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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Por que o índice de falência de empresas é o menor dos últimos 10 anos?

O ano de 2020 tem sido surpreendente em muitos aspectos. Um deles é que, apesar de toda a crise imposta pela pandemia, o número de pedidos de falência no país atingiu o menor patamar desde 2010. Segundo dados do Serasa Experian, foram 754 solicitações entre os meses de janeiro e setembro. No mesmo período do ano passado, o número foi de 1.100 pedidos. A grande questão é: por que?

A resposta pode estar no aumento do bom senso para renegociar dívidas. A pandemia afetou empresas de diversos segmentos – umas mais, outras menos – o que demandou mais flexibilidade de todos, credores e devedores. Nesse momento, a questão da inadimplência das empresas não está, simplesmente, na má gestão e muito menos na má vontade em pagar as dívidas. Como a situação alterou os planejamentos das empresas, todo mundo precisou ceder um pouco. Um caso evidente foi o dos aluguéis comerciais, onde, em muitos casos, os proprietários se viram obrigados a renegociar os preços e até a forma de pagamento.

A aposta nessa conciliação amigável em esfera administrativa – que antecipa as ações judiciais – pode estar surtindo efeito no número de pedidos de falência ajuizados em 2020. Entretanto, é preciso considerar também a possibilidade de esses dados estarem represados, pelo fato da diminuição da atividade econômica de um modo geral. Muitos credores podem estar concentrando todos os seus esforços para manter as suas operações e o ingresso de ações judiciais buscando a falência de devedores pode ficar para o ano que vem.

Dependendo da situação do devedor, é possível solicitar a recuperação judicial. Nesse caso, a empresa devedora precisa apresentar um plano de recuperação, o qual será deliberado pelos credores em assembleia geral. Se o plano for aprovado, o juiz homologa e concede a recuperação. A empresa fica obrigada a cumprir o plano de recuperação, sob pena de, não o fazendo, ser-lhe decretada a falência pelo juiz. A recuperação judicial não é simples e exige certo investimento por parte da empresa endividada (elaboração e apresentação do plano, laudo de viabilidade econômica da operação, etc.), de modo que o devedor precisa refletir bem sobre seguir dessa forma.

De um modo geral, o caminho mais simples para evitar a falência de uma empresa é sempre o da negociação, que garante uma alternativa mais rápida e econômica para as partes envolvidas do que o caminho da disputa judical. A única alternativa que um empreendedor endividado não tem é ignorar o problema. As dívidas não vão simplesmente deixar de existir. Ao contrário, as perdas e a dor de cabeça, só tendem a aumentar se não forem tomadas as medidas certas enquanto há tempo.

 



Mário Conforti - advogado e líder da área cível do escritório Marcos Martins Advogados.

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

 

Ferramenta desenvolvida pela Prodesp permite que mulheres vítimas de violência denunciem o agressor pela internet

Pelo site da Delegacia Eletrônica é possível registrar Boletim de Ocorrência de forma remota para crimes que antes só podiam ser relatados pessoalmente  


Nesta quarta-feira (25) é celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, data que tem como objetivo combater e dar fim a qualquer tipo de agressão. Sensível à questão, a Prodesp – empresa de tecnologia do Estado – contribuiu no desenvolvimento da Delegacia Eletrônica, plataforma do Governo de São Paulo que facilita e incentiva o registro de ocorrências, incluindo as de violência doméstica. 

A ferramenta, desenvolvida para a Secretaria da Segurança Pública (SSP), permite registrar Boletim de Ocorrência para uma série de crimes que antes só podiam ser relatados presencialmente, inclusive contra a mulher. Disponível a partir de qualquer dispositivo conectado à internet, o sistema proporciona maior comodidade e praticidade às vítimas, que não precisam mais se deslocar até os distritos policiais. Até o final do mês de outubro, o portal somava mais de 15 mil acessos. As ocorrências devem ser registradas no www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br.  

“Para que possam contar com ajuda, é indispensável que as mulheres entendam as formas de violência e saibam que existem medidas protetivas. Qualquer tipo de violência pode impactar na saúde, no equilíbrio emocional e na autoestima. Independentemente de cor, raça e classe social, esse crime precisa ser combatido e cabe a nós, do poder público, buscar ferramentas inovadoras para ajudar e incentivar as mulheres denunciarem o agressor”, afirma André Arruda, presidente da Prodesp.  

A discussão sobre violência contra as mulheres é importante para que, além de prevenir e punir, também seja possível erradicar esse crime. Hoje, há vários tipos de violência, além da própria agressão física, como a psicológica, que afeta diretamente o emocional e a autoestima; patrimonial, quando o agressor retira o dinheiro, roupas ou objetos de trabalho para tirar a independência da parceira; moral, quando diminuem a força das mulheres com mentiras, calúnias e ofensas; e até mesmo a sexual com abusos não consentidos. 

De acordo com dados divulgados pela ONU Mulheres, em setembro, os índices de violência dispararam em todo mundo durante a pandemia do coronavírus. O Peru teve aumento nos desaparecimentos de mulheres, Nigéria e África do Sul registraram acréscimo significativo de estupros, e o feminicídio ficou em alta no México e no Brasil. Em nosso país, inclusive, foram contabilizados 648 casos de feminicídio no primeiro semestre de 2020, o que corresponde a um aumento de 1,9% se comparado ao mesmo período de 2019, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). 


Busca por estagiários aumenta 35% no segundo semestre

Companhia de Estágios tem quase 1.000 vagas abertas em todo o país


Depois de congelarem programas de estágio por conta da pandemia, as empresas estão voltando a contratar universitários. Dados da Companhia de Estágios, consultoria especializada em recrutamento e seleção de estagiários, trainees e jovens aprendizes, indicam um aumento de 35% na oferta de vagas em relação ao semestre anterior. *

“O número de vagas aumentou consideravelmente quando comparamos o primeiro semestre de 2020 com o segundo. Muitas companhias se adaptaram à nova realidade de trabalho remoto e entenderam que não dá para abandonar os programas de estágio e de trainee. Com isso, as vagas que estavam represadas voltaram com força, causando um aquecimento nas contratações nos últimos três meses”, diz o CEO Tiago Mavichian.

Outro fator que impulsiona a retomada são os vencimentos dos contratos de estágio. Dezembro é o principal mês de formação dos estudantes brasileiros, quando muitos deles são efetivados ou deixam as organizações, obrigando-as a fazer reposições.

 

Vagas abertas

Chegamos ao final de novembro com 948 vagas abertas em 46 cidades do país. O volume já é 6% maior do que no ano passado, quando não havia coronavírus — em novembro de 2019 nós tínhamos 892 postos abertos.

Entre as empresas com programas abertos estão Gerdau (180 vagas), Klabin (50), Andrade Gutierrez (30), WestRock (46), Alcoa (59), Corteva (80), AkzoNobel (30) e outras. Podem se candidatar estudantes de nível técnico e superior de diversas áreas de conhecimento, como administração, ciências contábeis, ciência da computação, comunicação social, publicidade e propaganda, direito, engenharia, psicologia, marketing etc.

Há oportunidades em diferentes Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Ceará, Pernambuco e Amazonas.

As etapas dos processos seletivos, os benefícios e os pré-requisitos podem variar de acordo com a empresa. Você encontra os detalhes dos programas neste link: www.ciadeestagios.com.br/estudantes

 * Não inclui o mês de dezembro de 2020

 

Creditas lança guias e dá cinco dicas para começar 2021 com as finanças em dia

Especialista em educação financeira mostra como se preparar para um novo ano com o planejamento financeiro organizado para viabilizar as novas conquistas

 

Levantamento realizado pela BLU365 aponta que 60% dos brasileiros que têm contas a pagar querem quitá-las até o fim deste ano para começar janeiro com melhores condições. Para outros 32%, as contas estão atrasadas e devem continuar assim por um período. Apenas 6% indicaram estar “no azul”, mas admitiram que não conseguirão honrar todos os compromissos até dezembro.

Para muitos, 2020 foi um ano financeiramente desafiador e mostrou o quanto o planejamento financeiro é importante para cada momento da vida e superar momentos de incertezas. Para ajudar as pessoas a entrarem em 2021 com as finanças organizadas, independente dos objetivos de cada um, a Creditas, principal plataforma 100% digital da América Latina que usa o crédito com garantia para viabilizar conquistas, em parceria com influenciadores, produziu e disponibilizará conteúdos gratuitos e dá cinco dicas de seu especialista em educação financeira, Otavio Machado.

 

Conheça suas dívidas

A dica é simples, mas muito poderosa. Ter a noção do tamanho da dívida é fundamental para quitá-la. Saiba quanto falta pagar, quais são os juros e o valor de cada parcela. Para ajudar nesta tarefa, a Creditas criou, junto do influenciador Gui Suetugo, um simulador que auxilia na organização das contas para começar 2021 mais ciente do que é preciso pagar.

 

É hora de renegociar

Fim de ano é um ótimo momento para negociar e quitar as dívidas adquiridas. Uma dica é começar com as parcelas que mais prejudicam sua renda mensal. Para isso, negocie com a instituição financeira ou com a pessoa que você deve. Nesta época do ano, também é momento em que você vai conseguir mais descontos para pagar suas contas.


O mundo não acabará no Natal

Se a situação financeira não está das melhores, faça uma lista de presentes mais acessíveis à realidade. Tente ter menos despesas com presentes e extras, pelo menos um ano, para ver como o Natal não foi ruim e passar a adquirir esse hábito aos poucos. Para isso, faça as contas lembrando-se que em janeiro as tradicionais sempre vem: IPVA, IPTU, material escolar, etc. “Uma boa dica é reservar parte do 13º salário para pagar essas despesas e não se enrolar logo no início do ano” comenta Otavio. 


Comece sua reserva de emergência

Se ainda não tem uma reserva de emergência, está na hora de começar a planejar a sua, principalmente, se conseguiu seguir as dicas anteriores. Mesmo que seja um valor pequeno do 13º, é válido começar agora o hábito de guardar parte do salário para que tenha uma reserva de emergência enxuta. “Vimos em 2020 que a reserva de emergência é fundamental para passarmos por momentos difíceis. Situações inesperadas sempre podem acontecer. Esteja preparado”, complementa Machado.


Planeje-se para 2021

É hora de sentar e fazer o seu planejamento financeiro para o próximo ano. Coloque suas metas e contas no papel e separe uma quantia fixa para sua reserva de emergência. É neste planejamento que você pode colocar aquele desejo de empreender ou decorar a casa, por exemplo, e já se preparar para colocá-lo em prática. “A Creditas tem um e-book, desenvolvido em parceria com a influenciadora Esther Gomes para começar a empreender com pouco dinheiro e um outro material desenvolvido com os influenciadores do Apartamento 203 com dicas para decorar a casa sem gastar muito. Com o planejamento certo e com força de vontade, é possível ter um 2021 muito mais próspero”, finaliza Otavio Machado. 

 



Creditas

KPMG, Business Insider, Glassdoor e LinkedIn

 

Educação financeira: preparando gerações para enfrentar desafios

A 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, que acontece até o dia 29 de novembro, nos faz refletir sobre o quanto é fundamental estimular a população a desenvolver conhecimento financeiro e a adotar, desde muito jovens, o hábito do planejamento.  O tema “Resiliência financeira: como atravessar a crise?” não poderia ser mais oportuno, uma vez que estamos vivendo tempos que nem mesmo os experts em mercado foram capazes de prever, um cenário que impactou o mundo não só na saúde, mas também no aspecto socioeconômico. De toda forma, momentos de adversidade também são oportunidades únicas de aprendizado, de reinvenção e inovação. E nesse contexto, a educação financeira faz muito sentido.

Em 2017, o Conselho Nacional de Educação, apoiado pelo Ministério da Educação, estipulou que a educação financeira passasse a fazer parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que guia educadores sobre o conteúdo mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio. A recomendação, que propõe uma adaptação por parte da rede de ensino até o final deste ano, entende que a disciplina seja abordada de forma transversal pelas escolas. Ou seja, a ideia é que, além de constar no conteúdo da sala de aula, o tema também seja abordado em ações e projetos especiais.

Para a Associação de Educação Financeira do Brasil, a AEF-Brasil, este é um importante movimento, pois preparará as futuras gerações para o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para lidar com as decisões financeiras que tomarão ao longo de suas vidas.  De acordo com pesquisa feita pela Serasa Consumidor em parceria com a Serasa Experian no ano passado, um em cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira.

É evidente que as instituições de ensino são fundamentais para o desenvolvimento dessa consciência nos futuros cidadãos. Porém, isso não exime o papel dos pais como estimuladores e exemplos a serem seguidos. Estudiosos do universo infantil dizem que é por meio do comportamento dos adultos que o conhecimento é absorvido pelas crianças. Isso envolve desde o consumo consciente de recursos até a administração de “mesadas”. Para os adolescentes, é interessante, inclusive, uma abordagem mais avançada sobre investimentos e vantagens de economizar recursos a longo prazo em prol de um objetivo futuro. Muitas vezes, crescemos com a crença de que a poupança é a única forma de guardar dinheiro. É válido apontar, desde cedo, outros caminhos de construção de patrimônio financeiro, como o consórcio. Com a inclusão definitiva da educação financeira nas escolas, aliada ao comprometimento dos pais, temos tudo para tornar a sociedade mais consciente financeiramente.    




Tatiana Schuchovsky Reichmann - CEO do Grupo Ademicon, do qual faz parte a Ademilar Consórcio de Imóveis e a Ademimotors Consórcio de Veículos

 

Cinco mandamentos para não errar na estratégia da Black Friday

Importada dos Estados Unidos, a Black Friday já caiu no gosto do brasileiro e, hoje, é uma das datas comerciais mais aguardadas do ano. Com a explosão do e-commerce, impulsionado pela pandemia de Covid-19, a expectativa de faturamento do segmento é de R$ 6,9 bi, um aumento de 77% em relação ao ano passado, segundo a Abcomm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico).

E o que o consumidor mais espera nesse momento? Basicamente, a resposta está na relação entre preço atraente, um curtíssimo prazo de entrega e uma boa e resumida jornada de compra na plataforma de e-commerce. Apesar disso, desde o início da pandemia, o que muitos consumidores relatam são problemas bastante comuns a essas plataformas de vendas, como produtos indisponíveis no estoque, problemas com o pagamento no carrinho de compras, não cumprimento do prazo de entrega, entre outros.

A conquista de mais clientes depende da capacidade do e-commerce investir em marketing e na idealização de uma campanha capaz de convencer o cliente a ver uma vantagem efetiva naquela compra. Desta forma, selecionar os produtos mais adequados para campanha, como esta irá funcionar e, sobretudo, planejar corretamente sua veiculação, devem ser fatores imprescindíveis para se conquistar mais clientes.

Portanto, a Black Friday é uma grande oportunidade de virar esse jogo. Por isso, decidi listar os cinco mandamentos para não errar na estratégia dessa data.

1) Lembre-se do propósito da data – Os lojistas nunca devem esquecer qual é o principal objetivo da Black Friday. Portanto, escolham produtos com bastante procura e ofereçam descontos reais e significativos, desmistificando a “black fraude”. Não é hora de desafogar o estoque – acreditem, os clientes percebem esse tipo de tentativa.

2) Reduza o tempo de entrega – No e-commerce, é possível criar uma lista de produtos com entrega rápida, de preferência logo no dia seguinte à compra. Se não for possível, estabeleça esse compromisso com pelo menos alguns itens. Isso despertará confiança no cliente e transmitirá credibilidade da marca.

3) Aposte no ganho da venda por volume – Produtos com descontos significativos terão uma vazão maior que itens mais caros. Por isso, não tenha medo de criar boas promoções. Se for facilitar ainda mais a vida do seu consumidor, ofereça a possibilidade da compra parcelada.

4) Tenha dados em mãos – Fazer com que os clientes comprem mais envolve certa complexidade, inclusive, a utilização de estudos de BI (Business Intelligence). Estudando as compras realizadas anteriormente, a própria plataforma pode sugerir e/ou recomendar, a vários clientes, a reposição de um determinado produto adquirido há tempos e que, pelo histórico de consumo, pode estar próximo ao ponto de reposição.

5) Ofereça gatilhos aos seus clientes – É importante mencionar que um fator que pode incrementar vendas é a realização de campanhas promocionais, já que muitos clientes acabam comprando por impulso. Utilize gatilhos, mostre como aquela oportunidade é única, vantajosa e pode nunca mais voltar.

 



Fernando Rizzatti - sócio-diretor na Neotix Transformação Digital. Tecnologia aplicada ao mundo dos negócios é a essência de sua trajetória profissional, de mais de 25 anos, sempre aliada à inovação que agrega valor. Da indústria de transformação, passando pelo segmento financeiro e de economia mista, tem habilidades para entender necessidades e encontrar soluções. Acredita em equipe e união de talentos. Adora música e a inspiração para compor.  Dirige a Neotix como quem compõe uma sinfonia. Cada nota é fundamental.

http://www.neotix.com.br/


Brasil é o segundo país que mais fala sobre Black Friday no Twitter; veja os principais interesses do consumidor para 2020

Principal chamariz para o consumidor é o desconto nos produtos; Roupas/Sapatos/Vestuário em geral estão no topo da lista de desejos


Dados do Twitter mostram que Brasil é o segundo país que mais Tweeta sobre Black Friday no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o levantamento conduzido pela plataforma, a conversa é tão relevante que é possível observar um crescimento de +130% ano contra ano sobre o assunto. Só em 2019 foram mais de 2,6 milhões de Tweets sobre o tema, sendo que 89% das conversas de foram positivas ou neutras.

A Black Friday vem sendo realizada no Brasil há cerca de dez anos e tem ganhado cada vez mais relevância para comércio, em especial o comércio eletrônico. A tradição de grandes descontos originada nos EUA tem chamado a atenção do consumidor brasileiro, que declarou (64%) que a data é uma boa oportunidade para comprar itens que não comprariam sem o desconto. Inclusive os valores reduzidos nos preços dos produtos estão no primeiro lugar entre as ofertas preferidas dos consumidores, com 86% das menções. Frete grátis (57%) e combos - compras com itens conjuntos - (35%) fecham o Top 3. Parcerias com apps de cashback (receber de volta uma parcela do valor gasto), prática recente no Brasil e que ainda não caiu nas graças da população, aparece com apenas 17%.

Em 2020, por conta da pandemia da Covid-19, espera-se que a grande maioria das compras deve ser feita de forma eletrônica em lojas virtuais. Mas isso não será um problema para que o mercado se aqueça ainda mais para a data. As pessoas no Twitter disseram que já estão mais do que acostumadas a fazer compras online na Black Friday. 40% da audiência declarou que a sua frequência de compras online cresceu nos últimos 3 meses. E um em três entrevistados relataram já terem feito compras online em Black Fridays passadas.

Vestuário em geral (incluindo roupas e sapatos) é a categoria que desperta o maior interesse dos consumidores para este ano (60%). Celulares (55%), Computadores e itens relacionados (53%), Livros/Quadrinhos/ Revistas (47%) e Videogame/consoles (38%) fecham o Top 5.


Quais as categorias que as pessoas do Twitter Comprariam na Black Friday?

• 60% - Roupas/Sapatos/ Vestuário em geral

• 55% - Celulares

• 53% - Computadores e itens relacionados

• 47% - Livros/Quadrinhos/Revistas

• 38% - Video games/Consoles

• 37% - Produtos de beleza e cuidado pessoal

• 35% - Eletrodomésticos e itens para casa

• 28% - Televisões

• 22% - Assinaturas de apps/ serviços de streaming

 

 

Fonte - Twitter Marketing Insights & Analytics | Twitter Insight Survey (TIS) 19/08/2020 a 20/08/2020 [n=592]

 

Cooperação internacional é essencial para combater cibercrime, diz Reino Unido ao Brasil

Representante do governo britânico fala sobre a adesão brasileira à Convenção de Budapeste, tratado global para investigações de crimes cibernéticos

 

A cooperação internacional entre polícias, governos e empresas de diversos países é fundamental para investigar e punir os crimes cibernéticos. Essa foi a principal lição aprendida pelo governo britânico em sua participação na Convenção de Budapeste. E é a recomendação daquele país ao Brasil, que também se prepara para aderir ao tratado global de combate ao cibercrime.

 

As ações necessárias para que o país seja mais eficaz contra os ataques, golpes e pirataria na internet foram discutidas em um webinar realizado nesta terça-feira (24/11) pela consultoria brasileira LTAHub, especializada em investigações de crimes praticados no ambiente virtual.

 

Segundo o chefe de política internacional de crimes cibernéticos do Departamento de Home Office do Reino Unido, Justin Millar, a cooperação entre países é essencial para a coleta de evidências que levem à punição dos criminosos, uma vez que estes podem fazer vítimas em qualquer ponto do planeta.

 

Millar explicou que o Reino Unido precisou de 10 anos para formalizar sua adesão à Convenção de Budapeste – as discussões começaram em 2001 e a ratificação do acordo só ocorreu em 2011. Um dos maiores desafios, lembrou ele, foi promover mudanças nas leis do país para permitir a identificação e penalização dos autores de crimes cibernéticos.

 

Atualmente, a cada ano, o Reino Unido faz cerca de 200 buscas de informações em outros países, relacionadas a práticas criminosas. Já no ambiente interno, de acordo com Millar, a lei britânica não exige que os provedores de internet tomem a iniciativa de monitorar e bloquear conteúdos suspeitos, mas, uma vez notificados pela polícia ou órgãos de estado, estes sites ilegais são retirados da rede.

 

Para Millar, o primeiro passo no combate internacional ao cibercrime é construir um relacionamento de confiança entre as polícias, autoridades públicas e empresas de diversos países. “Uma vez que a cooperação começa as dificuldades desaparecem”, frisou o representante do governo britânico, respondendo a questionamento do diretor de Políticas Públicas e Relações com a Indústria da LTAHub, Felipe Senna.

 

O webinar sobre as práticas do Reino Unido no combate ao cibercrime foi o quarto de uma série promovida pela LTAHub no Brasil. Esta edição contou com o apoio da Embaixada Britânica em Brasília e da Motion Picture Association (MPA), que representa os principais estúdios de cinema dos Estados Unidos.

 

Operação 404 no Brasil

 

A diretora de relações governamentais da MPA América Latina, Andressa Pappas, lembrou que, no início deste mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil coordenou a segunda fase da Operação 404, que, com apoio da Polícia Civil em diversos estados, bloqueou 252 sites e 65 aplicativos de streaming ilegal.

 

A ação contou com a colaboração das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido no Brasil, além de associações de empresas do setor audiovisual, como a MPA e ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura). Para Andressa Pappas, este tipo de operação pode ser ainda mais eficaz a partir da adesão do país à Convenção de Budapeste.

 

Ela lembrou que o Brasil só iniciou no ano passado o processo de formalização do acordo, por iniciativa do mesmo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Isso ocorreu após anos de esforços de um Grupo de Trabalho constituído para esse fim, envolvendo Ministério das Relações Exteriores, Polícia Federal, Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Agência Brasileira de Inteligência e Ministério Público Federal.

 

Em julho deste ano, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional o processo de ratificação legislativa da adesão brasileira à Convenção de Budapeste, que está em vigor desde 2004.


Uma vez signatário, o Brasil se unirá a um círculo internacional que já inclui 44 estados-membros do Conselho da Europa e 20 estados não membros, como os Estados Unidos, Canadá, Chile, Argentina, Colômbia, República Dominicana e Peru, nas Américas.

 

Pesquisa da UFSCar analisa estereótipos de gênero na política latino-americana

 Estudo foi premiado pela Asociación Latinoamericana de Investigadores en Campañas Electorales

 

Em sociedades regidas por matrizes culturais atravessadas por relações assimétricas de gênero, é um desafio para as mulheres se destacarem em um universo predominantemente masculino como é a política. Este foi o pano de fundo da pesquisa intitulada "Género y Campañas Electorales en América Latina: un análisis del discurso femenino en la propaganda televisiva", desenvolvida por Sylvia Iasulaitis, docente do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da UFSCar, em parceria com as professoras e pesquisadoras Luciana Panke, do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Carmen Pineda Nebot, da Universidad Complutense de Madrid (Espanha).


O estudo analisou como estereótipos de gênero impactam as estratégias discursivas e comunicacionais de mulheres candidatas, a partir de uma análise empírica das campanhas vitoriosas das então presidentas latino-americanas - Michele Bachelet, no Chile, em 2013; Dilma Rousseff, no Brasil, em 2010; e Cristina Kirchner, na Argentina, em 2011. Foram observados, especificamente, spots eleitorais das campanhas veiculados na televisão, a fim de descobrir como se posicionam, como gênero feminino, as presidentas latino-americanas.


De acordo com Iasulaitis, a pesquisa investigou se a posição das candidatas nas campanhas eleitorais neutralizou ou reforçou os estereótipos de gênero. 

"Procuramos compreender, na literatura sobre o assunto e a partir de uma investigação empírica internacional, as questões levantadas nas leituras de gênero, em sua inter-relação com os pleitos eleitorais. Para a análise empírica, adotamos o método de análise de conteúdo para medir a presença do tema 'mulher' nas propagandas, verificando, posteriormente, o posicionamento adotado nas demais vertentes da campanha televisiva, partindo da presença de três códigos principais: icônico, linguístico e sonoro", detalha a pesquisadora.


O estudo mostrou que a abordagem das questões de gênero nas campanhas das então candidatas se concentrou em temáticas relacionadas à maternidade e à geração de empregos. Outro ponto de destaque nos spots foi o fato de que mulheres candidatas a cargos eletivos foram apresentadas com estereótipos que os homens adotam em cargos de liderança política, com o apontamento de características tradicionalmente consideradas como masculinas, como determinação, seriedade, inteligência, competência e capacidade de liderança. No entanto, elas também são mais associadas a questões domésticas e familiares. 

"Culturalmente, para os homens destina-se o espaço público e, para as mulheres, o espaço privado. E esses estereótipos de gênero impactam as estratégias discursivas e de comunicação das mulheres candidatas", afirma Iasulaitis.


Além disso, a análise dos spots com base nos códigos icônicos, linguísticos e sonoros mostrou que, em alguns momentos, as próprias candidatas reproduziam estereótipos de gênero em suas campanhas, retratando as mulheres em um espaço doméstico de referência, com destaque ao cuidado, à compaixão e à maternidade. No caso de Rousseff, os spots mostraram traços de personalidade entendidos como "típicos" do gênero feminino, com características voltadas ao emocional, à sensibilidade, à compreensão e à gentileza. Já a campanha de Kirchner exacerbou a presença da imagem do falecido marido da candidata, o ex-presidente Néstor Kirchner, estratégia de comunicação com forte apelo emocional, tendo "força" como palavra-chave. "Há uma dupla conotação: alusão à força de uma mulher política e gestora e, ao mesmo tempo, alusão à força que se deseja a uma viúva no sentido de superar a perda do marido", analisa a docente.


Por fim, a campanha que mais demonstrou igualdade de gênero foi a de Bachelet, com o retrato de mulheres nas mais diversas funções de trabalho - a maternidade foi incluída como escolha e o trabalho doméstico como tarefa de todas as pessoas. "Bachelet tem sólida formação e atuação em políticas de igualdade de gênero, o que certamente favoreceu a abordagem voltada às propostas de inclusão social", enfatiza a professora da UFSCar.


Segundo Iasulaitis, dentre as campanhas estudadas, a que mais reforçou os estereótipos de gênero foi a de Rousseff. "Uma possível explicação para esse fato pode ser a normalização da presença de mulheres em altos cargos de liderança política, já que as outras duas candidatas, Kirchner e Bachelet, já ocupavam o cargo em seus países e, portanto, já haviam superado o importante obstáculo de transformação da figura feminina socialmente reconhecida na qualidade de presidente. No Brasil, Rousseff teve de enfrentar mais dificuldades em relação aos estereótipos de gênero, e deduzimos que foi por este motivo que a candidata brasileira colocou mais ênfase na questão da competência, buscando neutralizar a construção cultural dos lugares que devem ser ocupados por homens e mulheres no espaço público", reflete a pesquisadora. Por fim, com a vitória das três presidentas lationo-americanas à época, é possível demonstrar que, embora dificultem, os estereótipos de gênero não impedem a eleição de mulheres.


O estudo recebeu o prêmio de investigação relevante na primeira edição de distinções acadêmicas da Asociación Latinoamericana de Investigadores en Campañas Electorales (Alice), realizada em 2020. Dados detalhados sobre a pesquisa estão disponíveis em https://bit.ly/334oijN.
 


7 milhões de testes Covid pendendo a validade no MS

CBDL faz um alerta e pede ao Ministério da Saúde que mude o sistema de validade de cartorial para efetiva

 

A Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL) acaba de expedir um Manifesto junto ao Ministério da Saúde (MS) a respeito dos sete milhões de testes de RT-PCR que estão prestes a vencer na estocagem do Ministério da Saúde.

A entidade, que representa as indústrias do setor de diagnóstico laboratorial (IVD) desde 1991, pautou-se em uma série de reportagens recentemente publicadas pela mídia impressa e televisiva.

Segundo a CBDL, o estoque de testes de diagnóstico para COVID-19 na área privada (importadores e laboratórios) prestes a vencer é estimado em volume ainda maior.

No comunicado, a entidade elenca uma série de razões para que este fato esteja ocorrendo, entre elas, a questão do registro de produtos, “a ANVISA, usando do Princípio da Precaução, adotou como validade “cartorial” o prazo de seis meses para todos os produtos. Deixou, todavia, a possibilidade de que as empresas submetessem, a qualquer momento, novos estudos de estabilidade para deixar tal validade de forma adequada às evidências científicas”, diz o documento.

O texto ainda diz: “como houve uma escassez de testes no início da pandemia, todas as empresas produtoras e importadoras fizeram um grande esforço para trazer ao Brasil insumos ou kits prontos, que atenderiam à grande demanda que se esperava. Neste sentido, grandes volumes foram compromissados com as fábricas, que foram enviando os produtos aos poucos ao Brasil. O mercado foi então se abastecendo, porém a testagem em geral foi sendo cada vez menos incentivada, com clara redução da demanda. Os estoques se acumularam e a validade foi, pouco a pouco, chegando ao seu limite”.

Nesse momento, a CBDL, ao perceber a situação, já em início de agosto, iniciou discussões com a ANVISA e CGLAB/MS para alertar sobre o tema, indicando os altos volumes que corriam o risco de vencer dentro daquela “validade cartorial”. Desse modo, a entidade sugeriu que o lote do produto objeto da revalidação em questão ainda fosse validado pelo INCQS – Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da FIOCRUZ, em termos de eficácia, como medida complementar.

O presidente executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, finaliza o documento com um alerta e um requerimento junto ao MS, “considerando que continuamos vivendo uma pandemia mais séria e longa do que esperávamos e que já foram identificados mais de 15 milhões de testes nos setores público e privado na situação aqui relatada, é fundamental que se adotem as medidas excepcionais acima para que os produtos, que estão em plena condição de uso de forma eficaz, possam passar da “validade cartorial” para a sua validade efetiva, gerando informação de qualidade a quem precisa ter acesso precoce às terapias e cuidados que podem salvar vidas. Caso isto não ocorra, há sério risco de não termos kits de diagnóstico suficientes para lidar a tempo com a nova onda que estamos prestes a enfrentar”.


Pesquisa Nacional VR Benefícios-Locomotiva

Profissionais apontam mudança de rotina, volume de trabalho e aumento de contas como principais desafios do home office

Levantamento descobriu também que grande parte ainda não se sente segura para retomar as atividades de pós-isolamento, como ter contato com clientes e usar transporte público, o que faz crescer o desejo de utilizar transporte particular no deslocamento

 

Uma pesquisa nacional encomendada pela VR Benefícios, empresa que é sinônimo de categoria em vale-alimentação e vale-refeição, mostra como a pandemia impactou a vida profissional do brasileiro. O levantamento apresenta a realidade do home office para o trabalhador e revela suas principais preocupações no retorno ao trabalho no pós-isolamento. Foram ouvidas 2.481 pessoas em todo o Brasil.

Segundo a pesquisa, 8% dos entrevistados já faziam home office e continuaram ou intensificaram o trabalho remoto durante a pandemia. Porém, 31% só experimentaram essa mudança na rotina de trabalho durante o isolamento. E um dado que chama a atenção: 61% afirmaram não fazer home office.

Quando perguntados sobre a satisfação geral com o emprego hoje, em relação ao que sentiam antes da pandemia, os trabalhadores que fazem home office estão mais satisfeitos com a rotina, mas menos satisfeitos com o volume de trabalho. Por exemplo, em relação à rotina, 33% estão mais satisfeitos; 18% estão menos satisfeitos e 49% estão igualmente satisfeitos. Sobre o volume de trabalho, os dados mudam: 19% estão mais satisfeitos; 22% estão menos satisfeitos e 59% estão igualmente satisfeitos.

Preocupadas com a saúde física e mental dos funcionários e também pensando em manter a rotina do escritório, muitas empresas ofereceram benefícios extras. Quando perguntados sobre disponibilização de benefícios para serem utilizados no home office, 30% responderam apoio psicológico; 25% cadeira apropriada para o trabalho; 13% ginástica laboral; 10% reembolso de internet; e 9% ajuda de custo para pagamentos de conta de luz. Entre os entrevistados que fazem home office, 46% afirmaram receber ao menos um benefício e 54% nenhum.


Trabalhadores revelam como as contas subiram

Outro ponto alto do levantamento foi a declaração dos profissionais em home office sobre o aumento nas contas. Para 79% deles, houve aumento na conta de luz; para 57% na de água; e para 34% na de internet. Por isso, consideram muito importante que a empresa ofereça reembolso para estes gastos: 50% afirmou que considera muito importante obter o reembolso para a conta de luz; 26% para conta de água; e 51% para conta de internet.

No entanto, apenas 3% dos trabalhadores em home office solicitaram algum reembolso referente às contas de luz e internet para suas empresas. Os demais 97% absorveram o aumento das despesas em seu orçamento.

Quando a pesquisa indagou sobre a possibilidade de receber R 100 a mais como auxílio durante este período de pandemia, 60% dos entrevistados disseram que queriam que este valor estivesse relacionado à comida: 45% responderam que preferiam que fosse em vale-alimentação; 15% em vale-refeição; e 40% para contas de internet e luz.

"Este dado chama a atenção para a grande importância relativa da alimentação no contexto atual", afirma Grigorovski.


De olho no meio de transporte

A "Pesquisa VR Benefícios-Locomotiva" indica que grande parte dos trabalhadores ainda não se sente segura para retomar atividades ligadas ao cotidiano profissional pós-isolamento: 85% dos entrevistados disseram que não se sentem seguros com a ideia de utilizar transportes públicos, como ônibus e metrô, e 58% apontam o contato com os clientes/fornecedores.

A preocupação faz crescer o desejo de utilizar transporte particular no deslocamento. Quando perguntados sobre o principal meio de transporte que usavam antes da pandemia e qual pretendem usar após o fim do isolamento social, cai de 42% para 36% o número de pessoas que vai usar transporte público e sobe de 35% para 40% a quantidade de usuários que pretende se locomover com veículo particular, como carro ou moto. Os números se mantêm estáveis entre os que usam transporte oferecido pela empresa (sobe de 8% para 9%), vão à pé (permanece em 6%), utilizam bicicleta (sobe de 4% para 5%), táxi/aplicativos (sobe de 2% para 3%) ou vão de carona (continua em 1%).


Novas demandas por segurança

Quando perguntados sobre quais são as maiores demandas para o espaço de trabalho, os profissionais respondem:

● disponibilidade de álcool em gel 70%: 91%

● desinfecção do ambiente de trabalho: 91%

● disponibilidade de máscaras para o funcionário: 87%

● afastamento e suporte para o funcionário que teve contato com alguém que ficou doente: 86%

● identificação e gerenciamento de casos positivos na empresa: 86%

● realização de testes/exames em todo o quadro de funcionários antes da retomada: 85%

● treinamento sobre cuidados pessoais e coletivos: 74%

● treinamento sobre boas práticas no ambiente de trabalho: 74%

● rodízio de funcionários para limitar a quantidade de pessoas na empresa: 68

● restrições de contato/implementação de barreiras físicas: 67%


Perfil da amostra

A "Pesquisa VR Benefícios-Locomotiva" é quantitativa e foi feita com trabalhadores(as) da base da VR Benefícios. Foram realizadas 2.481 entrevistas online, em todas as regiões do Brasil, no período de 11 de agosto a 1º de setembro de 2020.

Dos entrevistados, 51% são homens e 49% são mulheres, com idades acima de 18 anos:

● 25% - de 18 e 29 anos;

● 32% - 30 aos 39 anos;

● 25% - 40 a 49 anos;

● 18% - acima dos 50 anos.

Na divisão de classes, 30% são A/B; 52% são C e 18% são D/E. 35% possuem ensino superior completo, 50% têm ensino médio completo e 15% o fundamental completo.

Entre as regiões, 67% dos entrevistados estão localizados no sudeste, 15% no sul e 12% no nordeste. As regiões norte e centro-oeste somam 6%. A maioria das pessoas vive nas capitais (46%) e regiões metropolitanas (25%), enquanto 25% estão no interior e 5% no litoral.

 

Pesquisa VR-Locomotiva2_Como ficam as relações com o trabalho durante e pós-pandemia (1).pdf

 

Dia Nacional do Doador de Sangue em São Paulo

Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da ação e estimular a doação de sangue, no dia 25 de novembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue - data instituída por decreto, em 1964, assinado pelo então presidente Castello Branco, por ocasião do aniversário da fundação da Associação Brasileira de Doadores Voluntários de Sangue.

No Banco de Sangue de São Paulo, esses verdadeiros heróis que salvam vidas estão sendo homenageados ao longo do mês, com a Campanha "Vem doar", com mensagens de agradecimento veiculadas nas redes sociais. E ainda, até o dia 30 de novembro, os doadores que praticarem esse ato solidário, serão presenteados com uma camiseta alusiva à data (ou até enquanto durarem os estoques).

"Essa é uma data muito especial para nós, porque os doadores de sangue são os protagonistas desse propósito maior que é proporcionar novas chances de saúde e de vida para outras pessoas. Por isso, queremos estender nossos sinceros agradecimentos a todos eles que, voluntariamente, se disponibilizam a esse ato de amor", diz Bibiana Alves, líder de captação do Banco de Sangue de São Paulo.

Ela ressalta ainda a importância de ações de conscientização especialmente neste cenário de pandemia, em que os estoques de sangue oscilaram ao longo do ano com um déficit em torno de 35%. "Ainda estamos enfrentando um momento crítico, operando com os nossos estoques sanguíneos com uma baixa de 20%. Necessitamos de mais de 160 doações diárias, para atender com segurança a todos os pacientes dos hospitais conveniados que necessitam de transfusões e outros procedimentos", informa Bibiana Alves.

Se uma única doação de sangue salva até quatro pessoas, muitas histórias se multiplicam e se conectam a esse gesto solidário e de amor. Parabéns Doadores de Sangue!


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e sábados, domingos e feriados, das 8h às 16h.

Estacionamento gratuito Hotel Matsubara - Rua Tomas Carvalhal, 480



Unidade Hospital Edmundo Vasconcelos

Endereço: Rua Borges Lagoa, 1450 - Vila Clementino

Tel.: (11) 5080-4435

Atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8h ao 12h

Estacionamento gratuito.

 

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