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quarta-feira, 2 de junho de 2021

6 mudanças que o novo decreto do SAC deve trazer para consumidores e empresas

 A minuta prevê uma série de mudanças, como atendimento 24 horas, ferramenta para avaliar o SAC e conformidade com a LGPD

 

No dia 29 de abril foi aprovado pelo Plenário do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor o texto provisório para um novo decreto do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), visando regulamentar como as empresas prestam atendimento ao consumidor após o aumento de reclamações sobre SACs. 

 

De acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, houve uma alta de 70% nas reclamações de consumidores sobre SAC nos setores regulados entre 2019 e 2020. A empresa de tecnologia NeoAssist separou os principais pontos que vão impactar na vida dos consumidores e das empresas.

 

1 - Canal telefônico de emergência e baixa renda


Um dos principais tópicos da minuta é que o canal telefônico deverá estar disponível para atendimento de emergências e para consumidores de baixa renda. Até então, as empresas eram obrigadas a disponibilizar esse atendimento de forma igualitária, sem distinção de renda. 

 

Para Albert Deweik, CRO da NeoAssist,  de certa forma, isso estabelece que os outros consumidores, das faixas mais elevadas, serão direcionados para outros canais, principalmente os digitais. “Com esse novo sistema, fica mais fácil mapear as reclamações e demandas dos consumidores de cada classe e entender melhor suas dores, personalizando ainda mais o atendimento, o que pode ser um ponto positivo ou negativo quanto às soluções oferecidas para cada um”. 

 

2 - Fim da repetição de demandas


A questão do consumidor precisar entrar em contato diversas vezes, repetindo as mesmas informações para ter um problema resolvido também deve ser solucionada. De acordo com a proposta do artigo 10 do capítulo III, será proibido solicitar a repetição da demanda do consumidor após seu registro no primeiro atendimento. 

 

3 - Criação de plataformas de solução para consumidores


Além disso, o novo decreto visa a criação, pelos próprios fornecedores, de plataformas online de solução de disputas. Na prática, entidades como Procon, ou até mesmo o Reclame Aqui, que mediam o relacionamento entre consumidores e empresas seriam deixadas de lado, uma vez que as empresas lidariam diretamente com seus clientes. Essas companhias também têm a opção de integrarem seus canais de SAC com o site consumidor.gov.br.

 

4 - Concordância com a LGPD e ajuste no tempo de espera 


Provando que está em conformidade com a LGPD, o texto ainda garante que os dados pessoais do consumidor serão preservados, mantidos em sigilo e utilizados exclusivamente para os fins do atendimento. Ademais, o decreto retira o tempo de espera de um minuto nos canais multimeios, porém, insere um prazo de resolução de chamada para as manifestações, que devem ser apresentadas em até sete dias úteis.  

 

5 - Atendimento humano 24 horas


As empresas que haviam implementado completamente o atendimento por bots devem se preparar para contratar novos funcionários, pois uma das alterações visa o atendimento humano vinte e quatro horas por dia, remoto ou presencial ao consumidor entre as alternativas de canais disponibilizados pelo prestador de serviços. 

 

6 - Ferramenta de avaliação do SAC


Por fim, entre todas as mudanças, o consumidor terá a chance de avaliar qual o melhor estabelecimento para compras e contratação de serviços. Uma entidade vinculada à Senacon ou agência reguladora competente disponibilizará um ranqueamento do SAC de cada empresa. Lá estarão as melhores e piores instituições em atendimento ao cliente em uma série de avaliações feitas por quem já foi consumidor, além do grau de judicialização do negócio em relação a essas demandas. 

 

“Está mais que na hora das instituições se adaptarem aos consumidores antes que percam sua fidelidade, o que já está acontecendo. As empresas só se beneficiam quando conseguem fornecer um atendimento eficiente e ágil. Atrair e estreitar os laços com esses usuários ao oferecer um bom atendimento, além de requerer uma boa comunicação, pede também um plano tecnológico.” afirma Deweik. 

 

A minuta ainda passará pelo Ministério da Justiça e se aprovada seguirá para a Casa Civil. Após as novas avaliações, a medida poderá ser sancionada pelo Presidente da República.

 

 

NeoAssist


5 dicas para um intercâmbio seguro durante a pandemia

 Segundo a Associação Brasileira das Agências de Intercâmbio, 2020 foi marcado principalmente por remarcações e apenas 1% de cancelamentos das viagens.


Um intercâmbio por si só já causa um sentimento de ansiedade e insegurança para aqueles que irão viajar. O planejamento dessa grande movimentação em 2020 foi marcado principalmente por indecisões por não haver expectativas para o fim da pandemia do coronavírus, que com ela trouxe medidas de distanciamento social e fechamento de fronteiras.

Em meados de setembro, as agências de viagem começaram a divulgar promoções e congelamento de valores para viagens realizadas em 2021, já que havia uma perspectiva de que o fim da pandemia estava próximo, com o avanço dos estudos e início da vacinação em massa. Eduardo Heidemann, diretor da TravelMate , empresa associada da Belta (Associação que certifica a credibilidade das agências de intercâmbio brasileiras), comentou que "muitas agências adotaram essa estratégia pois, com o aumento do dólar, o valor dos pacotes irá aumentar consideravelmente". a empresa de Heidemann é uma das que mantém o valor do pacote congelado ainda em 2020.

Aos viajantes que pretendem ter a experiência de um intercâmbio ainda este ano, alguns cuidados são necessários, mesmo que o país de destino esteja com a pandemia controlada. Eduardo Heidemann deu algumas dicas de como planejar e realizar a viagem com segurança.


Como a pandemia transformou as lideranças

A pandemia de Covid-19 tem gerado transformações em âmbitos variados da sociedade. As empresas tiveram que se adaptar rapidamente às novas necessidades de seus funcionários, clientes e fornecedores e ainda enfrentar desafios financeiros e operacionais.

Com tantas mudanças – e em período tão curto de tempo –, vieram muitas questões. Como gerir meu time remotamente? Qual modelo e metodologia usar? É possível manter ou aumentar o volume e a qualidade das entregas? Como manter minha equipe engajada? 

A confiança se tornou fundamental e foi dado início a um movimento muito grande das empresas em construí-la por todos os canais. Nesse momento crítico, a figura do líder se tornou mais importante do que nunca. Os trabalhadores buscam confiança em seus líderes. E eles a encontram quando acreditam que as lideranças se importam por cada indivíduo e pela humanidade de forma geral.

É fundamental que os líderes tenham um plano. Eles não precisam saber tudo, mas precisam ser transparentes sobre como estão tomando as decisões. A liderança deve olhar para frente proativamente e dar respostas, em vez de ser reativa. E cabe a ela focar no processo – não apenas em resultados a serem alcançados.

As necessidades imediatas das equipes também mudaram. Além das necessidades físicas (cuidados com o corpo e com a saúde), também devem ser levadas em conta as necessidades mentais (psicológica e desenvolvimento de resiliência) e as necessidades de relacionamento (busca constante por conexões e pertencimento) de cada um.

O mindset ágil vem trazendo inúmeros benefícios para os líderes, nesse contexto de transformação e incertezas. Alguns pontos são fundamentais para essa “virada de chave”:

  1. As pessoas precisam se sentir empoderadas, com a certeza de que seus líderes confiam nela.
  2. Burocracia, neste momento, só atrapalha.
  3. É preciso identificar os impedimentos para que a equipe tenha sucesso e removê-los.
  4. A comunicação deve ser frequente, mesmo virtual.
  5. Problemas complexos podem ser divididos em partes gerenciáveis.
  6. Pequenas partes da solução devem ser testadas por períodos curtos de tempo.
  7. As entregas precisam estar prontas para feedback.
  8. O que os clientes mais valorizam é prioridade e tem que ser entregue o mais rápido possível. O resto pode esperar.
  9. Importante testar e aprender com poucos clientes e acertar com a maioria.
  10.  A adaptação acontece à medida que os clientes entendem o que realmente valorizam.
  11. O planejamento é fundamental, mas o planejamento em detalhes deve ser feito apenas para as atividades que não serão alteradas antes da execução.
  12. Inovações precisam ser facilmente reversíveis.

Não temos como prever como será o futuro pós-isolamento. Mas é inegável que a pandemia global trouxe diversas mudanças às nossas vidas. Ainda que daqui a alguns meses o vírus se vá – e esperamos isso ansiosamente –, ele já mudou de forma irreversível nossa experiência em todos os âmbitos.

 


Adriana Saluceste - diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank

 

Emplacamentos de veículos crescem 10,82 % em maio

Alta nos licenciamentos é impulsionada pela regularização na entrega de veículos vendidos em meses anteriores. Indústria segue com dificuldades para acompanhar a demanda. O mês de maio/2021 ocupou a 11ª. colocação no Ranking Histórico de Vendas, entre todos os meses de maio, desde 1957.


A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou, nesta quarta-feira, 2 de junho, que os emplacamentos de veículos, no mês de maio/2021, considerando todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) tiveram crescimento de 10,82% sobre o mês anterior (319.257 unidades contra 288.081 emplacamentos) e 218%, quando comparado a maio/2020 (100.394 veículos). Para o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, a alta foi impulsionada por conta das entregas de veículos vendidos em meses anteriores.

“Apesar dos esforços das montadoras, as entregas de veículos ainda não atingiram o equilíbrio, em função da falta de alguns componentes, principalmente eletrônicos, mantendo o represamento de vendas, que já vinha sendo verificado. Nos resultados de maio, notamos que uma parcela dos emplacamentos se referem às vendas realizadas em meses anteriores. Como consequência da menor oferta, os estoques de veículos, para todos os segmentos, se mantêm em um nível muito baixo”, observa Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.

Na análise de dias úteis, considerando que maio teve 21 dias úteis (um dia a mais do que abril), o mercado registrou uma alta de 5,57%.

O volume acumulado de emplacamentos, nos cinco primeiros meses de 2021, soma 1.393.358 unidades. Na comparação com o mesmo período de 2020, quando foram emplacadas 1.031.235 unidades, houve um crescimento de 35,12%. “Vale observar que esse crescimento, embora bastante positivo, se dá sobre uma base comparativa baixa, já que tivemos péssimos resultados nos meses de março e abril do ano passado, em função do início da pandemia e da paralisação súbita da economia”, lembra o Presidente da FENABRAVE.

No ranking histórico, desde 1957, o mês de maio/2021 está na 11ª posição e o acumulado dos cinco primeiros meses de 2021 está na 12ª posição. A FENABRAVE mantém a previsão inicial de crescimento, de 16%, para o ano de 2021, divulgada em janeiro. A entidade somente deve revisar suas projeções em julho, após o fechamento do 1º. Semestre deste ano. “Os índices de confiança da indústria estão altos, estando entre os 5 maiores do País. Há demanda e crédito elevados no mercado automotivo e, com a evolução da vacinação e imunização da população, contra o COVID-19, talvez estejamos diante de um quadro mais favorável do que o estimado, quando iniciamos a 2ª. onda da pandemia, neste ano”, declara Assumpção Júnior, complementando: “Mas, ainda é cedo para alterar nossas projeções. Vamos aguardar o fechamento do semestre para avaliar melhor o cenário como um todo, incluindo a regularização da produção”, conclui o Presidente da FENABRAVE.

Acompanhe, a seguir, o desempenho de cada segmento automotivo:

Automóveis e Comerciais Leves

Os segmentos de Automóveis e Comerciais Leves apresentaram alta de 7,03%, nos emplacamentos de maio/2021 (175.405 unidades emplacadas), se comparados com o mês de abril (163.888 unidades). Em relação a maio de 2020 (56.627 unidades), houve alta de 209,76%.

Já no acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, houve um crescimento de 30,07%, totalizando 837.125 automóveis e comerciais leves emplacados, contra os 640.477 registrados no mesmo período do ano passado.

No ranking histórico, maio de 2021 está na 13ª posição e, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, na 12ª colocação.

O crédito, para financiamentos, continua com uma boa oferta, e a aprovação se mantém em 6,7 fichas para cada 10 enviadas aos bancos.

Ainda com baixa oferta, os estoques das Concessionárias estão em 12 dias.


Caminhões

O mercado de Caminhões continua aquecido, mas ainda afetado pela falta de peças e componentes. “Esse aquecimento demonstra a melhora da economia, o que é corroborado pelo Índice de Confiança da Indústria Automotiva que, segundo levantamento (ICEI), está entre os 5 maiores do ranking nacional. No comércio também estamos confiantes e notamos que se a produção de caminhões fosse maior, teríamos mercado para isso”, comenta Assumpção Júnior.

Em maio, foram emplacados 11.358 Caminhões, numa alta de 140,43% sobre maio de 2020, quando foram vendidas 4.724 unidades.

Já na comparação com abril de 2021, quando foram emplacados 9.817 Caminhões, houve alta de 15,70% e, no acumulado dos primeiros cinco meses do ano (46.948 unidades), houve crescimento de 62,82% sobre igual período do ano passado, quando foram comercializados 28.835 Caminhões.

No ranking histórico, o mês de maio de 2021 está na 5ª posição, e o acumulado ocupa a 6ª colocação para Caminhões.

O segmento continua com boa oferta de crédito e as programações de entrega, das vendas de alguns modelos, estão previstas para novembro e dezembro de 2021.


Ônibus

Em maio, o segmento, que vinha amargando sucessivas quedas, emplacou 1.897 unidades, o que significa crescimento de 130,78% sobre maio/2020, quando foram negociadas 822 unidades, e de 35,50% sobre abril/2021 (1.400 Ônibus emplacados).

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, quando foram emplacados 7.549 Ônibus, houve alta de 14,80%, na comparação com igual período de 2020 (6.576 unidades).

“Apesar dessa alta expressiva, devemos avaliar que a comparação se dá em uma base baixa, e que as vendas de Ônibus, ainda que tenham melhorado, continuam afetadas pela pandemia da COVID-19, que impactou na circulação e viagens das pessoas”, explica Assumpção Júnior.

No ranking histórico das vendas de Ônibus, o mês de maio está na 12ª posição e o acumulado de 2021 ocupa a 13ª colocação.


Implementos Rodoviários

O segmento de Implementos Rodoviários acompanha, de perto, a evolução de Caminhões e, em maio, registrou 7.998 unidades emplacadas, num crescimento de 113,28% sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas 3.750 unidades, e uma alta de 7% sobre abril deste ano (7.475 unidades).

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve crescimento de 83,03% (36.780 unidades) sobre igual período de 2020 (20.095 unidades).


Motocicletas

O segmento de Motocicletas, que foi o grande destaque do mês passado, continua com bons resultados em maio/2021, quando teve 110.417 unidades emplacadas, numa alta de 277,91% sobre maio de 2020 (29.218 motos comercializadas).

Em relação a abril de 2021, quando 94.693 unidades foram vendidas, houve alta de 16,61%.

Já no acumulado dos cinco primeiros meses de 2021, os emplacamentos de Motocicletas somaram 410.657 unidades, um resultado que, se comparado às 304.393 unidades, comercializadas em igual período de 2020, demonstra alta de 34,91%.

“O mercado de Motocicletas continua aquecido, mas ainda há reflexos dos problemas enfrentados pela indústria, para regularizar sua produção/entrega. Devido a essas dificuldades, alguns modelos estão com entrega programada para daqui a 40 dias, mas, aos poucos, o mercado está se ajustando. Desde abril, com o retorno da produção, as fábricas estão conseguindo entregar parte do volume das vendas que já haviam sido efetivadas. O crédito também está melhor, para quem pretende financiar Motocicletas, com a aprovação de quase metade das propostas enviadas aos bancos”, comentou o Presidente da FENABRAVE.

No ranking histórico de motos, o mês de maio/2021, está na 10ª colocação e, no acumulado do ano, na 13ª posição.


Tratores e Máquinas Agrícolas têm quadrimestre positivo

OBS.: Por não serem emplacados, os Tratores e as Máquinas Agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.

Em abril de 2021, as vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas atingiram 4.492 unidades, numa alta de 7,88%, na comparação com o mês de março, quando foram comercializadas 4.164 unidades.

Na comparação com abril de 2020, quando foram vendidas 2.335 unidades, a alta foi de 92,38%.

No acumulado do 1º quadrimestre de 2021, houve crescimento nas vendas de Tratores e Máquinas Agrícolas. Foram negociadas 15.347 unidades, o que representa crescimento de 36,53% sobre as 11.241 negociadas no mesmo período do ano passado.

Acompanhe, abaixo, a tabela com os dados de desempenho do mercado de veículos NOVOS:

 


Sebrae identifica 10 atividades econômicas que mais abriram negócios neste ano

No topo da lista, estão os setores de vestuário e acessórios, promoção de vendas, cabeleireiro, manicure e pedicure

 

Ao contrário do que possa parecer, a sobrevida da pandemia da Covid-19 não tem impedido as pessoas de empreender no país. Levantamento realizado pelo Sebrae identificou as 10 atividades econômicas que mais atraíram a atenção dos empreendedores brasileiros com oportunidades de negócios. Ao todo, essas atividades já geraram mais de 1 milhão de novas empresas em 2021 - ao longo de todo o ano passado, foram registrados cerca de quatro milhões novos CNPJ registrados. No topo da lista está o comércio varejista de vestuário e acessórios com aproximadamente 56 mil novos CNPJ abertos neste ano. Nos últimos anos, a atividade tem se mantido entre as mais procuradas pelos empreendedores.  

Uma dessas novas empresas criadas é da microempreendedora individual Rebeca Ramos, de 37 anos, moradora do Distrito Federal. Durante a pandemia e com a possibilidade de trabalhar em casa, ela alimentou o sonho de ter seu próprio negócio fazendo o que ama: biquinis. No final de 2020, começou a pesquisar o mercado para atender o público que, segundo ela, são de mulheres reais com corpos que representam os padrões brasileiros. Foi assim que, em março deste ano, nasceu a Odoyá Musa do Mar (@odoyamusadomar), moda praia e fitness. “Não gosto muito dessa denominação plus size porque, na verdade, ofereço modelos que caibam em corpos reais, fora da modelagem padrão, que não representa a maioria das mulheres. Costumo dizer que não é você que tem que caber na roupa, mas sim a roupa que tem que caber em você”, defendeu.  

Como MEI, Rebeca faz tudo sozinha, desde desenhar os modelos e comprar as malhas, até divulgar na internet. Segundo ela, ter um plano de negócios foi essencial para tirar a ideia do papel. Para ajudar a encarar os desafios, a empreendedora procurou orientação do Sebrae por meio dos cursos online e gratuitos. “Fiz os básicos, sobre como empreender, e também os focados em estratégias de venda com marketing digital”, afirmou. Mesmo com poucos meses de negócio, ela já faz planos: “Quero tornar minha marca conhecida com peças versáteis e modernas para corpos livres. Já estou criando uma coleção nova e pretendo lançar um editorial em breve”.  

Em segundo lugar na lista das 10 atividades econômicas com mais CNPJ abertos em 2021, está a promoção de vendas, com 46 mil novas empresas, seguido por cabeleireiro, manicure e pedicure, como é o caso de Gleice Duarte, que abriu recentemente um salão de beleza Cor e Cacho (@corecacho) em Águas Claras (DF) e já comemora a expansão do negócio com a oferta de cursos online especializados em coloração ruiva. Com apenas 30 anos, ela já comanda um time de 16 colaboradores na empresa de pequeno porte. 

Com a experiência de youtuber e produtora de conteúdo sobre cabelos ruivos e cacheados, Gleice participou do Empretec, especialização em empreendedorismo realizada pelo Sebrae, em parceria com a chancela da Organização das Nações Unidas (ONU). “Apesar da pandemia, nossas agendas estão bem movimentadas. Só atendemos com hora marca e seguimos todos os protocolos sanitários”, contou. O negócio segue em ritmo de crescimento com a mudança para um espaço maior na mesma região e a possibilidade de abrir uma filial em São Paulo.  

- Confira as Top 10 atividades econômicas dos empreendedores em 2021 

- Comércio varejista de vestuário e acessórios – 56 mil 

- Promoção de Vendas – 46 mil 

- Cabeleireiro, manicure e pedicure – 36,5 mil 

- Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar – 32,5 mil 

- Obras de alvenaria – 32 mil 

- Serviços de documentação e apoio administrativo – 29,5 mil 

- Restaurantes – 28 mil 

- Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares – 24 mil 

- Transporte de cargas – 22 mil 

- Comércio Varejista de bebidas – 21 mil

 

Preocupação com meio ambiente reduz durante pandemia

Divulgação
Educadora dá dicas de como estimular crianças e jovens a pensarem na natureza, mesmo dentro de casa


O noticiário sobre meio ambiente reduziu de forma significativa durante a pandemia para dar espaço a informações sobre aumento dos casos de contaminação, número de mortes, vacinação e outras questões ligadas à pandemia. Somado ao isolamento social, quando o contato com a natureza foi substituído por meses inteiros dentro de casa, é normal que a preocupação com o planeta tenha ficado esquecida em tempos de reclusão. É o que mostra uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada com 16 mil entrevistados de 16 países, em 2020. Segundo o estudo, embora 85% defendam que o governo deve priorizar a preservação do meio ambiente na retomada pós-pandemia, 41% dos ouvidos no Brasil admitem que o tema da proteção ambiental não está na sua própria lista de prioridades.

A educação exerce papel fundamental sobre a formação de um cidadão consciente e esse trabalho não pode parar, mesmo em tempo de pandemia. Seja na escola ou em casa, crianças e adolescentes podem aprender conceitos sustentáveis e colocar em prática atitudes ecologicamente corretas. Os pais podem ajudar os filhos a enxergar o que deve ser feito. Lixo doméstico, consumo consciente e energia elétrica são temas possíveis de serem abordados pelos pais durante uma conversa. 

De acordo com Samantha Suyanni dos Santos Fechio, assessora de Conhecimento de Ciências e Biologia do Sistema Positivo de Ensino, a vida moderna trouxe inúmeras comodidades para os setores industrial e comercial, assim como para os ambientes domésticos. "O problema é que todo esse conforto gera uma produção cada vez maior de lixo, que na sua grande maioria acaba em lixões ou aterros, isso quando não é descartado de forma incorreta e acaba chegando nos rios e mares. Para mudar essa situação, nós podemos começar a modificar nossos hábitos de consumo. Reduzir, reusar, reciclar são termos que devem sair do campo do discurso para a prática", alerta a educadora.

Aqui estão algumas dicas que podem começar a ser adotadas no dia a dia das famílias e que pais podem passar para os filhos: 

  • utilização de sacolas retornáveis para as compras do mercado; 
  • redução do consumo de papel - imprimindo apenas aquilo que for indispensável - e também de plástico; 
  • dar preferência a produtos e empresas que façam uma gestão adequada de resíduos; 
  • fazer a separação correta para que a maior quantidade possível de lixo produzido possa, de fato, ser reciclado. 

Tudo isso vai ao encontro de um conceito que, em outros países, já está amplamente incorporado à sociedade: a economia circular. Em uma economia circular, a atividade econômica constrói e reconstrói a saúde geral do sistema por meio de estratégias de redução, reutilização, recuperação e reciclagem do que é produzido e da energia gerada. Trata-se de um trabalho efetivo em todas as escalas, nos grandes e pequenos negócios, atividades globais ou locais. Para Samantha, a ideia parece distante, mas os pais, em casa, podem mostrar para seus filhos como se comportar a fim de colocar em prática esse conceito. "Com relação à economia circular, alguns gestos e ensinamentos podem ser incorporados ao hábito e ao cotidiano de pais e filhos." São eles:

  • criar composteiras nos jardins públicos para os moradores destinarem o lixo orgânico; 
  • dizer não aos canudos de plástico; 
  • optar por comprar produtos a granel nos mercados, evitando assim que embalagens desnecessárias gerem ainda mais lixo; 
  • preferir o transporte por meio de bicicletas e patinetes - não poluentes; 
  • modificar a forma de consumo, dando preferência a produtos usados e artesanais; 
  • preferir marcas que aproveitam as sobras de tecido e não incineram; 
  • destinar corretamente o lixo eletrônico às empresas que providenciam o reaproveitamento adequado.

O uso da energia elétrica é outro tema bastante importante para ser tratado com crianças e jovens, já que o consumo consciente pode diminuir os impactos sofridos pela natureza devido à geração de energia. Segundo a educadora, os impactos ambientais para a geração de energia elétrica seriam bem menores se cada cidadão passasse a economizar, em média, 15% de toda energia consumida em sua residência. "Muitas vezes, o assunto é motivo de conflito em família porque crianças e jovens não se dão conta da importância, por exemplo, de apagar sempre a luz quando deixa um ambiente ou desligar a TV quando não está assistindo. Pode-se começar orientando os filhos a evitar abrir a porta da geladeira com frequência e sem necessidade, porque a porta aberta faz o ar interno aumentar a temperatura, de forma que a geladeira precisa refrigerá-lo novamente, usando assim mais energia", ressalta. 

O ar-condicionado e o aquecedor são outros aparelhos que merecem atenção: eles consomem muita energia e seu uso deve ser moderado. A recomendação é que os filhos aprendam a programar os equipamentos para que desliguem automaticamente durante a madrugada. O tempo dos banhos é outra dica valiosa. O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais aumenta a conta de energia. Deve-se orientar desde cedo crianças e jovens para que não se estendam no chuveiro mais que o tempo necessário, mostrando que dessa forma economizam energia elétrica e água.

Samantha acrescenta ainda que práticas que envolvem aspectos da educação ambiental são importantes porque, além de estimular o conhecimento e as boas atitudes, mobilizam o desenvolvimento de competências e habilidades, que é o foco da Base Nacional Comum Curricular. "Ao promover reflexões a respeito do meio ambiente, além do pensamento científico, crítico e criativo, a competência da responsabilidade e cidadania amplia a consciência ambiental dos estudantes de maneira que se sintam estimulados a mudar as suas atitudes a fim de amenizar ou até mesmo reduzir os impactos provocados pela ação antrópica", destaca. 

Trabalhar essas formas de pensar junto a crianças e jovens é garantir o futuro do planeta. E, enquanto a pandemia não termina, os pais podem ser - em casa - os agentes dessa transformação.

 

 

Alemanha facilita o ingresso de profissionais brasileiros em seu mercado de trabalho

Sistema dual de ensino permite que o estudante concilie teoria e prática no processo de qualificação profissional


 


A Alemanha é reconhecida mundialmente pela educação de qualidade, que alia princípios teóricos a uma formação técnica para jovens estudantes. Essa combinação é possível por conta do sistema dual de ensino, que permite conciliar esses dois âmbitos de conhecimento.  Buscando aprimorar o sistema educacional brasileiro, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo está comprometida em implementar esse método de ensino no País, por meio de três programas voltados para as áreas de gestão empresarial, mecatrônica e ciências contábeis.  

 

Com mais de 100 anos de tradição na Alemanha, o sistema dual de ensino se caracteriza por uma parceria entre estudantes e empresas. Os jovens que participam do programa buscam qualificação profissional e remuneração, enquanto as empresas visam obter um grupo de colaboradores produtivos e inovadores. Além disso, as instituições se beneficiam de uma economia nos custos de treinamento de integração e ainda são reconhecidas por sua ação social de empresa formadora.  

 

Mais de 52,4% dos jovens alemães iniciam sua trajetória profissional a partir do programa. Essa taxa representa um total de 1,3 milhões de aprendizes formados em 326 profissões reconhecidas. Os números por parte das empresas também são impressionantes. 20% das empresas alemãs oferecem o programa de formação, sendo a maioria delas de pequeno ou médio porte. O número de contratações após o programa condiz com 68%.  

 

O nome dual se refere, portanto, aos dois locais onde se dá o aprendizado: a empresa e a escola profissionalizante. O programa, de duração média de 2 a 3,5 anos, apresenta 70% de enfoque na formação prática, realizada na empresa. As instituições participantes oferecem um preparo estruturado dentro do ambiente corporativo, permitindo aos estudantes uma vivência real da profissão. Os outros 30% ficam a cargo dos conhecimentos teóricos aprendidos na escola profissionalizante.  

 

Com o apoio de instituições do governo e de patrocinadores, a Câmara Brasil-Alemanha é um dos maiores intermediadores do projeto no País. A Diretora de Formação Profissional da instituição, Patrícia Franco Caires, confia no potencial do programa para fomentar o desenvolvimento profissional de qualidade para jovens estudantes. Atualmente, o maior desafio para ela é a buscar por empresas interessadas em participar do projeto. “Estamos trabalhando para que o programa ganhe cada vez mais espaço no País, mas para isso precisamos da participação das empresas. Nosso objetivo é mostrar para as entidades os benefícios do sistema dual e como esse método pode agregar valor a uma empresa”, disse. 

 

O Centro de Competência Formação Profissional da Câmara Brasil-Alemanha é responsável pela organização do projeto para os alunos participantes dColégio Humboldt. No programa de gestão empresarial, são oferecidos três cursos: Gestão em Logística, Gestão em Administração (Processos Industriais) e Gestão em Tecnologia da Informação. 

 

Já para os interessados em obter uma qualificação na área de mecatrônica, o programa apresenta uma grade de formação de três anos. Este acréscimo é imprescindível para a complementação da grade curricular conforme modelo. Neste curso, o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) é a instituição de ensino parceira para abordagem do conteúdo teórico.  

 

A Volkswagen é uma das empresas que adotaram o curso e a Gerente de Recursos Humanos da VW do Brasil, Karine Wohlke Purchio, comemora os resultados. “Nós fomos a primeira empresa do País a oferecer mais um ano de formação, inspirado no ensino dual alemão, com diploma reconhecido pelo governo da Alemanha. Com essa iniciativa, a empresa oferece um nível ainda mais elevado de formação aos jovens, ampliando o curso de dois para três anos, incluindo novas aulas práticas realizadas no processo produtivo da empresa e conteúdo adicional de eletroeletrônica. Além disso, a própria Volkswagen do Brasil e as empresas participantes do projeto podem contar com jovens altamente qualificados em competências do futuro em seu quadro de funcionários de alta performance”, disse. 

 

Realizado em parceria com a Rödl & Partner, maior empresa alemã no ramo de Consultoria, Auditoria e Contabilidade e com a Universidade Presbiteriana Mackenzie, o programa Estudo Dual Contabilidade 4.0 tem o intuito de inovar no curso de graduação para a formação dos contadores. O Sócio Executivo da Rödl & Partner South America e membro da diretoria Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo, Philipp Klose-Morero, explica: “A profissão dos Contadores está mudando cada vez mais rápido. O Coronavírus acelerou a transformação digital. Novas tecnologias substituirão as tarefas repetitivas. O estudo Contabilidade 4.0 formará os futuros líderes no setor financeiro com maior proximidade do mercado de trabalho, habilitando os alunos em novas tecnologias e tendências, tais como robotização, automatização, segurança cibernética, entre outros.” O programa contará com a participação ativa de especialistas das empresas parceiras nas aulas administradas na Mackenzie, assegurando assim a integração entre teoria e prática. 

 

O início do programa é realizado a partir de um contrato de trabalho com base legal para o aprendizado dos jovens nas empresas. Esse contrato é emitido e registrado pela Câmara Brasil-Alemanha e regulamenta as principais questões do acordo, como duração, remuneração e datas de início e fim do processo. Ao final do programa, os estudantes podem ser contratados pela empresa de formação ou por outra empresa no mesmo ramo.   

 

As empresas que tiverem interesse em participar do programa podem entrar em contato pelo e-mail dual@ahkbrasil.com 

 

terça-feira, 1 de junho de 2021

Os mitos sobre a criopreservação de óvulos

Especialistas respondem algumas questões que ainda são temas de reticências quanto ao congelamento de óvulos

 

O relógio biológico é cruel quando o tema é a qualidade dos óvulos. Muitas mulheres escolhem congelá-los para estarem mais tranquilas quanto ao assunto. A fertilidade da mulher diminui progressivamente após os 35 anos de idade. 

Pandemia, congelamento de óvulos e refletir sobre ter filhos no cenário atual. Esses temas ganharam as manchetes de muitos canais de comunicação pelo mundo, porém junto com esse boom de notícias, muitos conceitos errados foram transmitidos. Dois especialistas da área, Dr Emerson Barchi Cordts (ginecologista e doutor de medicina reprodutiva pela FMABC), e Ivan Henrique Yoshida (embriologista e mestre em genética reprodutiva pela FMABC), desmitificam aqui alguns deles.

 

Mito 1: O congelamento de óvulos é uma técnica aprovada para o uso ou é experimental? 

Atualmente, os estudos científicos indicam que o congelamento de óvulos é seguro, eficaz e não mais experimental.

 

Mito 2: Óvulos frescos são melhores do que congelados? 

As taxas de gestação obtidas com óvulos descongelados são similares àquelas obtidas com óvulos à fresco, que é o que acontece quando a paciente utiliza os óvulos no mesmo mês em que está fazendo o tratamento de fertilização in vitro. A técnica apresenta resultados de gestação tão bons, que tanto faz os óvulos serem congelados ou à fresco.

 

Mito 3: O bebê que nasce de um óvulo congelado pode apresentar algum problema de saúde? 

Não há evidências de que a estimulação ovariana e o congelamento de óvulos causem danos tanto a mulher quanto ao bebê. Diversos estudos demonstraram que não existem diferenças documentadas no risco de defeitos congênitos, anomalias cromossômicas ou complicações na gravidez ao usar óvulos congelados, quando comparados aos frescos.

 

Mito 4: o processo é doloroso e demorado? 

As medicações hormonais para a estimulação ovariana são de uso subcutâneo, aplicadas no abdome pela própria paciente utilizando um dispositivo próprio e indolor, por aproximadamente 10 dias.  Durante este período, o médico avalia o crescimento dos folículos, estruturas onde os óvulos ficam abrigados. Quando os folículos atingirem o tamanho ideal (18mm), o médico agendará o procedimento para captação dos óvulos, feito em ambiente cirúrgico, por via transvaginal, sem cortes e com a paciente sedada. A aspiração folicular dura aproximadamente 30 minutos, é sempre feita pela manhã e retornando as suas atividades normais no período da tarde. O tratamento todo dura 15 dias.

 

Mito 5: Este tratamento pode diminuir a minha capacidade de engravidar naturalmente? Posso ficar infértil ou reduzir a quantidade dos meus óvulos neste processo? 

A mulher nasce com todos os seus óvulos nos ovários. A partir da primeira menstruação, a cada mês, para ovular um único óvulo são gastos aproximadamente 1000. Isto é um processo de seleção biológica que ocorre mesmo quando a paciente utiliza anticoncepcional oral. Quando estimulamos a ovulação para congelar os óvulos conseguimos recuperar uma pequena parte dos óvulos que o organismo desperdiçaria de qualquer forma. Portanto, de maneira nenhuma o tratamento poderá causar infertilidade ou diminuir a reserva natural de óvulos.

 

Mito 6: O congelamento de óvulos é apenas uma opção para classes financeiramente abastadas ou mulheres com carreiras de elite? 

O tratamento para congelamento de óvulos deve ser visto como um investimento no futuro reprodutivo. Nos últimos anos a popularização e o uso crescente desta técnica tem reduzido os custos, embora os valores ainda sejam altos para boa parte da população, não possuem cobertura dos planos de saúde e nem do SUS.

 

Mito 7: O congelamento de óvulos é uma boa apólice de seguro para mulheres na casa dos 30 anos 

O congelamento de óvulos é a opção mais segura para a mulher que deseja adiar a maternidade. No entanto, não é uma garantia absoluta. Somente no momento em que os óvulos forem descongelados é que teremos certeza da sua sobrevivência. Quando a paciente desejar engravidar no futuro ela terá que passar por um tratamento de fertilização in vitro. A qualidade dos embriões que serão formados dependerá também da qualidade do sêmen do parceiro. Então, para que este seguro faça sentido a paciente deverá congelar uma quantidade adequada de óvulos.


 

Dr. Emerson Barchi Cordts - ginecologista e doutor de medicina reprodutiva pela FMABC


Ivan Henrique Yoshida - embriologista e mestre em genética reprodutiva pela FMABC



W.IN

@clinicaw.in

www.clinicawin.com.br


Tabagismo eleva risco de gravidade de casos de Covid-19

Seconci-SP alerta que fumantes se encaixam no grupo de risco e, portanto, devem reforçar os cuidados preventivos

 

Por ocasião do Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio), a médica pneumologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Marice Ashidani, faz um alerta sobre os prejuízos provocados pelo tabagismo, agravados nesses tempos de pandemia da Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, 90% decorrentes do uso direto e o restante de não-fumantes expostos ao fumo passivo. 

Segundo o Instituo Nacional de Câncer (Inca), no Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo e mais de 160 mil mortes poderiam ser evitadas todos os anos. “Já os prejuízos para o sistema de saúde e à economia superam a casa dos R$ 120 bilhões”, informa a médica. 

“No caso da Covid-19, por se tratar de um vírus que provoca síndrome respiratória aguda, a sua relação com o tabagismo é inevitável. O consumo do tabaco, especialmente quando feito em excesso, pode desencadear problemas respiratórios, como asma, enfisema pulmonar, doença pulmonar obstrutiva e bronquite crônica. Todos esses fatores colocam a pessoa no grupo de risco e podem levar ao agravamento do quadro, diante da contaminação do novo coronavírus”, alerta a pneumologista.                                          

Para os fumantes, é crucial que sejam reforçados os cuidados preventivos, com o uso de máscara, álcool gel, manter o distanciamento social, evitar aglomerações e tomar as duas doses da vacina contra a Covid-19, assim que estiverem disponíveis para a sua faixa etária ou grupo com comorbidade.

 

Parar de fumar

 

As evidências científicas indicam que parar de fumar antes dos 40 anos pode reduzir em 90% as chances de morte pelas doenças relacionadas ao tabaco. “O primeiro passo para abandonar o vício é reconhecer o problema e buscar ajuda. Há uma série de medicamentos e terapias que podem dar suporte à pessoa nesse processo. No começo, o corpo sentirá falta das substâncias, porém com determinação e apoio, é possível vencer o tabagismo”, destaca a dra. Marice. 

A médica lembra que o Seconci-SP está preparado para atender seus usuários (trabalhadores da construção e dependentes) que estejam dispostos a cessar o tabagismo, contando para isso com equipe multidisciplinar formada por pneumologista, psiquiatra, assistente social e nutricionista. 

“É preciso ter em mente que abandonar o cigarro será uma jornada difícil, mas que poderá ser mais tranquila com o suporte profissional. Contar com o apoio da família e amigos, evitar locais com fumantes, quebrar a rotina e praticar exercícios físicos com regularidade, que ajuda a diminuir a ansiedade e desintoxicar o organismo, são importantes aliados e contribuem para evitar recaídas”, enfatiza a médica.

 


Seconci-SP

Informações: relacoesempresariais@seconci-sp.org.br ou (11) 3664-5844.

 

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