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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Por que o home office é mais difícil para as mães?


O home office tem sido apontado como a salvação para muitas empresas. Praticidade, agilidade, economia de tempo e de custos com deslocamento são conceitos geralmente associados ao trabalho remoto. Claro que trabalhar em casa é uma tendência que já vinha sendo discutida há bastante tempo, porém, agora estamos em quarentena e tentando nos dividir entre trabalho, cuidados com os filhos e tarefas de casa.

Com a pandemia, além de dar conta de reuniões e planilhas, nós, mães, preparamos as refeições, limpamos a casa e cuidamos dos filhos. Não só isso: como as aulas presenciais estão suspensas, muitas escolas têm passado atividades para as crianças fazerem em casa, com acompanhamento dos pais. Como não enlouquecer diante de tantas atividades?


Pais, venham com a gente

Quando se trata de nossos filhos, fazemos com amor e muito prazer, mas precisamos dividir as obrigações igualmente entre mães e pais. Em muitas famílias a rotina já é dividida, e é isso é maravilhoso. Mas, infelizmente, não é a realidade de todas as mães e a carga sobre a gente acaba ficando mais pesada.
Recentemente, uma pesquisa sobre home office realizada pela startup Pin People, com 30 mil trabalhadores do Brasil e da América Latina, mostrou que a saúde mental das mulheres está em estado crítico. Segundo os resultados parciais, as mães estão tendo uma experiência de trabalho remoto pior que os pais.

Isso não é justo, né? Ainda temos um longo trabalho de conscientização que precisa ser feito, tanto em relação aos pais, para que tomem para si o real papel de pais; quanto para nós, mães, que temos que desapegar do peso de achar que precisamos dar conta de tudo, porque não precisamos.


Como as empresas podem cuidar das mamães da equipe?

Trazendo esse assunto à tona! Muitos profissionais não entendem a sobrecarga das mães, porque não vivem isso. E aí, exigem horários ou entregas que são simplesmente inalcançáveis, ou pior, questionam a nossa dedicação ao trabalho.
A maternidade não reduz a nossa competência profissional e cabe às empresas, olhar para o nosso dia a dia com uma visão mais humana. Porque uma colaboradora, mãe, que não se sinta acolhida em seu trabalho será infeliz e, provavelmente, procurará um outro lugar que a acolha.

Pensar em modelos de trabalho remoto menos engessados, com foco em metas e não, necessariamente, no cumprimento de horários, pode ser uma alternativa que viabilize o trabalho das mães e não prejudique o seu desempenho profissional. Afinal, nosso local de trabalho teve que mudar com a pandemia, mas nosso compromisso e seriedade com o que fazemos permanecem os mesmos.


O papel da liderança na conscientização sobre maternidade

O home office é mais estressante para nós, mas não precisa ser. Ter uma gestão que entenda nossas dificuldades, como temos na Neotix, que está sempre aberta ao diálogo e a negociações, torna o dia a dia mais leve, mais transparente. Os líderes, mesmo que sejam homens, precisam fazer o exercício de se colocar no nosso lugar, porque uma gestão mais humana sempre traz resultados positivos para todo o time.


E para as mamães

Nós, assim como tantas outras mães, estamos trabalhando de casa e enfrentando o desafio de crianças e home office há muitos dias. Cada uma com sua história, uma aprendendo a dividir as tarefas com o marido e a outra em carreira solo, estamos sempre trocando experiências de alegrias e de momentos de desespero que o fato de ser mãe nos proporciona.

E o que já aprendemos com tudo isso? Em primeiro lugar, que não somos supermulheres e que não estamos competindo para ver quem consegue fazer mais coisas durante a quarentena. Acho que o nosso maior desafio está sendo deixar de tratar como prioridade coisas que agora já não fazem mais sentido e cuidar da nossa mente, porque precisamos dela para dar o que temos de melhor para as pessoas mais importantes das nossas vidas, que são nossos filhos.

Então, se pudermos deixar uma mensagem para as mamães que estão nos lendo é: calma, não se cobre tanto agora, logo tudo vai ficar bem e você vai voltar ao seu ritmo.






Simone Cardarelli - mãe do Pedro, de 3 anos. É gerente de projetos da Neotix Transformação Digital, com pós-graduação em Gestão de Projetos.




Thais Mariano - mãe do Antônio, de 2 anos. Formada em Administração de RH e gerente de RH na Neotix Transformação Digital.


O empréstimo é a melhor solução neste momento?



Perante o isolamento social e comercio fechado, as pequenas empresas estão procurando formas de se manter, a economista Penha Pereira comenta sobre se as essas devem ou não realizar empréstimos.

A epidemia trouxe para os países um desafio, como manter as contas empresariais em dia mesmo com o comércio paralisado? O Governo brasileiro adotou a medida do auxílio emergencial, para aqueles trabalhadores informais ou desempregados, entretanto Penha Pereira, economista e gestora de carreira, afirma que R$600 por pessoa não é suficiente para manter as contas e o comércio funcionando.

As empresas então podem recorrer a outro método, o empréstimo. A economista apresenta que mesmo que os empréstimos estejam em juros favoráveis é insuficiente, uma vez que as empresas estão paradas, gerando custos, recolhendo impostos, não tendo atividade, um empréstimo, acaba se transformando em outra dívida, e essa operação poderá matar a empresa por inadimplência.

“Em meu entender, a iniciativa de se priorizar negociações com pequenas empresas é interessante, porém o mercado não funciona assim por muito tempo, já que vivemos em uma economia que se intitula liberal”, explica a economista.

Então, a ajuda governamental não pode cair na armadilha do assistencialismo, o mercado é livre e o investidor vai onde lhe interessa.

Para que o trabalhador não fique com dívidas ou venha a fechar o seu negócio por falta de capital, outras medidas deverão ser tomadas, “Poderiam ser lançados títulos do setor de pequenas empresas para fomentar recursos que não se tornariam dívidas dessas instituições. O Governo poderia criar um papel semelhante a uma LCI, para obtenção de fundos para respaldo das pequenas empresas no longo prazo” comenta Penha.

Outra medida, poderia ser a criação de um fundo de contingência, garantidor de pequenas empresas e autônomos, com o lastro vindo, por exemplo, de um percentual de loterias, ou ainda de uma parte dos depósitos compulsórios dos Bancos, o que não impactaria o tesouro.

O empréstimo no momento pode não ser a melhor opção, por isso, fique atento aos comunicados do Governo em relação as pequenas empresas, um auxilio empresarial poderá convir.





Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira


Conheça mais sobre a Educação Financeira


Aproveite o tempo livre da quarentena para entender melhor sobre o assunto
 
Muitas pessoas vêm procurando saber mais sobre como funciona a Educação Financeira, é um aprendizado que não consiste só em aprender a economizar, cortar gastos, poupar e afins, mas também procura a melhor forma de se ter segurança material no futuro, bem como, aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos.

Alguns termos abaixo explicam melhor esta questão.



O orçamento:

Consiste em realizar um planejamento do que “entra” (receitas), e do que “sai” (despesas), por um período que pode ser diário, semanal, mensal ou anual.


A reserva de emergência:

Trata-se de um dinheiro que está reservado para pagamento de 6 a 12 meses de suas despesas mensais. “Por exemplo, se as suas despesas mensais são de R$1.000,00 a reserva seria de R$6 a R$12 mil, que devem ser guardados em um investimento que possa ser resgatado em no máximo 1 dia”, explica Gisele Machioski, contadora do Machioski Contabilidade.



A taxa Selic:

Está é a taxa básica do Brasil, ela serve de base para todas as outras taxas existentes. É utilizada pelo governo federal para controlar a inflação e manter o balanço econômico do país.


Os juros:

Os juros são pagos quando se pega um empréstimo, quando se investe, os juros são recebidos na forma de rendimentos.

“Os juros podem ser simples, quando são cobrados apenas sobre o valor inicial, bem como, podem ser compostos, quando englobam o valor inicial mais os rendimentos ao longo do tempo”, ensina a contadora.


O IOF:

Este é o imposto sobre as operações financeiras, que é cobrado pelo governo quando se é feito alguma operação de crédito, como empréstimos, financiamentos, câmbios, seguros, compras e vendas de títulos ou fundos imobiliários.


O cheque especial:

Este é o popular limite da conta corrente, ele também é chamado de “entrar no vermelho”. “A taxa de juros incidentes é alta e por isso deve-se usar apenas em casos de emergência”, alerta Gisele.



O IRRF:

O Imposto de Renda Retido na Fonte, deve ser recolhido pelas empresas ao realizar o pagamento do salário de seus funcionários, conforme a tabela da Receita Federal. Também é incidente sobre rendimentos de aplicações e pagamentos de alguns tipos de serviços de terceiros.

Agora que você já conhece mais sobre alguns dos termos da Educação Financeira é a hora de botar em prática o que aprendeu e começar a se planejar.







Machioski Contabilidade
Gisele Machioski - Contadora
Instagram @giselemachioski
3656-2020 e ou 9.9946 0021
Av João Batista Lovato,  67, sobre loja, centro, Colombo, PR.


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