelou que 71% dos profissionais se sentem desengajados na empresa onde trabalham. 

 

De acordo com Hugo Godinho, CEO da Dialog, startup que lidera o setor de Comunicação Interna no Brasil com uma plataforma multicanal, em uma era digital todos estão sujeitos a essa sobrecarga. “Sobrecarga digital é o que acontece quando uma pessoa recebe com regularidade um grande volume de informações, que podem chegar de diferentes canais ou não. Essa quantidade de conteúdo costuma ser muito superior à possibilidade de assimilação - ou seja, nem tudo aquilo que é recebido por alguém consegue ser, de fato, absorvido e compreendido. O uso das redes sociais, o consumo de notícias on-line e o recebimento de centenas de notificações fazem com que as pessoas percam completamente o controle da quantidade de informações visualizadas por dia”, explica.

 

Entretanto, ele destaca que a tecnologia não deve ser vista como uma inimiga. “Nas empresas, a sobrecarga digital acontece quando a Comunicação Interna não é estruturada de forma estratégica nem conta com ferramentas adequadas. Se a empresa enviar dezenas de e-mails por dia e acionar os grupos de WhatsApp a todo momento, por exemplo, a informação perderá seu propósito e se tornará apenas mais uma distração. Isso tudo é resultado de uma Comunicação Interna descentralizada. Essa alternância entre os canais de comunicação representa um processo desarticulado que, em vez de informar, sobrecarrega aquele que precisa consumir a mensagem”, complementa. 

 

Isso leva à conclusão de que centralizar a Comunicação Interna em um canal exclusivo é uma das formas de evitar a sobrecarga digital. Poder acessar apenas uma única plataforma para interagir com gestores, consumir conteúdo ou consultar informações importantes faz com que os colaboradores não sintam tão intensamente os efeitos desse esgotamento. Implementar uma ferramenta com esse potencial nas empresas pode aprimorar o fluxo da informação na jornada de trabalho.

 

Os sinais da sobrecarga: é possível superar o cansaço da digitalização?

 

São muitos os sinais que, inicialmente, podem indicar de forma bastante sutil que o colaborador está enfrentando um momento de sobrecarga. Além do número de vezes que checamos os aplicativos, também precisamos estar atentos a sintomas como cansaço mental, dificuldade de concentração, ansiedade e impaciência. 

 

Hugo destaca a importância do que hoje já é chamado de Workplace Experience (WX), um espaço de trabalho digital onde se concentra a comunicação entre os colaboradores. Essa transformação da Comunicação Interna reduz os impactos do ruído digital e auxilia a empresa a conquistar o tão desejado bem-estar dos colaboradores que deve ser vivenciado, inclusive, na esfera digital. 

 

Uma pesquisa da Qualtrics, publicada em 2022, mostrou que processos ruins e sistemas ineficientes aumentam o risco de Burnout. Fabiana Mendes, psicóloga, Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ, vai além e afirma o quanto a sobrecarga digital pode culminar no Burnout diante da ausência da estruturação dos processos na jornada do colaborador. Ela ressalta que avaliar a experiência do colaborador deve ser uma bússola para mitigar os efeitos dessa sobrecarga.

 

Segundo ela, desconcentração, baixa produtividade e ausência de engajamento podem ser indícios desse mal-estar contemporâneo, causado pela era digital. A transformação digital precisa estar atrelada a uma Comunicação Interna estratégica, que deve oferecer ferramentas que facilitem o dia a dia do colaborador. A ineficiência nas atividades é um reflexo de trabalho improdutivo, decorrente do excesso de informações – algo difícil de lidar quando a empresa não adota plataformas que contribuam para a produtividade das equipes”, afirma Fabiana.

 

Dentro das empresas, o setor de RH tem um papel essencial nesse sentido. “A sobrecarga digital só é superada se os responsáveis pela Comunicação Interna estiverem cientes e atentos a essa realidade. A informação precisa ser gerenciada de forma estratégica, mas para isso é necessário contar com ferramentas que, além de eficientes, também possam sustentar boas práticas de comunicação. O RH, nesse sentido, deve ser um setor aliado. Para isso, a tecnologia precisa ser usada de forma inteligente e mensurável a fim de monitorar o bem-estar do colaborador”, finaliza Hugo Godinho.

 


Fabiana Mendes - Graduada em Psicologia é Doutora e Mestra em Pesquisa/Epistemologia pela UFRJ. Possui experiência na aplicabilidade da pesquisa ao ambiente corporativo com foco em EX e HPEX. 

 

O ar condicionado é mesmo um vilão das contas de energia? Descubra qual a melhor opção de conforto térmico para o seu ambiente!

Especialista do setor energético explica como funciona o cálculo de gastos, dá dicas infalíveis de como economizar e, comparando-o com os ventiladores, revela em que casos a escolha pelo ar condicionado pode ser mais eficiente

 

“O ar condicionado com certeza gasta mais que o ventilador!”. Quando o assunto são as contas de energia, esta é uma das frases mais frequentes que escutamos. Desde sempre, o ar condicionado foi considerado um vilão de gastos, seja para contas residenciais ou empresariais. Porém, é possível afirmar que esta informação é uma verdade absoluta? 

Para a surpresa de muitos, a resposta é não! Mas, é preciso contextualizar a temática antes de entender como isto acontece. Sendo assim, Lucas Paiva, co-fundador da Lead Energy, startup de diagnóstico e soluções energéticas, conta como realmente funciona o cálculo de gastos com consumo, considerando o uso de ar condicionado ou ventiladores: “O ventilador é uma carga de consumo fixo. Durante o tempo que estiver ligado, ele consome a potência correspondente da velocidade selecionada. O ar condicionado, por sua vez, é uma carga de consumo variável. Ele aumenta ou diminui a sua potência de acordo com a necessidade de refrigeração do ambiente”. 

Considerando o ponto citado, Lucas explica portanto, que o consumo de energia depende das características do ambiente onde os aparelhos serão instalados: “Sim, o ar condicionado pode ser mais econômico, contanto que o ambiente em que o aparelho funciona esteja fechado na maioria do tempo e com circulação de pessoas reduzida, fazendo com que não seja necessário compensar a perda de ar frio que poderia escapar do ambiente. Consequentemente, o eletrodoméstico não estará funcionando com capacidade e potência máxima, o que acaba reduzindo o consumo”. 

Visando convencer o consumidor de que os gastos de energia variam de acordo com o propósito do uso, o especialista também realiza uma comparação específica entre os dois métodos: “Por analogia, pense o seguinte, se uma tonelada de batatas precisa ser transportada, você optaria por uma viagem de caminhão ou cem viagens de motocicleta? Da mesma forma, caso a quantidade de batatas seja reduzida para apenas um quilo, qual dos dois métodos seria mais eficaz? É assim que funciona a escolha entre aparelhos. Ela depende do objetivo que cada um está buscando”. 

De qualquer forma, para buscar um objetivo, é preciso entender qual a melhor maneira de defini-lo. Por isso, Lucas explica como enfrentar a dúvida de optar por um ar condicionado ou um ventilador: “É preciso se perguntar quanto conforto precisa. Se quer um pequeno alívio ou, um ambiente estável e confortável para passar várias horas do dia”. Caso escolha a segunda opção, o profissional afirma que o ar condicionado é a melhor alternativa, mas oferece dicas de como reduzir o consumo e garantir que as contas de energia continuem estáveis: “Para um conforto maior, o ar condicionado é a melhor escolha. Mas, para impedir o aumento dos gastos é preciso adequar a capacidade do aparelho ao tamanho do cômodo, manter o ambiente fechado e priorizar modelos que tenham tecnologias como inverter e controle automático de temperatura. Recomendo também que o consumidor siga as orientações das organizações de saúde e mantenha a temperatura  próxima a 23° C”.  

Por fim, o especialista do setor de energia conta alguns segredos infalíveis para manter o ambiente fresco e economizar energia, mas, vale ressaltar que esses métodos devem ser implantados ainda no processo de construção. “Um ponto primordial para o conforto térmico de uma casa é se atentar à arquitetura do local. A ventilação cruzada através da instalação de janelas em faces opostas do imóvel, por exemplo, garantem a passagem de ar. Além disso, o pé direito alto também faz com que o clima fique mais fresco e arejado. Caso não seja possível implementar nenhuma destas características na residência, recomendo a verificação dos cômodos que receberão mais sol em cada horário do dia, para evitar seu uso nesses períodos e o aumento de gastos com os aparelhos de refrigeração”, finaliza. 


O acesso a uma alimentação saudável passa pela tecnologia

Paulo Monçores, cofundador e CTO da Diferente, explica como a sociedade está mudando a forma comovê os orgânicos e como a tecnologia vem atuando no processo de democratização da alimentação


Os hábitos e comportamentos da sociedade estão sempre em constante transformação. Porém, diante da evolução tecnológica, a velocidade das mudanças acabou acelerando demais nos últimos anos, gerando impactos em praticamente todo o comportamento humano. E isso também não passou incólume em nossa alimentação.

Hoje se olharmos com mais detalhes à nossa volta, podemos observar que a forma de comer mudou consideravelmente. Por exemplo, há alguns anos, a criação do micro-ondas permitiu que as pessoas passassem a esquentar ou preparar alimentos de uma maneira muito mais rápida e simples numa comparação com o uso de um forno ou fogão. Mais recentemente também podemos verificar que as mídias sociais alteraram a lógica sobre os nossos hábitos alimentares. Com poucos cliques tiramos fotos do que estamos comendo e conseguimos elogiar ou reclamar de algum restaurante, solicitar recomendações para pessoas que nem conhecemos, além, é claro, de pedir a própria comida em si.

Apesar dessa verdadeira revolução do hábito de comer, é fundamental entendermos que a verdadeira transformação atrelada ao avanço tecnológico é a ampliação do acesso à informação. Graças a esse fator é que a sociedade tem compreendido cada vez mais os efeitos da sua alimentação para a sua rotina e, consequentemente, tem se tornado mais vigilante e atenta a esse ponto.

O resultado desse processo é um movimento de predileção cada vez mais intenso em relação aos alimentos saudáveis e, sobretudo, orgânicos. Até porque, consumidores informados são consumidores mais exigentes. A barra de qualidade vem aumentando cada vez mais e a forma como nos alimentamos está refletindo em nossos hábitos, em quem somos ou queremos nos tornar. 

Diante desse cenário, cresce também o desafio por parte de todo o setor produtivo do agronegócio para conseguir cumprir essa nova demanda e se tornar um elo agregador na vida dos consumidores. Nesse contexto, não há como deixar de lado o papel que vem sendo atribuído às foodtechs, que graças ao suporte estabelecido pelo uso eficiente das principais tecnologias disponíveis no mercado vem conseguindo trazer novas dinâmicas e visões para o setor alimentício no Brasil.

Vale destacar que, quando tratamos do acesso a uma alimentação saudável, estamos falando de uma linha produtiva de muitos passos: cultivo, distribuição, armazenamento, venda, etc. Com uma cadeia tão grande, praticamente todas as fases do processo possuem oportunidades de desenvolvimento pelo uso de ferramentas tecnológicas adequadas. 

É aí que as foodtechs vêm apresentando um alto impacto para a sociedade. Tomamos como exemplo uma ideia ainda bastante presente dentro da cabeça dos consumidores de que os alimentos orgânicos são produtos caros e disponíveis para pessoas com alto poder aquisitivo. De fato, por muito tempo esse realmente seria um ponto válido, já que por conta de uma ineficiência de toda a cadeia de produção, o cliente acabava pagando um preço elevado para ter acesso a uma alimentação de qualidade. 

No entanto, muito por conta do papel desempenhado por essas empresas baseadas em tecnologia, os produtores e distribuidores têm encontrado formas de desenvolver um trabalho muito mais assertivo e eficiente. Elas impactam positivamente em todo o processo do plantio, colheita e distribuição dos alimentos e, porque não, nos preços desses produtos - que hoje já estão muito mais acessíveis a toda a população.  

A forma com que nos relacionamos com os alimentos mudou. A sociedade está cada vez mais interessada em entender mais sobre o impacto que os produtos terão em seu cotidiano e a busca pelo saudável nunca esteve tão em voga. E, da mesma forma que a tecnologia foi uma das aceleradoras dessa transformação, ela vem sendo também o agente catalizador para a democratização do acesso a esses produtos.

  

Paulo Monçores - CTO e cofundador da Diferente. Com mais de quinze anos de experiência em desenvolvimento de software, gerenciamento de projetos e liderança, é formado em Sistema de Informação pela Universidade Federal do Paraná e já foi professor na mesma instituição.


Demissão silenciosa traz prejuízos às empresas e funcionários

Especialista explica que funcionários com esse comportamento tendem a não evoluir profissionalmente e as empresas obtém resultados medianos



A demissão silenciosa ou Quiet Quitting, como também é conhecida, consiste na forma como o empregado exerce suas atividades. Na verdade, é uma atitude no ambiente corporativo onde o empregado limita-se a fazer apenas e tão somente as tarefas básicas no desempenho de suas atividades laborais. Ou seja, apenas o estritamente necessário para não ser demitido, empregando o menor esforço e usando bem menos de seu potencial.

Quem defende este tipo de movimento afirma que a ideia principal é equilibrar a vida pessoal e a profissional, dando prioridade às atividades fora da empresa. É o que explica William Margreiter Alves, advogado trabalhista do Zarif Advogados. “Este movimento ganhou notoriedade há pouco tempo, apesar de alguns estudiosos afirmarem que o tema já havia sido abordado antes, porém com um nome diferente. É muito importante destacar, que boa parte das empresas tem criado formas para lidar com este tipo de movimento, como por exemplo, as semanas de trabalho mais curtas e as férias ilimitadas”.

O especialista diz que, este tipo de comportamento pode acarretar a falta de oportunidades de crescimento profissional dentro da empresa. “Isso porque, as oportunidades de promoção são dadas àqueles que desenvolvem um trabalho diferenciado e não vejo a possibilidade de um empregado se destacar perante os demais colegas fazendo apenas o básico ou somente o que os seus gestores pedem”, considera.

Alves ressalta, ainda, que embora as empresas tenham responsabilidade em relação aos empregados que aderem ao movimento da demissão silenciosa ou Quiet Quitting, “os líderes destes empregados têm um papel fundamental no sentido de influenciar aqueles que aderem a este movimento a mudarem de opinião, já que o movimento traz grandes prejuízos à carreira profissional de quem o adere. E o modo eficiente nesta mudança de pensamento seria a forma de gestão destes líderes, fazendo com que os seus liderados vissem neles um modelo a ser seguido”.

Os impactos deste tipo de comportamento para a empresa resumem-se no desconforto junto à equipe. “Por exemplo, um empregado que dá o máximo no seu dia a dia, toma conhecimento de um colega de trabalho adepto ao movimento da demissão voluntária e ambos recebem o mesmo salário. Como este empregado, que se esforça diariamente, terá motivação para continuar se esforçando, sabendo que um colega de equipe faz apenas o básico e ainda recebe o mesmo salário que o dele?”.

Ao finalizar o especialista enfatiza que o modelo de gestão de um líder é a principal forma de combater a demissão silenciosa. “Por isso, é imprescindível que o líder, ao perceber este tipo de situação, converse com o liderado e explique as consequências e o impacto negativo que tal entendimento poderá trazer para a sua carreira profissional. Como diz aquela velha máxima “liderar é influenciar” e se o líder tem o respeito e serve como modelo para os seus liderados a opinião dele com certeza terá um peso considerável havendo grandes chances de o empregado rever os seus conceitos e talvez mudar de opinião”.


Como gerar valor ao implementar a governança de dados na sua empresa


A governança de dados nada mais é do que o conjunto de práticas que organizações possuem para gerenciar a disponibilidade, usabilidade, integridade e segurança dos mesmos em sistemas corporativos. Seu objetivo é definir políticas internas que se aplicam ao controle do uso de dados e à forma como são coletados, armazenados, processados e descartados. De acordo com o levantamento realizado pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil, somente 23% das instituições possuem uma área direcionada a garantir a proteção de dados, considerando, inclusive, aquelas empresas que possuem informações sensíveis.

É importante compreender que toda empresa necessita de governança para se manter competitiva no mercado, já que, sem dados, não pode haver transformação digital ou ideias inovadoras. Atualmente, dados se tornaram um ativo valioso e, por isso, uma governança eficaz requer repensar seu design organizacional. Para isso, é essencial formar uma equipe de governança, além do comitê de direção e um grupo de administradores de dados que trabalham juntos para criar padrões, políticas e procedimentos de implementação e execução. 

A governança de dados não pode ser apenas baseada em decisões, mas em filosofia e cultura empresarial. O problema é que a maioria dos programas de governança hoje é ineficaz, começando no topo, com aqueles que não reconhecem o potencial de criação de valor na governança de dados e resume apenas a um conjunto de políticas e orientações relegadas a uma função de suporte, executada pela equipe de TI.

Segundo a Pesquisa Global de Transformação de Dados de 2019, realizada pela McKinsey, 30% do tempo total das empresas foi gasto em tarefas sem valor agregado. Ou seja, sem uma governança eficaz, diversas inconsistências são criadas, oportunidades e recursos perdidos. Ao garantir que os dados estejam seguros, privados, utilizáveis e em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além das políticas internas, a governança de dados permite escalabilidade e diminuição de esforços de integração, com uma quantidade de erros também menor.

Por exemplo, se os nomes dos clientes estão listados de forma diferente nos sistemas de vendas, logística e atendimento ao cliente, isso pode complicar a integração e criar problemas que afetam a precisão da inteligência de negócios, relatórios corporativos e aplicativos analíticos. A governança de dados possui três objetivos principais, que visam a criação de valor, controle e suporte de todos que possam acessá-los: quebra de silos, uso adequado e equilíbrio entre coleta e privacidade.

  1. Quebra de silos de dados
    Se a empresa não possui uma coordenação centralizada ou uma arquitetura de dados, os silos, ou seja, os estoques isolados de informações, se desenvolvem de maneira não harmoniosa. A governança, por meio de um processo colaborativo, visa organizar esse processo.
  2. Uso adequado de dados
    Desde a implementação da LGPD, em 2018, os procedimentos de monitoramento e uso de dados são indispensáveis para mantê-los seguros e consistentes. A governança permite que os mesmos sejam usados adequadamente, evitando erros nos sistemas e o uso indevido de informações confidenciais e pessoais de clientes, por meio de políticas e regulações.
  3. Equilíbrio entre coleta e privacidade de dados
    As práticas de coleta de dados e os mandatos de privacidade parecem ser grandes inimigos, mas não são. Uma boa governança vai garantir o equilíbrio entre a entrada de novos dados precisos e a sua privacidade e seguridade, oferecendo suporte durante todo o ciclo de vida dos dados.

Há muito no que se pensar ao desenvolver uma estratégia de governança bem estruturada, mas com a equipe e o know-how certos é possível criar processos de gerenciamento e coleta eficazes e produtivos, além de estabelecer padrões futuros para a organização. Algumas empresas conseguem se destacar nas práticas de governança e, seguindo seus exemplos, irei listar algumas boas práticas que farão sua empresa ter sucesso e manter os dados seguros.

  1. Organize os dados que você já possui
    Faça um balanço de todos os dados existentes, classifique-os e priorize-os. Assim, conseguirá obter uma imagem mais clara de quais são cruciais para o negócio e como eles podem ser coletados, armazenados e usados. 
  2. Incorpore princípios básicos da governança de dados
    Todas as organizações precisam incorporar os princípios básicos de governanças: qual o meio de processamento e  quem terá acesso. Uma estratégia de governança só pode ser eficaz se for construída sobre esses princípios básicos legalmente compatíveis.
  3. Padronize
    Uma estratégia sólida de governança de dados inclui pensar em como maximizar a usabilidade e isso começa com uma padronização sólida. Os dados fazem parte de um sistema organizacional e, portanto, devem ser transparentes, ponderados e sincronizados para que beneficiem a todos.
  4. Comunique-se claramente com as partes interessadas
    Essa é, sem dúvida, uma parte extremamente importante em toda e qualquer organização. Ao comunicar claramente a importância, o impacto, as expectativas e os objetivos, você consegue que as pessoas certas se comprometam e, assim, evita surpresas que frequentemente podem inviabilizar as iniciativas de governança de dados.
  5. Mapeie as ferramentas necessárias para atingir as metas
    A governança é uma maratona, não uma corrida. Você deve mapear as ferramentas necessárias para atender às suas metas de privacidade, qualidade, segurança e acessibilidade, além de entender o custo das soluções antecipadamente.
  6. Esclareça quem tem autoridade para acessar, usar e transferir dados
    É importante deixar claro quem tem autoridade para acessar, usar e transferir dados. Para isso, deve haver um indivíduo ou grupo que supervisione seu desenvolvimento e implementação. Além disso, treine sua equipe sobre as melhores práticas pelo menos uma vez por trimestre, para que a segurança esteja sempre atualizada, assim como os protocolos.

Segundo o estudo “The Digitization of the World from Edge to Core“, mais de 5 bilhões de consumidores interagem com dados todos os dias e, em 2025, esse número será de 6 bilhões, o equivalente a 75% da população mundial. Embora seja desafiador atribuir valor direto à governança, há exemplos indiretos: empresas líderes eliminaram milhões de dólares em custos de seus ecossistemas de dados, e a governança é uma das três principais diferenças entre empresas que capturam esse valor e empresas que não o fazem. Além disso, as  que investiram pouco em governança expuseram suas organizações a riscos regulatórios, que podem ser caros. 

Para garantir uma governança de dados que gere valor ao seu negócio, é necessário colocar em prática cinco pontos principais: adesão da liderança empresarial, que entenda as necessidades, destaque os desafios e limitações atuais; priorização dos ativos por domínios e por dados dentro de cada domínio; programas de governança de dados; implementação iterativa e focada para garantir que a governança crie valor rapidamente; e, por último, gerar entusiasmo e mudança de cultura, já que, quando as pessoas estão comprometidas, é mais provável que ajudem a garantir que os dados sejam de alta qualidade e seguros. 

Diante de tudo isso, as organizações devem começar sua nova abordagem de governança fazendo as seguintes perguntas:

  • Qual é a redução de custos que terei se aplicar a governança de dados, em termos de vantagem competitiva, tempo de limpeza manual ou decisões de negócios incorretas?
  • Quem está liderando os esforços de governança hoje?
  • Quem deve estar envolvido?
  • Qual tipo de governança se adapta melhor à organização?
  • Eu tenho os recursos internos para gerenciar essa mudança?

Geralmente é o Chief Data Officer (CDO) que supervisiona um programa de governança de dados e tem responsabilidade de alto nível por seu sucesso ou fracasso. Se uma organização não tiver um CDO, outro executivo C-suite cuidará das mesmas funções, sendo elas: aprovação e financiamento para o programa e um papel de liderança na sua criação e monitoramento. A implantação de sistemas de big data também adiciona novas necessidades e desafios de governança.

Os benefícios são diversos, desde melhor qualidade dos dados, custos de gerenciamento mais baixos, além de maior acesso às informações necessárias para cientistas de dados e outros analistas e usuários de negócios, melhorando a tomada de decisões. Por isso, a governança é fundamental para capturar valor por meio de análise e outras oportunidades transformadoras. A mudança de mentalidade é essencial para o sucesso quando se trata de estratégias de governança de dados.

 

Walter Ruiz - Co-Owner - Business Development da OPUS Software,  empresa que há mais de 30 anos auxilia na transformação digital dos seus clientes

 

Toda a paz do mundo, em todos os mundos

 

Um lugar em que minhas qualidades, defeitos, virtudes e limitações possam ser aceitas. Um lugar em que eu possa repousar de toda a agitação do mundo. Ainda que eu precise rodar todo o universo e as muitas possibilidades dos universos paralelos, quero, um dia, encontrar esse lugar. E foi por isso que, mesmo com o caos audiovisual que reside em “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo”, tudo o que senti vendo o filme foi uma sensação de paz que mal consigo descrever com as palavras que a Língua Portuguesa me empresta.

Avassaladora, a obra de arte dos Daniels - como é conhecida a dupla de diretores Daniel Scheinert e Daniel Kwan - raspou as prateleiras de troféus nesta última temporada de premiações do cinema mundial, tornando-se o filme mais premiado de todos os tempos. Uma trajetória brilhante, coroada, por fim, por nada menos que sete estatuetas do Oscar 2023, entre elas a de melhor filme. Mas o reconhecimento da crítica e do público não alcançam, por si só, a grandeza do trabalho cinematográfico que me arrastou tela adentro para uma das poucas realidades que não foram retratadas ali: a minha.

Enquanto todos analisavam a complexidade do roteiro, que acompanha a protagonista Evelyn em uma viagem pelo multiverso e as muitas vidas que ela poderia ter vivido caso tivesse tomado decisões diferentes ao longo da vida, eu me via frente a frente com um espelho da minha própria vida e das minhas próprias decisões. A produção, em si, é vertiginosa e faz jus ao nome escolhido para ela. A montagem é feita de forma a dar a impressão de que, de fato, tudo está acontecendo ao mesmo tempo. Aqui em mim, no entanto, as cenas se sucediam como que em câmera lenta.

Muitos de nós já experimentamos a sensação de incômodo quando, de alguma forma, notamos que não somos bem-vindos em um ambiente ou grupo de pessoas. Muitos de nós já nos sentimos deslocados, indesejados, aceitos pela metade. Como se nossa complexidade interior não coubesse neste mundo. Como se os galhos de nossas nuances precisassem ser cuidadosamente podados para se encaixar nos canteiros do afeto alheio. Como se nossos sonhos fossem continuamente roubados por um cotidiano que não admite mágica, somente taxas e impostos. Isso acontece, muitas vezes, no ambiente escolar. Não é à toa que se fala tanto de combate ao bullying entre crianças e adolescentes. Aceitar a complexidade alheia é tarefa complicada até mesmo para os adultos.

É claro que, no filme, esse incômodo é levado aos confins de cada um dos universos que vão se apresentando, um após o outro. Preterida pela mãe no universo “real”, Joy, a filha da protagonista, transforma-se em uma espécie de todo-poderosa vingativa no multiverso. Juntas, as duas percorrem essas realidades paralelas, em uma busca que não deixa de soar engraçada em muitos momentos. O que está em jogo, porém, é algo muito mais profundo: o relacionamento conturbado vivido por elas na realidade inicial do filme, um espinho que continua a incomodar em cada uma das muitas possibilidades do multiverso. Será que não é assim que se sentem muitos dos estudantes, hoje em dia? Tentando se encaixar na realidade que têm à disposição sem ter as ferramentas necessárias para compreendê-la.

Fico me perguntando a quais confins igualmente distantes já precisei levar meus próprios incômodos, na tentativa de que esses espinhos me doessem um pouco menos. Para quais cantos já tentei fugir, buscando desesperadamente ser aceito com meus detalhes tão próprios e pessoais. E, estando preso a uma realidade única e fixa, em que as decisões que não tomei são meramente um caminho que jamais será percorrido e cujas consequências só posso intuir, concluo que eu, também, explorei cada canto que me foi permitido alcançar, à procura de um espaço em que eu pudesse ser aceito, amado e apoiado. Esse é, para mim, o papel da escola e dos educadores na vida de cada aluno que por eles passa: ser uma realidade confortável em que eles possam relaxar e se desenvolver, ainda perdida em um multiverso de dores e incômodos. E é por isso que, a despeito de toda a superprodução lindamente costurada em meio ao caótico vencedor do Oscar deste ano, eu vi o filme sentindo uma paz que inundou tudo, em todo lugar, ao mesmo tempo. Que possamos ser isso para nossos estudantes. 

 

Patrícia Russo Gibran - gerente de Marketing dos colégios do Grupo Positivo. 

 

Canadá tem bolsas de estudos de até 50% e parcelamento em 24 vezes

Descontos são válidos em instituições de ensino de Vancouver e Toronto 

Quem escolhe o Canadá como seu destino de intercâmbio tem à disposição uma lista de universidades de alta qualidade. Para auxiliar na conquista deste sonho, a SEDA Intercâmbios, agência que já levou mais de 5 mil estudantes ao exterior, fechou uma parceria com instituições de ensino de Vancouver e Toronto para oferecer bolsas de até 50% para cursos técnicos, especialização, MBA e muitos outros. O estudante ainda pode financiar até 90% do curso por meio de crédito estudantil em até 24 vezes. Mais informações em http://bit.ly/seda-canada-2023.

As opções de programas abrangem os mais diversos perfis de estudantes, desde os que acabaram de sair do ensino médio até os que buscam por especializações. Cada programa tem suas próprias condições e descontos, assim como exigências relacionadas à proficiência do idioma para acompanhar as aulas.

Confira os programas disponíveis:


Toronto School of Management - TSOM

Situada na maior cidade canadense, a Toronto School of Management (TSOM) está oferecendo bolsas de estudo em cursos técnicos de Data Analytics, Cyber Security, Digital Marketing, Hospitality and Tourism e Customer Service. As bolsas podem chegar a até CAD$ 8.500. O aluno pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de matrícula, quando já pode solicitar o visto. A instituição oferece cursos noturnos com preços ainda mais atrativos e que permitem que os estudantes trabalhem em período integral. Há opções a partir de CAD$ 5.750.

A instituição é recomendada para jovens que estão indo sozinhos ao país e procuram por opções com menor investimento. Muitas delas podem abrir portas para seguir carreiras nestas determinadas áreas, o que atrai ainda mais estudantes devido à ampla oportunidade profissional na região.

Aos casais que desejam viajar juntos, a promoção é ainda maior, com descontos de até 50% para a segunda pessoa, dependendo do curso escolhido. Todos dão direito a trabalho e, após o curso, existem diversas maneiras de o aluno estender sua permanência. Contudo, é exigido um nível intermediário de inglês para acompanhar as aulas.

Após concluir o curso, o aluno pode utilizar os créditos adquiridos no programa para continuar seus estudos em instituições como Fleming College Toronto e Niagara College Toronto, com preços e condições bem atrativas, além de serem elegíveis para permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).


Canadian College Technology and Business - CCTB

Localizada em Vancouver, na costa oeste do país, a Canadian College Technology and Business (CCTB) está com bolsas nos cursos de UX, Data engineering and analytics, Business Management, Digital Marketing e pós-graduação em Security Operations Analyst. As bolsas podem chegar a até CAD$ 11.200 e o aluno também pode começar o projeto pagando apenas CAD$ 500 de entrada. Há cursos a partir de CAD$ 7.700.

Os cursos são recomendados para jovens que irão viajar sozinhos, buscam por opções mais econômicas e tem conhecimento intermediário no inglês. A CCTB possuiu diversas parcerias com empresas da região que oferecem oportunidades de trabalho nas áreas dos cursos disponíveis. A mesma promoção de 50% para a segunda pessoa nos casais também é válida para esses programas.


University Canada West - UCW

Também em Vancouver, a UCW é considerada uma renomada instituição de negócios inovadora e orientada tecnologicamente, tendo conquistado cinco estrelas no QS Top Universidades do Mundo. Os programas de MBA custam CAD$ 38.700 pelo período de dois anos, porém, o aluno pode iniciar o programa pagando apenas CAD 7.900 de entrada e o restante enquanto estuda e já trabalha no país, ganhando em dólar. 

Há, ainda, opções ideais para jovens que terminaram o ensino médio e buscam uma graduação no exterior. O investimento padrão para cursos de dois anos é de CAD$ 38.400. Com a bolsa, esse valor pode cair para CAD$ 24.000. Os programas com início em julho e setembro de 2023 são elegíveis à permissão de trabalho ao final do curso (o PGWP - Post-graduation Work Permit).

Seja qual for a instituição ou programa escolhido, os alunos contam com diversas opções de pagamento – indo desde o financiamento de até 90% destes valores, carência de 90 dias e parcelamento em até 24 vezes. Assim, os estudantes não precisam pagar toda a quantia antes de viajar ou apresentar comprovação de renda para tal, por se tratar de um crédito estudantil. Os interessados em adquirir alguma destas bolsas podem acessar o link a seguir: http://bit.ly/seda-canada-2023. 

 

Serviço:
Bolsas de estudo na TSOM, CCTB e UCW.
Mais informações em: http://bit.ly/seda-canada-2023



SEDA Intercâmbios
https://www.sedaintercambios.com.br/

 

Alta da taxa Selic traz vantagem ao carro por assinatura

A Taxa de juros divulgada no último mês no relatório da B3, Relatório de FEV23, aponta que a taxa para aquisição de um carro novo foi de 2,15% em JAN23, fora IOF e demais tarifas bancárias para financiamento. 

De outro lado, um estudo do Banco BTG do ano passado, ainda com uma taxa média menor que a atual apontou que a economia média ao assinar um carro ao invés de comprar financiado foi de 40% dentre os 8 modelos analisados de diversas categorias. 

A assinatura tem sido de fato tão vantajosa financeiramente que verificamos no mercado ofertas que custam mensalmente até 1,8% do valor do carro, ou seja, a assinatura que contempla tudo (manutenção, IPVA, Seguro, Depreciação) está custando mais barata do que somente o juros do financiamento. 

Não se trata mais de opinião ou modismos, mas de fato assinar um carro é mais vantajoso do que financiá-lo, assim com a taxa Selic alta, fixada em 13,75% desde agosto de 2022, alienar um carro ao banco – principalmente a longo prazo – pode significar um péssimo negócio. 

Porém, ainda, por falta de conhecimento de novas alternativas no mercado, muitos compradores agem por impulso, sem r fazer as contas de tudo que vem de carona com a compra de um veículo. No caso dos novos, automaticamente, já há uma desvalorização a partir do momento que o veículo sai da concessionária. 

Portanto, não precisa, necessariamente, uma ampla análise de mercado. Há opções inteligentes na praça que permitem ao motorista ter um carro mas não ter a burocracia que vem no banco do passageiro. O carro por assinatura é uma modalidade de aquisição onde paga-se um valor mensal por um período pré-estabelecido, e as taxas, tributos, seguro e manutenções são por conta da locadora. Fazer essas contas vai permitir uma nova experiência de consumo automotivo. 

 

Alan Lewkowicz - formado em Administração de Empresas pela ESPM e trabalha há mais de 17 anos no mercado automotivo. Foi diretor de operações do Grupo Aba, sócio/conselheiro da Maestro Frotas, e sócio fundador da startup ComparaCAR, portal que reúne o maior estoque de ofertas de carro para compra ou assinatura consolidadas dos maiores portais de busca, além de locadoras e fabricantes que oferecem o serviço de assinatura. comparacar.com.br

 

As empresas estão suficientemente maduras para a Web3?


São diversas as empresas que têm flertado com as novas tecnologias como forma de se posicionarem dentro da Web3. Seja por meio do metaverso, das NFTs, ou seja, os tokens não fungíveis, a ideia dessas companhias é testar o terreno e se preparar para o que promete ser não apenas o futuro da internet, mas também dos negócios como um todo. Vimos grandes companhias como Carrefour, Pedigree, Calvin Klein e Porsche entrarem na Web3, mas cada um à sua maneira.

Quando as empresas buscam enxergar sua maturidade dentro da Web3 isso pode impactar e muito o tipo de projeto que será desenvolvido. Temos diversos exemplos que nos permitem avaliar como empresas têm buscado entender os espaços que podem ser ocupados nessa nova realidade de negócio. Carrefour, por exemplo, anunciou que vai entrar no The Sandbox com um projeto com NTFs que já está em desenvolvimento. É sem sombras de dúvidas uma linha mais segura e objetiva: as famosas lojas no metaverso. Trata-se de uma forma de explorar o terreno que foi comprado na plataforma gamer por meio do que costumamos chamar de product placement, e entender de que forma o negócio pode prosperar nesta nova realidade. É uma ótima oportunidade para começar a se comunicar com um público mais jovem que será um potencial consumidor em um futuro próximo. 

São muitas empresas que optaram por trilhar esse mesmo caminho, uma vez que é mais seguro e já está validado por outros players, com roadmap bem mais seguro. Explorar as oportunidades de negócios na Web3 por meio da presença nos games e no investimento no metacomerce é algo que tem dado bastante certo.

Outro exemplo interessante é o da marca Pedigree, que lançou uma iniciativa de acolhimento virtual no metaverso do Decentraland para encontrar lares para cães reais. A ação Fosterverse, como foi batizada, tem como objetivo arrecadar fundos para abrigos e incentivar as pessoas a dar um lar aos animais de estimação na vida real. A meu ver, trata-se de um movimento bastante interessante e que vai além de só estar presente no metaverso por meio de avatares, mas sim com iniciativas que, de fato, promovem impacto no mundo real no curto prazo. Sem contar que está bastante alinhado com o posicionamento de branding da empresa, o que mostra que é possível que as marcas inovem e ao mesmo tempo mantenham sua identidade.

A Calvin Klein, por sua vez, mirou na comunidade asiática e naqueles que comemoram o ano novo lunar, e lançou uma parceria com a plataforma Ready Player Me. Trata-se de um game no formato play to earn, que permite que os clientes da marca participem de jogos e customizem as peças. Assim como comentei anteriormente no caso do Carrefour, trata-se de uma aposta segura e já validada, principalmente pelo fato de a indústria da moda ser uma das que mais investe em possibilidades como NFT, metaverso, gamificação, proporcionando novas experiências virtuais imersivas que transformam a relação dos consumidores com marcas. São muitos os players deste segmento que têm direcionado esforços para a Web3, e isso vai abrindo cada vez mais espaço para a fomentação de novos negócios.

Mas nem tudo são flores. Como vimos acima, são muitos os exemplos bem-sucedidos de primeiros passos na nova era da internet, mas há também aqueles que não tiveram tanta sorte. E aqui falamos da Porsche, que viu seu lançamento da coleção de NFTs se tornar um verdadeiro fiasco. Os tokens colocados à venda pela marca alemã teve pouca aderência de interessados e os preços ainda despencaram na OpenSea, plataforma utilizada para compra e venda de NFT. Acredito que a soma de alguns fatores fizeram com que a iniciativa não fosse bem sucedida, entre eles o péssimo time para o lançamento, em meio ao Bear Market, o alto preço dos tokens, algo em torno de US$ 1.500, e o grande volume de unidades, eram 7.500 disponíveis, o que por sua vez não gera exclusividade. Vimos que a Porsche nada aprendeu com outras empresas pioneiras que enfrentam dificuldades semelhantes. 

Quando falamos em maturidade das marcas ao flertarem com a Web3 é muito importante termos em mente quais companhias estão fazendo dar certo e seguir esses passos, como é o caso da Nike que já possui plataforma própria e tem se associado a outras marcas nativas da Web3 como forma de seguir seus roadmaps e acelerar seu crescimento. Estar maduro para a nova era da internet é justamente reconhecer essas oportunidades e aproveitá-las, algo que a Porsche infelizmente não fez. 

Com exemplos acima podemos perceber que há espaço para todo e qualquer tipo de empresa e também para os mais variados segmentos dentro da Web3. No entanto, trata-se de algo novo, onde quase todos os movimentos podem ser encarados como testes. Isso, por sua vez, não impede que as companhias percebam o que mais tem dado certo e busquem recalibrar a rota quando necessário, como forma de investir em iniciativas mais assertivas. E aqui vale chamarmos atenção para a força que a gamificação tem ganhado nessas últimas ações. Para além do metaverso, onde acredito que a gamificação seja quase que obrigatória, estamos vendo essa aplicação em muitos projetos da Web3. Acredito que os novos negócios logo serão orientados pela gamificação e isso exigirá que as pessoas não só dominem essa questão, como também a encarem como uma skill essencial para não ficar de fora das novidades que estão por vir. 

As empresas, por sua vez, têm de estar atentas às movimentações da Web3, ao que deu certo e, principalmente, ao que não funcionou para que suas tomadas de decisão não sigam o caminho contrário ao da transformação digital que temos observado nos negócios.

  

Ana Wadovski - fundadora da Go Digital Factory, empresa que desenvolve soluções para educar pessoas sobre Web3, Metaverso e a Nova Geração de Tecnologias. Com mais de 10 anos de experiência na área de produção executiva e acumulando prêmios e reconhecimento internacionais como o Prêmio Lusófonos e menções honrosas nos festivais LA Film Award e Canadian Short Film Festival, Ana é formada em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), especializada em Produção Executiva pela Fundação Getúlio Vargas, e pós graduada em Digital Business pela FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista).

 

Engenheiros e advogados podem trabalhar em Portugal com diploma do Brasil

Outras áreas como construção civil, usinagem e manufatura também estão em alta no país europeu 

 

Portugal é atualmente um dos países mais procurados pelos brasileiros para imigrar. Algumas áreas estão em alta no país com ótimas oportunidades de trabalho, como é o caso da construção civil, usinagem e manufatura, além disso os engenheiros e advogados formados no Brasil podem exercer plenamente suas atividades em Portugal com o diploma brasileiro. “Os diplomas dessas áreas são totalmente válidos em Portugal. Um engenheiro e um advogado podem exercer normalmente suas funções no país”, afirma Daniel Braun, fundador e presidente da Cebrusa Europe, uma das maiores empresas de intercâmbio do Brasil com soluções para Portugal e outros países da Europa.

Segundo Braun, Portugal é uma porta de entrada para o mundo inteiro e quem consegue morar legalmente por lá tem acesso a 27 países da União Europeia. “Existem vários países ao redor do mundo que têm acordo com Portugal e que facilitam para quem tem a cidadania portuguesa a imigrar também. O processo de imigração para os brasileiros em Portugal é muito simples, fácil e mais barato. As vantagens que um brasileiro tem só por ser brasileiro são enormes e isso se dá porque agora o país facilitou ainda mais o visto de trabalho para o brasileiro, o processo pode levar apenas algumas semanas e a pessoa já pode imigrar.”

De acordo com o especialista em imigração, muitos brasileiros acham que não precisa de visto em Portugal e acabam enfrentando problemas por lá. “Isso é um grande equívoco. Para quem quer de fato imigrar, trabalhar e ter direitos, precisa sim de um visto correto para isso. É a maior roubada pensar em fazer a vida em Portugal indo como turista, muitos brasileiros que fazem dessa maneira acabam se decepcionando e voltando para o Brasil. Existem muitos brasileiros que vão pra lá com a mochila nas costas como turista sem estar com o visto de trabalho e acabam não conseguindo boas oportunidades. O melhor caminho é trabalhar no país de maneira legalizada e com o visto correto para isso”, destaca.


Mais opções de visto em Portugal

Esse é um grande momento para a imigração em Portugal, pois o país se abriu mais para o mundo, inclusive oferecendo novas opções de visto. “Uma pessoa que tem renda própria no Brasil, com investimentos, pode pedir um tipo específico de visto, já uma pessoa que quer trabalhar em Portugal pode sair do Brasil já contratada para trabalhar por lá e aplicar o visto de trabalho. Inclusive um engenheiro e advogado podem participar de processos seletivos no Brasil e irem para Portugal já com o visto de trabalho e exercerem todas as funções no país de maneira legalizada. Um outro visto que está sendo bem procurado é o de nômade digital, pensado para profissionais que trabalham com marketing digital e que querem uma experiência no exterior. Portugal é uma ótima alternativa para quem deseja mudar de país e conseguir boas oportunidades”, finaliza Daniel Braun.

Para mais informações, acesse https://www.instagram.com/danielmbraun/.



Cebrusa

 

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