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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Jovens no mercado de trabalho: dificuldades e oportunidades

De acordo com dados recentes do (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é quase o dobro da média nacional

 

Atualmente, os jovens enfrentam muitos desafios no mercado de trabalho, incluindo a falta de experiência e habilidades necessárias para se destacar em um campo altamente competitivo. No entanto, há muitas oportunidades disponíveis para aqueles que estão dispostos a se esforçar e aprender com mentores experientes.

 

Para André Minucci, mentor de empresários, uma das principais dicas para os jovens é estar aberto a diferentes oportunidades e estar disposto a trabalhar duro para alcançar seus objetivos profissionais. “É importante lembrar que as habilidades e experiências que você adquire em um emprego podem ser transferíveis para outras áreas e úteis em sua carreira futura”, diz.

 

O mentor de empresário recomenda que os jovens considerem a cultura da empresa e os valores antes de aceitar um emprego. “É necessário trabalhar em um ambiente onde você se sinta confortável e onde possa se desenvolver como profissional”. Além disso, o especialista incentiva os jovens a buscarem oportunidades de networking e conhecimento, como: começar um treinamento de comunicação e se conectar com outras pessoas em sua área de interesse.

 

De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é quase o dobro da média nacional. No entanto, há sinais positivos, com a geração de empregos para jovens aumentando no último ano. 


 

Desafios para os jovens 

 

Os jovens enfrentam dificuldades no mercado de trabalho, desde a falta de experiência até a concorrência acirrada em busca de empregos. Algumas das principais incluem:

 

Falta de experiência: muitos jovens não têm experiência de trabalho anterior e, portanto, têm dificuldades em demonstrar suas habilidades e conhecimentos para os empregadores. 

Falta de conhecimento: alguns não possuem as habilidades e conhecimentos necessários para desempenhar determinados trabalhos, o que pode dificultar sua contratação e progressão na carreira.

Concorrência acirrada: muitos disputam as mesmas vagas de emprego, o que aumenta a concorrência e torna mais difícil a contratação.

 

Baixos salários: Alguns empregos disponíveis para jovens oferecem baixos salários, o que pode tornar difícil manter-se financeiramente independentes.

 Falta de crescimento: Trabalho que não oferecem oportunidades de crescimento ou progressão na carreira, o que pode desestimular os jovens a permanecerem em seus empregos. 

Essas são algumas das principais dificuldades que os jovens enfrentam no mercado de trabalho, mas para Minucci, é importante ressaltar que com esforço, dedicação e investimento, muitos jovens conseguem superar essas dificuldades e alcançar sucesso profissional.

De acordo com o mentor, o jovem deve aproveitar as oportunidades disponíveis, investir em sua educação e que estejam em alta demanda no mercado de trabalho. “Aprender novas habilidades, como programação, marketing digital e gerenciamento de projetos, pode abrir portas para novas oportunidades e ajudá-lo a se destacar em sua carreira”.  

Em resumo é preciso estar aberto a diferentes oportunidades, trabalhar para adquirir habilidades e se conectar com mentores experientes em sua área de interesse. “Com esforço e dedicação, é possível alcançar o sucesso profissional e encontrar uma carreira gratificante e de longo prazo”, finaliza André.

 

minuccirp.com.br
Facebook e Instagram: @minuccirp e @andreminucci


Por que gestão financeira não é coisa somente da área de finanças?


Ao contrário do que muitos pensam, a gestão financeira não é responsabilidade apenas da área de finanças de uma empresa. Em diferentes graus, todos precisam ter conhecimento, mesmo que básico, sobre gestão financeira, incluindo o analista e o estagiário. Porque no final do dia, nosso trabalho acaba em uma linha do balanço contábil ou entregando uma parte, ao menos, do ppt de estratégia.

Por essa razão, saber o impacto das nossas ações dentro da empresa em que estamos atuando no momento é extremamente fundamental para podermos trabalhar bem e da melhor maneira possível. Não importa se você faz parte da área de marketing, de clientes, jurídico ou auditoria. Seu trabalho vai impactar, direta ou indiretamente, a linha de receita e/ou de despesa da companhia.

A função da área de finanças pode variar de uma organização para a outra, não existindo um padrão definido ou pré-determinado. Pode ser que tenha mais atuação dentro das áreas de negócio ou menos, mas o fato é que vai fazer um acompanhamento dos números financeiros. E o líder, no mínimo, deveria ter domínio do impacto das ações do seu time no resultado da companhia.

Com isso, é óbvio que a conversa vai fluir muito melhor entre a área de negócios e a área de finanças se a turma do marketing, do jurídico, e outras, conseguirem falar sobre como aquele projeto entrega a estratégia, reduz os custos ou aumenta a receita. Caso contrário, será uma área - a de finanças - massacrando a outra área para tirar as informações mínimas necessárias para aprovar um projeto, verificar o andamento das ações etc.

A utilização dos OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) - podem ajudar nesta discussão, porque uma parte deles está intimamente atrelado a números e alguns deles financeiros. É claro que não se aborda apenas finanças nos OKRs, mas frequentemente são uma parte importante. E a conversa passa a ser mais lógica e objetiva: alcançamos R$ 100.000 de receita ou não? As ações estão nos levando nessa direção? Nossas hipóteses foram validadas? Como sabemos que no próximo mês as coisas estarão melhores, ou que não se repetirá o mesmo resultado?

Ter a resposta para essas perguntas - feitas de forma rotineira numa gestão baseada em OKRs - em mãos, garante que tenhamos mais controle sobre o desempenho de um time e sobre a situação da empresa. No entanto, a principal linha do balanço é a que temos menor ou baixíssimo controle: receita. Afinal, a receita depende do cliente querer comprar nosso produto ou serviço e, normalmente, as projeções financeiras levam em consideração premissas macroeconômicas que podem não se verificar, para baixo ou mesmo para cima. 

Em alguns casos, as organizações estão mais expostas e sofrem mais com fatores externos, especialmente, no que se refere a tomada de crédito quando temos soluços no sistema financeiro, como a quebra de um banco - o SVB - ou "simplesmente" um problema contábil em uma grande empresa do setor do varejo, como vimos recentemente. A desconfiança se espalha e começa a se levantar temores se outras companhias, incluindo a sua, não estariam passando pela mesma situação.

É por isso que trabalhar alavancado e tomar muito crédito acabam expondo ainda mais a empresa aos ventos do mercado. Às vezes, há necessidade disso, mas em outros cenários poderíamos fazer uma melhor gestão da estratégia financeira. Essa atitude traz benefícios, além de evitar problemas e o consequente sofrimento com situações com as quais não temos nada a ver. 



Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.
http://www.gestaopragmatica.com.br/


terça-feira, 11 de abril de 2023

Como lidar com traumas de crianças após episódios de ataque em escolas

Psicanalista Joseana Sousa avalia a importância do acolhimento tanto para as crianças quanto aos pais; reflexo desse medo pode aparecer anos depois


Em um intervalo de 10 dias, a mídia nacional noticiou dois casos de ataques brutais em escolas do País. Um deles aconteceu nesta terça-feira (5), quando um homem invadiu uma creche em Blumenau, Santa Catarina, matou 4 crianças que estavam no local e deixou outras seis feridas.

Outro caso aconteceu há pouco mais de 1 semana, em uma escola da zona oeste de São Paulo, quando um aluno de 13 anos invadiu a sala de aula e matou uma professora de 71 anos, com golpes de faca, além de ferir outras pessoas que estavam na instituição de ensino. Além da semelhança dos casos se dar pelos ataques brutais realizados, outra analogia está nas ações traumáticas que os casos deixam às crianças, famílias e corpo docente das instituições.

O medo, a insegurança, o luto e a tristeza em retornar às atividades podem tomar conta do consciente - e inconsciente - dessas pessoas sendo necessário uma ajuda profissional para lidar com essa situação. Joseana Sousa, psicanalista e especialista em desenvolvimento humano, comenta que uma das primeiras medidas a serem tomadas, principalmente, com as crianças é o acolhimento em casa e na escola. 

“Entender e saber como encarar os traumas é desafiador. Aprender a lidar com eles é indispensável para minimizar danos emocionais. No caso de crianças e adolescentes, a iniciativa parte dos pais, pois muitas das vezes, o trauma pode impedir aquela criança de prosperar, avançar nos estudos, na vida social, por ainda estar paralisado no que aconteceu, fazendo com que os seus olhos sempre estejam voltados para trás”, comenta a especialista. 

Joseana ainda alerta que a forma como cada um lida com traumas é relativa. Para superar ou pelo menos aprender com o que aconteceu, uma boa ideia é dedicar a algumas técnicas de autoconhecimento. Além dessa prática com auxílio de profissionais, uma rede de apoio, principalmente, voltada à escola também é uma iniciativa importante, de acordo com a especialista, afinal, mais pessoas vão conseguir compartilhar os mesmos medos e receios.

Como conselho aos pais, a psicanalista reforça que também é necessário perceber possíveis mudanças comportamentais nas crianças e adolescentes dentro de casa e o mais importante, não fomentar a raiva, o ódio após o ocorrido. “Assim, você vai machucar o que já está ferido e precisa ser trabalhado”, conta. 

“É importante saber que sempre será possível descobrir novos significados daquilo que já vivemos. O episódio aconteceu, infelizmente ele existiu na vida de muitas pessoas, e é necessário um tempo de processamento para cada uma delas, mas é preciso fazer o possível para que esse episódio não bloqueie os avanços, conquistas e crescimento dessas pessoas”, finaliza Joseana.

 

Joseana Sousa (@joseanasousa) - Psicanalista, especialista em desenvolvimento humano e mentora com 36 anos, Joseana é natural do Maranhão e descobriu sua paixão pela psicanálise depois de passar por uma série de transformações em sua vida pessoal. Mãe empreendedora, a palestrante também é hipnoterapeuta e consteladora sistêmica familiar. Como grande destaque em sua trajetória, Joseana também não esconde sua paixão por aviões. É formada em ciência aeronáutica e foi a primeira mulher piloto maranhense, que depois de iniciar um processo de autoconhecimento, lançou seu primeiro livro ‘Caixa Preta’, onde conta sobre os ‘acidentes’ que mudaram a trajetória de sua vida e inspira os leitores a seguirem o caminho do autoconhecimento.


Dia do Beijo: por que beijar faz bem para mente e corpo

O beijo na boca libera testosterona, o principal hormônio responsável pela libido e pela atração sexual


 

Celebrado em 13 de abril, o Dia do Beijo é uma data que homenageia uma das mais significativas formas de demonstrar carinho. A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional define o beijo como uma “expressão de afeto fundamental para fortalecer e manter os laços”.

 

“O beijo proporciona uma série de benefícios importantes para a saúde, sejam físicos ou emocionais”, afirma Claudia Petry, pedagoga com especialização em Sexologia Clínica, membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana) e especialista em Educação para a Sexualidade pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/SC).

 

Segundo Monica Machado, psicóloga, fundadora da Clínica Ame.C, pós-graduada em Psicanálise e Saúde Mental pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein; independentemente do tipo de beijo, o ato é prazeroso em qualquer relacionamento afetivo.

 

Uma pesquisa da Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, analisou os benefícios do beijo e concluiu que ele melhora o sistema imunológico, ajuda a combater o estresse e, em alguns casos, pode contribuir também com o sistema nervoso parassimpático, mecanismo que o corpo assume quando estamos confortáveis e relaxados.

 

Confira alguns destes benefícios:


 

Reduz o estresse e aumenta o bem-estar


Um estudo publicado no Annual Meeting of the American Association for the Advancement of Science (AAAS) comprovou que o beijo estimula a liberação de hormônios neurotransmissores como dopamina e serotonina, responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.

 

“Quanto mais apaixonado for o beijo, mais hormônios são liberados. Além disso, estes neurotransmissores inibem o cortisol, hormônio ativado em momentos de estresse e que causa diversos malefícios ao organismo”, pontua a psicóloga Monica Machado.


 

Aumenta a libido na relação sexual


O ato de beijar na boca está intimamente ligado ao desejo sexual. Tanto no homem quanto na mulher, o beijo na boca libera testosterona, o principal hormônio responsável pela libido e pela atração sexual.

 

“Se o casal costuma se beijar com frequência, a relação íntima se torna muito mais prazerosa. Já a ausência ou escassez de beijos é um fator altamente relacionado à falta de orgasmo nas mulheres, à disfunção erétil e, consequentemente, à insatisfação sexual do casal”, alerta Claudia Petry.


 

Fortalece a imunidade


O beijo pode aumentar o desempenho do sistema imunológico, uma vez que as bactérias que normalmente circulam na troca de secreção e saliva são importantes para ajudar o organismo a ganhar mais resistência, criando anticorpos e equilibrando as defesas imunológicas. Mas, se estiver doente, guarde o beijo para depois.


 

Beneficia o corpo todo


Sabia que um beijo queima de duas a três calorias por minuto, ao movimentar 34 músculos faciais e 112 músculos relacionados à postura? Além disso, a excitação durante um beijo provoca uma vasodilatação no corpo todo.

 

“A abertura dos vasos, juntamente com a aceleração da frequência cardíaca de 70 a 140 pulsações por minuto, contribui para o aumento da quantidade de sangue levada aos tecidos. Essa intensificação da circulação nutre as células, tonifica a pele e até ameniza dores no corpo, como enxaqueca e dor de cabeça”, conta Claudia Petry.


 

Melhora a autoestima


Um bom beijo aumenta a produção de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor e do afeto, e da vasopressina, hormônio cuja ação está associada ao fortalecimento de vínculos afetivos.

 

“Tudo isso gera sentimentos de conquista, de sedução, desejo e realização, elevando a autoestima e autoconfiança, fundamentais para avaliar as situações de forma clara, ter expectativas reais e manter sua mente livre de julgamentos desnecessários”, finaliza Monica Machado.



10 dicas para envelhecer de maneira saudável e em plena capacidade funcional

Pixabay

Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company, dá dicas de saúde e bem-estar


Com as taxas de natalidade caindo no Brasil desde 1970 é natural que a população idosa cresça.  De acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), o país terá 73 idosos para cada 100 crianças até 2050. Isso significa aproximadamente 215 milhões de habitantes idosos no Brasil.

Atualmente, os brasileiros vivem entre 72 e 78 anos. De fato, a população brasileira está envelhecendo mais rápido do que se imagina. Enquanto a previsão é de que a quantidade de idosos duplique no mundo até 2050; no Brasil, o número de pessoas com mais de 60 anos triplicará, segundo o Relatório Mundial da Saúde e Envelhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS).

“A muito penso em escrever algo que pudesse ser realmente efetivo para os mais jovens e para aqueles que, como eu, buscam envelhecer com saúde e em plena capacidade funcional. Minha experiência está apoiada em inúmeras modalidades desportivas, incluindo lutas, musculação e até mesmo o Cross Training. Embasado nessas experiências e, principalmente, na procura constante pelo conhecimento científico, compartilho dicas de como manter a forma e, acima de tudo, a plenitude e a disposição para assumir qualquer desafio que a vida possa lançar”, relata Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company.

Abaixo, seguem recomendações importantes que permitirão melhorar ou preservar a condição física, e evitar as temidas lesões. 

Pixabay

 Dicas do que deve ser realizado:

  1. Priorize os exercícios INTEGRADOS: preferencialmente as atividades multiarticulares que envolvem simultaneamente os membros inferiores e superiores. São exercícios que requerem mais de uma articulação, potencializam a participação dos músculos e é um excelente estímulo para o aumento nos níveis de força e coordenação. A partir de gestos funcionais são realizados movimentos que reproduzem as atividades cotidianas como a marcha, a corrida e as ações de sentar e levantar.
  2. Foque nos exercícios de MOBILIDADE: sem dúvida alguma, uma das razões mais comuns para as pessoas se sentirem fora de forma é a incapacidade de realizar determinados movimentos durante as tarefas do cotidiano, especialmente pela redução da mobilidade articular. Infelizmente, os jovens não conseguem perceber o quão importante é ter qualidade física. “Temos que ter em mente que é muito mais fácil preservar a mobilidade do que ter que trabalhar para recuperá-la. Com o surgimento dos rolos de espuma (Foam Roller), em 5 a 10 minutos de trabalho de mobilidade por dia, você poderá acrescentar um bom condicionamento atlético por anos. Nesse contexto, cabe ressaltar que estudos cientificos permitem afirmar o benefício da prática da autoliberação miofascial para se preservar a mobilidade, sem comprometer o desempenho”, ressalta Netto.
  3. Variação: divirta-se e JOGUE: variedade é uma questão primordial no treinamento. Portanto não tenha medo de se divertir. Ao longo do tempo de treinamento, você perceberá que seus programas devem ser versáteis o suficiente para preservar o condicionamento físico e a capacidade funcional. Sempre que possível, pratique e experimente suas modalidades esportivas favoritas.
  4. Acrescente exercícios básicos do CORE: devemos dar ênfase a parte central do corpo, praticando o que denominamos core training, momento em que ocorrem as transferências dos membros superiores para os inferiores e vice-versa. Para que essa transferência ocorra, o trabalho deve ser focado em resistir à extensão e a rotação do tronco.
  5. Acrescente SALTOS na sua rotina de treinamento: a pliometria pode ser considerada um dos mais famosos treinamentos utilizados para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da potência muscular dos membros inferiores e da melhora do desempenho atlético. A pliometria também é conhecida como ciclo alongamento-encurtamento (CAE). Esse ciclo somente ocorre quando existe uma ação muscular excêntrica seguida imediatamente por uma explosiva ação muscular concêntrica. É de extrema importância preservar a nossa capacidade de utilizar efetivamente o CAE. “Isso não implica na necessidade de realizar saltos nas caixas, mas acrescentar pequenos saltos", enfatiza Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech Company.
  6. Não fique CANSADO: para um envelhecimento saudável é fundamental à prática regular de treinamento cardiorrespiratório, como caminhada, corrida, natação, ciclismo, elíptico ou transport. Esse treinamento contribui para melhorar e preservar o consumo de oxigênio adequado e para manter os níveis de açúcar, de colesterol e de triglicerídeos normais. A escolha da atividade física deve seguir uma lógica como, por exemplo, pessoas obesas ou com lesão nos membros inferiores não podem correr. Já os lesionados na coluna não podem correr e nem praticar ciclismo. Nesse caso, as melhores opções são a natação, o transport ou o elíptico.
  7. Alongue-se sempre: os exercícios de alongamento somados aos exercícios de mobilidade permitem preservar a realização dos movimentos diários e evitam o encurtamento dos músculos, preservando a postura. Exercícios de alongamento são submáximos, de curta duração e não causam dor ou desconforto. São fáceis e podem ser realizados diariamente.
  8. Fique ÁGIL: o treinamento de agilidade é essencial para a autonomia funcional, considerando que o homem tenha que realizar tarefas rápidas e, por muitas vezes, inesperadas em seu dia a dia.
  9. Ser COORDENADO faz bem: a coordenação é um elemento importante para o ser humano. Os movimentos coordenados garantem um maior desempenho e um menor gasto calórico, além de auxiliar na execução de atividades mais complexas.
  10. Não posso cair e ter mais EQUILÍBRIO: em idosos a perda do equilíbrio potencializa quedas e fraturas. Por isso, o treinamento de equilíbrio não deve ser negligenciado e sim realizado por todos, inclusive por atletas. A perda do equilíbrio causa distúrbios osteomioarticulares que, por sua vez, ocasionam maiores cargas nas articulações e nos ossos.


Dicas do que não deve fazer:

Entenda que lesão não é DOR. Existe lesão sem DOR, ou seja, você pode estar machucado por realizar movimentos inadequados sem saber. Por isso:

  1. Nunca realize em treinamento, no trabalho ou em casa o movimento de pegar e descarregar objetos no chão com flexão tronco lombar, flexão e rotação com os joelhos em extensão;
  2. Iniciantes: devem começar com pouca sobrecarga e poucas repetições;
  3. Não faça o alongamento sentado com um dos membros inferiores à frente e nem com o joelho em extensão ou abdução com joelho flexionado. Esse movimento cria sobrecarga no joelho flexionado;
  4. Deitado dorsalmente, não faça rolamento para traz jogando todo o peso do corpo sobre a cervical;
  5. Não faça ponte com apoio sobre a cabeça;
  6. Evite a circundução da cervical. Rodar a cabeça não é uma boa ideia;
  7. Não se exercite com dor, caso ela não passe durante o pós-aquecimento;
  8. Evite excesso de treinamentos;
  9. Fale com o seu médico para saber se existe a necessidade de fazer densitometria óssea. A osteoporose é um problema de saúde pública principalmente para mulheres na menopausa, sedentárias e, também, para usuários de medicamentos com cortisona;
  10. Caminhadas devem ser moderadas e realizadas com tênis apropriado;
  11. Não passe muito tempo sentado – está posição aumenta a compressão nos discos lombares;
  12. Pense na sua postura durante todo o dia e faça exercícios posturais diariamente;
  13. Não deixe de se hidratar e beber bastante água;
  14. Mantenha uma boa alimentação e não acredite em dietas milagrosas.

Mães devem escutar e validar os sentimentos de filhos adolescentes

Segundo a psicóloga Cecília Rocha, tais atitudes são essenciais para que elas tenham uma relação menos conflituosa com os filhos nesta fase por si só já tão turbulenta

 

Há uma frase famosa, um tanto clichê, que diz: “mãe é padecer no paraíso”. A sentença explica-se porque a relação entre as mães e seus filhos é uma mistura de momentos de ternura e beleza e grandes desafios, que muitas vezes testam os limites das forças. Em qualquer fase da vida de seus pequenos, elas passam por apuros para criá-los, mas a adolescência, em especial, é considerada, pela experiência humana e por estudiosos do tema, um dos períodos mais difíceis no que diz respeito a isso.

A psicóloga e arteterapeuta Cecília Rocha explica que a adolescência é uma etapa das mais complicadas na relação entre mães e filhos porque é lugar de passagem, em que eles abandonam a infância, onde são totalmente guiados pelos pais, e assumem uma posição de busca pela própria autonomia e identidade. Neste período, ressalta Cecília, é natural que o jovem se afaste da família, porque o reconhecimento de suas particularidades, sonhos e desejos individuais exige muitas vezes esse comportamento. Além disso, segundo a psicóloga, o chamado da vocação também costuma provocar muita angústia e ansiedade nos adolescentes.

Nesta fase complicada, visando estabelecer uma comunicação mais efetiva com seus filhos adolescentes e promover, assim, um ambiente de confiança e compreensão mútua, a psicóloga e arteterapeuta sugere que as mães pratiquem três ações. A primeira delas é escutar. “Precisamos aprender a escutar nossos filhos. Escutar, além das palavras, os gestos, o não dito”, orienta. Conforme Cecília, somente dessa maneira, a mãe consegue perceber que muitos dos comportamentos dos filhos adolescentes não têm nada a ver com elas e sim com as demandas que a própria fase impõe.

A segunda estratégia a ser adotada é respeitar quem os filhos são, seus gostos, preferências, personalidade, interesses, estilo de vestir etc. “As mães precisam compreender que seus filhos são seres únicos e singulares, muitas vezes, diferentes delas, e respeitar isso”, diz a psicóloga. A terceira ação que deve ser colocada em prática é participar. “Mesmo que o tempo de convívio tenda a diminuir na adolescência, é importante se envolver nas coisas que são realmente importantes para eles, tais como passatempos, dificuldades, medos e sonhos”, recomenda.

Um ponto delicado entre os adolescentes e que deve ser motivo de atenção das mães é a relação deles com a própria imagem, que, dependendo como for, pode afetar negativamente sua autoestima. Para Cecília, é de suma importância compreender que a adolescência é marcada por transformações hormonais e físicas visíveis, que podem causar grande ansiedade e medo nos filhos. Conforme a psicóloga, a questão fica ainda mais complicada na sociedade em que vivemos, onde a perfeição é vendida como regra pelas redes sociais. Assim, é imprescindível que as mães como espelhos, reflita para esse filho as qualidades que ele tem, porque assim fica mais fácil de ele reconhecer essas qualidades nele mesmo, ressaltando que cada ser humano é único e singular.

Cecília destaca que reconhecer as qualidades, beleza e os potenciais dos filhos adolescentes, sem pautar seu olhar por expectativas ou críticas, é também de grande importância para que eles amadureçam de maneira positiva. “Quando as mães reconhecem qualidades nos filhos, isso ajuda os ajuda a reconhecer neles mesmos essas qualidades”, afirma. Da mesma forma, segundo a psicóloga, é relevante para o desenvolvimento do adolescente que as mães confiem que ele seja capaz de fazer boas escolhas. “Ao sentir essa confiança, ele segue mais autoconfiante pelo mundo”, diz.

Por exemplo, no que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades interpessoais, Cecília sugere que as mães se voltem para fatores relacionados à inteligência emocional de seus filhos. Neste ponto, segundo a psicóloga, ajuda bastante criar um ambiente familiar comunicativo, em que o mundo interno é visto e expressado. “Sempre oriento as mães a estimular seus filhos a falarem e expressarem suas emoções, e mais do que isso: aceitar e validar o que expressarem, pois assim auxilia que eles se aceitem também”, destaca.

Ainda com relação às emoções dos adolescentes, Cecília comenta que eles costumam senti-las de forma muito intensa. Contudo, ressalta, uma característica das emoções é que elas são passageiras. Assim, de acordo com a psicóloga, se uma emoção se mostrar constante demais e de forma exagerada, as mães devem acender o sinal de alerta. Da mesma forma se os adolescentes apresentarem mudanças comportamentais, como dificuldade para dormir ou sono excessivo, mudanças na alimentação para mais ou menos, irritação constante e preferência ao isolamento. “Nestas ocasiões, acolha seu filho, mostre que entende o que ele sente e pensa e deixa claro que está ali para ajudá-lo e que essa ajuda passa pela procura de um profissional especializado”, afirma.

No sentido de facilitar o caminho dos filhos em sua caminhada pela adolescência, Cecília ressalta que as mães evitem cair em armadilhas. A primeira delas é levar o comportamento dos filhos para o lado pessoal. De acordo com a psicóloga, elas devem procurar se lembrar que seus filhos estão numa das fases mais turbulentas da vida e com uma missão grande pela frente, que é de se individualizar, encontrar-se, saber quem realmente são. “Nessa fase, o social ganha força e é natural que muitas vezes eles prefiram o grupo à família. Esse é um chamado da fase. Não tem nada a ver com a gente”, explica.

A segunda armadilha é minimizar os conflitos e problemas enfrentados pelos filhos. “O que ao nosso ver pode parecer pequeno e simples, para eles pode ser oposto. Se sentirem que as mães não dão a devida importância àquilo que tanto os aflige podem acabar se fechando ainda mais”, diz. Já a terceira armadilha que deve ser evitada é rotular os filhos. “Isso é muito nocivo e pode trazer consequências desastrosas a longo prazo. Costumo comparar o rótulo a uma prisão. A cada dia que passa fica mais difícil de sair”, comenta.

Conversar, partilhar e manter uma boa conexão com os filhos, resumidamente, são as principais ações que, de acordo com a psicóloga e arteterapeuta, as mães devem tomar para conduzir os filhos adolescentes nessa fase repleta de desafios. Além disso, reitera Cecília, as mães devem zelar por um ambiente de validação e acolhimento, para que os filhos regulem as próprias emoções. Outra ação de grande importância é abrir espaço para escutá-los sem julgamentos e críticas.

 

Minibio Cecília Rocha – Psicóloga. Especialista em TCC (terapia cognitiva comportamental) pela FMUSP. Arteterapeuta. Mediadora de conflitos. 


Um trimestre já se passou e as promessas de fim de ano não saíram do papel. O que fazer?

De acordo com William Sanches, terapeuta e especialista em comportamento humano, deixas as coisas para depois é a chave para não alcançar os próprios objetivos

 

Todos os réveillons, pessoas do mundo inteiro fazem promessas e estabelecem metas para o novo ano que se inicia. No entanto, em alguns casos, esses planos e comprometimentos costumam ser adiados ou até mesmo esquecidos ao longo do tempo.

Porém, adiar constantemente essas promessas pode fazer com que elas nunca se concretizem. Por isso, é importante se dar conta que alguns meses já se passaram desde que o ano teve início e é preciso dar o pontapé inicial nesses planos e compromissos firmados.

Pensando nisso, a lei da atração, um dos princípios mais poderosos do universo, pode moldar a realidade a partir dos pensamentos, emoções e intenções. O conceito estipula que tudo o que se deseja é atraído para a nossa vida, seja isso positivo ou negativo. Logo, se alguém quer alcançar seus objetivos, é fundamental que a lei da atração esteja a seu favor.

De acordo com William Sanches, terapeuta, escritor e especialista em comportamento humano e programação neurolinguística, visualizar as próprias metas tem um efeito positivo nessa busca. “A visualização é uma técnica poderosa para atrair aquilo que desejamos. Quando fechamos os olhos e imaginamos nossos objetivos sendo alcançados, criamos uma imagem vívida em nossas mentes, que ativa emoções positivas e fortalece a crença que temos em nós mesmos. Isso ajuda a sintonizar sua mente com as possibilidades de realização”, pontua.

Afirmações e pensamentos positivos também podem auxiliar na busca pela concretização dos próprios objetivos. “A lei da atração é baseada na ideia de que nossos pensamentos e emoções são responsáveis por moldar nossa realidade. Por isso, é fundamental manter pensamentos positivos e acreditar que somos capazes de alcançar o que desejamos. Além disso, utilizar frases que expressam suas intenções e crenças ajudam a reforçar suas ideias e a programar sua mente para a execução desses propósitos. Essas afirmações devem ser tão constantes que se tornem parte do seu subconsciente”, relata Sanches.

Para o especialista, agir como se já tivesse alcançado os objetivos é um dos segredos para atrair os próprios desejos. “Ao aderir a esse tipo de atitude, emitimos uma vibração positiva, que atrai as circunstâncias necessárias para transformar nossos interesses em realidade”, declara.

 Em alguns casos, o fato de a lei da atração não trazer resultados imediatos pode ser frustrante. No entanto, deve-se cultivar a paciência e a persistência “Mantenha ações consistentes e uma vibração positiva mesmo que os resultados demorem a chegar. É fundamental acreditar em si mesmo e seguir firme em sua jornada, confiando que tudo irá acontecer no tempo certo”, revela.

Para William Sanches, adiar os planos idealizados faz com que nossos objetivos e sonhos não se materializem. “Quando esquecemos o que prometemos para nós mesmos, estamos desperdiçando tempo e energia enquanto nos afastamos do caminho da realização. Utilizando a lei da atração, é possível fazer com que oportunidades apareçam e facilitem o caminho em busca não só da prosperidade, mas de tudo aquilo que foi sonhado na última virada de ano”, finaliza.

Um exercício muito simples e eficaz, é o Quadro dos Sonhos. De forma didática, essa técnica tem a capacidade de facilitar a visualização dos nossos objetivos e funciona da seguinte maneira: 

  • Passo um - Escolher um quadro ou, até mesmo, uma folha de papel ou cartolina para dar início a técnica; 
  • Passo dois - Colocar no quadro, imagens daquilo que desejamos; 
  • Passo três - Adicionar detalhes desses desejos. No caso de um imóvel, por exemplo, colocar informações relacionadas ao tamanho, localidade, número de vagas, e outros pontos que tem importância para quem está montando esse quadro.

Vale lembrar que o Quadro dos Sonhos deve ficar exposto em um ambiente frequentado por aquele que o idealizou, como em seu quarto ou mesmo na sala, caso a pessoa more sozinha.

 


William Sanches - Terapeuta Transpessoal é Pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUC-RS. Também cursou Letras, Pedagogia e é pós-graduado em Literaturas, Educação, Psicologia Positiva, Hipnose Clínica e Programação Neurolinguística. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal. Apaixonado pelos temas que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de Retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, consegue permitir uma reflexão capaz de construir novos caminhos. Educador por excelência, dedica-se às palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em dois milhões de pessoas. Possui mais de 25 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Atualmente é uma das maiores referências sobre o tema Lei da Atração. Seu canal no YouTube ultrapassa 1 milhão de inscritos e mais de 40 milhões de visualizações.
www.williamsanches.com
@williamsanchesoficial


Salve os unicórnios! Crônicas para adultos que precisam lembrar como é ser criança

Em "Posso fazer uma pergunta?", Gisele Moreira dá voz aos pequenos para desconstruir convicções sociais prontas acerca da existência

 

Do sabor das nuvens e extinção dos unicórnios ao fim do mundo e a morte. Quão difícil pode ser responder as complexas perguntas de uma criança? A professora universitária Gisele Moreira não só teve de enfrentar os muitos questionamentos das filhas Lucy e Nina, como aprendeu a escutá-las mais, pois perguntar é uma prática que merece atenção. A experiência virou um divertido livro: Posso fazer uma pergunta? Crônicas para salvar unicórnios. 

Quem vai ser a mãe do nosso bebê?”, “Tristeza é doença? e “Você vai morrer primeiro, né?” são algumas das perguntas aprofundadas pela autora na obra, com contextos capazes de emocionar os leitores. Em formato de crônicas, os diálogos de Gisele com as meninas também convidam pais e educadores a praticarem mais a escuta ativa, e deixarem de lado as respostas curtas. Afinal, tudo pode render um bom debate e aprendizado para ambas as partes. 

Os unicórnios vão entrar em extinção?'' Ganhei tempo para pensar  
em uma resposta, devolvendo outra pergunta: “como assim, filha?”  
“É que a professora disse que tem alguns animais que a gente quase  
não vê porque estão entrando em extinção. Eu nunca vejo unicórnios,  
agora tenho medo deles estarem extintos. (Posso fazer uma pergunta?, p. 12) 

Ao dar a devida atenção às inusitadas perguntas, Gisele percebeu medos reais das filhas, disfarçados na fantasia. Por isso, para responder sobre a possibilidade do fim dos unicórnios, ela se apropriou da ludicidade da magia, em um diálogo profundo sobre preservação ambiental. Este exercício ainda a permitiu escutar sua criança interior para questionar mais; além de olhar o mundo com mais beleza, leveza e inocência. Um movimento que também deseja provocar nos leitores. 

Segundo livro da autora, doutora em Letras pela USP, Posso fazer uma pergunta? conta com 26 histórias espirituosas, mas profundamente reflexivas. Curtos, rápidos e com linguagem simples, os textos são ideais para quem tem uma rotina agitada, mas deseja retornar ao hábito de leitura. 


FICHA TÉCNICA: 
Título: Posso fazer uma pergunta? Crônicas para salvar unicórnios 
Autora: Gisele Moreira 
Editora: Uiclap 
ISBN/ASIN: 978-65-5872-357-8  
Formato: 21 x 13,9 cm 
Páginas: 111 
Preço: R$ 44,96 
Onde encontrar: Uiclap e Amazon  

Sobre a autora: Doutora em Letras pela USP, a paulista Gisele Moreira ministra aulas de português e espanhol na universidade. Sempre amou ler e criar histórias: escrevia bilhetes, cartas de amizade, amor e frustração. Quando se tornou mãe, encontrou nas filhas a principal inspiração para escrever. O livro infantil A mãe do nosso bebê foi a primeira publicação de Gisele; já o lançamento Posso fazer uma pergunta? marca sua estreia como cronista.  Instagram 


Confira as principais diferenças entre atividade física e exercício físico e entenda como a regularidade pode fazer toda a diferença

No mês que relembra a importância da prática de exercícios físicos, especialista dá dicas sobre como tornar a prática do exercício físico em ganhos para a sua saúde

 

Você sabia que há diferenças entre atividade física e exercício físico e que isso pode fazer toda a diferença para a sua saúde? No mês de conscientização sobre a importância dos exercícios físicos, a médica clínica geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Rossana Funari esclarece que a atividade física está presente a todo o tempo durante o nosso dia a dia.

“A atividade física é qualquer atividade realizada em uma rotina do dia a dia como subir escadas, caminhar após o almoço, descer um ponto antes do local de trabalho e andar até o destino. Isso pode ajudar e muito na nossa saúde. Já os exercícios físicos são aqueles relacionados à prática de esportes, ginástica, musculação, yoga, pilates, entre outros”, explica ela.

A grande diferença, porém, é a regularidade com que as atividades físicas são realizadas, uma vez que muitas são feitas sem qualquer tipo de planejamento para a sua realização. A médica ressalta que, se não houver frequência, os efeitos de qualquer atividade serão baixos.

“A regularidade é muito importante, tanto para condicionamento cardiovascular quanto para o fortalecimento muscular, além de todos os benefícios mentais envolvidos na prática de um exercício físico. É muito mais saudável praticar atividade por menos tempo diariamente ou três vezes na semana do que três horas no domingo por exemplo”, ressalta ela, destacando que uma frequência de 30 minutos de exercícios físicos por dia já faz a diferença e podem tirar a pessoa do sedentarismo, ainda que seja uma atividade de baixa intensidade.

Em relação à escolha do exercício físico, a médica afirma que não há um exercício mais correto ou que fará mais diferença para a vida de uma pessoa, mas que o mais importante é encontrar aquilo que mais gosta. “Os exercícios aeróbicos, em especial os esportes, possuem um maior gasto calórico, mas tudo depende da idade e da saúde de cada pessoa. O ideal é consultar um médico antes de iniciar qualquer exercício físico, começar com moderação e fazer uma atividade que seja prazerosa”, resume.

  

Hospital Edmundo Vasconcelos
www.hpev.com.br


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