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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Brasil exporta 3,111 milhões de sacas de café em setembro

Diante dos gargalos logísticos e dos desafios das agendas internacionais, compromisso do setor e iniciativas do Cecafé junto a cadeia produtiva e governo permitem que o Brasil siga como sério produtor e fornecedor mundial de café

 

As exportações brasileiras de café totalizaram 3.111.905 sacas de 60 kg e renderam US$ 518,2 milhões em setembro deste ano, desempenho que implica queda de 26,5% em volume, mas leve avanço de 0,5% em receita cambial na comparação com o mesmo mês de 2020. A evolução no ingresso de divisas reflete as altas cotações da commodity no mercado internacional, tanto que o preço médio das remessas foi de US$ 166,52 por saca, 36,7% acima dos US$ 121,79 aferidos em setembro do ano passado. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). 

Com o resultado, as exportações de café do país, nos três primeiros meses do ano safra 2021/22, chegaram a 8,817 milhões de sacas, ficando 20,2% aquém do apurado entre julho e o final de setembro de 2020, quando o Brasil remeteu 11,048 milhões de sacas ao exterior. Em receita, contudo, houve crescimento de 3,3% no intervalo, com os embarques rendendo US$ 1,367 bilhão até o momento, o melhor desempenho das últimas cinco temporadas.

 

ANO CIVIL

No acumulado dos nove primeiros meses de 2021, o desempenho é similar. As exportações brasileiras totais de café somaram 29,759 milhões de sacas e renderam US$ 4,172 bilhões, apresentando queda de 4,1% em volume, mas incremento de 6% em receita cambial.

 

CONTEXTO

Segundo o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda, o recuo nos embarques cafeeiros do país resulta da continuidade dos entraves logísticos no comércio marítimo global. "Não há mudanças no cenário. Seguimos com intensa disputa por contêineres e espaço nos navios e ainda nos deparando com sucessivos cancelamentos de bookings, rolagens de cargas e frete extremamente custoso. Termos exportado mais de 3,1 milhões de sacas em setembro e mantido desempenho satisfatório na safra e no ano civil reflete o exímio trabalho que as áreas logística e comercial dos exportadores brasileiros vêm realizando para seguirmos honrando nossos compromissos com os clientes mundiais e internos", aponta. 

Ele explica que os entraves logísticos são um problema estrutural que vão muito além do café e do Brasil. "Esses gargalos impactam o segmento exportador no mundo todo, em especial o de commodities, e continuam desafiando os planejamentos dos exportadores, assim como dos importadores no destino, com demoras logísticas que interferem no fluxo financeiro e na geração de receita cambial das empresas", comenta. 

O presidente do Cecafé anota que o Brasil vem fazendo seu dever de casa para honrar seus compromissos no comércio mundial do café, com todos os segmentos da cadeia produtiva realizando esforços "acima da média" e atentos a todos os desafios que envolvem as negociações comerciais globais. 

"Sabidamente, temos uma safra menor em andamento, mas há café disponível da histórica colheita anterior, o que implica que o Brasil possui produto para concretizar seus negócios, por meio do trabalho hercúleo que nossos exportadores vêm realizando. A cafeicultura brasileira também é dotada de várias ferramentas tecnológicas, com plataformas de gestão e controle de riscos, que permitem demonstrar o ambiente sério e confiável do agronegócio café brasileiro, atividade que honra seus contratos e compromissos e na qual as 'não entregas' têm sido minoria, pouco representativas em relação aos volumes contratados", revela. 

Conforme Rueda, a cadeia também segue tomando providências em relação às desafiantes condições climáticas que o setor tem experimentado e que, certamente, pesarão sobre o potencial produtivo em 2022. "Por meio de ações conjuntas, no Conselho Deliberativo da Política do Café, colegiado que envolve segmento privado e governo, conseguimos a retenção de R$ 1,3 bilhão do orçamento do Funcafé para a recuperação de cafezais que foram impactados pelas geadas deste ano", exemplifica. 

O Cecafé desenvolve, ainda, importantes gestões em agricultura regenerativa, que estão em linha com a agenda do Brasil e são colocadas em prática através de diversos projetos conectados a metas sustentáveis de ESG e sua governança socioambiental e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

"Temos dedicado muitos esforços a nossos projetos de 'Cafeicultura de Baixo Carbono', 'Bem-estar Social na Cafeicultura', 'Produtor Informado' e 'Criança do Café na Escola', que são iniciativas alinhadas com os ODS voltados a 'Ação contra a Mudança Global do Clima', 'Trabalho Descente e Crescimento Econômico', 'Fome Zero e Agricultura Sustentável' e 'Educação de Qualidade'. Nosso objetivo é divulgar indicadores que evidenciam a histórica conexão da cafeicultura brasileira com as metas sustentáveis e os anseios dos consumidores internacionais, o que é uma agenda prioritária para o Cecafé", destaca.

 

PRINCIPAIS DESTINOS

Os Estados Unidos permaneceram como os principais importadores do café brasileiro de janeiro a setembro deste ano, com a aquisição de 5,674 milhões de sacas, volume praticamente estável em relação às 5,682 milhões adquiridas no mesmo intervalo em 2020. Esse volume representou 19,1% das exportações totais do Brasil até o momento. 

A Alemanha, com representatividade de 16,8%, importou 5,006 milhões de sacas (-4,2%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vieram Bélgica, com a compra de 2,030 milhões de sacas (-17,3%); Itália, com 2,026 milhões (-11,9%); e Japão, com a aquisição de 1,881 milhão de sacas (+17,8%). 

Segue em evidência a Colômbia, país também produtor, que ocupa a sétima colocação no ranking dos principais importadores de café do Brasil. A nação vizinha adquiriu 866.268 sacas entre janeiro e setembro de 2021, apresentando significativo crescimento de 82,6% na comparação com as compras do produto nacional realizadas nos nove primeiros meses do ano passado. Desse total, 814,5 mil sacas são do grão verde, que é utilizado para consumo interno ou industrialização como café colombiano a ser comercializado.

 

TIPOS DE CAFÉ

O café arábica foi o mais exportado entre janeiro e setembro de 2021, com o envio de 23,831 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 80,1% do total. Já a variedade canéfora (robusta + conilon) registrou o envio de 2,995 milhões de sacas ao exterior, respondendo por 10,1% do total. Na sequência, vieram os segmentos do produto solúvel, que embarcou 2,900 milhões de sacas (9,7%), e do café torrado e torrado e moído, com 32.684 sacas (0,1%).

 

CAFÉS DIFERENCIADOS

Já os cafés diferenciados, que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, responderam por 17,6% das exportações totais brasileiras do produto de janeiro a setembro de 2021, com o envio de 5,248 milhões de sacas ao exterior. Esse volume representa crescimento de 2,2% na comparação com as 5,135 milhões de sacas embarcadas pelo país no mesmo período do ano antecedente. 

O preço médio desse produto foi de US$ 184,17 por saca, proporcionando uma receita de US$ 966,5 milhões nos nove meses, o que corresponde a 23,2% do total obtido com os embarques. No comparativo anual, o valor é 15,8% maior do que o aferido em idêntico intervalo anterior.

 

PORTOS

O complexo marítimo de Santos (SP) permaneceu como o principal exportador dos cafés do Brasil em 2021, com o envio de 22,832 milhões de sacas, o que equivaleu a 76,7% do total. Na sequência, vieram os portos do Rio de Janeiro, que responderam por 16% dos embarques ao remeterem 4,773 milhões de sacas até setembro, e Vitória (ES), com o envio de 901 mil sacas ao exterior, respondendo por 3%. 

O relatório completo das exportações de café em agosto de 2021 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.

 

3 dicas para dar aulas online mais interessantes

Em homenagem ao Dia do Professor, o instrutor de carreira na Udemy Eduardo Giansante dá dicas para os professores que querem compartilhar o próprio conhecimento online


Nesta sexta, 15 de outubro, é comemorado o Dia do Professor no Brasil. A data faz referência ao dia, em 1827, em que Dom Pedro I baixou um decreto imperial para criar o ensino elementar no país – o decreto estipulava que salário os professores deveriam receber e que matérias deveriam ser ensinadas nas escolas, por exemplo.

Hoje, quase 200 anos depois, os professores enfrentam desafios atuais – um deles é ensinar online. Mesmo que muitas escolas já tenham retornado às aulas presenciais, muitas outras estão funcionando de maneira híbrida e outras, ainda, devem continuar ministrando algumas aulas online indefinidamente.

Para muitos professores, ensinar online é uma novidade trazida pela pandemia, que ainda está sendo assimilada e pode ser aperfeiçoada. Pensando nisso, a plataforma de aprendizado online Udemy pediu ao instrutor de carreira na Udemy Eduardo Giansante, que é instrutor online há cinco anos, para dar dicas sobre como dar aulas online mais interessantes. Veja a seguir:

 

1- Troque os recursos físicos por digitais

Segundo Giansante, vários dos artifícios usados pelos professores em sala de aula para manter os alunos interessados na matéria precisam ser repensados quando as aulas migram para o ambiente online. “Os professores da educação tradicional têm uma habilidade invejável de atrair a atenção dos alunos e de falar em público, além de poderem recorrer à lousa e a livros, por exemplo. Mas, nas aulas online, os recursos têm que ser outros, como trechos de vídeos e enquetes”, diz ele.

Giansante também destaca que o ambiente online tem mais distrações, como notificações de redes sociais e outras abas abertas no navegador. “Por isso, quanto mais recursos diferentes o professor usar para chamar a atenção do aluno, melhor”, afirma ele.

 

2- Reduza a duração das aulas

As aulas presenciais costumam durar em torno de 50 minutos – e alunos e professores já estão acostumados com isso. Já as aulas online não têm padrão, podem durar poucos minutos ou até horas a fio.

Entretanto, as aulas online mais curtas tendem a ser mais eficazes. “Como o nível de atenção dos alunos tende a ser menor no ambiente online, uma ideia é ‘quebrar’ o conteúdo de uma aula em várias miniaulas de poucos minutos cada. Outra dica é sempre terminar uma aula com um gancho para a próxima, para assegurar a continuidade da matéria”, sugere Giansante.

 

3- Use a criatividade

Apesar de parecerem uma boa ideia à primeira vista, testes e tarefas extraclasse podem cansar os alunos se requisitados em excesso. Segundo Giansante, a melhor maneira de conquistar o interesse dos alunos é durante as aulas e usando a criatividade.

Ele dá dicas para os dois tipos de aulas online, as que acontecem ao vivo e as gravadas. “Para as aulas ao vivo, o professor pode usar enquetes, lousa interativa, que está disponível em ferramentas como o Google Meet e o Zoom, e chat para receber perguntas e respostas dos alunos”, sugere ele.

Já para as aulas gravadas, uma dica é incluir testes entre as miniaulas, para assegurar que o aluno está aprendendo o conteúdo, sem precisar passar do tempo estimado de aula. “Uma dica que vale para todo tipo de aula online é trazer professores convidados. Esse é um dos benefícios das aulas online, o convidado pode estar em qualquer lugar do país ou do mundo”, diz Giansante.

 


Udemy

 

Educação financeira é necessidade nas escolas neste momento de crise


Apesar da educação financeira ser um tema já obrigatório nas escolas, segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), devendo ser tratado como um dos temas transversais a serem trabalhados nas diferentes disciplinas. Ainda se vê o tema sendo tratado de forma superficial e ainda muito ligado à matemática e não comportamento.

Contudo, a atual crise que enfrentamos só comprova: o Brasil precisa de educação financeira que seja trabalhada de forma comportamental e esse conteúdo deve ser passado desde cedo.

"Esse tema realmente muda a vida das pessoas, contudo, ainda é grande o número de pessoas que tratam como sendo relacionado as ciências exatas. Na verdade, educação financeira tem relação com comportamento, sendo assim uma ciência mais relacionada a área de humanas", explica o mentor da Metodologia DSOP e presidente da Abefin (Associação Brasileira de Educadores Financeiros), Reinaldo Domingos

Atualmente estudos e pesquisas indicam a necessidade de uma mudança cultural em relação ao dinheiro, também é importante ter a conscientização de que o ambiente escolar é o mais propício para o ensino dessa disciplina. Comprovando ainda que a família do aluno também é beneficiada.

"Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças", relata Reinaldo Domingos, "porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes".

A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.


Famílias notam resultados

Por conta dos resultados positivos sentidos nos lares, cresce nos últimos anos o número de escolas em todo o país que adotam programas de educação financeira. Pesquisa indica que 100% das crianças e jovens que recebem educação financeira na escola, participam das discussões relacionadas às finanças da família em casa.

Esse é um dos dados da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, uma parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin.

Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.

 


DSOP Educação Financeira

https://www.dsop.com.br


ANS determina instauração de Direção Técnica na Prevent Senior

Decisão foi formalizada em reunião da diretoria colegiada realizada nesta tarde (13). Confira as outras medidas adotadas e entenda o papel da ANS


A diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, na tarde desta quarta-feira (13/10), a instauração do regime especial de Direção Técnica na operadora Prevent Senior. A decisão segue para publicação no Diário Oficial da União. 

O regime Especial de Direção Técnica consiste no acompanhamento in loco realizado por agente nomeado pela ANS para verificar as causas de anormalidades que coloquem em risco a continuidade e a qualidade da assistência prestada aos beneficiários. É importante esclarecer que não se trata de uma intervenção, pois a ANS não interfere na gestão da operadora, mas de um acompanhamento com análises permanentes de informações e definição de metas a serem cumpridas pela operadora.

 

Apuração de reclamações 

A ANS atua de forma permanente na apuração de demandas recebidas em seus canais de atendimento ou encaminhadas por outros órgãos ou agentes ou que cheguem ao seu conhecimento por outros meios, como por exemplo, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou pela imprensa. 

Entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, a ANS identificou 284.179 registros de reclamação e 408.930 pedidos de informação feitos por consumidores. As demandas de beneficiários são tratadas pela intermediação de conflitos entre eles e as operadoras, o que tem resolvido, com agilidade, mais de 90% dos problemas relatados. 

Dessas 284.179 reclamações, 14 mil foram relacionadas ao tema Covid-19. Em 2020, o percentual de resolutividade das reclamações sobre Covid ficou em 90,5% e, em 2021, o percentual chegou a 93,6%. Ou seja, a grande maioria das queixas foi resolvida pela ANS por meio da intermediação de conflitos. 

Das 14 mil reclamações, 38, referentes a 23 operadoras, tinham menção ao “kit covid” ou a palavras-chave correlatas, tais como “hidroxicloroquina”, “cloroquina”, “azitromicina”, “ivermectina”, “tratamento precoce”. 

A ANS ressalta que não recebeu diretamente qualquer reclamação de médicos quantoaà coação para a prescrição do “Kit Covid”. Não houve registro de denúncias nem nos canais de atendimento a consumidores, nem pelos canais de recepção de denúncias de prestadores de serviços de saúde.

 

Denúncias que a ANS tomou conhecimento pela CPI 

É importante esclarecer que o diretor da ANS informou em seu depoimento à CPI da Covid que a Agência não tinha conhecimento a respeito das denúncias que a própria CPI recebeu e revelou sobre a realização de estudo sem as devidas autorizações; o uso de pacientes como cobaias; a falta de comunicação aos pacientes sobre o uso dos medicamentos; a determinação para que médicos trabalhassem mesmo se estivessem infectados com o novo coronavírus; alteração de CID em prontuários e em atestados de óbito; e interrupção de tratamentos para encaminhamento de pacientes a cuidados paliativos. 

Essas denúncias não foram feitas à ANS e são questões que não apareceram nos monitoramentos feitos pela Agência. Valem lembrar que a ANS regula as operadoras de planos de saúde e não atua dentro de hospitais. Essa atividade é desempenhada por outros órgãos que atuam no setor de saúde, como os órgãos de vigilância sanitária e os conselhos federal e regionais de medicina.

Ao tomar conhecimento de tais denúncias em 16/09/2021, a ANS enviou ofício à CPI da Covid solicitando cópia do processo a fim de incluir as novas informações em seu processo de apuração. Em 17/09, técnicos da Agência realizaram diligência na sede da Prevent Senior e solicitaram documentos e informações adicionais. 

Sobre as trocas de mensagens apresentadas pelo Senador Randolfe Rodrigues durante sessão da CPI da Covid em 6/10/2021, é importante esclarecer que eram mensagens trocadas em um grupo composto por profissionais da Prevent Senior. Essas mensagens foram encaminhadas à ANS apenas no último dia 4 de outubro, às 23h37, após contato ativo da Agência feito com todos os médicos da lista de demitidos da operadora. Essa lista foi recebida após pedido da ANS na diligência realizada em 17/09. Portanto, a ANS não tinha conhecimento de tais mensagens antes desta data.

 

Denúncias sobre Kit Covid 

É preciso reforçar que a ANS regula a atividade das operadoras de planos de saúde e a relação dessas com os prestadores de serviços de saúde - profissionais, clínicas, laboratórios, hospitais. Entre suas atribuições está a definição de procedimentos e eventos em saúde que devem ter cobertura obrigatória para os beneficiários de planos de saúde regulamentados. No entanto, a ANS não tem competência legal para definir o caráter experimental de procedimentos em medicina autorizando ou vedando sua prática pelos médicos. 

Além disso, não existe, no arcabouço da saúde suplementar, nenhuma norma que impeça que a operadora disponibilize os medicamentos do chamado kit covid aos seus beneficiários, em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e/ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tal proibição só ocorreria se houvesse uma determinação por parte do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e/ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibindo o uso experimental destes medicamentos e a sua prescrição para esta finalidade.


Medidas adotadas 

Em 23 de março de 2020, antes da manifestação do ministro Luiz Henrique Mandetta, a ANS realizou uma diligência na Prevent Senior a fim de verificar a situação da ocupação de leitos. Não foi encontrada nenhuma irregularidade. Em abril de 2021, após recebimento de demanda parlamentar, a ANS oficiou a Prevent Senior pra esclarecimentos sobre a prescrição de medicamentos do kit covid e abriu um processo apuratório: a Prevent Senior enviou 258 termos de consentimento assinados por pacientes ou familiares. Também não foram identificadas irregularidades relacionadas à legislação de saúde suplementar nesse momento. 

No que concerne à legislação de saúde suplementar, a ANS instaurou processos para apurar denúncias sobre cerceamento de liberdade da atividade dos médicos e sobre eventual falha da devida comunicação aos beneficiários sobre os riscos do uso de medicamentos nas seguintes operadoras: Prevent Senior, Hapvida, São Francisco. Na operadora Unimed Fortaleza foi instaurado processo para apuração de eventual falha de comunicação aos beneficiários sobre os riscos do uso de medicamentos. 

Até o momento, foram lavrados dois autos de infração para a Prevent Senior (falta de comunicação aos beneficiários sobre o “Kit Covid” e cerceamento à atividade do prestador de serviços); e um auto para a Hapvida (cerceamento à atividade do prestador de serviços). 

Por fim, a ANS reforça que está conduzindo as apurações sobre a Prevent Senior de forma rigorosa e bastante cuidadosa, considerando a preservação da continuidade da assistência dos beneficiários que estão na operadora. Todas as informações levantadas estão sendo analisadas para que a Agência tenha os subsídios necessários para a adoção das medidas adequadas. Também nesse sentido, cabe aqui uma palavra de tranquilidade aos quase 540 mil beneficiários da Prevent Sênior, quanto à continuidade e garantia da prestação de serviços de saúde suplementar contratados. Ao agir com o necessário rigor, a ANS também levará em conta o interesse coletivo e o necessário equilíbrio para garantia dos beneficiários, e desde já se coloca ao dispor dos mesmos, por meio de seus canais de atendimento, para esclarecer suas dúvidas e apoiá-los, sempre que necessário. Nesse quesito, como em toda a sua ação, a ANS pautará sua ação na construção de uma relação dialógica com toda a sociedade.


Offshore não é ilegal nem imoral

Advogado explica as situações em que é possível constituir uma offshore para administrar o patrimônio


O noticiário recente apontou duas figuras do alto escalão do Governo Federal que mantinham empresas offshores em paraísos fiscais, segundo informações obtidas pelo ICIJ – Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, na Pandora Papers.

A maior investigação da história do jornalismo que expõe um sistema jurídico que beneficia os mais ricos e poderosos do mundo, apontou que o ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto seriam donos de offshores em paraísos fiscais como o Panamá e Ilhas Virgens Britânicas.

Dr. Hugo Menezes, sócio do escritório Menezes Marques Advogados, explica que essas companhias são largamente reguladas no Brasil, tanto pela Receita Federal quanto pelo Banco Central e também são muito conhecidas no âmbito internacional, tendo inúmeros documentos da OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico sobre o tema e suas regras de transparência.

De acordo com o advogado, no passado, havia sigilo, falta de transparência, as ações de empresas eram ao portador, o que dificultava substancialmente identificar o beneficiário final dessas estruturas. “Hoje, isso já não existe. Os sócios estão nos documentos societários, os bancos que abrem as contas dessas companhias solicitam toda a documentação de constituição e fazem a diligência necessária”, detalha.

Dr. Hugo destaca que a offshore é indicada para quem busca planejamento patrimonial para os investimentos que estão diversificados fora do país, seja uma conta bancária que hoje está mantida no CPF, seja para o patrimônio imobilizado que está nos EUA, por exemplo. “A vantagem que o investidor tem ao constituir uma companhia para a gestão patrimonial é otimizar os investimentos pois, se ele mantivesse esses investimentos numa conta de pessoa física, a apuração e pagamento de impostos acabariam gerando altos custos que poderiam ser reinvestidos dentro do seu portfólio”, argumenta.

O advogado cita o exemplo de uma pessoa física que tem US$ 1 milhão investidos no exterior que acabam gerando gatilhos fiscais para o fisco brasileiro. Dentro de uma companhia offshore esses investimentos são da empresa, cuja regulação é completamente diferente. “Imaginemos que o indivíduo tenha uma conta bancária, um apartamento em Miami e deseja organizar esse patrimônio em um ambiente para não ficar sujeito a uma jurisdição como a americana, que tem muitas regras fiscais a serem cumpridas, principalmente a parte regulatória de tax return — declaração de rendas enviada pelos contribuintes à Receita Federal dos EUA.

Dr. Hugo enfatiza que o fisco americano tem uma tributação elevadíssima sobre a sucessão do patrimônio de um não residente americano, em torno de 40% e, por esse motivo, muitas pessoas preferem manter uma companhia offshore em paraíso fiscal, pois a carga tributária é mais branda, de modo que os recursos de herança são muito maiores e torna o planejamento sucessório mais facilitado.

Sobre o caso envolvendo o ministro da Economia brasileiro e o presidente do Banco Central, Dr. Hugo esclarece que, dentro do código de conduta da alta administração pública federal, o ocupante de cargo no Governo não pode ter ativos que poderiam se beneficiar da política pública em que ele está inserido. “Independentemente de ser offshore ou ter uma conta bancária dele, pessoa física, ele não poderia ter nenhuma das duas, pois gera um conflito de interesses. O cargo que ele ocupa é o único ponto a ser questionado”, argumenta. De acordo com o advogado, qualquer pessoa pode ter uma offshore, desde que seja declarada.

Um dos principais argumentos, além da organização patrimonial e sucessória, para constituição de uma offshore, segundo Dr. Hugo, é evitar a exposição do CPF a obrigações fiscais enquanto o contribuinte faz investimentos no mercado externo, por exemplo, compra e venda de ações da Apple ou da Goodyear, investimentos e desinvestimentos em fundos. Por outro lado, para a conta dos custos x benefícios “parar em pé” e começar a fazer sentido ter uma companhia offshore, o valor mínimo a ser integralizado nessa empresa é de US$ 250 mil.

 


Dr. Hugo Menezes - O advogado possui LLM em direito societário pela FGV-RIO, licenciado em Estate Planning pela Universidade de Berkeley e em curso na obtenção do certificado em Trust Management pelo STEP.Org (United Kingdom). Seu escritório ainda atua no rastreamento e busca de ativos no exterior, trabalhando em conjunto com os administradores judiciais em recuperação judicial e falências.  Sempre antenado, já em 2018 previu o movimento da tecnologia junto ao Direito e cursou na PUC-Rio a especialização em Direito e Novas Tecnologias, seguindo para o aprofundado conhecimento no tema da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD; atuando desde 2019 na preparação, desenvolvimento e treinamento de empresas que buscam se adequar a nova lei.

 

Menezes Marques Advogados

https://www.menezesmarques.com.br/


Especialista aponta dicas para reorganizar as contas pós compras excessivas pela internet na pandemia

Professora e Coordenadora dos Cursos da área de Administração do Cesuca, Caroline Chagas Prates, orienta alternativas para mudar o cenário das compras por impulso


Com o isolamento social e poucas alternativas do que fazer nestes dois anos de pandemia, a população acabou recorrendo ao mundo virtual como forma de distração, e entre as atividades que cresceram na pandemia estão as compras pela internet, registrando um índice de 68% de crescimento, segundo pesquisas*.

Entretanto, grande parte dessas compras registradas pelos consumidores foram desnecessárias, sem de fato precisarem do item. A coordenadora dos cursos da área de Administração do Cesuca, Caroline Chagas Prates, explica que o comércio eletrônico cresceu substancialmente no período de pandemia, pois acabou sendo uma das únicas alternativas de muitas empresas continuarem com os seus negócios.

“Isso fez com que houvesse investimentos em redes e na ambientação das plataformas utilizadas, bem como em marketplace o que tornou as compras online mais fáceis, práticas e eficientes e, consequentemente, mais atrativas sendo utilizadas muitas vezes para realização de compras por impulso”, destaca.

Para organizar essas compras realizadas em excesso e finalizar o ano com as contas quitadas, a professora do Cesuca apontou algumas dicas, confira abaixo.

  1. Entender o tamanho da dívida e os prazos para pagamento. O primeiro passo é organizar em uma planilha de Excel ou até mesmo um simples “papel e caneta” todos os gastos até o momento e prazos de pagamento. O ideal é comparar as entradas de receitas (renda) com as saídas (gastos), período por período, e se a conta não fechar, ou seja, gasta-se mais do que recebe-se, deve-se primeiramente tentar "cortar" o que ainda pode ser cortado. Ressalta-se também que é indicado que ao menos 30% da renda seja guardada sempre que possível, para eventuais emergências.
  2. Renda Extra. Uma segunda alternativa para ajudar no momento, é pensar em um aumento de renda, entre as opções estão vendas de produtos pessoais que não estejam mais em uso, por exemplo.
  3. Aplicativos de comércio eletrônico. Neste momento, os aplicativos e o comércio eletrônico pode deixar de ser o "vilão" e auxiliar na captação de renda extra também.
  4. Evitar parcelamentos de cartões. O parcelamento do cartão de crédito deve ser evitado devido as taxas de juros elevadas, o que pode piorar as dívidas futuras ao invés de auxiliar na quitação

A docente explica ainda as consequências financeiras dessa nova forma de consumir. “Com a facilidade das compras online e as estratégias de marketing cada vez mais fortes buscando compreender o comportamento do consumidor, é necessário que haja um controle dos custos ainda mais detalhado pelo indivíduo ou família, do contrário, o endividamento será crescente. O aumento do desemprego aliada ao aumento da taxa de endividamento remete a um cenário em que muitas vezes o que é prioritário não poderá ser adquirido em detrimento de aquisições supérfluas”.

Por fim, a professora ressalta também que nos dias atuais a educação financeira na formação da criança e do adolescente é de extrema importância para mudar este comportamento de alto índices de endividamento da população.

“As pessoas precisam aprender desde criança ter o controle das entradas e saídas e identificar o que realmente é necessário. Gastos desnecessários causam o endividamento. No momento, as pessoas devem tentar buscar a felicidade e o prazer no convívio diário com a família, amigos, colegas de trabalho mesmo que muitas vezes este contato ainda seja virtual. Invista no que te trará retorno financeiro, como educação e formação continuada”, finaliza.

*Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com a Neotrust, sobre compras pela internet na pandemia.

 


Centro Universitário Cesuca

www.cesuca.edu.br

Nosso Jeito de Ensinar


Viagem internacional: Nova Iorque é o destino mais cotado pelos brasileiros para os feriados de novembro, mostra ViajaNet

Lisboa, em Portugal, também se mantém entre as preferências dos turistas e assume a segunda posição da lista nos feriados de 02 e 15 de novembro


Fazer uma viagem internacional para conhecer cidades famosas, apreciar experiências culinárias, visitar familiares e ter contato com outras culturas é um desejo comum entre os brasileiros. Com a chegada da pandemia, no entanto, os planos de viagem de muitas pessoas tiveram que ser adiados. Agora, em um cenário mais otimista, com o avanço da imunização, reabertura de comércios, fronteiras e pontos turísticos, a confiança dos viajantes aumentou. 

 

É o que apontam os números do recente levantamento do ViajaNet, agência virtual de turismo, que apurou o volume de busca de passagens aéreas para voos internacionais, para o feriado de Finados, celebrado no dia 02 de novembro. A cidade de Nova Iorque é o destino mais procurado pelos viajantes brasileiros (mais de 33% de interesse), que vão viajar de avião neste feriado do próximo mês.  

O destino americano é um dos preferidos, pois oferece muitas opções de pontos turísticos e atrações popularmente conhecidas, como a Estátua da Liberdade, o Central Park, a visada Times Square e o Empire State Building.

Logo na sequência, aparece a cidade de Lisboa, em Portugal, representando 12% da procura, seguido por Cancún, no México, com 4,2%. Miami e Orlando, cidades localizadas na Flórida, também aparecem na lista, com 4,2% e 3,4%, respectivamente, fechando as cinco cidades mais buscadas para o feriado. A seguir, veja a listagem com as oito cidades mais desejadas:



Perspectivas para o próximo feriado

 

A busca por viagens cresce nos feriados e em datas comemorativas. Isso porque são períodos em que os brasileiros têm mais tempo para programar um roteiro de viagem e explorar mais o local que pretendem visitar. De acordo com o comportamento dos viajantes, é possível apontar também os destinos mais procurados para o feriado da Proclamação da República, que ocorre no dia 15 de novembro. 

Até o momento, a cidade de Nova Iorque também lidera, e detém mais de 13% do volume de busca. Na segunda posição, surge Lisboa (12,4%), seguido por Tel Aviv, em Israel (8,0%), Madrid, na Espanha (4,3%) e Buenos Aires, na Argentina (4,3%). 

As cidades de Fort Lauderdale, na Flórida, e Istambul, na Turquia, que também não apareceram nas tendências de destinos mais procurados para o feriado anterior, ganham destaque e assumem a sétima e a oitava colocação, respectivamente, para o segundo feriado de novembro.

Já Miami, que está entre os cinco destinos mais buscados para o feriado de Finados, cai para o último lugar, com 3,3% de interesse. Juntas, as dez cidades somam 60,7% do total de destinos mais cotados para viagens de avião ainda em 2021. Confira o ranking completo.


Os efeitos da falta de protagonismo político na Engenharia

Votações simbólicas ou virtuais, aprovação por lideranças. Há várias formas de se levar adiante uma nova lei no Congresso sem passar pelo plenário, onde são travados os debates mais profundos sobre as matérias propostas.

Muitas vezes, nessas votações simbólicas são aprovadas leis que representam o atraso e a perda de direitos dos trabalhadores, sem que a população se dê conta do ocorrido. Falta à sociedade, de maneira geral, uma participação mais intensa e efetiva na vida política do país, situação essa agravada pelo distanciamento social provocado pela pandemia.

O mais recente exemplo dessas aprovações temerárias é a infame Medida Provisória 1.040/2021, que pretende instalar um processo de “desburocratização para aumento de competitividade e modernização do ambiente de negócios no país”. Em junho, ela passou pela Câmara dos Deputados e foi aprovada em votação simbólica. Agora, está no Senado para ser apreciada pelos parlamentares da Casa.

Para empresas e profissionais da engenharia, o efeito de uma aprovação da tal MP 1.040 será devastador. Entre outras mudanças, o texto promove um “revogaço” do piso salarial da categoria – formados em agronomia, arquitetura, engenharia, química e veterinária –, questão regulamentada por lei federal desde 1966 (Lei 4950- A/66).

A decisão da Câmara surpreendeu os conselhos federais dessas profissões. Agora, será necessário mobilizar e pressionar os senadores para reverter a medida. Em último caso, será preciso judicializar a questão.

Seria muito mais efetivo se os representantes da engenharia mantivessem como prática o acompanhamento contumaz das atividades do Legislativo e, mais do que isso, incentivassem os profissionais do setor a serem também atores políticos, liderando-os nessa tomada de consciência e articulação a favor da cidadania.   

É preciso estar próximo da vida política para exigir do Legislativo e do Executivo ações que de fato sejam de interesse público, não apenas em momentos críticos, como o que estamos vivendo agora na engenharia, mas ao longo do tempo, em defesa do bem-estar e das oportunidades de evolução social e econômica para todos.

A Engenharia, de tantos serviços prestados ao país, precisa reagir e voltar a estar no centro dessa discussão, contribuindo de forma decisiva para uma política voltada à consolidação dos interesses de desenvolvimento nacional. 

 


José Manoel Ferreira Gonçalves - engenheiro, jornalista, advogado, professor doutor, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Engenheiros pela Democracia e presidente da Ferrofrente e da Aguaviva, Associação Guarujá Viva.


Profissões do futuro: 10 carreiras promissoras para quem deseja investir no mercado digital

Divulgação/Freepik
Crescimento da venda de produtos e serviços digitais oferece oportunidades para quem deseja migrar ou começar uma nova carreira

 

Recorde de vendas, movimentação de R$ 53,4 bilhões e crescimento de 31%. Estes são alguns dos resultados do e-commerce brasileiro no primeiro semestre de 2021. Os dados são do relatório Webshoppers, elaborado pela Ebit | Nielsen. Por trás destes feitos, estão milhares de trabalhadores que representam o futuro das profissões.

Segundo José Paulo Pereira Silva, CEO do grupo Ideal Trends, um dos maiores conglomerados tecnológicos da América Latina, o empreendedorismo digital ganhará ainda mais força. Para ele, usabilidade, copywriting, tráfego e SEO são termos essenciais no vocabulário de quem deseja uma carreira promissora neste mercado.

A partir de estudos aplicados e da experiência prática adquirida nos últimos 30 anos, José Paulo, autor do livro Lições para você construir negócios exponenciais, apresenta as 10 profissões que se tornarão as principais tendências do marketing digital nos próximos anos. Confira!

  1. Designer

Qualquer trabalho de marketing digital exige designers de extrema capacidade. As plataformas on-line são extremamente visuais e precisam ser funcionais. A verdade é que um bom produto e um bom sistema de vendas pode ser comprometido se você não tiver um site esteticamente bonito e de fácil usabilidade.

  1. Especialista em usabilidade

É responsável por estudar as métricas, analisar o heatmap (mapa de calor) das páginas e o comportamento dos usuários. Usando estes dados, ele pode propor melhorias através de estratégias que otimizem o tráfego e a experiência do usuário ao navegar por páginas de serviços e produtos.

  1. Gestor de tráfego

Profissional extremamente valioso para a manutenção e o crescimento de um negócio digital, ele traça as diretrizes para o sucesso de vendas na internet. Entre suas funções estão desenvolver estratégias de atração para páginas de captura de Facebook, Instagram, blogs, sites etc, analisar o tráfego on-line e pensar em ações para otimizar os investimentos.

  1. Copywriter

O copywriter é o profissional que pensa estrategicamente nos textos que serão utilizados para promover um produto ou negócio. Este profissional cria textos que despertam as “dores” do cliente e convencem ele de que seu produto ou serviço é a melhor solução.

  1. Coprodutor de lançamentos

É responsável pelas estratégias de lançamento de um produto digital. O coprodutor deve “amarrar” todas as pontas e acionar as demais áreas envolvidas no lançamento para que as estratégias sejam executadas da melhor maneira possível, de acordo com a proposta do produto ou serviço.

  1. Especialista em SEO

Usando as ferramentas de Search Engine Optimization (SEO), este profissional ajuda empresas e marcas a conquistarem um posicionamento favorável nas plataformas de busca como o Google. Este trabalho é realizado por meio de otimização de conteúdo, como publicações em blogs, e também por informações estruturais dos sites.

  1. Gestor de mídias sociais

Como as pessoas estão passando cada vez mais tempo on-line, as interações de conteúdo e a necessidade de novas ações aumentarão. O gestor de mídias sociais tem a responsabilidade de promover a marca (branding) e, ao mesmo tempo, gerar vendas pelos canais digitais.

  1. Videomaker

A profissão de videomaker se tornará progressivamente indispensável em qualquer negócio. Isso porque o vídeo tem a capacidade de encantar e contar histórias de uma maneira mais pessoal. Além disso, tem uma didática que facilita a aprendizagem, característica essencial para transmitir a mensagem que sua empresa deseja.

  1. Desenvolvedor

Este profissional tem um potencial extraordinário de criar as mais variadas aplicações (software, aplicativos, ferramentas digitais) que as empresas necessitam para interagir e conversar com o público online. Existe uma infinidade de aplicações que precisam do trabalho de um desenvolvedor para que o negócio se destaque no mundo digital.

  1. Especialista em analytics

Tudo o que existe pode e deve ser metrificado. É possível ter parâmetros e métricas de todas as ações de marketing digital. Então, é fundamental para as empresas ter um profissional que reúna todas as informações de métricas e possa mensurar o negócio e passar para as equipes o que deve ser melhorado.

 

Serviço
Lições para você construir negócios exponenciais
(
Autor: José Paulo Pereira Silva | Editora: Ideal Books | 352 páginas | Preço: R$ 49,90 | Link de compra: site do autor e Amazon


Preservação da história da energia e do saneamento no Brasil

Por meio da manutenção e divulgação de seu acervo, a Fundação Energia e Saneamento defende o passado, o presente e o futuro desses setores.


Inspirar as pessoas sobre o valor da água e da energia para a vida, esse é o propósito da Fundação Energia e Saneamento. A instituição foi fundada em 1998, em meio ao processo de privatização do setor energético no País e a necessidade de preservação de seu  patrimônio histórico.

Mantida pela CESP, com patrocínio da CTG Brasil e Comgás, a Fundação promove  atividades culturais e educativas em todo o Estado de São Paulo e também on-line, ajuda diversas instituições por meio de parcerias e projetos, além de seguir desenvolvendo um trabalho de resgate e preservação histórica, por meio de publicações, exposições e ações. Um dos exemplos dessa atuação é a própria sede da Fundação, em São Paulo.

“Por meio da história da energia e do saneamento no Brasil, é possível compreender parte importante da história do nosso País e acompanhar o que está acontecendo hoje. E, claro, contribuir para as reflexões e projeções para o futuro”, afirma Rita Martins, diretora executiva da instituição.

Para realizar suas ações, a Fundação é mantenedora das unidades do Museu da Energia, formada pelos espaços culturais que falam sobre energia de forma informativa, didática e lúdica.

"A Fundação preserva e divulga o patrimônio histórico dos setores de energia e saneamento, com uma visão atual e voltada para o futuro, buscando sempre realizar ações de impacto para melhorar a qualidade de vida desta e das próximas gerações", conclui Rita.

 

Números da Fundação Energia e Saneamento


- Mais de 50 MIL títulos na biblioteca

- Cerca de 260 MIL documentos fotográficos

- 10 MIL plantas e desenhos técnicos

- 2,3 MIL documentos audiovisuais e sonoros

- 3,6 MIL objetos museológicos

- Quase 2 QUILÔMETROS LINEARES de documentação textual

 

Sobre a Fundação Energia e Saneamento

Desde 1998, a Fundação Energia e Saneamento pesquisa, preserva e divulga o patrimônio histórico e cultural dos setores de energia e de saneamento ambiental. Atuando em várias regiões do Estado de São Paulo por meio das unidades do Museu da Energia (São Paulo, Itu e Salesópolis), realiza ações culturais e educativas que reforçam conceitos de cidadania e incentivam o uso responsável de recursos naturais, trabalhando nos eixos de história, ciência, tecnologia e meio ambiente.

Site: http://www.energiaesaneamento.org.br/

Facebook: https://www.facebook.com/museudaenergia

Instagram: @museudaenergia

YouTube: https://www.youtube.com/c/MuseudaEnergia

 

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