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quarta-feira, 5 de abril de 2023

Conheças as vacinas especialmente recomendadas para a pessoa com diabetes

Diabetes favorece risco de infecções e suas complicações 

 

“Muitas pessoas com diabetes desconhecem que a doença traz mais riscos de infecções, o que aumenta as chances de complicações e mortalidade. E essas pessoas sequer sabem que existem vacinas, especialmente, para muitas das infecções bacterianas e virais”, alerta Dra. Marise Lazaretti Castro, endocrinologista da Escola Paulista de Medicina, Unifesp. 

Entre as infecções que mais acometem pessoas com diabetes está a respiratória: pneumonia, influenza e Sars-CoV-2. E quanto mais idade tem a pessoa com diabetes, menor o grau de imunidade e de resposta imunológica. “Esses indivíduos devem seguir o calendário e idades indicadas para vacinação. Nos adultos, ressalto, especialmente, a vacina contra a herpes-zoster, a hepatite B e a pneumonia, já que o diabetes os coloca num grupo de maior risco para tais doenças”, explica a médica que também é diretora da Clínica Croce, centro de infusão e de vacinação para todas as idades. 

A endocrinologista conta que antes de indicar uma vacina para esse tipo de paciente, é necessário observar: qual estágio ele está no diabetes e qual o tipo de vacina indicar, para que seja possível entender se não há nenhuma contraindicação (no caso de vírus vivo) e como será a resposta imunológica à vacina (para vacinas com vírus inativado). 

As vacinas especialmente recomendadas para a pessoa com diabetes são:

- Influenza (preferencialmente a quadrivalente)

- Pneumocócicas conjugadas (VPC10 ou VPC13)

- Pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23)

- Hepatite B

- Herpes-zoster

Um paciente com diabetes não vacinado e infectado pelo pneumococo tem mais risco de apresentar complicações como: otite, sinusite, meningite e bacteremia (presença de bactérias na corrente sanguínea). 

“É importante lembrar que vacinas salvam vidas. Crianças, adultos e idosos devem sempre estar com a carteira de vacinação em dia para proteção individual contra doenças muito graves, mas, também, proteção coletiva. Crianças levam para casa doenças como pneumonia, influenza...elas carregam vários microorganismos. É fundamental a imunização em massa nas crianças para proteção indireta do adulto”, finaliza a endocrinologista.


Clínica Croce
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Tabagismo está associado a dor crônica

Conforme a médica intervencionista em dor, dra. Amelie Falconi, estudos científicos revelaram que o tabagismo está relacionado ao desenvolvimento de dores nas costas e de várias neuropatias, que apresentam entre seus sintomas a dor crônica 

 

O Ministério da Saúde adverte há anos: fumar causa diversos males à saúde. Entre as doenças mais associadas ao tabagismo estão as relacionadas ao coração e a vários tipos de câncer, tais como o de pulmão, pâncreas, bexiga, e até leucemia. Nas mensagens estampadas no verso dos maços de cigarro, contudo, somos informados a respeito de outros diversos problemas decorrentes do vício, entre os quais: impotência sexual, envelhecimento precoce, aborto espontâneo etc.

Conforme a médica intervencionista em dor, dra. Amelie Falconi, o que não é muito difundido é que fumar pode ser um problema para quem sofre de uma doença invisível: a dor crônica. “Pesquisas científicas já revelaram que o tabagismo é um dos fatores que está relacionado ao  desenvolvimento de diversos tipos de neuropatia, doença que atinge o funcionamento dos nervos periféricos e pode afetar tanto a sensibilidade quanto a motricidade e não raramente ocasiona dor crônica”, afirma.

Entre as neuropatias mais comuns relacionadas ao tabagismo, conforme os estudos científicos, estão: a síndrome do túnel do carpo, nervo comprimido no punho que causa dormência e formigamento na mão e no braço; a síndrome do túnel cubital, compressão do nervo cubital no cotovelo, que acarreta dormência ou formigamento nos dedos anelar e mínimo, dor no antebraço e fraqueza na mão; e a neuropatia diabética, complicação do diabetes, que pode ocasionar dor, falta de sensibilidade, formigamentos e falta de força nas mãos e nos pés.

Dra. Amelie ressalta que os trabalhos científicos apontam ainda para a ligação entre o tabagismo e dores nas costas e dores decorrentes de hérnias de disco, a famosa “dor no ciático”. “Os estudos confirmam que o tabagismo diminui a circulação sanguínea nos platôs do disco intervertebral, o que causa má nutrição do disco e pode induzir a sua degeneração, que por sua vez, pode acarretar dor nas costas e a formação da hérnia de disco”, explica.

As pesquisas constatam também que pode haver uma relação entre o tabagismo e a intensidade da dor dos pacientes que sofrem das neuropatias. “Pessoas que fumam relataram maiores níveis de dor crônica em comparação com pacientes não fumantes”, diz a médica intervencionista em dor. Nesse sentido, adeptos do tabagismo que sofrem com dor crônica costumam consumir mais analgésicos do que aqueles que não têm o hábito de fumar.

Para dra. Amelie, as informações coletadas pelos levantamentos científicos corroboram duas mensagens que ela busca transmitir diariamente a seus pacientes. A primeira é a de que o estilo de vida interfere na dor. De acordo com a médica intervencionista em dor, não apenas o hábito de fumar pode piorar a intensidade desta doença invisível, mas também, uma alimentação pobre em nutrientes e baseada em industrializados, uma higiene do sono ruim, e a não prática de exercícios físicos.

A segunda mensagem, consequência da primeira, é de que o tratamento da dor crônica não se resume a ingestão de medicamentos. Conforme dra. Amelie, é preciso atuar de forma integrada, para mitigar esta doença invisível, buscando intervir nos fatores de risco e também  em outros dois pontos que estão intrinsicamente ligados a ela: o sono e a saúde mental. “Tratar da dor é tratar de tudo”, afirma dra. Amelie. 

  

Dra. Amelie Falconi - Especialização em Medicina da Dor pela Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Título de Especialista em Dor pela AMB (Associação Médico Brasileira). Fellow Of International Pain Practice (FIPP) pelo World Institute of Pain (WIP). Fellowship de Intervenção em Dor - Clínica Aliviar / sinpain Rio de Janeiro. Pós-graduação em Medicina Intervencionista da Dor Guiada Por Ultrassonografia – sinpain. Pós-graduação em Anestesia Regional - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Especialização em Anestesiologia MEC / SBA. Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista da dor do Hospital Albert Einstein. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionistada dor na Faculdade sinpain.

 

Obrigatoriedade de emissão da NFS-e pelo MEI é adiada para setembro

Receita Federal/divulgação
Segundo o Sebrae, ao emitir a NFS-e o empreendedor fica dispensado da Declaração Eletrônica de Serviços, bem como do documento fiscal municipal relativo ao ISS 


O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) prorrogou para 1º de setembro de 2023 o início do prazo da obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) que estava prevista para 3 de abril.

A partir da nova data, todos os MEI do país que prestarem serviços para pessoas jurídicas deverão emitir suas Notas Fiscais de Serviço no padrão nacional.

Quem comercializa mercadorias não está abrangido pela norma.

Segundo o Sebrae, quando o MEI emitir a NFS-e ele ficará dispensado da Declaração Eletrônica de Serviços, bem como do documento fiscal municipal relativo ao ISS referente a uma mesma operação ou prestação.

Mesmo com o adiamento, a plataforma da NFS-e de Padrão Nacional já está disponível. O documento também pode ser emitido pelo aplicativo NFS-e Mobile, disponível nas plataformas Android e Apple.

Qualquer MEI prestador de serviços no país, independente do convênio do seu respectivo município, já pode emitir suas NFS-e dentro do padrão nacional.

Atualmente, a NFS-e conta com a adesão de 180 municípios, sendo 18 capitais, o que corresponde a aproximadamente 50% do volume total de Notas Fiscais de Serviço emitidas no país.

Participam do projeto o Sebrae, a Receita Federal do Brasil (RFB), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a Associação Brasileira de Secretarias de Finanças das Capitais (ABRASF), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o Serpro e diversas entidades e associações que representam os municípios e os prestadores de serviço.

 

Redação DC
https://dcomercio.com.br/publicacao/s/obrigatoriedade-de-emissao-da-nfs-e-pelo-mei-e-adiada-para-setembro


Área da aviação abre as portas para profissionais estrangeiros que querem trabalhar nos EUA

De acordo com Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, o visto EB-2 é a melhor alternativa para pilotos e outros trabalhadores qualificados


As oportunidades de emprego nos Estados Unidos para imigrantes qualificados cresce a cada semestre. De acordo com o Escritório de Estatísticas do Trabalho Americano – Bureau of Labor Statistics (BLS), ao longo dos próximos dez anos, os Estados Unidos precisarão de aproximadamente 145 mil novos pilotos. Com isso, os brasileiros interessados e capacitados têm uma boa oportunidade de viver nos EUA.

Essa realidade pode ser comprovada com o fato de que, no dia 30 de março, a Spirit Airlines anunciou que tem planos de contratar aproximadamente 4 mil novos funcionários em 2023. Isso irá acontecer a medida que a companhia aérea adquire novas aeronaves e expande as rotas de sua rede. 

Segundo a revista Forbes, a Spirit Airlines figurou entre as “Melhores Empregadores em Diversidade da América” no ano de 2022. As vagas disponibilizadas serão para pilotos, técnicos de manutenção, comissários de bordo e outras funções relacionadas às áreas de atendimento e suporte.

De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, a categoria de visto EB-2 é a melhor opção para aqueles que desejam trabalhar nos EUA em cargos que exigem habilidades profissionais avançadas, como a aviação. “É uma das modalidades mais procuradas por aqueles que querem obter residência permanente no país. Mas vale lembrar que os candidatos que se qualificam devem ter uma oferta de emprego estabelecida e atender a outros requisitos específicos, como experiência profissional”, pontua.

O especialista em Direito Internacional acredita que existe uma escassez de trabalhadores no mercado americano nos mais diversos setores, fazendo com que as políticas de imigração se tornem ainda mais flexíveis. “Atualmente, o país tem uma população envelhecida e uma taxa de natalidade em queda. Isso traz consequências negativas para o mercado de trabalho, fazendo com que o resto do mundo se torne uma boa fonte de mão de obra e operações”, relata.

Entretanto, Toledo alerta que os interessados em concorrer a essas vagas devem estar atentos para as certificações necessárias. “Se as pessoas pensam que vão chegar nos Estados Unidos e começar a voar sem fazer um curso ou uma validação, estão completamente enganadas. Ainda assim, a partir do momento que se tem uma autorização de trabalho e a certificação de voo, é possível conseguir trabalhos muito interessantes, como os que serão disponibilizados pela Spirit Airlines. E isso, obviamente, tem atraído aqueles que estão de olho nesse mercado”, aponta.

Além de residência permanente, o visto EB-2 permite que o solicitante leve sua família para o país norte-americano. “Todos os vistos dessas categorias são extensivos ao cônjuge e filhos menores de 21 anos, solteiros e não emancipados. Nestes casos, a maioria das modalidades permite que o cônjuge trabalhe normalmente, criando uma vida profissional independentemente em relação ao marido ou esposa”, pontua.

Em todo esse processo, o auxílio de um advogado é fundamental para contar com mais segurança e tranquilidade. “Após a entrevista e análise de perfil do contratante, se houver interesse por parte da companhia, o próximo passo será a busca por uma autorização de trabalho e é nessa etapa que o advogado fará toda a parte imigratória, de autorizações, viagem, entrada no país e documentação para que essa pessoa possa trabalhar dentro da legalidade nos EUA”, finaliza.

 

Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais 176 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR e professor da PUC Minas Gerais do primeiro curso de pós graduação em Direito Internacional, com foco em Imigração para os Estados Unidos

Toledo e Advogados Associados
http://www.toledoeassociados.com.br


Zona Sul terá mutirão para reconhecimento de paternidade

Ação será realizada realizada no próximo dia 15 de abril no CEU Guarapiranga 

 

O próximo mutirão para reconhecimento de paternidade será realizado no próximo dia 15, a partir das 10h, no CEU Guarapiranga. Para participar, é necessário se inscrever por meio do formulário online até o dia 7 de abril.

 

No evento, serão oferecidas orientações jurídicas, esclarecimentos de dúvidas e encaminhamento para os serviços de reconhecimento espontâneo e investigação de paternidade. A Defensoria Pública vai proferir a palestra “Educação em Direitos”, que aborda a importância do registro civil, e a UNESP providenciará os exames de DNA.

 

Serão realizados 20 exames de DNA no dia do mutirão - a Prefeitura entrará em contato para confirmar a inscrição e os grupos familiares selecionados também receberão orientação jurídica para prosseguimento do processo após a entrega do resultado em até 45 dias.

 

Essa é a segunda edição que a Prefeitura de São Paulo realiza no âmbito do Plano Municipal pela Primeira Infância de São Paulo (2018-2030), em parceria com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). O Mutirão da Paternidade é coordenado pela Secretaria Executiva de Projetos Estratégicos, com apoio da Secretaria Municipal de Educação.

 

“Trabalhamos para fortalecer a parentalidade e assegurar os direitos que decorrem dela. No primeiro mutirão, realizado em outubro, tivemos um bom retorno da população e notamos a importância desse serviço integrado. Convidamos a população a se inscrever e participar”, afirma Alexis Vargas, Secretário Executivo de Projetos Estratégicos da Cidade de São Paulo. A primeira edição do mutirão aconteceu na Cidade Tiradentes (ZL) e a segunda acontecerá no Jardim Ângela (ZS), que são distritos prioritários para a primeira infância por terem grandes concentrações de crianças em situação de vulnerabilidade (essa é uma classificação elaborada a partir de um diagnóstico territorial no âmbito do Plano Municipal pela Primeira Infância). "Com essa parceria, estamos levando para quem vive nos distritos prioritários para a primeira infância a informação sobre o direito à paternidade e incentivando que realizem o atendimento e solicitem esse reconhecimento”, complementa.

 

Para o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, o mutirão é uma oportunidade de levar mais pessoas ao CEU e evidenciar a importância do equipamento a serviço da comunidade. “A SME sempre se coloca à disposição dos órgãos e população para contribuição com os espaços dos CEUs, que estão sempre disponíveis para prestação de serviços, além de promoção da educação integral, democrática, emancipatória, humanizadora e com qualidade social”.



Dicas para declarar o Imposto de Renda 2023 e não cair na malha fina


Quanto antes o contribuinte enviar as informações à Receita Federal,
mais cedo ele receberá a sua restituição
Divulgação


Contribuinte deve estar atento às mudanças anunciadas e às particularidades da sua declaração; prazo de envio vai até 31 de maio


O período para os contribuintes enviarem a declaração do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2023 começou nesta quarta-feira (15) e termina em 31 de maio. Para evitar cair na malha fina, ou ter de arcar com multas e juros no futuro, é preciso estar atento às regras e informar os dados corretos ao Fisco.

Estão obrigadas a declarar todas as pessoas que tenham recebido, em 2022, mais de R$ 28.559,70 em rendimentos sujeitos à tributação ou acima R$ 40.000 em rendimentos isentos e não-tributáveis, ou tributados exclusivamente na fonte.

Contribuintes que obtiveram ganhos de capitais em alienação de bens ou realizaram operação em Bolsa de Valores, mercadorias, de futuros e assemelhados acima de R$ 40.000 ou com a apuração de ganhos líquidos também devem preencher a declaração, assim como aqueles possuem patrimônio (bens ou direitos) que superou o valor de R$ 300.000.

Quanto antes o contribuinte enviar as informações à Receita Federal, mais cedo ele receberá a sua restituição, que será paga a partir de 31 de maio – se este for o caso – ou terá sua declaração devidamente processada.

“Cada declaração é única. Há quem tenha feito saque extraordinário do FGTS, por exemplo; há quem receba pensão alimentícia, que ano passado foi um rendimento que deixou de ser tributável para ser isento, inclusive com direito a restituição de valores dos últimos cinco exercícios; há quem tenha investimentos em Bolsa de Valores ou em criptomoedas. Por isso, estar sempre atento às regras da Receita Federal e buscar auxílio quando necessário são medidas importantes para evitar problemas futuros”, assinala Flávio Luque Bastos, sócio-diretor do Grupo IRKO.

 

Confira dicas para declarar corretamente o IRPF/2023 e evitar problemas com o Leão:


  1. Ações em Bolsa de Valores 

Uma das novidades da Receita Federal para este ano é que apenas quem vendeu ações cuja soma seja superior a R$ 40.000 necessitará declarar as operações em mercado de ações. Quem está sujeito ao pagamento de impostos (ou seja, quem teve lucro) em operações de Bolsa de Valores, Mercadorias, de Futuros e outros também precisa declarar.

Até 2022, qualquer operação de venda de ações na Bolsa brasileira obrigava o investidor a enviar uma declaração ao Fisco. No entanto, é preciso estar atento e considerar as vendas de ações de todas as plataformas cujo investidor opera. 

“É importante lembrar que a tributação de ações ocorre à parte da declaração do IR, e a fiscalização pode acontecer até cinco anos após a operação da venda das ações. Por isso, é preciso estudar e recorrer a um profissional para fazer a tributação corretamente, evitando erros e frustrações no futuro. Às vezes, o investidor considera que está fazendo um excelente negócio na venda de ações, apurando lucro a priori, mas se esquece de que ainda não foi tributado. Assim, quando ocorre a fiscalização e posterior tributação, com multa e juros, o lucro deixa de existir”, alerta Bastos. 

 

  1.  Heranças e doações

Pessoas que receberam heranças ou doações no decorrer de 2022 não podem deixar de declarar os valores, e precisam estar atentas também ao pagamento do ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação) – imposto estadual isento para transferências de até R$ 79.925 em São Paulo, o equivalente a 2.500 UFESP, para o exercício de 2022.

Atualmente, a Fazenda Estadual cruza os dados com a base do Imposto de Renda, identificando, assim, possíveis sonegadores. “Por isso, é bom ressaltar que, mesmo que uma doação ou herança se encontre totalmente regularizada para fins da Receita Federal, ainda pode caber tributação no que diz respeito ao Fisco estadual”, diz o especialista. “O ideal então é checar antes de incluir o bem na declaração do IR e, se esse for o caso, já descrever que o tributo foi quitado, discriminando inclusive dados da guia de recolhimento na Declaração, para evitar problemas.” 

 

  1. Patrimônio

A Receita Federal aprimora o sistema de cruzamento de dados todos os anos para evitar a sonegação, além de alterar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) para facilitar o envio de documentos pelos contribuintes. O sistema está atualmente preparado para apontar quais rendimentos são tributáveis ou não. Por isso, as chances de erros são menores. Mesmo assim, o declarante precisa prestar atenção ao enviar suas informações, principalmente as patrimoniais.

Por exemplo, um investidor que compra e vende ações fora do Brasil pode adquirir bens em outro país com o lucro que obteve nessas operações. Ainda que a tributação do exterior tenha sido feita corretamente, é imprescindível declarar a aquisição de imóveis no IR.

Isso porque quando a pessoa, eventualmente, vender esses bens e for reaplicar o dinheiro no Brasil, será necessário justificar a origem da quantia. “Se os imóveis jamais foram declarados, o Fisco pode entender que o valor foi conquistado ilegalmente ou que houve sonegação, criando assim uma situação complicada no futuro”, diz Bastos. 

 

  1. Rendimentos isentos e não-tributáveis

Os contribuintes são obrigados a declarar se ultrapassaram o limite de rendimentos tributáveis no valor de R$ 28.559,70 durante o exercício de 2022. Porém, a recomendação do especialista é incluir também os ganhos isentos e não-Tributáveis, além dos rendimentos de tributação exclusiva na fonte, com o objetivo de evitar problemas ao usar as respectivas quantias para adquirir bens ou investimentos.

“O ideal é sempre declarar valores recebidos, por exemplo, via saque-aniversário do FGTS (rendimentos isentos) ou prêmios de loteria (tributação exclusiva na fonte), para justificar a origem do dinheiro no futuro. Assim, caso a pessoa compre um imóvel, por exemplo, com o valor, não parece que ele caiu do céu”, aponta o sócio-diretor do Grupo IRKO. 

 

  1.  Pensão Alimentícia

Uma das principais mudanças no IRPF 2023 se refere à isenção de imposto sobre os valores recebidos em pensão alimentícia. Portanto, quem recebe o benefício precisa incluir os valores na declaração na opção “Rendimentos Isentos”. A nova regra atende a uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que retirou o imposto que incidia sobre o benefício após disputa de sete anos entre a União e pensionistas.

Outro ponto importante a ser mencionado: quem recebeu e recolheu impostos sobre esses pagamentos no passado poderá requerer restituição, válido para os cinco últimos exercícios.

Entretanto, nada muda para quem paga a pensão, que deve continuar informando a quantia como pagamento efetuado, além de incluir o beneficiário na ficha de alimentados.

  

  1.  Criptomoedas

A compra e a venda de criptomoedas já estão previstas em Instrução Normativa da Receita Federal desde 2019. Assim, possuem até código próprio para serem incluídas na declaração. As moedas virtuais são classificadas como ativos financeiros sujeitos a ganhos de capital.

“Quando a pessoa investe em moedas virtuais, é preciso prestar atenção no quanto está investindo. A criptomoeda vem se valorizando muito. Logo, é fundamental estar atento para declarar corretamente e evitar a perda de patrimônio”, explica o sócio da IRKO.

Somente valores acima de R$ 5.000 na data da compra precisam ser informados no IRPF. As quantias precisam ser declaradas sempre em reais, mesmo que tenham sido transacionadas em outras moedas, como dólar ou euro. 

 

  1. Opção pelo Débito Automático

O especialista lembra ainda que o contribuinte que tiver imposto a pagar e decidir fazê-lo via débito automático, seja a primeira quota ou em quota única, poderá optar pela modalidade apenas até o dia 10 de maio.

  

Grupo IRKO


Como a tecnologia pode melhorar a gestão da indústria de alimentos?

O Brasil está entre os primeiros colocados no ranking de maiores exportadores de alimentos do mundo. Atendendo um total de 190 países, a indústria alimentícia nacional segue mantendo o seu patamar e protagonismo. Porém, mesmo diante de um cenário tão promissor, é importante abordar os desafios de gestão que acometem a área e, acima de tudo, como a tecnologia pode contribuir significativamente neste aspecto.

Os números empolgam. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, o setor representou um faturamento de 10,8% do total do PIB em 2022. Além disso, respondeu por 17,6% das exportações totais brasileiras, atingindo a marca de US$ 58 bi. Estes dados nos chamam atenção pelo fato de que foram obtidos após o período crítico da pandemia de Covid-19 – em um resultado que, diferentemente do esperado, fortaleceu ainda mais a atuação do setor no país.

Essa estabilidade, contudo, foi ameaçada com o desenrolar da Guerra da Ucrânia, que afetou diretamente o preço dos alimentos. Esse fator, sem dúvidas, acendeu o alerta dos produtores para a importância de desenvolverem estratégias que driblassem essa situação, assegurando o desempenho obtido até então.

Uma vez superados tais acontecimentos, cabe o questionamento: como é a projeção para a indústria de alimentos 2023? Podemos dizer que segue positiva, considerando os avanços que o setor vem realizando na busca por aprimorar ações de melhoria tanto a nível operacional quanto gerencial, visando eliminar e superar os desafios que acompanham e que, inevitavelmente, sempre farão parte da rotina da área.

Um dos fatores que impede o desempenho ininterrupto da indústria de alimentos está na perda de lucros como resultado de desperdícios constantes. Considerando a magnitude dessas empresas, muitas companhias possuem a dificuldade de localizar pontos de falhas e ter um controle da cadeia produtiva e do chão de fábrica. Esse é um empecilho que deve ser tomado como prioridade internamente, uma vez que a sucessão de erros, quando contabilizados no final, pode gerar um prejuízo altíssimo.

Outro ponto que corrobora como mais um problema está no aspecto logístico, enfrentado principalmente por empresas que possuem um sistema de distribuição próprio. Nesses casos, a companhia arca com os desafios de entregar, recolher ou repor produtos quando solicitados em tempo hábil. Para evitar riscos decorrentes dessa escolha, cabe à organização investir em um controle para que produza os itens na quantidade certa visando atender a demanda, sem que falte ou sobre demais.

Diante de tantos obstáculos perigosos, a melhor forma de serem superados ultrapassa a mão de obra humana, exigindo o auxílio de ferramentas e sistemas que ajudem a colocar em prática ações efetivas. Neste aspecto, a tecnologia ganha protagonismo como uma importante auxiliadora no processo – ressaltando como um dos maiores apoiadores nessa tarefa o ERP.

Através de um software de gestão, torna-se possível obter um maior controle dos processos e realizar análise e dashboards das etapas das produções e, principalmente, mitigar erros e desperdícios nas operações. Por meio da aplicação da ferramenta, é facilitada a realização de análises e projeções para um melhor direcionamento e atendimento de demandas para diferentes públicos por meio da logística que passa a ser equalizada – agregando em ganhos como redução de custo, automação tributária e melhor gerenciamento.

E, considerando a agilidade que o setor exige, o apoio de um ERP é efetivo para tomadas de decisões rápidas e assertivas, que passam a ser obtidas através da melhor conversação entre as áreas que começam a operar em concordância, tendo a mesma base de consulta de informações e registros. Entretanto, não podemos jamais considerar que a tecnologia é a resposta para todos os desafios para a indústria alimentícia, uma vez que seu uso deve ser considerado um meio que resultará no sucesso a partir do alinhamento dos processos e ações das pessoas.

Nessa jornada, contar com uma solução verticalizada junto de especialistas no segmento farão toda a diferença na conquista de resultados exponenciais. E, em se tratando da indústria de alimentos, muito já foi conquistado, mas não se deve parar por aí – pois para permanecer na frente, é necessário manter o ritmo sem parar e olhar para trás.

 


Alan Gomes - diretor de negócios da SPS Minas, uma das principais consultorias do mercado SAP Business One.

SPS Group
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Temperatura das erupções do Sol ajuda a entender a natureza do plasma solar

Imagem do Sol em ultravioleta, no comprimento de onda 17,1 nanômetros, na linha espectral do ferro ionizado (crédito: Solar Dynamics Observatory/Nasa)

 

O movimento de rotação do Sol produz mudanças em seu campo magnético. E isso faz com que, a cada 11 anos aproximadamente, nossa estrela entre em uma fase de intensa atividade. Erupções na superfície do Sol (solar flares, em inglês) lançam para longe grande quantidade de partículas e liberam altos níveis de radiação.

Durante as erupções, a liberação de energia aquece a cromosfera, causando a ionização quase completa do hidrogênio atômico presente nessa região. Mas, como o plasma é muito denso, a taxa de recombinação do hidrogênio também é alta. Em consequência, estabelece-se um processo recorrente de ionização e recombinação de hidrogênio, produzindo um tipo característico de emissão de radiação, na faixa do ultravioleta, chamado de “Contínuo de Lyman” (LyC). A denominação é uma homenagem ao físico norte-americano Theodore Lyman IV (1874-1954).

Descrições teóricas sugerem que a chamada “temperatura de cor” do Contínuo de Lyman estaria associada à temperatura do plasma que originou a erupção. Dessa forma, a temperatura de cor poderia ser utilizada como um recurso para determinar a temperatura do plasma durante as tempestades solares.

Um novo estudo simulou as emissões de dezenas de erupções diferentes. E confirmou a associação entre a temperatura de cor do Espectro de Lyman (LyC) e a temperatura do plasma da região onde a emissão é originada. Também confirmou que a região atinge um equilíbrio termodinâmico local entre o plasma e os fótons que compõem o LyC. Artigo a respeito foi publicado em The Astrophysical Journal: “Formation of the Lyman Continuum during Solar Flares.

O estudo teve apoio da FAPESP e a participação do brasileiro Paulo José de Aguiar Simões, professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pesquisador do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie. “Mostramos que o Contínuo de Lyman é bastante intensificado durante as erupções solares. E que a análise do espectro do LyC realmente pode ser utilizada para o diagnóstico do plasma”, diz Simões.

As simulações corroboraram um importante resultado observacional obtido no Solar Dynamics Observatory pelo astrônomo argentino Marcos Machado. Este mostrou que a temperatura de cor, que nos períodos calmos se situa no patamar de 9 mil kelvins, sobe, nos flares, para a faixa dos 12 mil a 16 mil kelvins. O artigo em que comunicou esse resultado, e que também teve a colaboração de Simões, foi o último publicado por Machado. Referência internacional em estudos do Sol, o astrônomo argentino morreu em 2018, durante a fase de revisão do texto.


Dinâmica solar

Cabe recordar aqui um pouco do que se sabe sobre a estrutura e a dinâmica solares. A enorme quantidade de energia que provê a Terra com luz e calor é gerada principalmente pela conversão de hidrogênio em hélio. Tal processo de fusão nuclear ocorre no interior da estrela, mas essa vasta região é inacessível à observação direta, porque a luz não atravessa a “superfície” do Sol. “O que conseguimos observar diretamente situa-se da superfície para fora. E a primeira camada, que se estende até uns 500 quilômetros de altitude, é chamada de fotosfera. Sua temperatura é da ordem de 5.800 kelvins. É nessa região que aparecem as manchas solares, nos lugares onde os campos magnéticos emergentes do interior inibem a convecção, mantendo o plasma mais frio – o que produz a aparência escura das manchas”, informa Simões.

Acima da fotosfera, a cromosfera estende-se por mais 2 mil quilômetros, aproximadamente. “Nessa camada, a temperatura aumenta, podendo chegar a mais de uma dezena de milhares de kelvins, e a densidade do plasma diminui. Devido a essas características, o hidrogênio atômico encontra-se parcialmente ionizado, com prótons e elétrons separados”, ensina o pesquisador.

No topo da cromosfera, em uma fina camada de transição, a temperatura sobe abruptamente, passando de 1 milhão de kelvins, e a densidade do plasma cai muitas ordens de grandeza. Esse súbito aquecimento na passagem da cromosfera para a coroa é um fenômeno contraintuitivo, pois seria de esperar uma diminuição da temperatura com o aumento da distância em relação à fonte. “Ainda não temos uma explicação para isso. Diversas propostas foram apresentadas pelos físicos solares, mas nenhuma foi aceita sem reservas pela comunidade”, pontua Simões.

A coroa estende-se rumo ao meio interplanetário, sem uma nova região de transição definida. Nela, a influência dos campos magnéticos é marcante, estruturando o plasma, especialmente nas chamadas regiões ativas, facilmente identificadas em imagens no ultravioleta, como a reproduzida na abertura desta reportagem. É nessas regiões ativas que as erupções solares ocorrem.

“Nessas tempestades solares, a energia acumulada nos campos magnéticos coronais é liberada de forma repentina, aquecendo o plasma e acelerando as partículas. Os elétrons, por terem massa menor, podem ser acelerados a até 30% da velocidade da luz. Uma parte dessas partículas, que viajam ao longo das linhas de força do campo magnético, é lançada no meio interplanetário. Outra parte segue o caminho oposto, da coroa para a cromosfera – onde sofre colisões no plasma de alta densidade e transfere sua energia para o meio. Esse excesso de energia aquece o plasma local, causando ionização dos átomos. A dinâmica de ionização e recombinação origina o Contínuo de Lyman”, detalha o pesquisador.

Os picos de atividade solar ocorrem em intervalos de aproximadamente 11 anos. Durante os períodos de alta atividade, os efeitos sobre a Terra são bastante nítidos: maior ocorrência de auroras boreais; blecautes nas comunicações por rádio; incremento do efeito de cintilação nos sinais de GPS; aumento da força de arraste em satélites, reduzindo suas velocidades e, consequentemente, a altitude de suas órbitas. O conjunto desses fenômenos, juntamente com as propriedades físicas do meio interplanetário próximo à Terra, é chamado de “clima espacial”.

“Além do conhecimento fundamental que proporcionam, os estudos da física das tempestades solares contribuem também para melhorar nossa capacidade de previsão do clima espacial. Esses estudos caminham sobre duas pernas: as observações diretas e as simulações baseadas em modelos computacionais. Dados observacionais nas diversas faixas do espectro eletromagnético nos permitem entender melhor a evolução das tempestades solares e as propriedades físicas do plasma envolvido no evento. Modelos computacionais, como os que empregamos no estudo em pauta, são usados para testar hipóteses e verificar interpretações das observações, uma vez que nos dão acesso a quantidades que não podem ser diretamente obtidas da análise dos dados observacionais”, resume Simões.

O artigo Formation of the Lyman Continuum during Solar Flares pode ser acessado livremente em: https://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-4357/acaf66. 


José Tadeu Arantes
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/temperatura-das-erupcoes-do-sol-ajuda-a-entender-a-natureza-do-plasma-solar/41044/


Conheça 5 cidades com oferta de bolsas de estudos e vistos estendidos na Austrália

Alunos localizados em áreas regionais (cidades fora dos grandes centros), possuem mais benefícios no que tange à permanecer por mais tempo em terras australianas.   




A Austrália possui um excelente sistema de educação com muitos incentivos para receber estudantes estrangeiros. Além do visto de estudante possuir uma carga horária de trabalho de 48 horas quinzenais, os mesmos podem aproveitar as belas paisagens e a segurança que a ilha continental oferece. Trata-se de um dos países mais procurados pelos brasileiros para estudar e/ou trabalhar. 

 

Em relatório divulgado pelo Australian Bureau of Statistics, cerca de 29,1% da população da Austrália nasceu no exterior. Tal fato confirma a diversidade cultural como fonte significativa de riqueza nacional. 

 

Muitos intercambistas têm o objetivo de ir para a capital ou cidades maiores, mas, as cidades regionais são tão boas quanto os grandes centros, e com um custo de vida menor, sendo mais fácil de se estabelecer e conseguir prolongar o visto, caso necessário. O governo australiano vem facilitando a entrada de estrangeiros nessas regiões, que são as cidades fora de Sydney, Brisbane e Melbourne.

 

“Muitas pessoas ficam inseguras de irem para cidades regionais com medo de não conseguir emprego e/ou por não oferecerem uma infraestrutura como as grandes. Mas, pelo contrário, essas cidades oferecem ótimas oportunidades, bem como as dos grandes centros, porém de forma mais acessível devido ao custo de vida e sendo bastante receptivas com estrangeiros.” explica o Cônsul da Austrália em São Paulo, John Prowse. Além de diversos incentivos voltados para estudantes internacionais, o governo australiano recentemente anunciou o Destination Australia, um programa que concede bolsas de estudo para estudantes que queiram estudar nas áreas regionais. 

 

Em vista de propagar informações sobre a Austrália aos estudantes do Brasil e América do Sul, o governo australiano criou a plataforma Study Australia Experience, onde é possível ver as instituições de ensino de diversas áreas da Austrália, e os cursos de inglês de diferentes níveis. No site, também é possível encontrar informações sobre outros cursos como graduação e pós-graduação, além de bolsas de estudos. Além disso, a plataforma compartilha eventos e dados sobre custo de vida, principais destinos, custos de educação, acomodação e demais despesas como alimentação e transporte. 

 

Para ressaltar que as cidades menores e regionais são lindas e apresentam ótima qualidade de vida, John Prowse, Cônsul da Austrália em São Paulo, separou cinco cidades com as suas principais características:

 

  1. Toowoomba (Queensland) 

Toowoomba é uma cidade localizada no estado de Queensland com mais de 100.000 habitantes, o segundo maior município do interior da Austrália.  É pequena comparada aos grandes centros urbanos, assim, gastando menos tempo com transporte da residência até o curso escolhido. É possível praticar esportes radicais como mountain bike. Possui ótimos restaurantes e atividades culturais como teatros e galerias. 


2.          Cairns (Queensland)

Cairns possui mais de 150.000 habitantes, é reconhecida pela sua educação de qualidade, tem belas paisagens como praias, floresta tropical e é rodeada por uma enorme barreira de corais, possibilitando diversas atividades ao ar livre como trilhas pelas exuberantes florestas e mergulho com snorkel em ilhas tropicais,. Além de contar com ótimos restaurantes, churrascos na praia e poder visitar os locais com pinturas rupestres, Cairns recebe milhares de estudantes estrangeiros para cursos de curta e longa duração devido a sua hospitalidade.

 

3.          Barossa (South Australia)

Barossa é uma cidade ao sul da Austrália, com mais de um milhão de habitantes. Casa de um dos melhores vinhos da Austrália (Barossa Shiraz), Barossa tem mais de 80 adegas para explorar bem como rotas gastronômicas.  

 

 

4. Warrnambool (Victoria)                      

Warrnambool tem mais de 34.000 habitantes, possui diversas praias e fica a 260 km de Melbourne. Possui  um centro histórico para explorar, avistar baleias na costa, visitar os parques e jardins da cidade. Tem duas grandes instituições de ensino, sendo uma delas a Deakin University.  

 

 

5.  Bunbury (Western Australia)

Bunbury tem mais de 100.000 habitantes, é rica na sua arte, cultura e patrimônio, possui diversos cafés e bistrôs que foram premiados e tem diversas atrações turísticas e naturais. Oferece diversas comodidades como vida noturna e instituições de ensino públicas e privadas de qualidade. 


Nessas cidades, o intercambista além de estudar pode trabalhar durante o curso, e após a formação, pode trabalhar por mais quatro anos, enquanto nos grandes centros só é possível por mais dois anos. Para mais informações e curiosidades sobre a Austrália, acesse Study Australia Experience.

 

 


Study Australia Experience
https://studyaustraliaexperience.com/school/education-centre-of-australia-eca/

 

Gasto médio do brasileiro com alimentação é metade de um salário mínimo; saiba como economizar nas compras

O ano começou com mudanças na inflação do país. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve em janeiro alta de 0,53%, variação menor do que em dezembro, de 0,62%, segundo dados do IBGE. Em 12 meses, impulsionado pelos alimentos (+0,59%), os preços subiram 5,77%. Em levantamento feito pela pesquisa +Valor, em 2022, os gastos médios mensais com alimentação no Brasil chegaram a R$ 618, o que representa 50,9% do valor do salário mínimo no país. 

Fazer compras no mercado pode ser uma tarefa rotineira, mas também um desafio e uma oportunidade de economizar dinheiro. Pensando nisso, a Amicci, marketplace que auxilia empresas a desenvolverem suas marcas próprias, separou oito dicas para ajudar o consumidor a economizar na hora de ir às compras. Confira: 

  1. Faça uma lista de compras - Antes de ir ao mercado, faça uma lista dos itens que você precisa comprar. Isso ajudará a evitar compras desnecessárias e reduzirá o risco de gastar mais do que o planejado. 
  1. Compare preços - Compare os preços de diferentes marcas e tamanhos dos produtos que você precisa. Uma dica são os produtos de marcas próprias, itens de qualidade e com preços acessíveis. Uma pesquisa feita pela NielsenIQ mostrou que produtos exclusivos já estão presentes em 34% das casas brasileiras. Ainda no levantamento, vemos que 20% dos consumidores já buscam consumir estes produtos, já que para eles, as marcas dos varejistas são percebidas com valores mais acessíveis. 
  1. Compre alimentos frescos da estação - Alimentos frescos que estão em temporada geralmente são mais baratos do que aqueles que não estão. Além disso, os alimentos frescos têm um sabor melhor e são mais nutritivos. 
  1. Evite compras impulsivas - Evite compras impulsivas, pois isso pode aumentar o custo da sua compra. Seja resistente a promoções tentadoras, pois elas podem levar a gastos desnecessários. 
  • Faça compras de mercado online - Fazer compras no mercado é uma tarefa que pode ser muito cansativa, mas com a facilidade da tecnologia, agora é possível fazer isso sem sair de casa! Fazer o mercado online é uma opção prática e eficiente para quem deseja economizar tempo e dinheiro. Ao fazer compras no mercado online, você tem a possibilidade de encontrar os melhores preços sem sair de casa e conseguir manter um foco no que realmente precisa comprar. Muitos supermercados oferecem promoções exclusivas para quem compra pela internet, o que pode resultar em uma economia significativa no final do mês. 
  1. Compare preços em diferentes lojas - Comparar preços em diferentes lojas pode ajudar a encontrar as melhores ofertas. Certifique-se de verificar o preço por unidade ou peso para comparar produtos de forma mais precisa. 
  1. Experimente antes de comprar - Algumas pessoas têm a impressão de que as marcas próprias são inferiores às marcas conhecidas, mas isso nem sempre é verdade. Antes de decidir se uma marca própria é boa ou não, experimente o produto. Muitas vezes, você ficará surpreso com a qualidade. 
  1. Pesquise as opções disponíveis - Muitas lojas oferecem itens exclusivos em diversas categorias, incluindo alimentos, bebidas, produtos de limpeza e higiene pessoal. Pesquise as opções disponíveis e compare os preços com as marcas conhecidas para encontrar as melhores ofertas, principalmente nos produtos de marcas próprias, que na maioria das vezes são uma ótima opção para economizar e manter a qualidade do produto consumido. 

Seguindo essas dicas, é possível economizar dinheiro nas compras do mercado e manter um orçamento saudável, sempre que der. Lembre-se de manter o foco em suas necessidades e prioridades e evitar gastos desnecessários.



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