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domingo, 26 de março de 2023

Psicóloga mostra a seus pacientes a importância de eles se priorizarem

A experiência mostrou à Gislene Erbs que privilegiar as necessidades e desejos dos outros e colocar seus próprios objetivos em segundo plano causa prejuízos ao bem-estar, qualidade de vida e felicidade

 

Em suas consultas, a psicóloga, hipnoterapeuta e coach sistêmica, Gislene Erbs, detectou um problema que se repetia com diversos pacientes: eles tinham extrema dificuldade em dizer não às demandas alheias, privilegiando as necessidades e desejos dos outros e colocando suas prioridades em segundo plano, o que impactava negativamente o bem-estar, a felicidade e a qualidade de vida deles. 

Durante os atendimentos, Gislene buscava orientá-los a superarem a dificuldade de dizer um não categórico sempre que isso se fazia necessário, habituando-os a praticar a arte de colocarem-se em primeiro lugar. Buscando romper as barreiras de seu consultório e difundir a mensagem de empoderamento para um número maior de pessoas, Gislene escreveu o livro “Sim ou Não – A difícil arte de colocar-se em primeiro lugar na sua vida”, da editora Literare Books International. 

O impulso para abordar o assunto veio do trato com os pacientes, mas o conteúdo apresentado na obra não é fruto apenas de sua prática profissional e conhecimento teórico, mas também, claro, de sua experiência. Em sua vida, Gislene se deparou mais de uma vez com situações em que precisou impor limites àqueles ao seu redor. Muitas vezes conseguiu e se fortaleceu. Outra vezes anulou-se, tendo somente a vontade alheia como norte, o que custou caro para sua saúde física e mental. 

Natural de Luiz Alves, interior de Santa Catarina, Gislene teve uma infância pobre e uma educação rígida. Ainda era criança quando se mudou para Joinville (SC) com seus pais, em busca de uma vida melhor. “Minha mãe conta que nessa época precisava dividir até ovo comigo. Nós nunca chegamos a passar fome, mas sempre foi tudo muito contado, controlado”, relata. A despeito de ser filha única, Gislene nunca se sentiu cheia de mimos e cuidados.  “Meus pais faziam questão de estabelecer limites. Então, quando eu chorava para ganhar algum presente, eles não me davam, justamente para que eu não ficasse mimada”, lembra. 

Por conta da infância pobre, sem perspectivas, embora tranquila e feliz, Gislene nutria o desejo de conhecer outros lugares do mundo. Para isso, pensou até em se juntar a uma congregação religiosa, sem nunca ter tido a real vontade de se tornar freira. Acabou não dando certo, porque seus pais tinham outros planos. “Eu fui educada e preparada para casar, porque para eles isso significava que eu estaria segura dos perigos da vida”, diz. E assim foi: Gislene casou-se com 17 anos, na mesma época em que ingressou na faculdade, para tentar concretizar um de seus sonhos de criança: trabalhar com artes plásticas. O outro, ser psicóloga, tornou-se realidade anos depois. 

Ainda uma adolescente, Gislene se viu tendo que manejar uma rotina estressante. Ela precisava fazer caber no seu dia, o cuidado da casa e dos filhos, que vieram nos primeiros anos de casamento; os estudos na faculdade; e o trabalho na empresa familiar de confecção, que estava repleta de pedidos. “Em alguns dias da semana eu ficava sem dormir, para conseguir dar conta de todas essas atividades e ganhar dinheiro suficiente para custear a faculdade e ajudar no sustento da família”, conta. 

Depois de seis anos de casamento, Gislene resolveu dizer o seu primeiro “não”. Deixando de pensar no que seu esposo queria e colocando-se em primeiro lugar na sua lista de preocupações, divorciou-se. A psicóloga explica que ela e o esposo não comungavam dos mesmos princípios e valores. “Eu ficava muito tempo sozinha e não o considerava nem um bom marido nem um bom pai. Comecei a adoecer mentalmente e percebi que não estava valendo a pena. Como não desejava que os meus filhos entendessem que esse tipo de relacionamento é uma norma, resolvi dar um basta”, explica. 

Tempos depois, Gislene começou a se relacionar com outra pessoa, que ao contrário do seu ex-marido, deu o suporte que ela precisava para seguir o sonho de se tornar psicóloga. “Eu sempre fui curiosa em relação as 'coisas da vida', e ansiava entender o comportamento humano”, conta. Assim, logo após terminar a faculdade de artes, em 1994, surgiu uma oportunidade de Gislene cursar uma especialização em psicanálise, que ela agarrou e adorou. “Foi durante estes estudos que eu percebi que precisava fazer uma faculdade de psicologia”, explica. Mãe de dois filhos, cheia de afazeres, precisou postergar seu sonho, que foi concretizado anos depois. Em 2007 estava formada em psicologia. 

Neste ínterim, entre os términos dos dois cursos, Gislene havia deixado de trabalhar na empresa familiar, algo que precisou voltar a fazer, para tentar ajudar o empreendimento que se afundava em dívidas. Pensando no bem-estar dos outros ao invés de seu próprio bem-estar, a psicóloga tornou-se avalista de dívidas que não eram suas. “Eu que tive uma educação muito rígida, no sentido que deveria ser correta com tudo, de que não poderia gastar o dinheiro que não tinha, de repente me vi cercada de cobranças e com o nome negativado”, relata. 

Por 16 anos, Gislene lutou para recuperar seu nome. Os tempos em que se viu imersa em dívidas cobraram seu preço até mesmo em sua carreira de psicóloga. Para ter um alívio dos cobradores que insistentemente a procuravam, Gislene trocou de número de telefone e acabou perdendo os contatos de vários clientes. “Além disso, eu não conseguia comprar um móvel para o meu consultório, porque meu nome estava ‘sujo’ na praça”, conta. Esses acontecimentos contribuíram para que Gislene entrasse em depressão profunda e desenvolvesse um câncer de útero, doenças das quais hoje está curada.  

Há quatro anos, Gislene conseguiu se reerguer financeiramente. O episódio serviu para que ela aprendesse a lição de que suas vontades e de que o seu bem-estar devem ser prioritários. “Hoje eu não empresto meu nome mais para ninguém”, garante. Há dois anos, a psicóloga “virou a chave”, ao decidir que sua história poderia servir de inspiração para que mais pessoas se conscientizassem da importância de dizer não aos outros e sim a elas mesmas, de maneira consciente e equilibrada.  

Assim, compartilha as lições que a vida lhe ensinou no livro “Sim ou não - difícil arte de colocar-se em primeiro lugar na sua vida” e na sua profissão. Mas em suas consultas, o que mais tem peso são seus conhecimentos teóricos e práticos.  Além da psicanálise, especializou-se em hipnose ericksoniana e tem mestrado em saúde. “A minha interpretação é psicanalítica, mas as práticas que eu desenvolvo sãos de várias linhas sempre com um foco sistêmico”, explica. Conforme ela, sua característica maior como psicóloga é extrair o que, em sua concepção, é o melhor de cada linha para aplicá-la em seus pacientes, visando o resultado mais eficaz. 

 

Gislene Erbs -  Graduação em Psicologia pela Associação Catarinense de Ensino, graduação em Educação Artística. Universidade da Região de Joinville e Mestrado em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade da Região de Joinville. Tem experiência na área da Saúde e Educação, com ênfase em Avaliação. Psicológica. Atuando principalmente nos temas: Saúde, Hipnose, Liderança, Carreira, Avaliação Psicológica. 

 

É preciso deixar morrer o que há de ruim para viver

Pesquisador de grandes obras sobre transformação interior compartilha experiências pessoais em busca da paz e da verdadeira sabedoria 


A transformação interna sempre será a busca para poder encontrar o verdadeiro "eu", a centelha divina que se encontra dentro de cada pessoa. É exatamente esse tipo de reflexão que A. Bombaim propõe despertar com o livro Morrer antes que você morra.

Escrita em primeira pessoa, esta obra – sem fins lucrativos – reúne a experiência de quem passou por uma transformação e segue em constante luta, uma vez que se existe vida, há algo a ser feito, transformado. Nesta narrativa, A. Bombaim não estabelece uma regra de “como fazer”, mas sim relatar como ele próprio transformou hábitos ruins em hábitos bons.

Dividido em 10 capítulos, Morrer antes que você morra apresenta questionamentos e experiências sobre transformação, ação do ego, atitudes que atrapalham o dia a dia, como encontrar o próprio caminho, movimentos do "eu", o que segura cada pessoa, como se libertar da parte inferior, o que fazer para se dedicar a iniciação, de que modo juntar todas as peças e, por fim, sobre como seguir esses passos pode ser libertador. 

Para escrever este livro, o autor mergulhou não só nos ensinamentos de Buda, mas também em clássicos como "Mahabharata", "Bhagavad Gita” e “A Doutrina Secreta”. Também traz conhecimentos compartilhados por Sri Aurobindo, Paramahansa Yogananda, Jiddu Krishnamurti mas, principalmente, ensinamentos passado pelos próprios Mestres.

A obra ainda destaca a relação do ser humano com o ego – que engana a todo instante – e reforça que existe a possibilidade da vitória para aqueles que conseguem juntar todos os sentimentos e compreendê-los com o coração (não com o ego inferior). Desta forma, o "eu superior" será alcançado.

Vidas e vidas se passam, até que, um dia, com as ferramentas das minhas Skandas, ou
tendências positivas, meus hábitos positivos, os quais desenvolvi dentro desse ovo, começo
a quebrá-lo, colocando a cabeça e os braços para fora, retirando as cascas presas ainda ao
meu corpo, os cascões, e posso, finalmente, ver a luz que o ovo me impedia de ver, cascas
essas que os hindus chamam de véu de Maya. Sou livre, alcancei a minha libertação,
domino meus hábitos, sou senhor de mim mesmo. Aquele ser preso às Nidhanas,
ou as tendências negativas, não existe mais, aquele homem morreu, encontrei o
meu verdadeiro Eu. 
(Morrer antes que você morra, p. 145)

Com uma escrita simples e clara, A. Bombaim instiga o leitor a encontrar a própria luz, o próprio Mestre, e compreender o significado de “morrer antes de morrer”: descobrir as coisas maravilhosas que podem ser vivenciadas e enxergar dentro si paz e sabedoria. Por meio dessa luz, torna-se possível renascer em um novo mundo cercado de glórias, amor, compaixão e gratidão.


Divulgação/A. Bombaim
Ficha técnica

Título: Morrer antes que você morra
Autor:  A. Bombaim
Editora: A Luz do Silêncio
ISBN/ASIN: B0BW49PRVB
Páginas: 152
Preço: R$ 35,00
Link de venda:
Amazon e site do autor

 

Sobre o autor: A. Bombaim é o pseudônimo de Miguel Naghirniac Neto; pois, assim como Blavatsky e tantos outros, não acha justo colocar seu nome em um conhecimento que está acima dele. Foi diretor de multinacional e, em paralelo, começou sua iniciação aos vinte e cinco anos. Teve grandes mestres, passou por colégios iniciáticos, viajou por muitos países à procura de conhecimento.

É um pesquisador de assuntos relacionados a transformação interior através da leitura de grandes obras de nomes como Helena P. Blavatsky, Patanjali, Mahabharata, Yogananda, Sri Aurobindo, Krishnamurti, Buda e tantos outros. Todos esses conhecimentos, principalmente os dados pelo seu Mestre, aplicou nele próprio, seguindo à risca o que deveria fazer para conseguir a sua transformação. O resultado dessas experiências é relatado no livro.

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Capa da Cartilha Pedro e João Editores

 Cartilha "Tecnoturminha" explica de maneira didática a relação entre tecnologia e aprendizagem


Capa da Cartilha
Pedro e João Editores
Os aparelhos eletrônicos e a internet estão presentes cada vez mais cedo na vida das crianças e adolescentes. Os benefícios e os malefícios da utilização destas ferramentas ainda na infância geram amplos debates. Com o intuito de esclarecer de forma didática, para alunos, professores e pais, como essa relação pode ser positiva, a cartilha “Tecnoturminha: Afinal… se aprende ou não com tecnologia”, será lançada. 


“A ideia para o material surgiu a partir do Mestrado Profissional em Psicologia que fiz na Universidade de Santa Cruz do Sul, no qual pesquisei sobre a tecnologia na educação. A intenção é comunicar de forma simples e ilustrativa todos os pontos positivos e negativos. Essa relação é complexa e exige um grande discernimento dos pais, portanto queremos provocar reflexões, conscientizar e orientar sobre uso adequado da tecnologia”, explica a autora Me. Anameri Lara Bonotto Rodigheri. Também colaboraram com o projeto os autores Ana Luisa Teixeira de Menezes, Cristiane Davina Redin Freitas e Marcel Ibaldo e Marceli Ibaldo. 

A cartilha foi lançada recentemente e está disponível gratuitamente no site da editora Pedro e João Editores e no site pessoal da autora. “Além da publicação por meio da editora, também estamos planejando um projeto de intervenção em escolas”, explica a autora Anameri. 

Site da editora: https://pedroejoaoeditores.com.br/produto/tecnologia-e-aprendizagem-tecnoturminha-afinal-se-aprende-ou-nao-com-tenologia/

Site da autora: https://www.anameribonottorodigheri.com/baixar-e-book

 

As atitudes que mais afastam mulheres em apps de paquera

Fotos sem camisa? Erros de português? Demora para responder? 


O happn te conta!

 

O happn, o aplicativo de encontros da vida real e um dos mais baixados do mundo, perguntou às mulheres solteiras quais são as atitudes e os aspectos que mais as incomodam quando se trata de curtir de um perfil, iniciar uma conversa sobre o aplicativo ou quando é a hora do primeiro encontro na vida real. 

 

Sem nome, sem chance!

66% das mulheres que responderam a pesquisa disseram que a pior atitude no app é encontrar perfis que “escondem” o próprio nome e se denominam como “misterioso” ou “anônimo”. 

 

De acordo com Michael Illas, especialista em relacionamento do happn, ter o nome correto no perfil mostra transparência e honestidade, requisitos básicos para quem deseja ter um relacionamento maduro, seja sério ou casual. “Além disso, todos fazemos uma rápida pesquisa antes de nos encontrar com alguém que conhecemos online…e não é nada misterioso conhecer um perfil que tenha um nome falso", conta Michael.

 

A última pesquisa sobre o aplicativo mostra a classificação do que as mulheres menos gostam nos perfis do aplicativo


  1. “Esconder” o próprio nome;
  2. Erros gramaticais na bio;
  3. Usar “frases de efeito” para se descrever;
  4. Dizer o que espera (ou não) em um Crush;
  5. Fotos sem camisa;
  6. Fotos com camisa de time de futebol.

 

Não vire fantasma e muita calma nessa hora


Você passa pelo primeiro “filtro” da outra pessoa, que é quando a pessoa está interessada em seu perfil entre vários que aparecem na tela do celular e te escolhe como Crush no happn, veja abaixo o que não fazer nas primeiras conversas no aplicativo:  


  1. Demorar para responder ou dar um “ghosting” na pessoa;
  2. Conversas invasivas ou sobre sexo muito cedo e sem contexto;
  3. Erros gramaticais no chat;
  4. Pedir informações pessoais (endereço, telefone, redes sociais);
  5. Posicionamento político contrário ao seu;
  6. Demorar para marcar encontro na vida real ou marcar o encontro rápido demais. 

“O Ghosting não pode ser normalizado ou ter espaço nos apps de namoro. Ghosting torna a experiência de paquera completamente negativa e às vezes até traumática. Portanto, quando você não está interessado em alguém ou se está sem tempo para conversar no aplicativo, é melhor ter uma conversa clara e honesta, ou mesmo algumas palavras, em vez de desaparecer”, recomenda Michael.

 

No date presencial, o que pode afastar um Crush?


Muitas pessoas dizem que o principal “repelente” de segundo date é usar camisa de time. Mas será que isso é verdade? Confira!

  1. Falta de higiene;
  2. Falar da/do ex;
  3. Papo chato;
  4. Escolher local ruim para o date;
  5. Usar itens fora de moda e inadequados, como: sapatênis, pochete, tênis esportivo;
  6. Ir ao encontro com camisa de time.

 

Entenda o movimento red pill - Por que tanto ódio sobre as mulheres?

As mulheres enfrentam inúmeros desafios para serem reconhecidas em nossa sociedade. Com muita luta conquistaram direitos e avançaram nas políticas públicas.

Porém, no primeiro semestre de 2022, o discurso mais denunciado foi o de misoginia, que é a aversão a mulheres, com mais de sete mil casos, de acordo com a SaferNet.

Nesse caso, o discurso de ódio compreende textos e imagens que incitam a discriminação ou a violência contra as mulheres.

Há grupos de homens que estão promovendo discursos contra o avanço de direitos da mulher, tentando mostrar para homens e mulheres, que o homem precisa resgatar sua virilidade e a mulher a submissão.

Essa linha de pensamento que cresceu a partir da década passada, em cantos obscuros e anônimos na internet, se chama “red pill” (pílula vermelha, em inglês), que faz referência ao filme Matrix de 1999. Nesse sentido, os "red pills" são homens que se opõem ao "sistema que favorece as mulheres", por terem alcançado um conhecimento privilegiado sobre isso. Já os "blue pills" continuariam vivendo em ilusão e, portanto, seriam usados pelas mulheres. Esse pensamento prega que é necessário se aproveitar das mulheres e torná-las submissas para recuperar a virilidade perdida.

O que podemos analisar sobre isso? Quando necessitamos desvalorizar alguém para nos sentirmos melhor, isso fala de uma insegurança nossa. Algo que nego em mim, não olho e não trato, quero extinguir o meu incômodo através da tentativa de controlar o comportamento do outro. Em vez de eu mudar em mim, vou tentar fazer com que o outro mude.

Sendo assim, me parece que grupos de homens que vão pela corrente do red pill sofrem de complexo de superioridade.

Foi o psicólogo Alfred Adler que descreveu pela primeira vez o complexo de superioridade. Ele destacou que o complexo é um mecanismo de defesa para sentimentos de inadequação com os quais todos lutamos. Para ele, o complexo de superioridade é uma situação que se cria quando uma pessoa supercompensa o complexo de inferioridade que sente, uma maneira de encobrir sentimentos de fracasso ou falha.

E sabemos que esses homens que se enquadram no papel de macho, acreditam que devem ser fortes, protetores, provedores, autoridades e vigorosos. Portando, eles não podem demonstrar sua vulnerabilidade, pois sentir e chorar é coisa de "mulherzinha", inferiorizando mais uma vez a mulher, que sente e se expressa. A condição humana envolve a sensibilidade que esse homem insiste em reprimir por conta dessa cultura machista que o adoece e, consequentemente gera todo esse ódio ao feminino. Não se deve odiar ou matar o feminino, precisa haver aceitação de sua vulnerabilidade, acolher e expressar os seus sentimentos para se curar.

Assim, penso que precisamos repensar a educação de nossas crianças, trabalhando a educação socioemocional delas desde a primeira infância, as acolhendo e permitindo a expressão dos seus afetos, principalmente na tratativa de meninos, que são os que mais sofrem com a repressão dos seus sentimentos.

Lendo sobre os malefícios e toxicidade da cultura patriarcal e a importância de cuidarmos da saúde emocional, de incentivamos a expressão dos sentimentos e não diferenciarmos o que é de menino e de menina, contribui para uma cultura de prevenção de problemas mentais, cultivando a saúde emocional. Diante dessas leituras e minha maternagem como mãe de menino, escrevi o livro "Eu só quero brincar", que atua exatamente sobre essa temática para filhos e pais, para cada um refletir o seu lugar e atitudes dentro e fora do sistema familiar - expressão/repressão dos afetos; acolhimento dos sentimentos; repetição de padrão comportamental herdado de gerações anteriores; diálogo familiar; preconceitos e estereótipos; a importância do brincar livre; brincadeira não tem gênero.

Com leitura, conhecimento, debates, conversas, podemos contribuir para maior igualdade de gênero, proporcionando mais harmonia individual e entre si.

 

Luana Menezes – Psicóloga clínica, palestrante e autora do livro “Eu só quero brincar” (Literare Books International). Instagram: @luanamenezespsi

 

Onça X coelho: qual animal você seria?

Pixabay

Em minhas viagens pelo Brasil tive a grata oportunidade de conhecer alguns povos indígenas e deparei-me com um ditado que jamais esquecerei: “Uma onça andando livre na mata está tão segura quanto um coelho encolhido na toca.”

Aparentemente simples, este adágio nos entrega uma mensagem profunda para explicar a importância do desenvolvimento da autoliderança. Explico!

Segundo o professor Stephen Kanitz, a insegurança é o maior problema humano, visto que ela é o portal dos nossos medos. A periculosidade nos paralisa por nos expor ao medo de fracassarmos, de nos envergonharmos, de nos machucarmos e tantos outros receios. Para lidar com isso, buscamos, portanto, a segurança.

Todos desejamos, de alguma maneira, nos sentirmos seguros, mas o provérbio indígena nos mostra que existem dois tipos de segurança e não é qualquer uma que nos trará a plenitude.

Por um lado, há a “segurança da onça”: um animal que, ao longo de sua vida, se fortalece em si, desenvolvendo imponência e habilidades que lhe permitem enfrentar os perigos da selva. A segurança da onça é conquistada pela construção de sua própria força, dando-lhe a confiança de estar preparada para superar qualquer ameaça. Assim, ela vivencia todos os encantos e as aventuras do ambiente que habita.

Por outro lado, há a “segurança do coelho”: diferentemente da onça, é um animal vulnerável e frágil, que escolhe um local seguro para passar a maior parte da vida. Abrigado em uma toca, o coelho se protege, evitando enfrentar as ameaças e os perigos da mata. Contudo, ainda que essa também seja uma forma segura de viver, ela é incompleta em si, visto que a toca esconde o coelho dos desafios, mas também o priva das belezas, encantos e aventuras de uma vida plena.

Em nossas próprias vidas não é diferente. Inseridos em um mundo caótico, que nos ameaça de várias maneiras, parece-me cada vez mais comum o desejo de nos abrigarmos em nossas "tocas" pessoais adotando a segurança do coelho.

“Para que começar um novo relacionamento se pode dar errado?” ... “Para que fazer a apresentação do trabalho se eu posso passar vergonha?” ... Evitamos nos expor a desafios e dificuldades que podem vir a nos ferir, escondendo-nos de tudo o que pode dar errado para, assim, nos sentirmos seguros.

Porém, tal postura vai minando a liberdade, degradando o potencial individual e desapossando as pessoas das oportunidades de vivenciar experiências valiosas e conquistar todo o crescimento que a vida tem a proporcionar.

A real segurança, a que deveríamos buscar, é a da onça, que se abriga em si, forte e preparada para enfrentar os desafios e viver uma grande aventura. A pergunta que fica, então é: como conquistar esse fortalecimento? Por meio da autoliderança!

No livro “(Auto)liderança Antifrágil” demonstro como é valioso e surpreendentemente gratificante estruturar a si mesmo, desenvolver habilidades valiosas, transformar potencial em força, agir com propósito e adotar estratégias funcionais para nos sentirmos seguros de nós mesmos.

A autoliderança traz a compreensão que a vida é um mar de desafios, mas também de oportunidades incríveis, e que quanto mais você confronta as dificuldades, em vez de fugir delas, mais forte vai se tornar  e mais segurança terá para percorrer o caos do mundo, transformando sua vida em uma jornada incrível de sucesso.

 

Victor de Almeida Moreira - engenheiro de produção, com MBA em Engenharia de Custos, gestor de projetos da Mineração Rio do Norte (MRN) e autor do livro (Auto)liderança Antifrágil, publicado pela Editora Gente.

 

Redes sociais: uso excessivo e incorreto pode causar impactos psicológicos

Os jovens são os mais afetados pela imagem de vida perfeita compartilhada nas redes sociais 



Muitas pessoas sentem a necessidade de estarem conectadas 24h nas redes sociais. Esse vício pode resultar em transtornos psicológicos, como ansiedade e depressão. Os impactos negativos na saúde mental são causados, muitas vezes, por conta dos conteúdos publicados na internet. Márcia Karine Monteiro, neuropsicopedagoga, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, fala como as pessoas podem ser afetadas pelas redes sociais.

“Os jovens têm se cobrado cada vez mais em relação à vida e imagem perfeita. O intuito deles é atingir os padrões estabelecidos pela sociedade. Porém, grande parte das publicações são fotos editadas com filtros aplicados nas paisagens, no corpo e no rosto”.

“A impressão de que a vida dos outros é fantástica pode prejudicar e gerar problemáticas complexas nas pessoas, como a depressão. E o excesso de relações virtuais pode aumentar a sensação de solidão, fazendo com que os jovens se isolem ainda mais da sociedade para viver apenas na ilusão do mundo perfeito que o mundo virtual tenta vender”, explica.

Além disso, existe o acesso constante às notícias e aos comentários negativos. Por conta deles, um peso toma conta da mente dos indivíduos. Os jovens passam a questionar a própria vida e, geralmente, pensar bastante no futuro, se tornando ansiosos e depressivos.

“Essas pessoas precisam procurar apoio psicológico com profissionais da área e, por meio de sessões terapêuticas, iniciar um tratamento para melhorar a saúde mental. Mas, para isso acontecer, é muito importante que haja um acolhimento das pessoas mais próximas”, finaliza a psicóloga Márcia.

sábado, 25 de março de 2023

Como prevenir e identificar doenças gastrointestinais em animais de estimação

 

Foto: Edjane 
Distúrbios no sistema digestório de cães e gatos são comuns de acontecer, mas podem ser graves e precisam de atendimento médico veterinário rápido

 

Mudanças de hábitos, falta de apetite, vômitos, diarreia e perda de peso são alguns dos sinais clínicos que devem colocar os tutores em alerta

 

Assim como nos humanos, indisposição e distúrbios no sistema digestório de cães e gatos são comuns, diversos e mais frequentes do que se imagina. O grande desafio, porém, é identificar rapidamente as causas e a gravidade dos sinais clínicos para evitar a piora do quadro.  

Buscar atendimento médico veterinário e conhecer bem o comportamento e os hábitos do pet são fatores fundamentais para identificar doenças precocemente, sobretudo as gastrointestinais que, muitas vezes, podem ser confundidas com uma indisposição passageira. “As observações do tutor vão colaborar muito para o diagnóstico do veterinário. A ingestão de algum alimento não recomendado ou comida em excesso podem ser as causas de uma indisposição ou obstrução, por exemplo. Mudanças de hábitos, como a forma de se deitar, evitar brincar ou se movimentar e apetite reduzido, podem ser sinais de dor”, relata a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, dra. Farah de Andrade.


Quais são as principais doenças gastrointestinais em cães e gatos?

Dor e rigidez abdominal, salivação excessiva, fraqueza, falta de apetite, náuseas e vômitos (com ou sem sangue) são alguns dos sinais clínicos de gastrite (inflamação da mucosa do estômago), geralmente causada por infecções bacterianas ou por parasitas; doenças renais, hepáticas, virais ou hormonais; alergias ou intolerância alimentar; estresse; ingestão de produtos tóxicos ou objetos e, até mesmo, tratamentos medicamentosos. Já a gastroenterite é uma inflamação de todo o aparelho digestivo e com causas diversas, mas que também provoca vômitos, além de diarreia, inapetência e letargia.

A pancreatite é uma inflamação grave no pâncreas, órgão que produz as substâncias responsáveis pela digestão, com sintomas como dor abdominal, diarreia, abdômen enrijecido, falta de apetite, desidratação, fraqueza e febre. A pancreatite aguda pode ter desenvolvimento rápido, causar necrose tecidual e levar a óbito, se não tratada a tempo. Já a pancreatite crônica é uma inflamação contínua e progressiva, que causa danos permanentes e perda de função do órgão. Distúrbios do fígado, ducto biliar ou pâncreas podem provocar colestase, redução ou interrupção da bile (líquido digestivo produzido pelo fígado). Os principais sinais são pele e esclera (parte branca dos olhos) amareladas por impregnação de bilirrubina, urina escura ou alaranjada (bilirrubina) e fezes claras e fétidas.

doença inflamatória intestinal é uma inflamação nas mucosas gastrointestinais, que causa diarreia e vômitos intermitentes ou que persistem por mais de três semanas. A causa é desconhecida, mas estudos sugerem que seja consequência de uma alteração na resposta inflamatória e imune do animal, que interfere na absorção de nutrientes e na motilidade intestinal. Vômitos e diarreia também são alterações causadas pela disbiose intestinal, condição na qual ocorre um desequilíbrio da microbiota do pet e uma hiper população de microrganismos ruins, que pode predispor a translocação bacteriana para outros órgãos do animal, gerando infecções. Fezes líquidas, em menor volume e mais frequentes, com ou sem muco e sangue, são os principais sinais de colite canina, inflamação no cólon, parte principal do intestino grosso.

Muito comuns, mas não menos importantes são as verminoses ou doenças parasitárias causadas por vermes e protozoários que se alojam no organismo do pet, principalmente no intestino, mas também podem se abrigar no fígado, nos pulmões e no cérebro. Se não tratadas adequadamente, colocam a vida do pet em risco. São facilmente transmitidas por meio de água, fezes e alimentos contaminados; contato com a pele do pet; picadas de insetos; transmitidas da mãe ao filhote, durante a gestação e o aleitamento; e pela ingestão de pulgas contaminadas ou de animais como lagartixas, pássaros e roedores.


Como prevenir e tratar

A alimentação adequada é o ponto mais importante para a saúde gastrointestinal do pet. “O médico veterinário é quem irá indicar as melhores opções e a quantidade de alimento, conforme a idade, o porte e as condições clínicas. Tanto a alimentação natural, quanto as rações industrializadas precisam ser ofertadas conforme a particularidade de cada animal. Pets com alergias ou determinadas doenças podem precisar de uma alimentação ainda mais específica”, comenta a veterinária. Muitas vezes o problema é causado pela quantidade de alimento, petiscos oferecidos, tipo de proteína presente ou pelo preparo inadequado do alimento.

Oferecer água filtrada; manter o ambiente e caixas de areia sempre limpos; higienizar o cão no retorno do passeio; evitar acesso ao lixo, a alimentos gordurosos, a plantas tóxicas, a produtos de limpeza e a brinquedos e objetos que possam ser ingeridos são cuidados que devem ser mantidos no dia a dia como forma de prevenção.

Quanto antes uma doença gastrointestinal for diagnosticada, melhores os resultados. Por isso, a importância de consultar o médico veterinário nos primeiros sinais apresentados pelo animal e seguir à risca a indicação médica. “O tutor nunca deve medicar o pet sem a indicação do veterinário. Pensar que pode ser apenas uma indisposição passageira e medicar o animal, pode camuflar os sinais clínicos e tardar o diagnóstico. Administre apenas o que o veterinário sugerir, pois muitos fármacos que funcionam para nós, podem ser tóxicos para os animais e a dosagem é sempre bem específica”, alerta a dra. Farah.

A adesão do animal ao tratamento também faz a diferença. Por isso, medicamentos veterinários manipulados flavorizados e em formas farmacêuticas que facilitam a administração vêm ganhando cada vez mais adeptos.  “Probióticos, prebióticos, vermífugos e ativos como o omeprazol, a bromoprida, o ácido ursodesoxicólico, a silimarina e o SAMe, por exemplo, podem ser manipulados em forma de biscoito, calda, pasta oral ou molho com sabores como queijo, leite condensado e banana, tornando o tratamento mais agradável para o pet, que já está indisposto e com o apetite alterado”, comenta a veterinária.

Algumas formas farmacêuticas também foram desenvolvidas pela DrogaVET com o objetivo de otimizar o tratamento de doenças e prevenir o desconforto que algumas drogas podem causar no estômago dos animais. Cápsulas com revestimento entérico são capazes de resistir ao fluido gástrico e liberam seus ingredientes somente no intestino. Dessa forma, evitam náuseas e irritações gástricas de ativos no estômago e garantem que fármacos, que são instáveis em meio ácido, cheguem ao intestino sem redução de eficácia. Já o filme oral, uma lâmina hidrossolúvel, se adere à mucosa bucal e dissolve rapidamente, proporcionando uma rápida liberação dos ativos, reduzindo os efeitos da passagem da droga pelo fígado e diminuindo a degradação ácida do ativo no estômago. O gel transdérmico é uma opção para pets que não aceitam a ingestão de medicamentos. Nessa forma farmacêutica o fármaco é absorvido pela corrente sanguínea através da pele, reduzindo o metabolismo pelo sistema gastrointestinal. Para animais com sensibilidade alimentar, diabéticos, celíacos e nefropatas existem as opções de biscoitos hipoalergênicos isentos de glúten, corantes, conservantes, açúcar, sal e proteína animal.

 

DrogaVET
www.drogavet.com.br


Março amarelo: alerta para a prevenção de doenças renais em pets

Divulgação/ Pet Support
A médica veterinária do Pet Support, Duane Vendramini, especialista em Nefrologia, fala da importância dos cuidados que visam prevenir este tipo de enfermidade.

 

O mês de março é dedicado para a prevenção e conscientização das doenças renais, enfermidade que acomete muitos cães e gatos de maneira silenciosa e progressiva. Apesar dos avanços da medicina veterinária, ainda não existe cura para algumas destas doenças e os tratamentos duram a vida toda. No entanto, Segundo a médica veterinária do Pet Support, Duane Vendramini, que também é especialista em Nefrologia, quanto antes feito o diagnóstico e o acompanhamento, maior é a chance do pet ter qualidade de vida. "Os tutores devem consultar o médico veterinário regularmente e relatar qualquer alteração no comportamento do animal. O profissional poderá auxiliar na prevenção e realizar o diagnóstico preciso da doença renal, que é feito através de exames sanguíneos, urina e imagem”, destacou. 

Categorizadas como agudas ou crônicas, as doenças renais acarretam sérios problemas nos rins, órgão fundamental para o funcionamento do organismo. Responsável por filtrar e manter o equilíbrio do sangue, eliminar toxinas através da urina, manter o equilíbrio de água e eletrólitos, ele se torna essencial e estar atento aos sintomas é uma das principais dicas da nefrologista. “O grande problema da doença renal é que muitas vezes os sintomas só aparecem quando a doença já está avançada. Por isso, aos primeiros sinais, leve o pet ao médico veterinário para investigar e, se for o caso, iniciar o tratamento”, salientou Duane Vendramini. 

Os principais sintomas são, aumento da ingestão de água, ausência ou excesso de xixi, urina muito amarelada ou transparente, apatia e mal-estar, vômito, diarreia, mau hálito, perda de apetite e perda de peso. Após feito o diagnóstico, os tratamentos variam conforme a doença, porém, um dos principais pilares é evitar agressões às áreas saudáveis dos rins e preservá-las da melhor forma possível. 

“A doença renal não tem cura, mas com o tratamento correto, consultas regulares ao veterinário e muito amor, é possível proporcionar ao pet uma vida prolongada e de qualidade”, finalizou a médica veterinária. 


Queda de pelos: mudança de estação ou problemas dermatológicos?

  

Foto por master1305 em freepik
É possível distinguir se a queda de pelos é troca natural intensificada pela mudança de estação ou se o pet está com algum problema dermatológico 

 

Muitos pelos por toda a casa é uma reclamação constante dos tutores, e tende a se intensificar nas estações de transição (primavera e outono). Isso acontece porque é durante estas estações que a pelagem natural dos pets se prepara para o clima que está por vir, ou seja, calor no verão e frio no inverno, a fim de proporcionar um melhor conforto térmico para o animal.

Além disso, o pelo tem um ciclo de vida bem definido. Isso quer dizer que periodicamente o pelo morre, se desprende da pele do pet, e é substituído por um pelo novo.

“Essas trocas de pelos são chamadas de trocas fisiológicas, um processo natural pelo qual todos os mamíferos passam, em maior ou menor escala. Quem ter um pet precisa ter consciência de que em um momento ou outro vai ter alguns bolinhos de pelos rolando pelo chão, e que isso é normal”, explica Mariana Raposo, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Mas alguns problemas de pele podem desencadear quedas de pelos repentina e, para que os tutores consigam diferenciar uma troca natural de pelos e uma perda de pelos por problemas de pele, é preciso ficar atento a alguns sinais.

“Uma troca natural de pelos acontece no corpo todo do pet, então neste caso não ficam falhas no preenchimento de pelos, o animal não tem coceira e nem feridas na pele. Caso algum destes sintomas esteja presente, é provável que a queda de pelos seja patológica e o animal esteja com algum problema dermatológico, sendo recomendado passar assim que possível em uma consulta veterinária”, alerta. 

De acordo com Mariana, as causas de quedas de pelo patológica são diversas e podem ser divididas em grandes grupos:

- Deficiências nutricionais

- Alergias diversas

- Infestações de ectoparasitas (ácaros, pulgas ou carrapatos)

- Doenças endócrinas (hipotireoidismo, hiperadrenocorticismo)

- Fungos e Bactérias

 “Saber a causa da queda de pelos é muito importante para realizar o tratamento adequado. Tratando a causa é possível frear a queda de pelos e fortalecer a barreira cutânea, que é uma proteção natural do organismo contra agentes lesivos, proporcionando mais saúde e bem-estar para o pet”, a médica-veterinária reforça.

 

Como cuidar da pele do pet?

Os cuidados com a pele e os pelos são importantes durante toda a vida, não devendo ser o foco apenas quando o pet apresenta algum problema dermatológico. Alguns destes cuidados podem e devem ser feitos pelo próprio tutor, como por exemplo escovar rotineiramente os pelos do pet.

“A escovação estimula as glândulas sebáceas da pele, que são responsáveis pela hidratação natural dos pelos, além da ação mecânica da escovação facilitar o destacamento dos pelos mortos e abrir caminho para os pelos novos nascerem de maneira saudável. Este procedimento que é simples e estreita os laços do pet com o tutor também ajuda na prevenção da inflamação dos folículos que deixam a pele suscetível a infecções bacterianas”, Mariana conta.

A profissional também recomenda manter o controle regular de ectoparasitas e a limpeza adequada dos ambientes que o pet frequenta, prevenindo as infestações por pulgas, carrapatos e até mesmo de ácaros.

“Outro ponto importante é hidratar e nutrir a pele do pet de maneira adequada. Fornecer nutrientes essenciais na dieta do animal, como suplementos com betaglucanas, os ácidos graxos essenciais, vitaminas, aminoácidos e minerais, ajuda a fortalecer a barreira cutânea de dentro para fora. Utilizar shampoos e hidratantes com formulações que nutrem e fortalecem a microbiota da pele a torna mais resistente às alterações ambientais e agressões do dia a dia. Essas ações em conjunto fortalecem a pele do animal com uma abordagem 360, cuidando do pet como um todo”, finaliza.

 

Avert Saúde Animal
www.avertsaudeanimal.com.br

Parasitas são grandes ameaças aos pets

Divulgação
Fabiana Vitale, veterinária especializada em dermatologia no Hospital Veterinário Taquaral, de Campinas-SP

O incômodo na pele é só o começo; se não tratado, o animal pode até ter convulsões


 

Pulgas e carrapatos estão entre os maiores preocupações e desafios de quem tem pet. Mesmo apresentando muitas vezes tamanhos quase microscópicos, essas pragas exercem efeitos devastadores se não eliminadas. 

Dos parasitas, estes dois são os mais comuns que podem afetar os animais de estimação. Eles se alimentam do sangue dos pets e podem causar desconforto, doenças e até mesmo infestações em ambientes. Há ainda outros ectoparasitas (parasitas que podem habitar a parte externa do corpo de um animal), como ácaros - que causam sarnas -, larvas de miíase, larvas de bernes e piolhos. 


Muito além da coceira 

Se não cuidados, os cães e gatos podem manifestar quadros de verminoses intestinais, dermatite alérgica e doenças hematológicas que causam disfunções orgânicas como anemia, queda de plaquetas, vasculites, lesões renais, alterações medulares, neurológicas -- como convulsões -- e outras complicações, podendo evoluir inclusive para a possibilidade de óbito em casos mais graves quando não tratados a tempo. 

A prevenção é a melhor maneira de evitar a infestação por pulgas e carrapatos, de acordo com a veterinária especializada em dermatologia Fabiana Vitale, do Hospital Veterinário Taquaral, de Campinas-SP. Existem diversos produtos no mercado que podem ser usados, como coleiras, sprays, talcos, comprimidos e pipetas. Além disso, é importante manter o ambiente limpo e higienizado, lavando as camas e brinquedos dos animais regularmente e aspirando a casa com frequência. 

“Existem diversas opções de medicação para tratar a infestação por pulgas e carrapatos em cães e gatos, como medicamentos tópicos, orais e injetáveis. É importante seguir as orientações do médico veterinário para garantir a eficácia do tratamento e evitar efeitos colaterais”, enfatiza Fabiana. 

Divulgação
Fabiana Vitale avalia pele de cão

A veterinária destaca que, no caso de pulgas, apenas 5% delas, na forma adulta, parasitam o corpo do animal. “Os estágios de desenvolvimento da pulga nas fases de ovo, larva, pupa e ninfa estão apenas no ambiente, se alimentando de descamações da pele dos animais. Então, não cuidar da limpeza do ambiente representa novamente infestação do animal a curto prazo”, frisa. 

As causas da infestação por pulgas e carrapatos podem ser diversas, como contato com outros animais infestados, locais com grande presença desses parasitas, falta de higiene e cuidado com o ambiente em que o animal vive.
 

Os parasitas podem ser transmitidos de diversas formas, como através do contato direto com outros animais infestados ou pelo ambiente, como gramados, parques e florestas. Por isso, é importante manter o animal protegido e evitar locais com grande possibilidade de presença dessas indesejadas pragas. 

Algumas pessoas podem apresentar alergias ao contato com pulgas e carrapatos. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão, inchaço e erupções cutâneas. É importante procurar um médico se esses sintomas ocorrerem após o contato com os parasitas. 

Além disso, segundo Fabiana, os parasitas intestinais transmitidos por pulgas, como o Dipylidium caninum, também podem ser repassados para os seres humanos. É importante tomar medidas preventivas, como manter os animais protegidos e higienizados, para evitar a infestação em humanos. Caso ocorra o contato, é importante procurar ajuda médica imediatamente.

 

Hospital Veterinário Taquaral


Imunização de filhotes: entenda a importância de proteger seu pet desde cedo

Veterinária da Boehringer Ingelheim alerta sobre a importância da imunização para cães jovens

 

Filhotes gostam de brincar, explorar, lamber e mordiscar tudo o que veem pela frente. Faz parte do comportamento normal de aprendizado, mas também os coloca em um risco aumentado de contrair doenças, principalmente as verminoses. As infecções parasitárias afetam cães de todas as idades, mas são mais comuns em filhotes; isso ocorre principalmente porque muitos parasitas usam meios de transmissão aos quais os recém-nascidos são especialmente expostos, e porque a sua resposta imunológica é menos eficaz.* 

Dessa forma, é importante levar o pet desde cedo no veterinário para realizar a imunização completa do filhote. “Além do programa de vacinação, o protocolo de vermifugação é fundamental para prevenir doenças como as causadas por ectoparasitas, as verminoses em geral, a dirofilariose e demais doenças infecciosas.”, alerta a dra. Karin Botteon, veterinária e gerente técnica da Boehringer Ingelheim. “Em qualquer idade os cãezinhos fuçam e cheiram durante as brincadeiras e passeios. Isso faz parte do instinto do animal, mas acabam correndo risco de contrair doenças transmitidas por terra ou água contaminada. Nossa campanha #CoisaDeFilhote apresenta a solução para os tutores e cães com um portfólio completo de vacinas recombinantes, auxiliando na saúde dos pets desde cedo. Estamos presentes nos momentos importantes de imunização, vermifugação e prevenção contra sarna, pulgas e carrapatos com Nexgard® Spectra, buscando sempre o bem-estar dos animais e de suas famílias”, continua. 

Ao infectarem o animal, os parasitas se alojam em intestinos, rins, fígado, coração e pele dos cães e podem ser transmitidos aos humanos ou outros bichos, causando sintomas como vômito, diarreia, perda de peso, irritação na pele e cansaço. Para o filhote, os riscos causados por uma eventual infecção parasitária são ainda maiores devido ao seu tamanho e resposta imunológica, podendo sofrer inclusive retardo no crescimento. 

Ao seguir o protocolo de vermifugação, os tutores se asseguram que seu filhote terá tratamento adequado contra parasitas no momento certo. Siga as orientações do médico-veterinário de sua confiança, lembrando sempre de fazer check-ups periódicos e seguir o calendário completo de imunização. Isso não apenas mantém seu cãozinho saudável, como previne a propagação de parasitas para outros animais e humanos, evitando a disseminação de zoonoses. 

 

Boehringer Ingelheim Saúde Animal 

Fonte: KATAGIRI, S.; OLIVEIRA-SEQUEIRA, T. C. G. ZOONOSES CAUSADAS POR PARASITAS INTESTINAIS DE CÃES E O PROBLEMA DO DIAGNÓSTICO. Arquivos do Instituto Biológico, v. 74, n. 2, p. 175--184, jun. 2007.


Novo anticorpo monoclonal da Zoetis controla a dor da osteoartrite em cães

Produto retarda a evolução da doença e devolve qualidade de vida aos animais
 

Você sabia que cães também sofrem com as dores da osteoartrite? Pensando nisso e buscando devolver uma boa qualidade de vida a esses animais, a Zoetis desenvolveu um anticorpo monoclonal, o Librela®, que bloqueia o NGF (fator de crescimento neural) e visa retardar a progressão da doença, combatendo a dor dos pets. 

Os anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório por um único clone, sendo idênticos em relação às suas propriedades físico-químicas e biológicas. Por não ter metabolização hepática ou renal, o uso dessas terapias se diferencia de outros fármacos tradicionais apresentando menos efeitos colaterais para os pacientes. 

A Zoetis, empresa líder em saúde animal, é a única a possuir terapias com anticorpos monoclonais em seu portfólio para animais de companhia. “O lançamento de Librela® é um marco no setor e irá revolucionar o tratamento da dor relacionada a osteoartrite”, destaca a médica-veterinária e Gerente de Produto da Zoetis, Emilene Prudente.
 

Osteoartrite

Silenciosa, progressiva e incurável, a osteoartrite pode acometer cães de todas as idades, raças e tamanho. “A osteoartrite afeta 4 a cada 10 cães, causa dores fortes, que os incapacitam de realizar atividades diárias como andar, brincar e correr”, explica Emilene. 

Como qualquer outra doença, o diagnóstico precoce é essencial e um aliado no combate a evolução dos sintomas. Por esta razão, os tutores precisam se atentar a qualquer mudança de comportamento do seu pet. “O médico-veterinário deve ser consultado para avaliar o quadro do animal e estabelecer o tratamento mais indicado”, explica Emilene.
 

Sobre Librela®

A indicação de Librela® é feita pelo médico-veterinário após avaliação do paciente. O anticorpo monoclonal é injetável e tem ação prolongada, aliviando a dor causada pela osteoartrite por até 30 dias.
 

Zoetis

https://www2.zoetis.com.br/

 

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